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Aula de Buco – 28/09/2017 Diagnóstico Por Imagens (Imaginologia em Cirurgia Bucomaxilofacial) Diagnóstico: Anamnese Exame clínico: inspeção, palpação, etc .. Exames complementares: por imagem, laboratoriais, etc. A clínica sempre vai prevalecer! Objetivos: Prover informações que complementem o plano de tratamento, sua execução e o acompanhamento pós-operatório, ou seja, a gente depende do exame de imagem em um pré, pós (obrigatoriamente) e trans operatório. Fases: Pré-tratamento Intervenção Pós tratamento 1) Pré tratamento: Imagens antigas e recentes que permitam uma noção geral do histórico (ex: um cisto, no qual podemos acompanhar o crescimento ou a estagnação da lesão) Identificar a doença Determinar a quantidade e densidade óssea Identificar a relação com estruturas nobres Determinar a posição ideal e possível para instalação dos implantes 2) Fase de intervenção: Imagens necessárias para a execução da cirurgia Imagens trans-cirúrgicas Imagens pós-cirúrgicas imediatas Imagens para conferir adaptação de componentes protéticos Raio x de menor exposição (intensificador de imagem) - em caso de plano de saúde, onde temos que fazer exame de imagem do tratamento. 3) Fase pós-tratamento: Acompanhamento a longo prazo Obs: em imaginologia, as imagens são sempre sugestivas. Não se deve afirmar as observações para o paciente. Registro da imagem: Imagens que oferecem todas as informações diagnósticas do tratamento necessárias que devem ser arquivada, evitando expor o paciente a radiação desnecessária. Anatomia Radiográfica: Normal Patológica Fraturas -> A análise da radiografia deve ser feita contra a luz, olhando bem e com calma .. De preferência, sem ter muita luz ao redor. -> Quando for radiografar, procurar sempre posicionar de forma perpendicular e quando não alcançar, começa a fazer variações. Filme radiográfico: Sensibilização indireta X Sensibilização direta Panorâmica - Periapical Incidências extra-orais - Oclusal - Bite-wing Não sensibiliza o filme, mas sim o ECRAN (placa aceleradora) - o raio-x bate na placa, ela fica fluorescente e sensibiliza o filme. Na sensibilização direta (periapical) tem mais cristais de prata, então o filme é sensibilizado, por ser menor também. Incidência do raio: Ântero-posterior - A.P. Póstero-anterior - P.A. (dá mais nitidez à face) Axial (sentido vertical) Lateral (perfil) Panorâmica (varia as posições) Periapical Vantagem da panorâmica sobre a periapical: a quantidade de estruturas alcançadas. Póstero-anterior (P.A.) Fronto-naso -> base do crânio está mais para cima/frontal P.A. rígido -> (cefalostato - orto) Mento-naso -> terço superior da face Mento-naso modificado (Waters-Waldron) -> só o mento encostado .. A base do crânio é jogada mais para baixo. -> órbita, seios da face, abertura piriforme Ântero-posterior (A.P.) A.P. rígido -> neuro, ortopedia Waters reversa -> pacientes de urgência e dificuldade de mobilidade (bruços) Breton ______ Towne ______ INCIDÊNCIAS ESPECÍFICAS PARA CÔNDILO (30º a 35º) Reverchon___ Axial: Hirtz -> neurocirurgia usa para analisar a base de crânio Hirtz para arco zigomático Oclusal : superior e inferior (orto-oclusal= perpendicular e oblíqua) Lateral: Perfil do crânio -> crânio, face, órbita Perfil para ossos próprios do nariz -> só os ossos nasais Lateral oblíqua da mandíbula -> ortodontia, cirurgia ortognática perfil dissociado da mandíbula lateral oblíqua de Bellot direita e/ou esquerda Schuller Sialografia: verificar a obstrução do ducto salivar e consiste em injetar contraste e fazer a radiografia. Tomografia: Linear (não se usa mais) Computadorizada reconstrução em 3ª dimensão Obs: para descobrir em qual local certo está um objeto é preciso pedir somente 2 radiografias perpendiculares Tc pluridirecional cone Beam: Mais detalhes Menor dose de radiação Não precisa de uma workstation Permite análise da qualidade óssea Classificação de Lekholm e Zarb: (não vai cobrar) D1 - osso compacto homogêneo D2 - cortical espessa envolvendo osso trabeculado denso D3 - cortical fina envolvendo osso trabeculado denso D4 - fina cortical envolvendo osso trabeculado de baixa densidade Tomografia computadorizada Interativa: Reduzem a distância entre radiologista e clínico O computador convencional se transforma na workstation Diferença de aparelhos Ressonância Magnética: Tecido mole - hiper sinal (claro) Tecido duro - hipo sinal (escuro) Muito usada para disco articular e tecido fibrocartilaginoso. Vantagens: Segurança, pois não usa radiação ionizante, sendo não invasivo e não destrutivo As imagens produzidas são de alta resolução Pode ser utilizada tanto em sólidos quanto em líquidos Rapidez na análise, quase sempre sem a necessidade de produtos químicos Desvantagens: Custo elevado Paciente deverá permanecer totalmente imóvel O campo magnético é potencialmente perigoso para grávidas e pacientes que possuem implantes metálicos em seu organismo, como marcapasso ou pinos ósseos Possui pouca definição na imagem de tecidos ósseos normais. Porém, alterações na densidade de prótons desses ossos, promovido por patologias como câncer seriam prontamente acusados pela RMN Cintilografia Óssea: Injeção do radioisótopo Tecnécio 99 Aguardar algumas horas para a obtenção da imagem Captação da radiação gama emitida pelo organismo Maior indicação em CBMF: hiperplasia condilar
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