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LEPTOSPIRA ANOTAÇÕES

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LEPTOSPIRA
Ordem: Espirochaetales
Família: Leptospiraceae
Gênero: Leptospira
CARACTERISTICAS GERAIS: 
São bactérias com formato de espiroqueta (fina e espiralada);
Apresentam extremidades com ganchos;
Móveis por 2 flagelos (um em cada polo da célula), que não sobrepõem o centro da célula; são chamados de flagelos periplasmáticos (endoflagelos);
São aeróbicas estritas;
Catalase positivas e oxidases negativas;
São quimiorganotróficas (capazes de utilizar ácidos graxos de cadeia longa como única fonte de carbono e energia);
São incapazes de me metabolizar o açúcar;
Não necessitam de aminoácidos para seu crescimento;
São Gram-negativas, porém, não se coram bem com corantes convencionais e em geral são visualizadas utilizando o microscópio de campo escuro;
Em meio liquido possuem movimento de rotação alternada ao longo do eixo e translação em direção a extremidade sem gancho;
Em meio viscoso são observados movimentos de serpenteio e rolamentos sinuosos.
Multiplicam- se melhor a temperatura de 26-30º C e pH 7,2 e 7,4;
São sensíveis ao pH ácido, e são destruídas pelo suco gástrico em 30 minutos.
São pouco resistentes e rapidamente destruídas pela desidratação;
Transmitem a Leptospirose;
HABITAT:
As leptospiras podem sobreviver em lagoas, rios, superfícies de água, solos úmidos e lamas quando as temperaturas ambientais são quentes. As leptospiras patogênicas podem persistir nos túbulos renais ou no trato genital dos animais portadores.
TRANSMISSÃO:
São transmitidos por contato direto;
As leptospiras patogênicas causam leptospirose infectando primariamente os animais domésticos. O homem pode contrair leptospirose como hospedeiro acidental.
DIFERENCIAÇÃO ENTRE ESPÉCIES DE LEPTOSPIRA:
As leptospiras patogênicas estão distribuídas em 23 sorogrupos e mais de 250 sorovariedades.
As leptospiras são espiroquetas uniformes quanto ao seu aspecto morfológico e fisiológico, mas diferem quanto ao aspecto sorológico e epidemiológico. 
PATOGÊNESE E PATOGENICIDADE:
A invasão das leptospiras é através do tecido de pele macia e úmida ou através de membranas mucosas, a motilidade (facilidade de se mover) pode auxiliar a invasão tecidual.
Elas se espalham pelo organismo através da corrente sanguínea, mas são eliminadas da corrente sanguínea após aproximadamente 10 dias de infecção, quando aparecem os anticorpos.
Alguns microrganismos podem invadir a resposta imunológica e persistir no organismo, principalmente nos túbulos renais, mas também nos olhos, no útero e nas meninges.
As lepstospiras podem evadir a fagocitose na corrente sanguínea, possivelmente por induzirem apoptose dos macrófagos.
Em animais suscetíveis, danos a membrana das hemácias e das células endoteliais, junto com lesão hepatocelular, produzem anemia hemolítica, icterícia, hemoglobinúria e hemorragias associadas à leptospirose aguda.
SOROVARES IMPORTANTES:
O sorovare Canicola de cães, Pomona de bovinos, suínos, ovinos e equinos, Icterohaemorrhagiae de ratos e Hardjo de bovinos.
LEPTOSPIROSE E SUÍNOS:
A leptospirose em suínos podem se apresentar na forma aguda e crônica. Na forma aguda pode ocorrer febre, mastite local e leptospirúria em animais adultos. Na forma crônica é comum a infertilidade, ocorrência de abortamentos, natimortos e nascimento de leitões fracos.
LEPTOSPIROSE EM EQUINOS:
A infecção em equinos é geralmente assintomática. Quando a infecção é clinicamente expressa ela se traduz por abortamentos, lesão renal, lesão hepática e lesão generalizada em potros.
LEPTOSPIROSE EM CÃES E GATOS:
Existe quatro síndromes identificadas na leptospirose canina: ictérica, hemorrágica, urêmica (doença de Stuttgart) e reprodutiva (aborto e filhotes prematuros ou fracos).
A leptospirose típica em cães inclui febre, icterícia, vômito, diarreia, coagulação intravascular disseminada, uremia causada por insuficiência renal, hemorragias e mortes.
Doença de Stuttgart é a apresentação urêmica da leptospirose canina, incluindo vômito, polidipsia, oligúria e halitose devido à presença de úlceras na boca.
Nos gatos, a leptospirose é menos frequente ou não diagnosticada. Os sinais clínicos são comparáveis aos observados nos cães.
LEPTOSPIROSE EM BOVINOS:
Nos bovinos a leptospirose pode causar alterações congênitas, abortos, distúrbios reprodutivos (retenção de placenta e natimortos), com infecções subclínicas capazes de prejudicar a eficiência reprodutiva do animal, levando-o à infertilidade. 
LEPTOSPIROSE EM PEQUENOS RUMINANTES:
Nos ovinos a infecção assintomática é mais frequente. Nos casos agudos, geralmente raros, os animais apresentam anorexia, abatimento, hemoglobinúria, icterícia, anemia e mortalidade alta (cordeiros). Na forma crônica, o quadro de nefrite é observado, mas os sinais clínicos são alterações reprodutivas, incluindo mortalidade e, sobretudo abortamentos.
Nas cabras, a infecção conduz a icterícia, hemoglobinúria, infertilidade, abortamentos e a uma taxa de mortalidade alta nos animais jovens.
TRATAMENTO PREVENTIVO:
Manejo adequado dos animais, minimizando exposição ás leptospiras. Esta medida inclui controle de roedores, prevenir contaminação do meio ambiente ( águas superficiais e solo úmido) pela urina de animais leptospiruricos e isolamento de animais infectados.
Vacinação: uso de agentes imunizantes como uma medida profilática. Geralmente os animais são vacinados duas vezes, com 4 semanas de intervalo, seguidas de revacinação a cada 6 meses.
TRATAMENTO MEDICAMENTOSO
O tratamento consiste na aplicação parenteral de estreptomicina uma a duas vezes. Pode-se associar penicilina à estreptomicina, provocando um sinergismo de ação antimicrobiana na eliminação do portador. O tratamento com antimicrobiano pode diminuir a resposta imune para a doença e torná-lo suscetível ao mesmo sorovar ou sorotipo.

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