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Aula 08

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LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
Aula 8 – Crédito tributário lançamento - impugnação
Tema da Apresentação
CRÉDITO TRIBUTÁRIO – LANÇAMENTO E IMPUGNAÇÃO – AULA 8
LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
Conteúdo Programático desta aula
Definir lançamento
Identificar as modalidades
Compreender sobre impugnação do lançamento
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Lançamento tributário é de suma importância. Por essa razão é que a Constituição Federal propõe que seja elaborado mediante Lei Complementar regulações acerca desse tema. 
 É possível verificar no CTN, em seu artigo 142, a definição legal de lançamento – “Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo lançamento, que se entende por procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributária, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo o caso, propor a aplicação da penalidade cabível”.
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A primeira delas é que o lançamento não corresponde a um procedimento, e sim a um ato administrativo, que é posterior a um procedimento, ou seja, mesmo que no ato administrativo haja a necessidade de existir procedimentos anteriores ou até mesmo posteriores, o lançamento continua sendo ato administrativo (doutrina majoritária atual). Vale lembrar que para que exista o lançamento não é imprescindível que já tenha ocorrido qualquer procedimento administrativo.
 
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Características do Lançamento:
 1- Se dá através de declaração expressa de vontade, ou seja, através de forma escrita. Exceção: art 150 CTN;
2- Faz com que aquilo que era incerto para a Fazenda Pública se torne algo concreto;
3- É um ato administrativo obrigatório e vinculado (art 142 e 3 CTN); 
4- Possui um caráter definitivo, o que nos remete ao princípio da inalterabilidade do lançamento (tirando os exemplos dos arts. 146 e 149, CTN). É importante fazer distinção entre crédito constituído e crédito definitivamente constituído. O primeiro é aquele que foi objeto de lançamento. Enquanto que o segundo é aquele em que o contribuinte não impugnou ou encerrou a via administrativa.
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Finalidade do lançamento:
1)Verificar se o fato gerador ocorreu, e sua obrigação correspondente; 
2) Determinar a matéria passível de tributação; 
3) Calcular base de cálculo e alíquota; 
4) Identificar o contribuinte; 
5) Aplicar penalidade quando for cabível. 
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MODALIDADES DE LANÇAMENTO 
Lançamento por declaração (“Lançamento Misto”): 
Base Normativa: CTN. Art. 147. O lançamento é efetuado com base na declaração do sujeito passivo ou de terceiro, quando um ou outro, na forma da legislação tributária, presta à autoridade administrativa informações sobre matéria de fato, indispensáveis à sua efetivação.
Exemplos de impostos que se submetem ao caso sub examine: Imposto de Importação e Imposto de Exportação
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1º passo. Sujeito passivo ou terceiro legalmente obrigado presta informações fiscais
2º passo. Autoridade administrativa lança
3º passo. Sujeito passivo paga, ou não, o tributo devido
Note-se portanto que nesta modalidade de lançamento há uma participação tanto da Administração - no polo ativo -, como do contribuinte – no polo passivo –, motivo este que levou a doutrina a apelidá-la de “lançamento misto”. 
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Lançamento de ofício (“Lançamento Direto”) Base Normativa. CTN. Art. 149
Exemplo de impostos que se submetem ao caso sub examine: IPTU
Este tipo de lançamento corresponde àquele em que a Administração, sem participação do sujeito passivo, efetua o lançamento. Observe também que o legislador teve preferência em disciplinar em um único artigo as situações referentes às hipóteses de lançamento de ofício bem como as situações de revisão de ofício – sendo ambos, por óbvio, de competência da mesma autoridade administrativa
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Lançamento de ofício sempre que: 
a) Haja expressa autorização legal – Art. 149, inciso I, do CTN ou; b) Haja necessidade de substituição do lançamento pela devida constatação de vício na prestação de informação pelo sujeito passivo.
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Lançamento por Homologação
Base Normativa. CTN. Art. 150. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida pelo obrigado, expressamente a homologa.
Exemplos de impostos que se submetem ao caso sub examine: ICMS e IOF
 
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Esta última modalidade de lançamento tributário se refere às situações em que o contribuinte tem a obrigação de antecipar o pagamento do tributo sem a prévia ocorrência de manifestação do sujeito ativo - ou seja, não há necessidade de lançamento para que se torne exigível o pagamento do tributo. Em mesmo momento, observando a devida realização de pagamento pelo sujeito passivo, deve a Administração homologá-la. 
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A expressão impugnação de lançamento é utilizada para definir o ato do contribuinte ou do substituto tributário de contestar perante a Administração Pública o lançamento
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O lançamento tributário, via de regra, é regido pelo princípio da inalterabilidade, ou seja, uma vez realizado não pode mais sofrer modificação pela autoridade administrativa, conforme o disposto no art. 146, do Código Tributário Nacional. A intenção do legislador, ao invocar o referido princípio, foi garantir a segurança jurídica do contribuinte. 
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Entretanto, algumas exceções ao caráter de definitividade foram previstas e elencadas nos incisos I, II e III do art. 145, que alude:
O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo só pode ser alterado em virtude de:
I - impugnação do sujeito passivo;
II - recurso de ofício;
III - iniciativa de ofício da autoridade administrativa, nos casos previstos no artigo 149.
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Para entender quando a administração poderá alterar um lançamento realizado, faz-se necessário diferenciar o instituto do erro de direito e o instituto do erro de fato.
2- Do erro de direito
Quando ocorrer mudança ou substituição do critério jurídico ou mudança da interpretação dada, ao fato gerador, a Administração poderá alterar o lançamento. Todavia, só poderá ser aplicada para os fatos que ocorreram depois da mudança, devendo retroagir somente se for para beneficiar o contribuinte.
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Do erro de fato:
 “O erro de fato pode ser acidental ou substancial, conforme seu poder de influir
ou não na validade do ato jurídico. É acidental o erro sobre as qualidades secundárias da coisa ou pessoas envolvidas numa relação jurídica, sem mostrar-se fator de terminante da manifestação de vontade. Já o erro de fato substancial – aquele que tem relevância para o direito -, é o que atine com os caracteres fundamentais do ato jurídico praticado, sendo qualificado como erro essencial se se referir às qualidades essenciais da pessoa.”
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O artigo 149 do CTN descreve as hipóteses nas quais pode haver a alteração do lançamento decorrente do erro de fato.
Quando o erro é de fato pode ser alterado o lançamento. Toda vez que a Fazenda é levada a erro, se cai no erro de fato, assim, pode-se alterar o lançamento. 
Exemplo: o vendedor alterou o valor que vendeu o produto. 
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Impugnação de lançamento
Para que a impugnação de lançamento atinja seus objetivos, é necessário que o contribuinte / substituto tributário atenda aos seguintes requisitos da legislação:
:: tempestividade: protocolizar o requerimento dentro do prazo estipulado na legislação;
:: qualificação do requerente: assinar o requerimento ou delegar essa função a pessoa autorizada, desde que representada por procuração;
:: objeto da reclamação: expor o conteúdo do pedido de forma clara, sem deixar dúvidas quanto ao que está sendo reclamado;
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um pedido para cada documento de formalização do crédito tributário: apresentar um requerimento para cada inscrição municipal, assim como para cada exercício questionado. Além disso, deverá ainda mencionar: - a autoridade julgadora a quem é dirigida; - a qualificação do impugnante; e - os motivos de fato e de direito em que se fundamenta, os pontos de discordância e as razões que possuir
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