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RESGATE DOS JOGOS E BRINCADEIRAS: DAS DIFERENTES GERAÇÕES NA MINHA REGIÃO. Ana BEZERRA Dhulia SILVA Fabiana SOUZA Gisele GALVÂO UNINTER Resumo O presente trabalho tem por objetivo descrever uma entrevista e uma pesquisa sobre as brincadeiras de “antigamente”, nesse caso a amarelinha, e fazer uma analogia sobre as brincadeiras do ontem e do hoje, como a tecnologia fez com que houvesse um expressivo esquecimento dessas brincadeiras. A professora entrevistada ressaltar sobre a diversão sem o uso da tecnologia, era possível se divertir com pouquíssimos recursos, onde havia uma maior proximidade das crianças, uma simplicidade no brincar, um maior desenvolvimento da coordenação motora, e uma liberdade que hoje devido ao alto índice de insegura já não mais conveniente. Uma triste realidade nos dias atuais. Palavras- Chave: Resgate, Amarelinha, Brincadeira. Finalizando o ultimo semestre do ano eu e minhas amigas (que somos um grupo de estudos), estamos montando nosso portifólio que vem resgatar brincadeiras lúdicas baseada na famosa “amarelinha”, quem nunca brincou ? Nossos trabalhos se iniciam com uma entrevista com a Profª Rosimira Lopes, que tinha por objetivo, expor suas ideias a respeito de brincadeiras lúdicas de décadas atrás, quando perguntamos sobre sua brincadeira preferido, ela não exitou em dizer: - amarelinha; aprofundamos mais a conversa sobre o que ela achava da importância de brinca, ela enfatizou ter papel fundamental no desenvolvimento cognitivo da criança e, ao falar da amarelinha ela esclareceu sobre o desenvolvimento da coordenação psicomotora que a brincadeira produz sobre a criança; já quando perguntamos sobre a redução das brincadeiras de “rua”, ela fala sobre a falta de segurança de um modo geral em que vivemos na atualidade; finalizamos a entrevista como o resumo da professora que ressalta a importância de se resgatar as brincadeiras de “antigamente”. Por objetivo de esclarecimento fomos pesquisar a origem da amarelinha, de onde, quando e por quem foi criada essa brincadeira? Descobrimos um mundo fascinante, que a brincadeira era essencialmente feminino nas suas origens, a amarelinha marcou a infância de gerações de mulheres. Reconhecida como ferramenta útil ao aprendizado, essa limitação foi quebrada e ao menos nas escolas, todas as crianças menores jogam. O nome da brincadeira na verdade não tem nada a ver com a cor. A palavra veio do francês, “marelle”, que aos ouvidos portugueses soava como diminutivo de amarelo, amarelinha. A palavra original se referia a um pedaço de madeira, ficha de jogo ou pedrinha. Esses objetos eram usados no jogo para marcar o progresso do jogador. Essa é só uma das denominações dadas à brincadeira. Em Portugal, por exemplo, a brincadeira é conhecida como Jogo da Macaca. Já em Angola é Avião ou Neca. No Brasil, conforme a região ganha nomes tão variados como, Pular Macaco (Nordeste), Academia (Rio de Janeiro), Casa da Boneca (Ceará), Sapata (Rio Grande do Sul) ou Maré (Minas Gerais); mas é como amarelinha mesmo que ela ficou mais conhecida. Para se jogar amarelinha basta o básico, uma superfície plana, um giz, pedaço de tijolo vermelho ou pedaço de pau para riscar o diagrama no chão, uma quantidade de pedras ou saquinhos de areia, ou objetos, em quantidade igual ao número de participantes. O diagrama deve ser traçado no chão. Na fórmula mais comum, ele é constituído por uma elipse ou círculo, o inferno - onde começa o jogo - seguida por uma série de dez triângulos ou retângulos agrupados de maneira escalonada, um sozinho, dois num par, até chegar à outra elipse, o céu. Referências: Jogos de amarelinha tem origem francesa: Disponivel:http://www.livresportes.com.br/reportagem/jogo-de-amarelinha-tem-origem-francesa. Acessado dia 28/11/2016.
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