Buscar

Mediação de conflitos

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

Arbitragem.
Lei 9.307/96.
Artigo 1: As pessoas capazes de contratar poderão valer-se da arbitragem para desfazer litígios relativos a direitos patrimoniais disponíveis.
Capacidade de contratar: estabelece aqui o que se chama de arbitrabilidade subjetiva, isto é quem são as pessoas físicas e jurídicas que podem ser titulares de direito e de contrair obrigações. Assim, pessoas físicas maiores e pessoas jurídicas fazem parte disso. 
Direitos patrimoniais disponíveis: objeto da arbitragem. 
Artigo 2: a arbitragem poderá ser de direito ou equidade, a critério das partes. 
O julgamento por meio da equidade é feito com base no que o arbitro considera mais justo, sem leis basilares em seu julgamento. 
Podem as partes escolher, livremente, as regras de direito que serão aplicadas na arbitragem desde que não haja violação dos bons costumes e à ordem pública. 
As leis escolhidas podem ser nacionais ou estrangeiras. 
Nesse contexto, regras corporativas, tratados, etc também podem ser utilizados. 
Convenção de arbitragem: cláusula compromissória e compromisso arbitral.
Cláusula compromissória: pactuada antes do litígio, se estipula a existência da arbitragem como mecanismo de solução para quando surgir um litígio.
Espécies: Cheia (especifica todos os detalhes da arbitragem) e vazia (só estipula para o que será usado a arbitragem)
Compromisso arbitral: pactua a arbitragem após o surgimento do litígio.
Não existe recurso no litígio resolvido por meio da arbitragem.
A decisão do árbitro possui o mesmo peso de decisão que uma proferida pelo juiz, logo um litígio resolvido por meio da arbitragem só poderá ir para o judiciário para fins de execução da sentença já dada na arbitragem, nunca para um novo julgamento e uma decisão por meio do judiciário, o que ocorre quando uma das partes não cumpre com o acordo firmado pela sentença arbitral. 
Entre todas as vantagens na arbitragem, uma das principais é o fato de que o arbitro escolhido costuma ser um especialista na causa do litígio.
Exemplo: um engenheiro julga o litígio existente em uma construtora.
 
Arbitragem nas relações de trabalho.
CF, art. 14, primeiro parágrafo.
Antes da Reforma Trabalhista cabia a arbitragem somente em processos coletivos, nas relações individuais o TST vedava a utilização da arbitragem por conta da hipossuficiência do trabalhador comum.
Lei 13.467/17 - CLT, Reforma Trabalhista: nos casos em que o salário for superior a onze mil reais pode existir a arbitragem desde que o trabalhador esteja de acordo.
Com a reforma trabalhista o judiciário é proibido de anular a arbitragem.
 
A arbitragem nas relações de consumo.
Lei 9.307/96, art. 4, segundo parágrafo: nos contratos de adesão, a cláusula compromissória terá eficácia se o aderente tomar a iniciativa pela escolha da arbitragem ou concordar expressamente desde que por escrito em documento anexo ou em negrito, com a assinatura específica para essa cláusula.

Outros materiais

Materiais relacionados

Perguntas relacionadas

Perguntas Recentes