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É um assunto polêmico, embora hajam leis claras sobre o tema, também o entendimento poderá ser diferente, de acordo com o entendimento e a concepção da peça por quem à defende Se analisarmos conforme a Lei, 7209/84 no art. 5°, aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras do direito intencional, ao crime cometido no território nacional. Em regra, aplica-se a lei do país onde foi cometido o crime, porém, se as leis italianas forem mais benéficas ao réu será aplicada as leis italianas. Também verifica-se quem é que pratica o crime, levando em consideração se, em um exemplo simples, a pessoa que o comete tenha imunidade diplomática, (embaixador, familiares, etc) ou até mesmo se o crime foi cometido, mesmo que em território nacional, tenha ocorrido em aeronave ou embarcação internacional que, em um exemplo, esteja sobrevoando o Brasil, neste caso aplica-se o “princípio da passagem inocente”, nestes casos aplica-se a lei da “bandeira” da aeronave ou embarcação. Em um exemplo, se um brasileiro cometer um crime no estrangeiro e fugir para o Brasil, não poderá ser extraditado (é a sua garantia constitucional). Porém, a garantia da sociedade (nacional e estrangeira) é a de que este indivíduo será processado em território brasileiro, pelo crime que cometeu em solo alienígena. Em tal cenário, afirma-se a jurisdição brasileira para o processo penal, ainda que não haja tratado de extradição entre o Brasil e o Estado interessado na persecução do brasileiro que cometeu crime em seu território. Além do art. 7º do Código Penal, a matéria é objeto de vários tratados, que contêm provisões para dar eficácia à regra, como é o caso do Acordo de Extradição entre os Estados Partes do Mercosul (Decreto 4.975/2004)
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