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� PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Página 1 de 4 Código __________ Data Emissão JAN/2013 Prazo de Vigência 1 ano Próxima Revisão JAN/2014 Versão nº 01 ÁREA EMITENTE: Laboratório de SEMIOLOGIA ASSUNTO: Aula Prática de Sistematização do Cuidar II – OXIGENOTERAPIA / NEBULIZAÇÃO OXIGENOTERAPIA A administração de oxigênio deve ser feita com o mesmo cuidado que se dedica a administração de qualquer medicação. Indicações para o uso do oxigênio: Corrigir hipoxemia/hipóxia tissular. Prevenir trabalho cardiopulmonar excessivo. Tipos de oxigenoterapia: Sist. de baixo fluxo: cateter nasal, cateter nasofaríngeo, máscaras para NBZ. Sist. de alto fluxo: máscara de Venturi. Sist. de umidificação: umidificadores de ambiente. Sist. de nebulização: NBZ pneumático, ultra-sônico, micro-nebulizador. Meios de administração de oxigênio: Máscara de Venturi Cateter nasal Cateter nasofaringeo Traqueostomia Tubo T Tenda de oxigênio/HOOD Máscara facial Máscara de oxigênio Máscara laríngea Tubo endotraqueal (TOT/TNT) Máscara de Venturi A máscara de Venturi fornece uma concentração de oxigênio de 24% a 50%. O fluxo geralmente utilizado é de 4 a 12 litros por minuto, conectada diretamente a rede de O2. Com umidificador usa-se 15L/min. Conector Concentração O2 Fluxo O2 Azul 24% 4 L/min Amarelo 28% 4 L/min Branco 31% 4 L/min Verde 35% 6 L/min Vermelho 40% 8 L/min Laranja 50% 12 L/min Fonte: Kit Venturi Newmed Adulto; fabricante GaleMed, 2005. Vantagens: É leve e bem tolerada pelo cliente. Protege contra dosagens nocivas de oxigênio. Desvantagens: Desloca-se facilmente. Dificulta a fala. Impossibilita o cliente de comer enquanto usa. Cateter NASAL Este meio fornece uma quantidade moderada de oxigênio (20 a 28%) com um fluxo de 1 a 8 litros por minuto. Vantagens: É leve e bem tolerada Não interfere com a fala e a alimentação. Desvantagens: Quantidade incerta de oxigênio fornecida. Resseca a mucosa nasal, pois fornece pequena umidade. Pode ser irritante e incomodo com o uso prolongado. Fluxos rápidos podem provocar dor nos seios nasais. Técnica de instalação do cateter nasal tipo óculos Material: Cateter nasal tipo óculos Umidificador Extensão de borracha Fluxômetro 50 ml de água destilada Procedimento Lavar as mãos e reunir o material. Explicar o procedimento ao cliente. Instalar o Fluxômetro na rede de oxigênio e testá-lo. Colocar água destilada no umidificador e fechar bem e conectá-lo ao Fluxômetro. Conectar o látex ao umidificador. 6. Identificar o umidificador. 7. Instalar o cateter nasal no cliente e ajustá-lo bem. 8. Conectar o cateter nasal ao látex, abrir e regular o Fluxômetro, conforme prescrição médica. 9. Recolher o material e registrar na folha de anotações da enfermagem. 10. Trocar o cateter nasal diariamente. 11. Trocar o umidificador e extensão a cada 48 horas. Cateter Nasofaríngeo O cateter nasofaríngeo fornece quantidade moderada de oxigênio (30 a 50%) a um fluxo de até 8 L/min. É frequentemente utilizado para clientes com infarto do miocárdio, pneumonia e choque. Vantagens: O cliente recebe oxigênio mesmo respirando pela boca ou pelo nariz. A quantidade de oxigênio fornecida geralmente é adequada. Desvantagens: Resseca a mucosa. Não permite um alto grau de umidificação. Não fornece uma concentração elevada de oxigênio. Se mal posicionada pode insuflar o estômago. Técnica para instalação do cateter nasofaríngeo Material: Cateter nasofaríngeo de numeração adequada. Esparadrapo Gaze com lubrificante Umidificador Látex Fluxômetro 50ml de água destilada Procedimento: Lavar as mãos e reunir o material. Explicar o procedimento ao cliente. Instalar o fluxômetro a rede de oxigênio. Colocar água destilada no umidificador e fechar bem e conectá-lo ao fluxômetro. Identificar o umidificador. Medir o tamanho do cateter a ser introduzido: da ponta do nariz até o inicio do canal auditivo externo: marcar o limite com uma tira de esparadrapo. Hiperextender o pescoço do cliente. Lubrificar o cateter e introduzi-lo em uma das narinas, até aproximadamente 2cm da marca do esparadrapo. Conectar o cateter a extensão de látex, abrir e regular o fluxômetro, conforme prescrição médica. Registrar o procedimento no prontuário. Trocar o umidificador e látex a cada 48hs. Trocar o cateter diariamente alternando as narinas. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: BIBLIOGRAFIA BÁSICA PORTO, Celmo Celeno. Exame Clínico. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. Willians e Wilkins Lippincott. Procedimentos de Enfermagem. 1ed. Rio de janeiro: Guanabara Koogan, 2004 BARROS, Alba Lucia Botura Lucia. Anamnese e Exame Físico. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ALMEIDA, Claudia Elizabeth et al. Manual para realização de curativos. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 2003. ALFARO-LEFEVRE, Rosalinda. Aplicação do processo de enfermagem: promoção do cuidado colaborativo. 5. ed. Porto Alegre: ARTMED, 2005. HORTA, Wanda de Aguiar. Processo de enfermagem. São Paulo: EPU, 2004. NANDA. Diagnóstico de Enfermagem da NANDA: Definições e classificação – 2009-2011. Porto Alegre: Artmed, 2009. SMELTZER, Suzanne C. O'Connell; BARE, Brenda G. (Ed.). Brunner & Suddarth tratado de enfermagem médico-cirúrgica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 10ª ed., 2005. 2v INDICAÇÃO MATERIAL DIDÁTICO Procedimentos de Enfermagem Autores: Willians e Wilkins Lippincott. Editora:Guanabara Koogan Ano: 2004 Edição: 1a Nome do capítulo: Cap.11 - Cuidados cutâneos. - Número de páginas: 23 Semiologia - Bases para a Prática Assistencial Autores: Deborah A. Andris et al Editora: Guanabara Koogan Ano:2006 Edição: 1a Nome do capítulo: Cap.2 - Téncias fundamentais do exame físico - Número de páginas: 21 Nome Assinatura Data DIGITADO POR: Professor Alexandre Araújo Freitas ___/___/___ REVISADO POR: ___/___/___ APROVADO POR: ___/___/___
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