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ESTUDO DIRIGIDO DIREITO ADMINISTRATIVO

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1 
 
DIREITO ADMINISTRATIVO – ESTUDO DIRIGIDO 
 
Referência: Noções preliminares de direito administrativo e direito tributário. 
Editora InterSaberes, 1ª. edição 2013. 
Autor: Érico Hack. 
 
Neste breve resumo, destacamos a importância para seus estudos de 
alguns temas diretamente relacionados ao contexto trabalhado nesta disciplina. 
Os temas sugeridos abrangem o conteúdo programático da sua disciplina nesta 
fase e lhe proporcionarão maior fixação de tais assuntos, consequentemente, 
melhor preparo para o sistema avaliativo adotado pelo Grupo Uninter. Esse é 
apenas um material complementar, que juntamente com os livros, vídeos e os 
slides das aulas compõem o referencial teórico que irá embasar o seu 
aprendizado. Utilize-os da melhor maneira possível. 
Bons estudos! 
FUNÇÃO ADMINISTRATIVA 
Função Administrativa é a função que o Estado, ou quem lhe faça às vezes, 
exerce na intimidade de uma estrutura e regime hierárquicos e que no sistema 
constitucional brasileiro se caracteriza pelo fato de ser desempenhada mediante 
comportamentos infralegais ou, excepcionalmente, infraconstitucionais, 
submissos todos a controle da legalidade do Poder Judiciário. Todos os 
comportamentos da função administrativa, no nosso direito, podem ser 
controlados pelo Poder Judiciário. A função administrativa é exercida 
2 
primordialmente pelo Poder Executivo. Entretanto, os outros poderes praticam 
também atos de administração que são regidos pelo direito administrativo. 
 
FUNÇÃO POLÍTICA 
A função política é entendida como a que abriga alguns atos que não se 
enquadram em nenhuma das outras funções. Tarefas do Estado que não se 
enquadram nas demais funções, relacionadas com questões políticas, de 
escolha de finalidade pela população. Exemplo a sanção e o veto e a iniciativa 
de leis pelo chefe do Poder Executivo, o afastamento por crime de 
responsabilidade (impeachment), os estados de sítio e de defesa, a declaração 
de guerra, entre outros. São chamadas políticas porque se trata de decisões que 
têm como pressupostos e justificativa questões que não estão relacionadas 
diretamente com o direito. Ligam-se mais à vontade da sociedade e às suas 
escolhas, o que lhes dá um caráter político mais forte que o jurídico. 
DIREITO ADMINISTRATIVO 
O conceito do Direito Administrativo é o ramo do direito que visa à 
regulamentação da atividade do Estado para a busca do interesse público. A 
tarefa do direito administrativo resume-se em regulamentar como os órgãos da 
Administração atuarão para alcançar os fins desejados pelo Estado de acordo 
com os princípios estabelecidos. 
ATUAÇÃO DOS AGENTES ADMINISTRATIVOS 
A atuação dos agentes administrativos não pode ser no sentido de criar uma 
situação que contrarie os fins almejados pelo Estado, ainda que seja a melhor 
medida do ponto de vista da eficiência. 
O regime jurídico-administrativo é o regime próprio do direito administrativo, que 
caracteriza o Estado e sua atuação. Por tal regime, o Estado ganha posição 
superior às demais pessoas, possuindo prerrogativas que só ele tem. A 
vantagem que se dá ao Estado pelo regime jurídico-administrativo se justifica 
pelo fato de que é seu dever realizar o interesse público e o bem comum. Por 
meio de regras de direito administrativo, regulam-se situações em que o Estado 
3 
pode, por exemplo, fazer uso da força e executar suas próprias decisões sem a 
necessidade de ordem judicial. Conforme Maria Sylvia Zanella Di Pietro “o 
regime jurídico-administrativo resume-se a duas palavras: prerrogativas e 
sujeições”. As PRERROGATIVAS são os poderes especiais que a 
Administração Pública possui para que realize seus objetivos. As SUJEIÇÕES 
são as restrições que a lei impõe, limitando as prerrogativas e o seu exercício. 
As prerrogativas exercidas em desacordo com as sujeições ensejam a nulidade 
do ato e até mesmo a responsabilidade do Estado e do agente pelos danos 
causados. 
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE 
O princípio da Legalidade decorre que a Administração Pública só pode agir 
quando amparada por lei. É imposto à Administração Pública explicitamente pelo 
art. 37 da Constituição Federal. É o princípio que submete o regime jurídico-
administrativo ao Estado Democrático de Direito, sujeitando a atuação daquele 
à lei. 
PRINCÍPIO DA MORALIDADE 
O princípio da moralidade exige que a Administração Pública aja dentro de 
padrões éticos. O agir da Administração deve ser de boa-fé, não havendo espaço 
para atuação desleal. 
PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE 
Do regime jurídico-administrativo decorrem diversos princípios que devem ser 
observados pelo direito administrativo e pela Administração Pública no exercício 
de suas atividades. Esses princípios delimitam os contornos próprios das 
atividades administrativas, estabelecendo as prerrogativas e as sujeições que 
devem ser observadas. Impondo à Administração Pública a transparência de sua 
atuação, o princípio da publicidade exige a ampla divulgação de todos os seus 
atos. A Administração Pública deve fundamentar todos os seus atos, decisões 
e julgamentos. Além disso, os atos e seus demais elementos devem ser 
divulgados, informando-se ao cidadão as ações da Administração e 
possibilitando-se que as pessoas atingidas pelos atos possam deles se defender 
4 
ou a eles se opor. Além da divulgação dos atos, a Administração deve dar ao 
cidadão acesso às informações públicas, especialmente com relação à utilização 
de dinheiro público e sua arrecadação. Logo, o princípio da publicidade permite 
que a população fiscalize a Administração Pública. 
PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE 
O princípio da impessoalidade determina que a Administração Pública deve 
tratar a todos igualmente, sem privilégios ou perseguições. A amizade ou a 
inimizade da autoridade administrativa não pode favorecer ou prejudicar 
pessoas, que devem ser tratadas em igualdade de condições. 
 
PRINCÍPIO DO DIREITO ADMINISTRATIVO MOTIVAÇÃO 
A Administração Pública não pode simplesmente mandar fazer algo sem maiores 
explicações; deve, sim, expor os motivos para tal ato e o seu amparo legal, 
mencionando a lei que possibilita aquele ato e que indica que o agir da 
Administração deve se realizar daquela forma. A motivação é necessária para 
que se tome conhecimento dos fundamentos do ato, como forma de controla-
los. Um ato que atinja direitos de um cidadão, por exemplo deve conter a 
explicação de por que foi assim realizado e qual o seu fundamento legal. 
Conhecendo esses elementos, é possível ao prejudicado se insurgir 
judicialmente contra o ato, apontando a desconformidade dos motivos ou da 
fundamentação legal com o direito atingido. Também deve ser possível verificar 
se o ato tem uma finalidade de interesse público. 
 
PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA 
A eficiência impõe que não só se preste o serviço público, mas também que este 
seja prestado da melhor maneira possível, com o menor custo e no menor tempo 
possível. A eficiência não se confunde com a mera legalidade, assim como não 
se confunde com a moralidade. O agir da Administração Pública deve obedecer 
à lei, ser de boa-fé e ser eficiente. Um agir dentro da lei que seja de má-fé é 
inaceitável, da mesma maneira que um agir dentro da lei que se mostre 
5 
ineficiente também não atende o que pede a Constituição. O princípio da 
eficiência impõe como um dever da Administração buscar sempre o seu 
aperfeiçoamento, melhorando seus processos, diminuindo custos e reduzindo o 
tempo dos serviços prestados. 
PRINCÍPIO DA GENERALIDADE 
A generalidade impõe ao serviço público que este seja ofertado a todos em 
igualdade de condições. 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA E INDIRETA 
O Estado se estruturaem diversos órgãos denominados de Administração 
Pública direta. Ele também pode criar outras pessoas jurídicas que com ele não 
se confundem, mas que a ele de algum modo se conectam, também realizando 
funções da Administração. Esses entes são chamados de Administração Pública 
indireta. Três exemplos de Administração Pública Indireta: Autarquia; fundações; 
sociedade de economia mista; e empresas públicas. 
A diferença básica entre a Administração Pública Direta e Indireta está 
explicitada pelo Decreto-Lei 200/67, é que as entidades desta possuem 
personalidade jurídica própria, independente do ente da federação que as criou. 
Ao contrário, os órgãos públicos, que compõem a Administração direta, não 
possuem personalidade jurídica autônoma do ente que os criou. 
 
PODER DE POLÍCIA 
O poder de polícia visa limitar os direitos individuais por meio da fiscalização, 
prevenção e repressão de eventuais transgressões. O poder de polícia só pode 
ser exercido dentro do que determina a lei, sempre visando o interesse público. 
O seu fundamento é a supremacia do Estado, já que este busca o interesse 
público, que se sobrepõe ao privado. Entre a liberdade do indivíduo e o interesse 
da coletividade, é esse que prevalece. O poder de polícia do Estado pode se 
manifestar (formas de atuação) de duas maneiras: por meio de atos normativos 
ou por meio de atos administrativos materiais de aplicação da lei no caso 
concreto. 
6 
TOMBAMENTO 
 
O tombamento é o ato pelo qual o Estado estabelece restrições parciais ao direto 
de propriedade de bens de qualquer natureza, como forma de preservação 
cultural, histórica, arqueológica ou artística. 
A PRESUNÇÃO DE LEGALIDADE E VERACIDADE 
Os atributos do ato administrativo possuem duas presunções: a de legalidade e 
a de veracidade. A presunção de legalidade: impõe que os atos administrativos 
regularmente praticados são presumidos legais, ou seja, de acordo com a lei. 
A presunção de veracidade: estabelece que os fatos contidos, declarados ou 
certificados por um ato administrativo são verdadeiros. 
MODALIDADE CONVITE 
Também chamada de carta-convite, é a modalidade cabível para os contratos 
de menor monta, e, por isso, mais simplificada. A Administração escolhe três 
empresas ou pessoas habilitadas ao serviço, cadastradas ou não, e convida-as 
a participar da licitação. O edital é afixado em local próprio e possibilita que 
outros, não convidados, também participem, devendo manifestar seu interesse 
até 24 horas antes da proposta. O Edital não precisa ser publicado em Diário 
Oficial. Também não impõe a necessidade de comissão de licitação, podendo 
ser realizada por apenas um servidor designado. Entregues as propostas, 
seguem-se as fases de classificação, homologação e adjudicação. 
INEXIGIBILIDADE 
A regra dos contratos administrativos com terceiros é licitar, mas a própria 
Constituição Federal admite que existem casos em que não é possível ou 
conveniente realizar a licitação. São os casos de dispensa e inexigibilidade, 
disciplinados pela Lei n. 8.666/1993 e chamados de contratações diretas. 
A Inexigibilidade ocorre quando não há a possibilidade de competição, pois só 
há uma pessoa ou objeto que supre o que se quer com a contratação. A licitação 
tem por fundamento a competição para a busca da melhor proposta, e, no caso 
da inexigibilidade, a competição não ocorre por impossibilidade absoluta. Tal 
7 
situação é prevista pelo art. 25 da Lei nº 8.666/1993 e abrange: a) aquisição de 
objeto produzido por fornecedor exclusivo; b) realização de serviços por 
profissionais ou empresas de notória especialização; c) contratação de artista 
consagrado. 
MODALIDADE DE LICITAÇÃO DENOMINADA DE CONCORRÊNCIA 
A Lei nº. 8.666/93 prevê cinco modalidades de licitação: concorrência, tomada 
de preços, convite, leilão e concurso. Existe ainda uma sexta criada pela Lei nº. 
10.520/2002- o pregão. 
As cinco fases da modalidade de Licitação denominada de Concorrência são: 
edital, habilitação, classificação, homologação e adjudicação. 
 
CONTRATO DE GESTÃO 
Os contratos de gestão constituem acordos que têm, de um lado, a 
Administração Pública Direta e, de outro, entidades da Administração Pública 
Indireta e entidades privadas que atuam com o Estado. A Administração Direta 
estabelece metas a serem atingidas pela outra parte, resultando em benefícios 
estatais em favor desta. 
PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA (PPP) 
As parcerias público-privadas, conhecidas também pela sigla PPP, surgiram em 
nosso direito como advento da Lei nº. 11.079/2004. Trata-se de uma forma de 
concessão de serviços públicos com contornos próprios e pode se dar duas 
formas: patrocinada e administrativa. 
AGENTES POLÍTICOS 
São vínculo de natureza política, eleitos para dirigir o Estado. São pessoas que 
mantêm com o Estado um vínculo de natureza política, e não profissional. 
Ocupam os cargos constitucionalmente definidos que são encarregados das 
decisões mais importantes, formando a vontade superior do Estado. Seus 
poderes e competências decorrem diretamente da Constituição e exercem 
fundamentalmente o poder tomando decisões de natureza política. Apenas o 
8 
Presidente da República, os governadores e os prefeitos, com os respectivos 
vices, os deputados federais, os senadores, os deputados estaduais, os 
vereadores, os ministros, os secretários de estado e de municípios são 
considerados agentes políticos. 
SERVIDORES PÚBLICOS 
Todas as pessoas físicas que prestam serviço aos entes da Administração Direta 
e Indireta, com vínculo profissional e remuneração paga pelo erário. Dividem-se 
em três categorias: servidores estatutários, empregados públicos e servidores 
temporários. 
 
PROCESSO ADMINISTRATIVO MODALIDADE PROCESSO PUNITIVO 
É o processo que tem como objetivo impor penalidades por infração a uma lei, 
regulamento ou contrato. Possui necessariamente contraditório, concedendo-se 
ao prejudicado direito à ampla defesa. Deve ser observado o devido processo 
legal, respeitando-se as fases previstas, sob pena de ilegalidade da sanção 
imposta em decorrência dele. A graduação da pena a ser fixada geralmente é 
discricionária, devendo ser tomada proporcionalmente à infração cometida e às 
circunstâncias do punido. 
 
PRINCÍPIO DA GRATUIDADE 
Essa regra determina que os processos administrativos sejam gratuitos, exceto 
quando a lei determinar a cobrança de custas. Desta forma, a regra é a 
gratuidade, sendo a cobrança a exceção, diferentemente do que ocorre nos 
processos judiciais, em que as custas estão presentes em todos os processos, 
sendo a exceção a gratuidade. 
PRINCÍPIO DA AMPLA DEFESA E DO CONTRADITÓRIO 
Princípio da ampla defesa e do contraditório é o princípio que deve possibilitar a 
ampla defesa e o contraditório, especialmente ao acusado ou a quem pode ser 
por ele prejudicado. 
9 
CONTROLE EXTERNO 
O controle externo é aquele exercido por entidades externas à Administração 
Pública. É uma auditoria externa, ou seja, realizada de fora da Administração, 
que fiscaliza os seus atos e agentes sem fazer parte do ente fiscalizado. 
Segundo Celso Antônio Bandeira de Mello, as três formas distintas do controle 
externo são: controle parlamentar direto, controle pelo Tribunal de Contas e 
controle jurisdicional. 
 
CONTROLE INTERNO 
O controle interno é realizado pela Administração quanto aos atos de seus 
próprios agentes. Trata-se de uma auditoria interna da Administração Pública, 
que fiscaliza mais diretamente a sua própria atuação, evitando que 
irregularidades causem prejuízos para o Estado. 
 
CONTROLE DO TRIBUNAL DE CONTAS 
O Tribunal de Contas é órgão de controle externo ligadoao Poder Legislativo 
(arts. 70 e 71, CF). Ele não é considerado integrante desse poder, mas apenas 
ligado a ele e seu auxiliar na tarefa de controle externo. O TCU elabora parecer 
prévio das contas do presidente da República, que são julgadas pelo Congresso 
Nacional. Ele julga, todavia, as contas dos demais administradores públicos e 
responsáveis por valores repassados pela União Federal, tendo poder de 
imputar sanções quando encontra irregularidades. Suas decisões definitivas são 
consideradas título executivo extrajudicial, podendo ser executadas no Judiciário 
sem a necessidade de prévio processo de conhecimento. 
 
CONCEITO DE HABEAS DATA 
O habeas data destina-se a assegurar o conhecimento de informações (ou 
retificá-las) relativas ao requerente constantes de bancos de dados 
governamentais ou de caráter público. Previsto no art. 5º. LXXII da Constituição, 
exemplo (Serviço de Proteção ao Crédito). 
10 
CONCEITO DE AÇÃO POPULAR 
A ação popular pode ser proposta por qualquer cidadão que objetive anular ato 
lesivo ao patrimônio público ou de entidade se que o Estado participe, à 
moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural. 
Cidadão deve ser entendido como o eleitor regularmente inscrito (exige na 
propositura cópia do título de eleitor). Caso seja julgada procedente, a ação 
popular enseja a anulação do ato e a condenação do responsável ao pagamento 
das perdas e danos sofridos. É uma ação bastante efetiva e que causa temos 
aos réus, pois efetivamente impõe condenação em dinheiro à pessoa daquele 
que causa prejuízos ao erário. 
 
DOLO 
O dolo ocorre quando o agente quer o resultado, ele tem consciência da ilicitude 
da sua atuação e do resultado que a conduta causará ou poderá causar. É o agir 
ilícito intencional.

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