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1 Invasão de Espécies Invasão de Espécies ExóticasExóticas Junho/2014 DISCIPLINA:DISCIPLINA: Conservação da Biodiversidade PROFESSORA: PROFESSORA: Ana Gabriela Delgado Bieber EE--MAIL: MAIL: gabieber@gmail.com Objetivos desta aula • Compreender o conceito de espécie invasora • Compreender como a bioinvasão afeta negativamente a biodiversidade • Conhecer alguns exemplos famosos de bioinvasão • Entender por quê ilhas sofrem mais com bioinvasões • Conhecer técnicas ligadas à prevenção e controle de espécies invasoras • Compreender os sinergismos entre as ameaças à biodiversidade Introdução de Espécies Exóticas Introdução de Espécies Exóticas As seis regiões faunísticas da Terra Contextualização • Neártica • Paleártica • Neotropical • Afro-tropical • Indo-malaia • Australiana ██ ██ ██ ██ ██ ██ Cada vez mais as atividades humanas aumentam o fluxo de espécies entre áreas Introdução de Espécies Exóticas Introdução de Espécies Exóticas (ou Bioinvasão) É o estabelecimento facilitado pelo homem (acidental ou intencional) de novas espécies em regiões fora de sua distribuição original Introdução de Espécies Exóticas (ou Bioinvasão) É o estabelecimento facilitado pelo homem (acidental ou intencional) de novas espécies em regiões fora de sua distribuição original Seria a segunda principal ameaça à diversidade 2 Alguns Termos Associados ... cujos significados são parcialmente diferentes Introdução de Espécies Exóticas Segundo a Convenção sobre Diversidade Biológica – CDB: • Espécie Exótica é toda espécie que se encontra fora de sua área de distribuição natural • Espécie Exótica Invasora é aquela que ameaça ecossistemas, hábitats ou espécies Introdução de Espécies Exóticas Fatores que Levam uma Exótica a se Tornar Invasora � Adaptação às condições do ambiente no qual se inseriu � Ausência de predadores � Degradação dos ambientes naturais Nestas condições a espécie exótica passa a competir com as espécies nativas por recursos - como território, água, alimento e inclusive, em alguns casos, se alimentando destas, causando um grande impacto ao ambiente. Introdução de Espécies Exóticas Alguns exemplos de espécies introduzidas no Brasil ApisApis melliferamellifera EucalyptusEucalyptus spsp.. ArtocarpusArtocarpus heterophyllusheterophyllus PasserPasser domesticusdomesticus MangiferaMangifera indicaindica CalotropisCalotropis proceraprocera Introdução de Espécies Exóticas Alguns exemplos de espécies introduzidas no Brasil MelinisMelinis minutifloraminutiflora Introdução de Espécies Exóticas Capim Capim BrachiariaBrachiaria AedesAedes aegyptiaegypti BemisiaBemisia tabacitabaci Alguns exemplos de espécies introduzidas no Brasil MelinisMelinis minutifloraminutiflora Introdução de Espécies Exóticas Capim Capim BrachiariaBrachiaria AedesAedes aegyptiaegypti BemisiaBemisia tabacitabaci Todas estas também são incluídas no conceito de espécie invasora 3 Algaroba (Prosopis juliflora): um problema na Caatinga • Comum em zonas áridas e semi-áridas da África, Ásia e América • Introduzida propositalmente na Caatinga em 1940 • Rebanhos ajudaram a disseminar suas sementes por todo o Nordeste • Estabelece-se comumente em áreas de matas ciliares Introdução de Espécies Exóticas Causas da Introdução de Espécies Introdução de Espécies Exóticas Colonização européia Agricultura e pecuária Transporte acidental Transporte Acidental: Águas de lastro e incrustações em navios Introdução de Espécies Exóticas EXEMPLO: Água de lastro liberada por navios na Baía de Coos, Oregon, continha 367 spp. marinhas originárias de águas japonesas (Carlton & Geller 1993) Fonte: Primack & Rodrigues 2001 Perdas econômicas • Perdas diretas relacionadas à queda de produtividade da agropecuária; • Custo direto relacionado ao combate das invasões (quarentena, controle e erradicação); • Custo do combate a espécies invasoras que são uma ameaça à saúde humana. Pueraria montana (Fabaceae; kudzu), nativa da Ásia e introduzida intencionalmente nos EUA em 1876. Somente a partir de 1950 foi considerada uma peste e sua expansão vem sendo combatida. Introdução de Espécies Exóticas Danos econômicos à agricultura • Estimativa de 50.000 spp. invasoras nos EUA, cujo custo total seria US$ 120 bilhoes ao ano (Pimentel et al. 2005. Ecol. Econom.52) • Nos EUA, custo de insetos invasores seria da ordem de US$ 22,9 bilhões incluindo custos diretos da diminuição da produção e custos com controle de pestes (Pimentel et al. 2005, Ecol. Econom. 52). Bemisia tabaci (Hemiptera), introduzida no Brasil por volta de 1922, é uma das pragas mais danosas para agricultura brasileira, atacando vários cultivos vegetais. Introdução de Espécies Exóticas • Introdução de novos patógenos/doenças – caso do vírus HIV, H5N1, do vírus de gripe introduzido nas Américas em 1500, zyka... • Vetores de doenças – mosquito Aedes aegypti, originário do Egito • Além disso: Picadas, mordidas, ferroadas Pessoas em Tóquio com máscaras, para proteção contra vírus H5N1 Fonte: Mack et al. 2000. Ecological Applications 10 Introdução de Espécies Exóticas Danos à saúde pública 4 Danos à saúde pública – o caso da formiga Solenopsis invicta nos EUA Fonte: Kemp et al. 2000. J ALLERGY CLIN IMMUNOL. • Nativa do Sul da América do Sul e introduzida nos EUA em 1930 • Em estados americanos infestados, de 30 a 60% da população é ferroada anualmente por estas formigas • Ao menos 80 casos de morte registradas nos EUA por choque anafilático Introdução de Espécies Exóticas Como espécies invasoras afetam seu novo ambiente? Impactos negativos são sentidos nos diversos níveis: • Indivíduos (morfologia, comportamento, mortalidade, crescimento), • Estrutura genética (alteração de padrões de fluxo gênico, hibridização), • Dinâmica de populações (abundância, crescimento populacional, extinção), • Comunidade (riqueza de espécies, diversidade, estrutura trófica), • Processos do ecossistema (disponibilidade de nutrientes, produtividade, regime de perturbações). Introdução de Espécies ExóticasFonte: Parker et al. 1999. Biological Invasions vol. 1 Exemplo: A invasão da África do Sul pela formiga Linepithema humile, originária da América do Sul. Introdução de Espécies ExóticasFonte: Christian 2001. Nature vol. 413 Ecossistema dos Fynbos Sul- africanos, na região do Cabo. Perda de interações ecológicas: Exemplo Formiga argentina Linepithema humile Introdução de Espécies Exóticas Espécies endêmicas de Proteaceae são dispersas por formigas Perda de interações ecológicas: Exemplo Introdução de Espécies Exóticas • Linepithema humile exclui spp. De formigas que são as principais dispersoras de sementes grandes • Resultado é não apenas uma mudança na comunidade de formigas dispersoras mas na comunidade de plantas desta região única!!! Perda de interações ecológicas: Exemplo Extinção de espécies: Exemplo Introdução de Espécies Exóticas Exemplo: A invasão da Ilha de Guam (Oeste do Pacífico) pela cobra arborícola Boiga irregularis por volta de 1950. Distribuição original de Boiga irregularis 5 • Danos atribuídos a Boiga irregularis são: • Extinção de 9 das 12 spp.de aves • Extinção de 6 das 12 spp. de lagartos • Extinção de 2 das 3 spp. de morcegos frugívoros • Aumento da população de aranhas • Invasão de casas, picadas, danos à fiação elétrica (US$ 4,5 milhões/ano) Zosterops conspicillatus Rhipidura rufifrons Myiagra freycineti Extinção de espécies: Exemplo Introdução de Espécies Exóticas •Erro na identificação da causa destas extinções causou retardo no combate à cobra! • 5 explicações hipotéticas foram dadas para o desaparecimento das primeiras espécies de aves: • envenenamento por pesticida (DDT) • predadores introduzidos • doenças introduzidas • destruição de habitats pela ocupação humana • tufões • Confusão na identificação de serpente introduzida em 1940 levou a erros (inicialmente identificada como ‘cobra rateira das Filipinas’) Extinção de espécies: Exemplo Introdução de Espécies Exóticas Fonte: Gotelli & Arnett 2000. Ecolology Letters 3; Kemp et al. 2000. J ALLERGY CLIN IMMUNOL. 105 Introdução de Espécies Exóticas Simplificação de comunidades: Exemplo Exemplo: A invasão dos EUA pela formiga Solenopsis invicta, nativa do Sul da América do Sul por volta de 1940 Fonte: Gotelli & Arnett 2000 •Trabalho de Gotelli & Arnett 2000. Biogeographic effects of red fire ants invasion. Ecolology Letters 3: 257-261. • Transecto de 2000 km (da Flórida a Nova Iorque) • Coleta sistematizada de formigas de solo: • 33 pontos (intervalos de 50 a 60 km) • Em cada ponto – 50 armadilhas do tipo pitfall • Solenopsis invicta ocorre no Sul dos EUA até Carolina do Sul – 10 primeiros pontos Simplificação de comunidades: Exemplo Introdução de Espécies Exóticas Resultados • Pico de diversidade é justamente onde Solenopsis invicta ainda não invadiu • Além disso, esta espécie parece influenciar o padrão de co-ocorrência das espécies nativas Flórida N. Iorque Introdução de Espécies Exóticas Campo Floresta Simplificação de comunidades: Exemplo Os vários passos de uma espécie invasora de sucesso Passo 1 - Chegada de propágulos ao novo ambiente (indivíduos devem ser capazes de sobreviver à viagem) Passo 2 - Estabelecimento dos propágulos no novo ambiente (deve resistir a barreiras bióticas e abióticas). OBS: quanto maior o número de indivíduos e maior a frequência de novos eventos de invasão, maior a chance da espécie se estabelecer Passo 3- Indivíduos sobrevivem e reproduzem-se (naturalização da espécie) Fonte: Mack et al. 2000. Ecological Applications 10 Introdução de Espécies Exóticas 6 Os vários passos de uma espécie invasora de sucesso Passo 4 - Lag phase (Fase de atraso) – crescimento da população e da área ocupada é mínimo. Em muito casos, a espécie não nativa é extinta localmente Passo 5 - Log phase (fase log) – crescimento rápido e acelerado da população e da area ocupada Fonte: Mack et al. 2000. Ecological Applications 10 Fase Lag Fase Log Introdução de Espécies Exóticas Invasões Biológicas – Fatores essenciais Fonte: Duncan et al 2001. J Anim Ecol Dukes & Mooney 1999. Tree 1. Fatores históricos 2. História de vida da espécie 3. Adequação climática Introdução de Espécies Exóticas Introdução de Espécies Exóticas Modo de dispersão da espécie afetará a rapidez com que ela se espalha no novo ambiente Vulnerabilidade das Comunidades às Invasões Biológicas 1. Nichos vagos, ou subutilizados 2. Ausência de inimigos biológicos 3. Menor riqueza de espécies da comunidade invadida 4. Perturbação antropogênica antes ou pós-invasão Introdução de Espécies ExóticasFonte: Mack et al. 2000. Ecological Applications 10 Vulnerabilidade RESULTADO: Pesquisa e controle de espécies invasoras em ilhas encontram-se mais desenvolvidos Diversas razões tornam ilhas locais mais vulneráveis a espécies invasoras: • Espécies com área de distribuição restrita • Populações pequenas • Comunidades depauperadas com menos predadores, patógenos e competidores: – Síndrome das “espécies ingênuas” Invasão em ilhas Introdução de Espécies Exóticas Vulnerabilidade O Pioneiro: Charles S. Elton (1900-1991) • Britânico, zoólogo e ecólogo • Conhecido pelos conceitos de: nicho Eltoniano, cadeia trófica •Dedicou-se ao estudo de organismos invasores • Obras mais importantes: • ‘Animal Ecology’, de 1927 • ‘The ecology of invasions by animals and plants’, de 1958. • Primeiro editor do periodico “Journal of Animal Ecology” Introdução de Espécies Exóticas Pesquisa 7 • Revista totalmente dedicada ao assunto: Biological Invasions, desde 1999 • Artigos de pesquisa como também voltados ao controle e manejo de espécies invasoras em ecossistemas terrestres, dulciaquícolas e marinhos • Publicações em várias outras importantes revistas como: • BioScience, Trends in Ecology & Evolution, Science, Nature,... • Volume especial na Tree em 2005 Introdução de Espécies Exóticas Pesquisa Científica sobre Bioinvasões Pesquisa Fonte: Lowry et al 2013. Ecology and Evolution 3 Artigos publicados sobre ecologia das invasões Introdução de Espécies Exóticas Pesquisa Fonte: Lowry et al 2013. Ecology and Evolution 3 Artigos publicados sobre ecologia das invasões • Viés geográfico: • Mais estudos nos EUA, Europa Ocidental, Austrália, Nova Zelândia e Hawaii •Trópicos em geral pouquíssimo estudados • Viés ecológico: • Em cerca de ¾ dos estudos empíricos, os invasores eram produtores primários. Introdução de Espécies Exóticas Pesquisa Prevenção da entrada de espécies exóticas Controle Introdução de Espécies ExóticasFonte: Mack et al. 2000. Ecological Applications 10 • Prevenção é muito menos dispendiosa do que erradicação • Acordo internacional entre países-membros do World Trade Organization permite que estes restrinjam o movimento de espécies que possam vir a colocar em risco a saúde humana ou de animais e plantas: • Muitas vezes interesse econômico predomina sobre a causa ambiental • Acordo trata de espécies intencionalmente introduzidas (interesse econômico) • Importante ter conhecimento de história natural da espécie Erradicação de espécies exóticas Controle Introdução de Espécies ExóticasFonte: Mack et al. 2000. Ecological Applications 10 Exemplo de medidas: • liberação de insetos estéreis ou de atrativos sexuais sintéticos • uso de inseticidas, herbicidas químicos • pulverização com micróbios (vírus, bactérias, fungos) • caça/captura ativa Fatores-chave para sucesso da erradicação: • Certas características biológicas (Exs: especificidade de hospedeiro e baixa capacidade de dispersão) • Investimento de dinheiro por tempo suficiente para erradicação completa • Apoio do governo e das pessoas em geral • Maior isolamento da área atingida Fonte: Ascunce et al. 2001. Science 331 Introdução de Espécies Exóticas Solenopsis invicta, um combate que deu errado Solenopsis invicta, natural da América do Sul, chegou aos EUA no início do séc. XX. Campanha de erradicação custou US$200 milhões em 20 anos mas: • S. invicta retornaram mais rápido que formigas nativas aos locais ‘limpos’ com inseticidas • Mesmo durante a campanha, área de distribuição da formiga aumentou bastante • O Vietnã da entomologia, segundo E. O. Wilson 8 Controle de Manutenção Controle Introdução de Espécies ExóticasFonte: Mack et al. 2000. Ecological Applications 10 Controle permanente no caso da erradicação não funcionar. Pode ser: • Controle químico: • o mais comum para pragas exóticas na agricultura • pode ser caro e trazer problemas para a saúde • Controle mecânico: • procura ativa ou caça • animais e plantas devem ter tamanho razoável, distribuição deve ser pequena • Controle biológico: • introdução de inimigo natural da espécie invasora • não acaba nunca com a espécie-alvo mas a mantém sob controle • Problema: espécie pode se tornar tb uma invasora Exclusão e Controle: Questões Socioeconômicas Controle Introdução de Espécies ExóticasFonte: Mack et al. 2000. Ecological Applications 10 Indústrias envolvidas com importação de animais/plantas muitas vezesnão colaboram ou pressionam o governo a favor das introduções: • Horticultores • Criadores de pet e outros animais (peixes, cavalo, etc) •... Público que adquire estes produtos é ainda mais difícil de controlar Opinião pública pode se mostrar fortemente contrária ao extermínio de espécies introduzidas como gatos, cachorros e cavalos Controle de uma cobra invasora na Ilha de Guam Introdução de Espécies Exóticas Invasão acidental ocorreu nos anos 1950 Distribuição original da cobra arborícola Boiga irregularis Controle • Erro de identificação taxonômica causou retardo no combate à cobra! Medidas tomadas para seu controle: • Treinamento de pessoas capazes de localizar a cobra (imagem de busca) - a noite, em florestas/campos • Brown Treesnake Rapid Response Team – equipe de procuradores encarregada de evitar a invasão de outras ilhas, bem como dos EUA continentais • Campanhas de informação da população local quanto ao grave problema ambiental Introdução de Espécies Exóticas Controle de uma cobra invasora na Ilha de Guam Fonte: http://www.fort.usgs.gov/rodda/ Controle “Quanto mais soubermos sobre biologia e comportamento destas espécies, tanto mais poderemos ser efetivos desenvolvendo meios de prevenção, de controle, e, em alguns casos, de erradicação. Para o sucesso do controle é criticamente importante realizar a contagem de reconhecimento, e usá-la para oferecer métodos e ferramentas de controle e contenção para os encarregados, bem como treinar pessoas para estarem atentas e responder imediatamente a novas avistamentos. Precisamos estar à frente destas situações antes que se tornem problemas insuperáveis.” Introdução de Espécies Exóticas Lição para o controle de espécies invasoras em geral Zoólogo Gordon G. Rodda do USGS, encarregado das cobras de Guam Fonte: https://www.fort.usgs.gov/science-feature/128 Controle Prioridades Futuras: Política e pesquisa Perspectiva Futura Introdução de Espécies ExóticasFonte: Mack et al. 2000. Ecological Applications 10 1)Melhor compreensão da epidemiologia das invasões: • Melhores dados de dispersão ao longo do tempo • Melhor entendimento da biologia populacional das espécies cujas introduções falharam 2)Experimentação controlada ligada aos invasores 3)Estimativas confiáveis dos custos econômicos das invasões biológicas 4)Maior conhecimento por parte do governo e do público em geral dos prejuízos econômicos e ecológicos das introduções 9 IMPORTANTE!!! • Isolamento das biotas é em grande parte responsável pela atual biodiversidade • Invasão potencializada pelo homem age na direção oposta Vitousek et al. 1997. NZ J. Ecol. 21, 1–16 Introdução de Espécies Exóticas Perspectiva Futura Ritzer, G. 1996. The McDonaldization of Society - An Investigation into the Changing Character of Contemporary Social Life. Pine Forge Press, California. Lövei, G. L. 1997. Global change through invasion. Nature 388: 627-628. RESULTADO das BIOINVASÕES: Homogeneização Biótica Perspectiva Futura Sinergismo entre as ameaças: Fragmentação de habitats favorece a bioinvasão!!! Introdução de Espécies Exóticas Perspectiva Futura Exemplo de sinergismo entre degradação de habitats e invasão de espécies Fonte: Primack & Rodrigues 2001 Introdução de Espécies Exóticas A degradação progressiva do Sudeste Asiático reduz numero de mamíferos terrestres nativos e aumenta porcentual de espécies introduzidas Perspectiva Futura Sinergismo entre as ameaças: Controle da bioinvasão e aumento da poluição!!! Introdução de Espécies Exóticas Perspectiva Futura EXEMPLO: Uso do TBT (Tributilestanho) para combate a bioincrustação Fonte: Kugler 2014. Ciência Hoje vol 311 Sinergismo entre as ameaças: O aquecimento global e a distribuição de espécies exóticas Introdução de Espécies Exóticas Perspectiva Futura Aquecimento global pode aumentar o tamanho de áreas propícias para o estabelecimento de espécies exóticas, como a formiga Solenopsis invicta nos EUA Fonte:Kemp et al. 2000. J ALLERGY CLIN IMMUNOL. 105 10 Bibliografia utilizada • Begon et al. 2006. Ecology - from Individuals to ecosystems; 6th Edition. • Primack & Rodrigues 2001. Biologia da Conservação. (parte cap. 1) • Quammen 2008. O canto do dodô – Biogeografia de ilhas numa era de extinções. • Ricklefs 2010. A economia da natureza, 6ª edição. Editora Guanabara Koogan, Rio de Janeiro. • Gotelli & Arnett 2000. Ecology Letters 3 • Mack et al. 2000. Ecological Applications 10 • Pimentel et al. 2005. Ecol. Econom. 52 Introdução de Espécies Exóticas
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