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Vida e Obra de Saussure

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Vida e Obra de Saussure
Semiologia
 É a ciência que estuda os signos, também chamada de semiótica por Charles Pierce. A linguística é uma parte da semiologia, a que estuda a linguagem humana.
Signo funciona como um guardado de lugar de cada ideia dentro da língua, faz a união do sentido com a imagem acústica, é como uma moeda: de um lado fica o significante que é a imagem acústica, a parte psíquica da palavra, o corpo da ideia, por exemplo, /bicicleta/, e do outro lado fica o significado, é a alma da palavra, o conceito. Um não vive sem o outro.
Saussure desenvolveu a sua visão é dicotomias, que quer dizer, duas partes.
Langue é social, é um sistema homogênea de signos que exprime ideias, como um dicionário gigante e exterior ao indivíduo
Parole é individual, heterogênea e multifacetada.
Exemplo, "minha casa é azul", "minha moradia é da cor do céu". A língua é a mesma e o significado também, mas na parole cada um escolhe o seu significante.
Diacronia é a pesquisa histórica que investiga como a língua evolui e se modifica externamente no tempo, por exemplo, como foi que senhorinha se tornou senhorita? Sincronia é a pesquisa descritiva, toca no interior da língua em um tempo x, com o intuito de descobrir como a língua funciona. Saussure foi muito criticado porque focou na sincronia. Ele queria entender as relações do signo dentro da língua sincronicamente, ou seja, ao longo do tempo.
Ele compara a língua a um jogo de xadrez, no xadrez o valor de cada peça depende de sua posição no tabuleiro, na língua cada signo tem o seu valor determinado pela oposição aos outros elementos. O tempo não muda regra básica do jogo.
Linearidade e arbitrariedade
A língua tem linearidade, ou seja, são colocados em linha, um atrás do outro, em uma ordem pré-estabelecida. Que faz com que o falante fale "a pata nada" e não "a nada pata", embora o pensamento não seja sucessivo e linear, quando ele se concretiza em significantes, automaticamente ele faz um fila de palavras, a frase. Seus elementos se apresentam um após o outro , em cadeia fônica. O pensamento funciona assim, como uma força estruturante da língua.
A maioria dos signos são arbitrários, por exemplo, um cão poderia se chama gato, se assim tivesse sido pré-estabelecido. Alguns signos quando decorrem de outro, como por exemplo dezenove são motivados, as a maioria é imotivado, por exemplo, flor. 
Paradigma e sintagma 
O paradigma é um modelo gigantesco da língua onde fica guardada todas as relações virtuais possíveis entre os signos, sentadas no banco de reservas da memória, o paradigma ajuda o falante a escolher. 
O sintagma é a regra que hierarquiza os elementos na cadeia sintagmática, isto é, na frase. Um termo passa a ter em razão do seu contraste com o termo que vem antes e com o que vem depois. A relação sintagmática não permite que o falante troque a ordem dos termos da frase, por ficaria incompreensível, a língua serve a comunicação. Por exemplo, na frase "Maria comeu sorvete", Maria ocupa um espaço em oposição a sorvete e a come, oposição em sentido de posição oposta, de coexistência 
Princípio do a valor 
Um sistema linguístico é uma série de diferenças de sons, combinada com uma série de diferenças de ideias, regida por um sistema de valores. O valor do signo é ocupar um espaço único na relação da língua, igual só a si mesmo, em função e posição 
Exemplo: Eu sou um estrangeiro e não conheço a língua, eu vou ouvi-la como uma linha sonora, continua e sem sentido, pois eu não sei identificar as porções que fazem sentido, só o sentido do valor que governa a língua pode me dar conhecimento para recortar as porções de sonoridade na medida q

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