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Faculdade Anhanguera
Polo de Sobradinho
Educação física
Desafio Profissional
RA: 1709113718: Alessandro Martins Pereira
RA: 2845254995: Ângela Soares Resende
RA: 2856131206: Leandro Dias dos Santos
RA: 2845254908: Renata Maria dos Santos Maciel
Turma: N40
Tutor: Deleon de Souza Pires
Sobradinho – DF, 16 de Novembro de 2016.
Disciplinas Norteadoras: Educação física adaptada e primeiros socorros, educação física escolar e saúde, Metodologia do ensino da atividade rítmica e dança , Metodologia do ensino da ginástica escolar, Seminário da prática - Metodologias de ensino da educação física: atividade rítmica, dança e ginástica curricular.
. 
Trabalho apresentado às Disciplinas de Educação física adaptada e primeiros socorros, Educação física escolar e saúde, Metodologia do ensino da atividade rítmica e dança , Metodologia do ensino da ginástica escolar, Seminário da prática – Metodologias de ensino da educação física: Rítmica, dança e ginástica curricular do Curso de Licenciatura em Educação Física da Universidade Anhanguera/UNIDERP;
Desafio Profissional
Tutor presencial: Deleon de Souza Pires
Faculdade Anhanguera- UNIDERP
Educação Física – Licenciatura 
4ª Semestre
Introdução
 O assunto trata da temática das possibilidades de inclusão de alunos com Síndrome de Down nas aulas de Educação Física na escola de ensino regular, a partir da compreensão de que é por meio da educação que começamos a quebrar o preconceito impostos pela sociedade, tornando de grande importância à qualificação tanto dos professores quanto da própria comunidade escolar para que saibam lidar com a temática da inclusão. Sabe-se também que nem todas as escolas estão preparadas para receber o aluno com necessidades especiais por vários motivos. Entre eles, porque os professores não se sentem preparados para atender adequadamente as necessidades daqueles alunos, o espaço físico inadequado, falta de materiais didáticos, entre outra escola. Contudo, este estudo deseja ainda ampliar o conhecimento especifico nessa área para que possa vir a servir de apoio na formação dos educadores e pesquisadores na área de Educação Física Adaptada, colaborando para a reflexão acadêmica a cerca da inclusão dos alunos com Síndrome de Down.
 Portanto, faremos planos de aula que incluam os alunos com síndrome de Down e uma ficha de acompanhamento para ajudar a professora Claudia.
Características gerais da Síndrome de Down
 A Síndrome de Down foi descrita em 1866 por John Langdon Down, na época chamada de mongolismo. Ele questionou por que as crianças europeias eram muito parecidas entre si, com traços que lembravam a população da Mongólia, similares à dos asiáticos. Por isso o nome da Síndrome (SILVA; FERREIRA, 2001). Segundo pesquisas descritas pelo Dr. John, a Síndrome de Down possui traços marcantes, algumas características físicas e outras cognitivas, como estatura baixa; crânio braquicefálico e pequeno; achatamento do dorso nasal e do maxilar; boca e dentes pequenos com língua protusa; fendas palpebrais obliquas com pregas epicânticas; orelhas pequenas; pescoço curto e largo; extremidades distais com braquimesofalangia e clinodactilia do dedo mínimo, além de presença de sulco simiesco; hipotonia muscular acentuada com hiperflexibilidade nos segmentos de membros; abdome proeminente com diástase dos músculos retos; genitais masculinos hipodesenvolvidos; retardo mental. Os afetados pela Síndrome de Down possuem maior risco de sofrer defeitos cardíacos congênitos, doença do refluxo, otites recorrentes, apneia de sono obstrutiva e disfunções da glândula tireoide. 
 Segundo Lejeune, 1958, a Síndrome de Down é ocasionada por uma alteração genética produzida pela presença de um cromossomo a mais, o par 21, cada pessoa possui 46 cromossomos, sendo, 23 do pai e 23 da mãe, em um total de 23 pares, no caso da Síndrome de Donw, há um aumento da quantidade de cromossomos formando-se 47 e este a mais, é o cromossomo 21, por isso também conhecida como trissomia 21. 
Inclusão da Síndrome de Down nas aulas de Educação Física
 Segundo o MEC, as aulas de Educação Física podem favorecer a construção de uma atitude digna de respeito próprio por parte do deficiente e a convivência com ele pode possibilitar a construção de atitudes de solidariedade, de respeito, de aceitação, sem preconceitos. 
 Mazzilo (2008) diz que a relevância do tema inclusão escolar não se limita apenas à população dos portadores de necessidades educacionais especiais. A inclusão educacional não é somente um fator que envolve essas pessoas, mas também as famílias, os professores e a comunidade, na medida em que visa construir uma sociedade mais justa e consequentemente mais humana.
 A instituição escolar precisa redefinir sua base de estrutura organizacional destituindo-se de burocracias, reorganizando grades curriculares, proporcionando maior ênfase à formação humana dos professores, e afinando a relação família–escola, propondo uma prática pedagógica coletiva, dinâmica e flexível, para atender esta nova realidade educacional. A educação inclusiva tem força transformadora, e aponta para uma nova era não somente educacional e sim para uma sociedade inclusiva.
Cuidados necessários com o aluno com síndrome de Down na realização de Exercícios Físicos
 A atividade física para portadores de necessidades especiais, relacionados a pessoas com síndrome de Down, é importante tanto no processo de inclusão social, pois auxilia na socialização, na melhora do equilíbrio emocional quanto na prevenção de doenças congênitas que por acaso venham a atingir estes indivíduos. A promoção da prática pedagógica adapta as diferenças individuais dentro das escolas do ensino regular deve ser constante, mas para que isso ocorra, são necessários métodos, procedimentos pedagógicos, materiais e equipamentos adaptados.
 O professor especializado deve valorizar as reações afetivas de seus alunos e estar atento o seu comportamento global, para solicitar recursos mais sofisticados como a revisão médica ou psicológica. E outro fato de extrema importância na educação especial é o fato de que o professor deve considerar o aluno como uma pessoa inteligente, que tem vontades e afetividades e estas devem ser respeitadas, pois o aluno não é apenas um ser que aprende. Um dos desafios para o momento é justamente a interação entre os vários profissionais que lidam com essa deficiência, pois o problema apresenta facetas que permeiam diferentes esferas do comportamento e níveis de análise do movimento humano. Estudos mostram que pessoas com deficiências, notadamente os portadores da síndrome de Down, alguns tendem a se tornar sedentários, levando-os a desenvolverem problemas como obesidade, diabetes, colesterol e triglicérides altos, hipertensão e doenças cardíacas. O estudo lembra que os portadores desta síndrome têm tendência natural a uma compulsão alimentar, o que pode levar a uma alta do peso corporal, assim como uma pré-disposição à doenças do coração. Por isso, especialistas afirmam ser fundamental que os portadores da síndrome sejam estimulados desde criança à prática regular de alguma atividade física.
 Os exercícios mais indicados para quem tem esta necessidade especial são a caminhada, a corrida, a natação, andar de bicicleta, a dança, atividades em grupo, atividades funcionais e outras atividades que a própria pessoa considere como algo saudável para o bem-estar fisco e principalmente cognitivo. São atividades que podem ser feitas sem grandes dificuldades por estas pessoas e vão ajudar a uma melhora da condição corpórea, prevenindo doenças provocadas por uma vida sedentária e ajudando a melhorar a auto-estima e o equilíbrio emocional dos portadores da síndrome de Down. A realização de atividades motoras deste aluno, além de exercer papel preponderantemente no seu desenvolvimento somático e funcional, estimulae desenvolve as suas funções psíquicas.
Benefícios que o Exercício Físico apresenta para a saúde desses alunos, dentre outros aspectos que considere relevantes e que sejam pertinentes com a temática.
Ajuda a criança a se sentir parte de um conjunto e a trabalhar em equipe, incentivando nela o companheirismo e favorecendo as relações pessoais; Descobrem suas próprias capacidades e as ajudam a externar suas emoções com o grupo favorecendo o autocontrole emocional: desde o desejo pelo trabalho bem-feito até o grande esforço ou até mesmo a frustração;
Tomam consciência tanto das suas dificuldades como de suas possibilidades melhorando assim a sua autoestima;
Adquirem maior autonomia e melhora o seu estado de ânimo;
Aprendem a respeitar as regras do jogo;
Ajuda a eliminar o estresse favorecendo o seu estado de ânimo;
Melhora o seu estado geral, assim como a sua forma física; 
Previne a obesidade;
Sua resistência cardiorrespiratória aumenta melhorando assim o seu aparelho respiratório:
Diminui o risco de cardiopatia, assim como a frequência cardíaca;
Baixa sua pressão arterial;
Reduz o colesterol ‘ruim’ e as triglicérides; 
Planos de aula proposto para inclusão de alunos com Síndrome de Down
	PLANO DE AULA 01
	Data: 21/11/2016 
	Horário: 8:00 horas
	Turma: 1° ano.
	Tema: Aula de Hóquei
	
	 
	Subtema: Educativo Para Hóquei.
	
	 
	Objetivos: Noção de espaço temporal , lateralidade , força e equilibro.
	Procedimentos Metodológicos: Primeiramente os alunos são submetidos a fazer pequenos alongamentos, nos quais já comecem a identificar o lado direito e esquerdo de seu corpo, através do alongamento dos membros superiores (braços) e inferiores (pernas) sobre a supervisão e acompanhamento do professor.
 No segundo momento será realizado uma breve demonstração como forma de aquecimento para que os alunos possam desenvolver também a capacidade: Noção de espaço temporal , lateralidade , força e equilibro.
Eles serão submetidos a conduzir uma pequena bola, com auxilio de um cabo de madeira sobre uma linha onde a demarcação lateral e feita sobre pratos de plásticos, onde o cone sinaliza o caminho para que o aluno devesse da a volta sobre ele levando a bolinha com o cabo trabalhando sua força , equilibro, noção de espaço temporal.
.
	Recursos: Serão utilizados, cones, pratos de plástico , cabo de madeira e bolas.
	Avaliação: Vamos submeter os alunos ao aquecimento proposto, para que eles tentem cumprir todas as etapas das atividades sozinhos, tendo sempre a noção de espaço, coordenação motora, lateralidade , força e equilibro. 
	PLANO DE AULA 02
	Data: 22/11/2016 
	Horário: 9:00 horas
	Turma: 4° ano.
	Tema: Dança da cadeira
	
	 
	Subtema: Educativo para atividade rítmica
	Objetivos: Trabalhar a Lateralidade ,equilíbrio, coordenação motora , Percepção e Captação de coordenadas.
	Procedimentos Metodológicos: Primeiramente como forma de aquecimento, faremos uma brincadeira chamada “ Pique Corrente” , que o mesmo consiste em um aluno pegador e o restante da turma sendo os fugitivos. Usaremos as demarcações da quadra como espaço para atividade .O pegador tem a função de tocar o aluno por vez , sendo assim montada a corrente humana , até que o último seja pego pela corrente. 
Faremos uma brincadeira chamada dança da cadeira , nesta formam-se uma roda com uma quantidade de alunos e usaremos cadeiras dentro da roda ,sempre com uma cadeira a menos da quantidade de alunos, toca-se uma música e os alunos dançam e rodam em volta das cadeiras para direita e esquerda. Quando a música é pausada os alunos tem que sentar nas cadeiras, sempre um irá sobrar, quem sobrar está fora. Assim sendo até restar o último, este sendo o vencedor.
Finalizado a atividade faremos um alongamento para assim evitar lesões.
	Recursos: Cadeiras, caixa de som e apito.
	Avaliação: Como forma de avaliação, vamos submeter aos alunos a atividade proposta. Para que eles participem e desenvolvam atividade, interagindo entre eles.
Ficha de Acompanhamento para identificar progressos e dificuldades de aluno com Síndrome de Down
	FICHA DE ACOMPANHAMENTO DE ALUNO COM SINDROME DE DOWN
	Professor:
	Data: / /
	Aluno:
	Peso:
	Idade:
	Ano:
	Turma:
	Observar os seguintes aspectos, responder sim ou não e se necessário, submeter alguma observação.
	
	DURANTE A AULA:
	SIM
	NÃO
	OBSERVAÇÃO
	1. Aluno se isola dos demais ?
	 
	 
	 
	2. Aluno se desloca normalmente de um local a outro sem intervenção do professor?
	 
	 
	 
	3. Aluno consegue fazer atividade em equipe?
	 
	 
	 
	4. Aluno tem postura?
	 
	 
	 
	5. Aluno possui coordenação?
	 
	 
	 
	6. Aluno interage com os colegas ? 
	 
	 
	 
	7. Aluno apresenta facilidade em manipular materiais que envolvam coordenação motora fina/grossa ? 
	 
	 
	 
	8. Aluno possui algum tipo de agressividade com os colegas ?
	 
	 
	 
	9. Aluno se nega a participar das atividades ?
	 
	 
	 
	10. Aluno tem a sexualidade precoce ?
	 
	 
	 
Considerações finais
 A ideia da inclusão ainda precisa amadurecer nas mentes de pais, educadores, governantes e toda sociedade, antes de tudo é preciso deixar de ignorar a existência do problema e torná-lo parte de nossas vidas como algo natural. As principais dificuldades ainda são encontradas dentro das próprias escolas, que não são adaptadas a receber crianças com deficiência, e sentem dificuldade em fazer inclusão quando recebem crianças com Síndrome de Down. Mas crianças com SD são crianças muito simpáticas, se o professor fizer um trabalho de inclusão e adaptação bem feito, as crianças com SD irão se sentir adaptadas ao local, e as crianças da escola irão aceitar e receber as crianças com qualquer deficiência, não só com Síndrome de Down. Talvez haja contratempos também, pois deve-se ter atenção o tempo todo pois não deixam de ser crianças que precisam de uma atenção especial, são crianças com sexualidade aflorada, não podem fazer atividade física com muito esforço devido o problema cardíaco. O professor precisa perceber que trabalhar com uma criança com síndrome de Down não requer apenas empenho na transmissão de conhecimentos, mas demarca uma relação de confiança, segurança, amor e respeito entre ambos. Estes elementos são imprescindíveis para o favorecimento da aprendizagem, os quais poderão trazer satisfação e reforços positivos. Estas crianças merecem respeito independente de suas diferenças no ritmo de aprendizagem ou qualquer outra limitação, seja ela física ou intelectual. Percebeu-se em campo que a grande interrogação é o que ensinar, como ensinar, e quais os conteúdos que fazem parte das disciplinas da criança com síndrome de Down de forma que elas obtenham êxito no desenvolvimento escolar. Assim esta dúvida permanece no cotidiano de muitas escolas, que não são preparadas estruturalmente e seus profissionais não receberam e não recebem formação permanente adequada. Por fim, o envolvimento com os alunos com SD e com as tentativas de inclusão (ou integração) nos mostrou que a criança com SD tem muito a ganhar, em termos sócio afetivos, permanecendo no ensino regular. Vale ressaltar que os professores precisam estar conscientes de sua importância e da função que desempenham, caso tenham um aluno com Síndrome de Down na turma, pois é na relação concreta entre o educando e o professor que são fornecidos os elementos que possibilitam decisões educacionais mais acertadas.
Referencias bibliográficas
http://www.efdeportes.com/efd180/sindrome-de-down-na-educacao-fisica.htm
http://edfisica-sjb.blogspot.com.br/2011/08/os-alunos-com-sindrome-de-down-nas.html
http://www.unimep.br/phpg/mostraacademica/anais/4mostra/pdfs/565.pdf
https://www.revistas.ufg.br/fef/article/view/3607/4069

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