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INCONTINÊNCIA URINÁRIA Profa Maria Filomena Spinelli Nervo Fibras Nervo Hipogástrico Sistema Nervoso Simpático (Fibras Eferentes) Vasodilatação local Peristaltismo no ureter Fibras Aferentes Viscerais Sensação de plenitude Dor Nervos Esplâncnicos Pelvicos Sistema Nervoso Parassimpático (Fibras Eferentes) Contração do músculo det. Relaxamento do esfincter interno Peristaltismo no ureter Fibras Aferentes Viscerais Percepção do estiramento vesical (Por receptores de estiramento) Nervo Pudendo Fibras Eferentes Somáticas Relaxamento do esfincter externo da uretra Fibras Aferentes Somáticas Manutenção do tônus do esfincter externo da uretra Ação Nervo Fibras Ação Nervo Hipogástrico Sistema Nervoso Simpático (Fibras Eferentes) Vasodilatação local Peristaltismo no ureter Fibras Aferentes Viscerais Sensação de plenitude Dor Nervos EsplâncnicosPelvicos Sistema Nervoso Parassimpático (Fibras Eferentes) Contração do músculo detrusor da bexiga (Gerando contração vesical) Relaxamento doesfincterinterno da uretra Peristaltismo no ureter Fibras Aferentes Viscerais Percepção do estiramento vesical (Por receptores de estiramento) Nervo Pudendo Fibras Eferentes Somáticas Relaxamento doesfincterexterno da uretra Fibras Aferentes Somáticas Manutenção do tônus doesfincterexterno da uretra FISIOLOGIA DA MICÇÃO REFLEXO DA MICÇÃO FASE DE ARMAZENAMENTO FASE DE ENCHIMENTO MECANISMO DE CONTINÊNCIA O ciclo da micção O armazenamento de urina e a micção ocorrem através de uma atividade coordenada envolvendo: Bexiga (músculo liso) Uretra (músculo liso e estriado) Assoalho pélvico (músculo estriado) REFLEXO DA MICÇÃO À medida que a bexiga vai se enchendo de urina, os receptores sensoriais presentes no seu interior percebem o estiramento da parede vesical e ondas de contração vão surgindo, esses sinais sensoriais são conduzidos para os segmentos sacrais da medula espinhal pelos nervos pélvicos, voltando depois, por via reflexa, para a bexiga. À medida que a bexiga continua se enchendo os reflexos de micção tornam-se mais frequentes e mais intensos causando contrações também cada vez maiores do músculo detrusor, num ciclo repetitivo e contínuo, até que a bexiga atinja um alto grau de contração. REFLEXO DA MICÇÃO Uma vez que o reflexo da micção se torne suficientemente intenso, outro reflexo é desencadeado determinado o relaxamento esfincteriano. Se esta inibição for mais potente no cérebro que os sinais constritores voluntários para o esfíncter externo, ocorrerá a micção; caso contrário , a micção não ocorrerá até que a bexiga se encha ainda mais e a micção reflexa se torne mais intensa. Fase de Armazenamento(Enchimento Vesical) A pressão uretral é maior que a pressão vesical. O detrusor está em repouso e os esfíncteres urinários contraídos. Esta fase é produzida pela estimulação simpática beta adrenérgica dentro da parede vesical, levando ao relaxamento do detrusor. Uma vez que a bexiga se encha até a capacidade máxima os receptores sensoriais localizados no músculo detrusor enviam sinais para os segmento cortical e a fase de esvaziamento é iniciada. FASE DE ESVAZIAMENTO A estimulação do músculo detrusor que mantém os esfíncteres urinários relaxados vão causar aumento da pressão vesical e diminuição da pressão uretral fazendo com que o córtex iniba o relaxamento simpático da bexiga logo em seguida vai ocorrer a diminuição do comprimento da uretra e a resistência ao fluxo fazendo com que a urina seja eliminada. MECANISMO DE CONTINÊNCIA É a capacidade que o indivíduo apresenta de acumular urina na bexiga. A bexiga e a uretra são responsáveis pelo mecanismo de armazenamento e enchimento. Obs: A Pressão Uretral deve exceder a Pressão Vesical durante repouso e esforço Incontinência Urinária Conceito: é a perda involuntária de urina, que é clinicamente demonstrável, sendo um problema social e/ou higiênico. • Incidência: 10% da população geral e 30% nas mulheres acima de 60 anos. Incontinência Urinária A prevalência aumenta com a idade e é maior nas mulheres do que entre os homens. Afeta 30% dos indivíduos idosos da comunidade e 50% daqueles internados em asilos. Seu custo anual é alto: EUA, 10 bilhões dólares. – 25% de todo o tempo de pessoal da enfermagem em ILPI é ocupado c/ problemas da inc. esfincteriana Incontinência Urinária Estima-se entre 3,5 a 4 milhões, o número de pessoas portadoras de uma incontinência 10 a 15% da população das crianças com mais de 5 anos, geralmente meninos 10% adultos, quase que exclusivamente mulheres , 15 a 20% das pessoas idosas, comportando um número quase igual de homens e mulheres. Todas as pesquisas confirmam que pelo menos 70% das mulheres atingidas por diversos distúrbios miccionais nunca falaram de seu problema a um médico. Incontinência Urinária ETIOLOGIA -GRAVIDEZ ESTROGÊNIO Tabagismo -PARTO VAGINAL IDADE CIRURGIAS ABDOMINAIS Patologia neurológica Imobilidade no leito Transtornos mentais Obesidade Incontinência Urinária TIPOS DE INCONTINÊNCIA -INCONTINÊNCIA POR ESFORÇO -URGE-INCONTINÊNCIA -INCONTINÊNCIA URINÁRIA MISTA -INCONTINÊNCIA URINÁRIA POR TRANSBORDAMENTO Incontinência Urinária TIPOS DE INCONTINÊNCIA Incontinência urinária de esforço genuína (IUEG): • Conceito: é a perda de urina através do meato uretral externo, quando a pressão intravesical excede a pressão máxima de fechamento uretral, na ausência de atividade do detrusor. Representa 62% das IU. • Fatores de risco: obesidade, multiparidade, má assistência ao parto, idade, alteração hormonal, traumas, constipação, cirurgias pélvicas... Incontinência Urinária TIPOS DE INCONTINÊNCIA Urge-incontinência Hiperatividade do detrusor : • Conceito: Presença de contração vesical durante a fase de enchimento, desencadeada espontaneamente ou em resposta a estímulos e demonstrada de forma objetiva, quando a paciente tenta inibir as contrações. Diminuição do controle inibitório do SNC. • Classificação: - Instabilidade vesical. - Hiperreflexia do detrusor. • Quadro clínico: frequência miccional aumentada; urgência; urgeincontinência; noctúria.... Incontinência Urinária TIPOS DE INCONTINÊNCIA Urge-incontinência Quando a paciente sente forte desejo de urinar e perde urina no trajeto até o banheiro. Ocorre quando o mecanismo para inibir a contração do detrusor é ineficaz. A paciente tem sensação de plenitude vesical por diminuição da complacência. A Incontinência de Urgência pode ser sensitiva ou motora e a diferenciação é feita no exame urodinâmico. Incontinência Urinária TIPOS DE INCONTINÊNCIA INCONTINÊNCIA URINÁRIA MISTA • IUEG associada à instabilidade vesical. INCONTINÊNCIA URINÁRIA POR TRANSBORDAMENTO • Perda involuntária de urina associada à hiperdistensão vesical. • Ocorre quando a bexiga está cheia, quando a Pvesical ultrapassa a resistência uretral máxima. • Presença de grande volume residual. Incontinência Urinária SINTOMAS GERAIS QUADRO CLÍNICO -Sintomas referentes a fase de armazenamento- noctúria, frequência diurna aumentada e desejo repentino de urinar -Sintomas referentes a fase de Esvaziamento- Jato fraco, dificuldade em iniciar a micção e esforço para urinar -Sintomas pós-micção Sensação de esvaziamento incompleto, gotejamento pós miciconal DIAGNÓSTICO FICHA DE AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA DADOS PESSOAIS Nome: Data Avaliação: / / Idade: Gênero: Endereço : Telefone: ( ) Estado Civil: Escolaridade: Profissão: Ocupação Anterior: Naturalidade Nacionalidade: Email: Médico responsável: Diagnóstico Clínico: Medicamento em uso: Diagnóstico Cinético-Funcional: Exames complementares: ANAMNESE Anamnese Estática Queixa Principal (QP): DIAGNÓSTICO FICHA DE AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA ANAMNESE Anamnese Estática Queixa Principal (QP): ( ) GESTAÇÃO ( ) SEXUAL ( ) GINECOLÓGICA ( ) ANO-RETAL ( ) URGÊNCIA ( ) POLACIÚRIA ( ) DISÚRIA ( ) PÓS-PARTO ( )URGE-INCONTINÊNCIA PERDA DE URINA AOS ESFORÇOS ( ) MÍNIMOS ( ) MODERADOS ( ) INTENSOS ( ) RISOS ( ) TOSSE ( ) ESPIRRO ( ) ANDAR ( ) ERGUER PESO ( )SALTAR ( ) CÓCORAS ( ) CONTATO COM ÁGUA DIAGNÓSTICO FICHA DE AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA ANAMNESE Anamnese Estática Queixa Principal (QP): Polaciúria é um sintoma urinário caracterizado por aumento do número de micções com diminuição do volume da urina, ou seja, urina pouca quantidade muitas vezes ao dia. É comum a queixa "vou ao banheiro toda hora, mas só saem algumas gotinhas". Pode vir associado à disúria, dor hipogástrica e urgência miccional. Quando associado a esses sintomas, deve-se pensar em infecção do trato urinário. DIAGNÓSTICO FICHA DE AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA ANAMNESE Anamnese Estática Queixa Principal (QP): Disúria: emissão de urina com diferentes graus de desconforto. Na prática, traduz-se por micção acompanhada de dor que, via de regra, é referida no meato uretral. Habitualmente, é causada por inflamação e/ou infecção urinária, processos obstrutivos ou inflamatórios da bexiga e/ou da uretra DIAGNÓSTICO FICHA DE AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA ANAMNESE Anamnese Estática Historia da Doença Atual (HDA): Histórico Familiar ( ) Hipertensão Arterial() Doenças do trato urinário ( ) Câncer ( ) Obesidade ( ) Cardiopatia ( ) Doençasneuro-psíquicas ( ) Depressão ( ) Outras :____________________________________________________________ DIAGNÓSTICO FICHA DE AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA ANAMNESE Anamnese Estática Antecedentes pessoais : ( ) Hipertensão Arterial ( ) Tromboflebite ( ) Depressão ( ) Tireoidopatia ( ) Gastrite ( ) Cardiopatia ( ) Nefropatia ( ) Câncer ( ) Obesidade ( ) Doença neuro-psíquica ( ) Infecção do trato urinário DIAGNÓSTICO FICHA DE AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA ANAMNESE Anamnese Estática Intervenção cirúrgica: ( ) Cirurgias abdominais ( )Colecistectomia ( ) Cirurgia de hérnia() Cirurgia de prolapso ( ) Apendicectomia ( ) Histerectomia ( ) Outras: ____________________________________________________________ HistóriaGineco-obstétrico: Gesta________________ Para_________________ Aborto________________ Parto ( ) vaginal ( )cesária Episiotomia( ) lateral ( ) mediana ( ) cicatriz Atividade sexual ______________________________________________ DIAGNÓSTICO FICHA DE AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA ANAMNESE Anamnese Dinâmica Anamnese Dinâmica Sinais Vitais: PA: ___________________ FC:_____________ FR:____________ Padrão respiratório:( ) Diafragmático ( ) Costal ( ) Misto Frequência respiratória: ( )Eupnéica( )Taquipnéica( )Bradpnéica( )Dispnéica DIAGNÓSTICO FICHA DE AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA ANAMNESE Anamnese Dinâmica - Padrão postural: AP:____________________________________________________________________________________________________________________________________ PA:______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Perfil:_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ DIAGNÓSTICO FICHA DE AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA ANAMNESE Anamnese Dinâmica - Padrão postural: Grupo I - Posicionamento da pelve e lordose lombar em mulheres com incontinência urinária de esforço Grupo II- Padrão postural em mulheres com incontinência urinária de esforço Grupo III- Relação entre o alinhamento pélvico e a incontinência urinária de esforço DIAGNÓSTICO FICHA DE AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA ANAMNESE Hábitos urinários: Problemas com esvaziamento da bexiga Faz força ou pressão para urinar ( ) Sim ( ) Não ( ) Sim ( ) Não Necessidade urgente de urinar Idas frequentes ao banheiro ( ) Sim ( ) Não ( ) Sim ( ) Não Dor durante o ato sexual Enurese noturna ( ) Sim ( ) Não ( ) Sim ( ) Não Dificuldade de segurar a urina Dor ou ardência à micção ( ) Sim ( ) Não ( ) Sim ( ) Não DIAGNÓSTICO FICHA DE AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA ANAMNESE Instabilidade urinária: Vontade Perda Tosse Espirra Rir Ao praticar esporte Stress Frio Ruído ou contato com a água Relação sexual DIAGNÓSTICO FICHA DE AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA ANAMNESE Quantidade de vezes que urina Durante o dia Durante a noite ( ) a cada hora ( ) 1 vez ( ) de 2/2 horas ( ) 2 vezes ( ) de 3/3 horas ( ) 2 a 4 vezes ( ) mais raramente ( ) mais vezes DIAGNÓSTICO FICHA DE AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA ANAMNESE Quantidade de líquido que ingere por dia: Água __________ Refrigerante ______________ Café __________ Suco de frutas cítricas_______ Álcool __________ Outros __________ DIAGNÓSTICO FICHA DE AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA ANAMNESE Hábitos intestinais Evacuação ( ) Regular ( ) Irregular Eliminação involuntária de fezes ( ) Sim ( ) Não Flatulência ( ) Constante ( ) Esporadicamente Constipação intestinal ( )Sim ( ) Não Faz pressão para evacuar ( ) Sim ( ) Não Faz uso de laxante ( ) Sim ( ) Não Consome alimentos rico em fibras ( ) Sim ( ) Não DIAGNÓSTICO FICHA DE AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA Exame da incontinência Incontinência ( ) Diurna ( ) Noturna ( ) Esforço ( ) Contínua Frequência ( ) Constante ( ) Ocasional Caráter ( ) Jato ( ) Gota Proteção ( ) Ocasional ( ) Permanente Tipo de proteção ( )Absorvente ( ) Protetor de calcinha ( ) Fraldas DIAGNÓSTICO FICHA DE AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA Prolapsos ( ) Não ( ) Sim Tipo_________________ DIAGNÓSTICO FICHA DE AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA Sensibilidade nosDermátomosS2,S3,S4( face interna da coxa) Normal Alterada Coxa D Coxa E São realizados testes de sensibilidade (avaliação de dor e temperatura) com uso de alfinetesecotonetes; DIAGNÓSTICO FICHA DE AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA Comando voluntário dos elevadores posicionamento da paciente em decúbito dorsal, quadris abduzidos, joelhos fletidos e pés apoiados. O terapeuta usa luvas de procedimento e gel lubrificante Ky, afasta os pequenos lábios com uma de suas mãos e com a outra realiza a introdução bidigital na genitália examinada, sendo a paciente orientada a executar contração perineal, onde é avaliada a capacidade da contração e o tempo de duração da mesma ( ) Presente ( ) Ausente DIAGNÓSTICO FICHA DE AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA Comando voluntário dos elevadores Feixes bilaterais Simétrico ( ) Sim ( ) Não Predominância ( ) D ( ) E DIAGNÓSTICO Teste de força muscular dos elevadores: ( ) 0 – Ausência de contração palpável ( ) 1 – Contração levemente sentida ( ) 2 – Contração fraca porém sentida ( ) 3 – Contração normal ( ) 4 – Contração com oposição ( ) 5 – Contração com oposição forte, mantendo-se vários segundos DIAGNÓSTICO AFAP - OXFORD GRAU FUNÇÃO PERINEAL 0 Sem contração dos músculos perineais. 1 Esboço de contração muscular não sustentada. 2 Presença de contração muscular de pequena intensidade, mas que se sustenta. 3 Sentida com aumento da pressão intravaginal, que comprime os dedos do examinador com pequena elevação da parede vaginal posterior.. DIAGNÓSTICO AFAP - OXFORD GRAU FUNÇÃO PERINEAL 4 Contração satisfatória, aquela que aperta os dedos do examinador com elevação da parede vaginal posterior em direção à sínfise púbica. 5 Contração forte, compressão firme dos dedos do examinador, movimento positivo em relação à sínfise púbica. DIAGNÓSTICO Contrações associadas ( ) Abdominais ( ) Adutores ( ) Glúteos ( ) Apnéia
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