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Direito civil V
Caso 01: Reflexos da decisão do STF que acolheu a socioafetividade e a multiparentalidade? Às portas da primavera o Supremo Tribunal Federal... Da análise do artigo acima citado, conforme os princípios do Direito de Família, quais as bases da família que estão sendo valorizadas? Conceitue os referidos princípios citados, justificando com base na lei em vigor. R= Leandro em conta o teor da decisão, entende - s e que não só o vinculo biológico, mas também a socioafetividade. Repercute no plano jurídico do direito de família produzindo efeitos no plano pessoal, social e patrimonial. Ademais a responsabilidade solidária dos pais em relação a os filhos é estendida da mesma forma na paternidade consanguínea e também socioafetiva. Assim sendo compreende - se a família na sua dimensão ampliada sem haver prevalência da relação biológica frente aos vínculos de afeto levando em consideração o princípio da mínima intervenção do estado na família a liberdade de constituir o núcleo familiar e ainda assim a dignidade humana com o valor principal .
Caso 02: Camila quando completou 18 anos de idade, descobriu ser irmã de Gabriel, 16 anos, filho de um relacionamento extraconjugal... R= Ainda que sejam irmãos unilaterais, Camila e Gabriel são parente consanguíneos, em linha colateral de 2 grau. Portanto, Camila não tem razão, conforme os Art. 1.593 e 1.594, do CC.
Caso 03: Luana tem 14 anos de idade e há seis meses, com o consentimento expresso de ambos os pais, reside com Danilo (17 anos), seu namorado há quase dois anos. Ambos resolveram que é hora de casar e seus pais não se opõe ao casamento por entenderem que ambos... R= Os menores de 16 anos para se casarem precisam de autorização de ambos os pais e suprimento judicial da idade que, segundo o art. 1520, CC, só poderia ser dado em caso de gravidez ou para evitar imposição de cumprimento de pena criminal (este último hipótese revogada tacitamente). No entanto, parte da jurisprudência tem aceitado o suprimento quando já estabelecida a situação fática e da oitiva dos nubentes o juiz entender que já possuem capacidade de compreensão sobre as obrigações matrimoniais. Cabe, então, o recurso de apelação demonstrando-se a situação fática já estabelecida entre os menores.
Caso 04: Leonardo e Ana após passarem por todo o processo de habilitação para o casamento e de posse do certificado de habilitação, agendam, perante o oficial do registro, dia, hora e local para a celebração do casamento. No dia, hora e local indicados... R = a) Sim, ressaltando que até mesmo poderia se dar o seguimento da celebração por pessoa sem competência exigida por lei, em consonância ao disposto no art. 1554 do CC. Ademais é nítido o que se declara no art. 1539 do quando expressa sobre a impossibilidade de autoridade competente que a celebração poderá prosseguir mesmo assim, por qualquer dos seus substitutos legais.b) Sim, uma vez que fora declarada a aceitação dos nubentes de forma publica, perante testemunhas e de autoridade competente em concretizar o matrimonio. Nos termos do art. 1514 do CC. Ainda assim, para fins aclaratórios, se faz necessário ressaltar que, mesmo na disposição referida exija-se a declaração do juiz, é pacífico na jurisprudência pátria que o casamento se efetiva quando já a clara aceitação dos nubentes, respeitados os requisitos formais e públicos que a cerimônia requer. Por isso, no caso em tela, restou evidenciado que o matrimônio se tornou efetivo no momento da aceitação em formar união conjugal sólida defronte aos olhos da autoridade competente. 
Caso 05: Quando eu tinha 18 anos minha mãe se casou com João, então com 50 anos. Por dois anos foram casados e felizes, mas minha mãe acabou morrendo em 2006 em virtude de um câncer de mama tardiamente descoberto e que lhe retirou a vida em pouquíssimos meses... R = Na relação entre João e sua enteada configura o vínculo de parentesco na linha reta de 1º grau por afinidade, já que ela era filha da esposa de João fruto de um casamento anterior. Assim sendo o casamento entre os dois é considerado nulo tendo em vista o impedimento previsto no art. 1521, II c/c 1595 §2º do CC, vale salientar que este parentesco não é desconstituído com a dissolução do casamento razão pela qual estariam impedidos para casar para a vida toda. Levando em consideração que o fato de haver o impedimento cabe uma ação declaratória por ser uma violação ou norma de ordem pública e não prescrição ou decadência. Ante o exposto o casamento é considerado inválido com fundamento legal no art. 1548 e 1549 CC. Ambos poderiam manter o relacionamento, apesar de imoral, todavia, não surtiria reflexos patrimoniais nos termos do art. 1561 do CC.
Caso 06: Um agricultor do interior do Estado, ‘humilde e ingênuo’, casou-se há dois meses com bonita moça da cidade que havia conhecido numa das feiras de domingo. Após alguns meses de namoro, casaram -se pelo regime de comunhão universal de bens (sugerido pela própria moça). Mas, apenas um mês depois do casamento a moça saiu de casa... R= Uma interpretação estrita do art. 557 do CC não há como reconhecer o mero interesse econômico como fundamento para anulação do casamento em razão do erro essência da pessoa do outro cônjuge uma vez que trata-se de rol taxativo. Entretanto há decisões do TJRJ reconhecendo o mero interesse econômico com justificativa para ação anulatória do casamento desde que seja ela proposta no prazo de 3 anos a contar da data da celebração do casamento na forma do art. 1560, III do CC. Ficam entendido que se trata de um erro quando a identidade ou a reputação do outro cônjuge. Tomando por base uma segunda linha de raciocínio o agricultor poderá desconstituir o seu patrimônio.
Caso 07: Thiago e Deise se casaram em maio deste ano, mas no processo de habilitação esqueceu-se de informar que Thiago adotaria o sobrenome de Deise... R= Conforme disposição do art. 1565 do CC, um dos cônjuges pode adotar o sobrenome do outro mediante em que ele é requerimento procedimento de habilitação em qual será dirigido ao oficial do cartório competente ou então após o casamento mediante ação judicial, cuja competência será do juiz da vara da família por se tratar de uma ação de Estado. Nesta última hipótese o procedimento será denominado ação de retificação do nome e que encontra fundamento legal na lei 6015/73 é chamada de lei de registro público com os art. 58 e 57 do referido art. 109 do CC. 
Caso 08: Thiago e Deise se casaram em maio deste ano, mas no processo de habilitação esqueceram de informar que Thiago adotaria o sobrenome de Deise... R = O art. 1565, §1o., CC, autoriza o acréscimo do sobrenome do cônjuge. Esquecido o pedido durante o procedimento de habilitação o acréscimo pode ser requerido a qualquer tempo, por meio de ação de retificação de nome (arts. 57 e 109 da Lei n. 6515/73), desde que se demonstre que o casal ainda está junto e que haja concordância do outro cônjuge.
Caso 09: Lucas e Juliana casaram-se no Brasil em 2010 e logo após o casamento, Lucas recebeu irrecusável oferta de emprego que levou o casal a ir morar na Espanha...R = Conforme lei 12.874/13, que alterou a LICC, dispõe sobre a possibilidade de as autoridades consulares brasileiras celebrarem a separação consensual e o divórcio consensual de brasileiros no exterior, não havendo filhos menores ou incapazes do casal.
Caso 10: Maria e João constituíram união estável a partir de julho de 2010, mas não formalizaram através de contrato escrito para regular as relações patrimoniais decorrentes da aludida entidade familiar. Maria era divorciada e João apenas separado de fato de sua esposa Janaína... R=  Na falta de contrato escrito  dispondo  d e  forma  divers,  a  união  estável  é regida  p elo  regime  da  comunhão  parcial  de  bens  e  desta  forma  somente  os bens  adquiridos  onerosamente  durante  a  união   seriam  objeto  de  patrimônio comum  e  consequentemente  meação.  Como a aquisição do imóvel se  deu  em decorrência  do  que  Mariarecebe u  a   título  gratuito,  estaria  excluída  da comunicação  patrimonial  com  João.  Além do que,  Maria  fez  constar  a  sub-rogação do valor da herança. Logo, João não terá qualquer direito a meação do imóvel de Saquarema.
Caso 11: Roberto e Marcela, divorciados, são os pais de João. Quando João completou 18 anos, Roberto, que se encontrava desempregado, de imediato parou de pagar pensão alimentícia sem prévia autorização judicial. A conduta praticada por Roberto... R = O cancelamento de pensão alimentícia de filho que atingiu a maioridade está sujeito à decisão judicial, mediante contraditório.
Caso 12: Dra. Ana Carolina, Jorge é meu enteado desde que tinha mais ou menos dois anos de idade. Sua mãe faleceu no parto e desde pequeno sempre cuidei dele como se fosse meu filho. Temos um relacionamento muito próximo e agora que ele já possui 19 anos... R = Os tribunais brasileiros estão aceitando a coexistência da maternidade socioafetiva e biológica. De fato, a lei não prevê a possibilidade de vínculo pluri ou multiparental, no entanto, o reconhecimento de novos modelos familiares e a valorização dos vínculos afetivos, permite sustentar a coexistência da maternidade biológica e a socioafetiva.
Caso 13: Luzia e Pedro são os pais da menor Isabela e encontram-se divorciados há cerca de um ano... R =

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