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Sistemas Analíticos para Avaliação do VN

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Sistemas Analíticos para Avaliação do Valor Nutricional dos Alimentos
Uma Retrospectiva
Marcelo T. Rodrigues
DZO/UFV
Gráf1
		68		7		4		3		milho
		45		8		5		4		Aveia
		22		27		3		3		Farelo de trigo
		18		12		2		4		Alfafa
		18		19		5		8		Timothy
		3		28		3		8		Palha aveia
		2		8		5		10		28
CHO
Hemicelulose
Celulose
Lignina
Metabólico
Valor % do ENN
Plan1
				CHO sol		Hemic		Cel		Lig		Metabolico
		milho		68		7		4		3				82
		Aveia		45		8		5		4				62
		Farelo de trigo		22		27		3		3				55
		Alfafa		18		12		2		4				36
		Timothy		18		19		5		8				50
		Palha aveia		3		28		3		8				42
		Fezes		2		8		5		10		28		53
Plan1
		0		0		0		0		0
		0		0		0		0		0
		0		0		0		0		0
		0		0		0		0		0
		0		0		0		0		0
		0		0		0		0		0
		0		0		0		0		0
CHO
Hemicelulose
Celulose
Lignina
Metabólico
Valor %
Plan2
		
Plan3
		
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Conceituação de valor nutritivo
Capacidade potencial de consumo 
Digestibilidade e conteúdo em nutrientes
Eficiência de uso dos nutrientes 
*
*
Conceituação de valor nutritivo
Capacidade potencial de consumo 
*
*
Conceituação de valor nutritivo
Da = (C – F)/C, sendo o valor variando de 0 até 1.
Digestibilidade e conteúdo em nutrientes
In vitro. O mais utilizado por facilidade de manipulação 
In situ. Uso em animais e contaminação microbiana.
In vivo . Exatidão mas de grande custo e consome tempo
Não existe um método laboratorial capaz de descrever o 
processo de digestão como feito por microrganismos e enzimas
*
*
Conceituação de valor nutritivo
Melhor expresso como sendo 
Consumo potencial de nutrientes disponíveis
 Do conceito de Valor nutritivo surgiu
o conceito de ´ Energia disponível´
Tracer team – Califórnia
Kleiber – ‘The fire of life’ 
Fator primário na regulação do consumo
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As análises por aproximação
Sistema com base em análises gravimétricas
Weende – Alemanha, final do século XIX
PROXIMATE ANALYSES
Origem do termo 
TDN – Total digestible nutrients ou
Total de nutrientes digestíveis no alimento
*
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As contradições nos sistemas de avaliação do valor nutritivo
A CONVERSÃO DO
VALOR DE NDT
PARA
ENERGIA (ED, EM, EL)
?
MOLES (matéria) x Kcal (calor)
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A análise de aproximação 
1.	MS à 100oC,
2.	Extração por éter do resíduo seco para se estimar a quantidade de lipídios,
3.	Fazer um refluxo com o resíduo livre de gordura por 30’ com uma solução 1,25% de ácido sulfúrico seguido de 30’ com 1,25% de NaOH. O resíduo insolúvel será seco, pesado e incinerado e a matéria orgânica insolúvel será relatada como Fibra bruta.
*
*
A análise por aproximação 
4.	Determinação de N e cinzas serão feitas em porções de amostras separadas,
5.	O cálculo de ENN ou (NFE – nitrogen free extract) como a MS não considerada na soma do EE, FB, Cinzas, e PB (N x 6,25),
*
*
A análise por aproximação 
Este sistema é a base pela qual o NDT é calculado:
Para se calcular o NDT, assume-se as seguintes considerações como verdadeiras:
Lembrar que o NDT está sendo utilizado como uma forma de expressar o VN do alimento
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A análise por aproximação
1.	EE recupera lipídios contendo 2,25 vezes a energia dos CHO’s,
2.	Todo o N está na forma Protéica que contém 16% N,
3.	FB recupera a o material estrutural menos digerível do alimento,
4.	ENN representa os CHO’s mais facilmente digeridos existentes no alimento
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A análise por aproximação
Nenhuma das considerações anteriores são verdadeiras e o grau de erro varia de maneira considerável
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A análise por aproximação
1. EE – Inclui ceras e pigmentos, que não tem valor nutricional. 	
2. Quando as fezes são analisadas, EE não recupera os sais que são as principais formas de AG indigestivel excretado.
3. Os TG podem ter 2,25 vezes a energia dos CHO’s. 
4. EE dos galactolipídios das forrageiras não são TG portanto tem menor energia que 2,25.
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A análise por aproximação
Os constituintes nitrogenados das plantas:
Ptn, Ác. nucléicos , NPN solúvel em água,
Frações insolúveis associadas à lignina
N nas Ptn das plantas varia de 15 a 16% .
Ptn verdadeira representa 70% do N da forragem
Erro ao aplicar um fator 6,25 para todo o N do alimento é enorme. Irá refletir na estimação do ENN
Quase todo o N fecal é constituído de N microbiano e produtos da reação de Maillard com somente 7 a 11% N
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A análise por aproximação
O procedimento para obtenção da FB solubiliza parte da lignina e hemicelulose. Mesmo a celulose não é totalmente recuperada e o comportamento de plantas é bastante variável.
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Fig 1. Composição do extrato não nitrogenado de alimentos
Gráf1
		68		7		4		3		milho
		45		8		5		4		Aveia
		22		27		3		3		Farelo de trigo
		18		12		2		4		Alfafa
		18		19		5		8		Timothy
		3		28		3		8		Palha aveia
		2		8		5		10		28
CHO
Hemicelulose
Celulose
Lignina
Metabólico
Valor % do ENN
Plan1
				CHO sol		Hemic		Cel		Lig		Metabolico
		milho		68		7		4		3				82
		Aveia		45		8		5		4				62
		Farelo de trigo		22		27		3		3				55
		Alfafa		18		12		2		4				36
		Timothy		18		19		5		8				50
		Palha aveia		3		28		3		8				42
		Fezes		2		8		5		10		28		53
Plan1
		0		0		0		0		0
		0		0		0		0		0
		0		0		0		0		0
		0		0		0		0		0
		0		0		0		0		0
		0		0		0		0		0
		0		0		0		0		0
CHO
Hemicelulose
Celulose
Lignina
Metabólico
Valor %
Plan2
		
Plan3
		
*
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O maior e mais fundamental erro do sistema de análises por aproximação é a divisão dos CHO´s em Fibra bruta e Extrato não Nitrogenado
Gráf1
		68		7		4		3		milho
		45		8		5		4		Aveia
		22		27		3		3		Farelo de trigo
		18		12		2		4		Alfafa
		18		19		5		8		Timothy
		3		28		3		8		Palha aveia
		2		8		5		10		28
CHO
Hemicelulose
Celulose
Lignina
Metabólico
Valor % do ENN
Plan1
				CHO sol		Hemic		Cel		Lig		Metabolico
		milho		68		7		4		3				82
		Aveia		45		8		5		4				62
		Farelo de trigo		22		27		3		3				55
		Alfafa		18		12		2		4				36
		Timothy		18		19		5		8				50
		Palha aveia		3		28		3		8				42
		Fezes		2		8		5		10		28		53
Plan1
		0		0		0		0		0
		0		0		0		0		0
		0		0		0		0		0
		0		0		0		0		0
		0		0		0		0		0
		0		0		0		0		0
		0		0		0		0		0
CHO
Hemicelulose
Celulose
Lignina
Metabólico
Valor %
Plan2
		
Plan3
		
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Nota-se que o ENN irá produzir, em especial nas fezes, um valor muito alto (aproximadamente 50% ENN) muito embora este material praticamente seja isento de CHO’s solúveis.
O amido insolúvel é o único CHO não estrutural provável de aparecer nas fezes, mas então somente em alto nível de consumo irá aparecer em quantidades significativas.
Gráf1
		68		7		4		3		milho
		45		8		5		4		Aveia
		22		27		3		3		Farelo de trigo
		18		12		2		4		Alfafa
		18		19		5		8		Timothy
		3		28		3		8		Palha aveia
		2		8		5		10		28
CHO
Hemicelulose
Celulose
Lignina
Metabólico
Valor % do ENN
Plan1
				CHO sol		Hemic		Cel		Lig		Metabolico
		milho		68		7		4		3				82
		Aveia		45		8		5		4				62
		Farelo de trigo		22		27		3		3				55
		Alfafa		18		12		2		4				36
		Timothy		18		19		5		8				50
		Palha aveia		3		28		3		8				42
		Fezes		2		8		5		10		28		53
Plan1
		0		0		0		0		0
		0		0		0		0		0
		0		0		0		0		0
		0		0		0		0		0
		0		0		0		0		0
		0		0		0		0		0
		0		0		0		0		0
CHO
Hemicelulose
Celulose
Lignina
Metabólico
Valor %
Plan2
		
Plan3
		
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Acessando o VN dos alimentos
Ensaios de digestão
Digestibilidade aparente.
Conceituação:
Refere-se à fração de um dado alimento que desaparecerá através do trato durante sua
passagem.
*
*
Acessando o VN dos alimentos
Ensaios de digestão
A conversão para Da distorce os conceitos sobre variações em ensaio de digestão. 
Variações são geralmente relacionadas ao tamanho ou quantidade do que for medido, sendo este o conceito de coeficiente de variação. 
Ver figura 22.1 – Van Soest, a seguir:
*
*
Coeficientes de digestão são mais difíceis de se reproduzir quando alimentos menos digeríveis são utilizados
Variações são geralmente relacionadas ao tamanho ou quantidade do que for medido, sendo este o conceito de C.V.
*
*
Balanço de digestão
A expressão algébrica da dig. aparente da MS (Da) é:
Qi = Consumo diário médio (g/dia)
Qr = Quantidade excretada (g/dia)
*
*
Balanço de digestão
As manipulações matemáticas requerem o uso de coeficiente de indigestibilidade para que se façam as interconversões de digestibilidade parcial
A expressão algébrica da indigestibilidade aparente da MS (Ra) é:
*
*
Coeficiente de Digestão Parcial
Ex: Dig. da proteína ou de um suplemento X;
Considerando:
Xi = Proporção do ingrediente na MS do alimento
Xr = Proporção do ingrediente na MS das fezes
*
*
Coeficiente de Digestão Parcial (cont.)
*
*
A digestibilidade parcial de qualquer ingrediente (Rax) pode ser fornecida, desde que: 
a. A composição fecal (Xr) e do alimento (Xi) sejam conhecidas
b. O balanço de digestão (Ra) seja calculado
Coeficiente de Digestão Parcial (cont.)
*
*
Quant de PB. dig.= PB% * Dig. ap. PB.
Isto se constitui a base para o cálculo do NDT. Como explicar o fenômeno observado a seguir?
Gráf2
		-35
		-10
		6.6666666667
		18.5714285714
		27.5
		34.4444444444
		40
		65
		73.3333333333
		80
		85
Proteina bruta (%)
Digestibilidade da PB (%)
Relação entre digestibilidade aparente da PB e concentração de proteína na dieta
Plan1
		Demonstrando a diferença entre digestibilidade aparente da digestibidade verdadeira
		
		Sabemos que a digestibilidade aparente para todos os componentes dos alimentos, com exceção da fibra
		apresenta uma magnitude menor do que o valor para digestiblidade verdadeira
		Porque?
		Porque temos nas fezes material de origem não alimentar como material endogeno como também
		material microbiano. A estes materiais chamamos de metabólico fecal
		
		Vamos dar exemplo para o caso mais gritante, o N metabolico fecal
		Sabe-se que para cada 100 g de material consumido, são excretados em média 0,45 a 0,5 g de NMF
		
		Desta forma a digestiblidade aparente do N pode ser considerada como uma função do consumo de N
		Logo se temos alimentos com diferentes niveis de N, mesmo que este alimento seja o mesmo, nós teremos
		um valor de digestibilidade para esta fonte diferente em cada alimento enriquecido com este N.
		Estamos aqui considerando logicamente que todos estes alimentos estão sendo consumidos em uma mesma
		quantidade.
		
		Por causa desta relação entre NMF e CMS as diferenças entre a digestibilidade aparente e
		a digestibilidade verdadeira do N aumentam à medida que o conteudo de N da dieta decresce.
		
		
		CMS		% N alimento		% PB alimento		Cnitrogenio		Consumo de		NMF		Prot fecal		Indigestibilidade		MSF		CD prot		CDVerd N		N ind fezes		prot fezes		CD aparente N		CD ap prot		quantidadde de
										Proteina																						prot ap. digerida
		1000		0.4		2.5		4		25		5		31.25		20		200		90		90		0.4		2.5		-35.0		-35		-8.75
		1000		0.5		3.125		5		31.25		5		31.25		20		200		90		90		0.5		3.125		-10.0		-10		-3.125
		1000		0.6		3.75		6		37.5		5		31.25		20		200		90		90		0.6		3.75		6.7		6.6666666667		2.5
		1000		0.7		4.375		7		43.75		5		31.25		20		200		90		90		0.7		4.375		18.6		18.5714285714		8.125
		1000		0.8		5		8		50		5		31.25		20		200		90		90		0.8		5		27.5		27.5		13.75
		1000		0.9		5.625		9		56.25		5		31.25		20		200		90		90		0.9		5.625		34.4		34.4444444444		19.375
		1000		1		6.25		10		62.5		5		31.25		20		200		90		90		1		6.25		40.0		40		25
		1000		2		12.5		20		125		5		31.25		20		200		90		90		2		12.5		65.0		65		81.25
		1000		3		18.75		30		187.5		5		31.25		20		200		90		90		3		18.75		73.3		73.3333333333		137.5
		1000		5		31.25		50		312.5		5		31.25		20		200		90		90		5		31.25		80.0		80		250
		1000		10		62.5		100		625		5		31.25		20		200		90		90		10		62.5		85.0		85		531.25
		
		
		
		
																								Relação apresentada por Lucas para calcular a digestibilidade verdadeira
		
																								A fração endógena é uma função linear do consumo. Ao aumentarmos o
																								consumo, aumentamos também a participação da fração endogena
																								Se temos um consumo do nutriente pequeno, a fração endógena daquele
																								nutriente (exemplo N) terá maior participação no material fecal do que
																								a presença deste material endógeno quando tivessemos uma grande
																								quantidade de nutriente sendo consumida.
		
		
																								No caso presente, a inclinação da reta nos fornece
																								a digestibilidade verdadeira
Plan1
		0		0
		0		0
		0		0
		0		0
		0		0
		0		0
		0		0
		0		0
		0		0
		0		0
		0		0
Proteina bruta (%)
Digestibilidade da PB (%)
Relação entre digestibilidade aparente da PB , digestiblidade verdadeira da PB e concentração de proteína na dieta
Plan2
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
Consumo de proteina
Quantidade aparentemente digerida
Relação entre o consumo de proteina e a quantidade aparentemente digerida
Plan3
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
Proteina bruta (%)
Digestibilidade da PB (%)
Relação entre digestibilidade aparente da PB e concentração de proteína na dieta
		
		
*
*
Composição Fecal e Digestibilidade Verdadeira
As fezes não contém somente resíduos não digeridos do alimento.
Tr = Fração do alimento indigerido
Mr = Fração do material metabólico nas fezes
ou
Esta fração distingue: 
a.Resíduo verdadeiramente indigerido 
 b.Porção das fezes não originada dos alimentos 
*
*
Composição Fecal e Digestibilidade Verdadeira (cont)
Se multiplicarmos a equação acima por Ra, ou seja, o coeficiente de ‘ indigestibilidade’ aparente
Rt = Coeficiente de indigestibilidade verdadeiro
Mi = Fração metabólica como uma proporção do consumo
Lembre-se que Ra foi definido em função do CONSUMO
Considere a equação anterior,
*
*
Composição Fecal e Digestibilidade Verdadeira (cont)
Conforme já foi desenvolvido anteriormente, poderemos então encontrar o Coeficiente de indigestibilidade parcial aparente de um componente X do alimento
Ao se aumentar o consumo do nutriente a fração metabólica terá menor contribuição no valor de Rax.
Considere a equação anterior,
Verifique que a quantidade metabólica Mx está expressa como uma proporção do consumo Xi.
*
*
Composição Fecal e Digestibilidade Verdadeira (cont)
Uma vez que a fração metabólica das fezes representa uma quantidade não dietética, a digestibilidade verdadeira (Dt) é sempre um número maior que a digestibilidade aparente.
Obs: Fibra não apresenta fração metabólica
O resultado da equação anterior pode ser expresso também em termos de digestibilidade
*
*
O que acontece quando consideramos a fração metabólica nos ensaios de digestão ?
Estaremos medindo a fração indigerivel e não o que desaparece
Gráf2
		-35
		-10
		6.6666666667
		18.5714285714
		27.5
		34.4444444444
		40
		65
		73.3333333333
		80
		85
Proteina bruta (%)
Digestibilidade da PB (%)
Relação entre digestibilidade aparente da PB e concentração de proteína na dieta
Plan1
		Demonstrando a diferença entre
digestibilidade aparente da digestibidade verdadeira
		
		Sabemos que a digestibilidade aparente para todos os componentes dos alimentos, com exceção da fibra
		apresenta uma magnitude menor do que o valor para digestiblidade verdadeira
		Porque?
		Porque temos nas fezes material de origem não alimentar como material endogeno como também
		material microbiano. A estes materiais chamamos de metabólico fecal
		
		Vamos dar exemplo para o caso mais gritante, o N metabolico fecal
		Sabe-se que para cada 100 g de material consumido, são excretados em média 0,45 a 0,5 g de NMF
		
		Desta forma a digestiblidade aparente do N pode ser considerada como uma função do consumo de N
		Logo se temos alimentos com diferentes niveis de N, mesmo que este alimento seja o mesmo, nós teremos
		um valor de digestibilidade para esta fonte diferente em cada alimento enriquecido com este N.
		Estamos aqui considerando logicamente que todos estes alimentos estão sendo consumidos em uma mesma
		quantidade.
		
		Por causa desta relação entre NMF e CMS as diferenças entre a digestibilidade aparente e
		a digestibilidade verdadeira do N aumentam à medida que o conteudo de N da dieta decresce.
		
		
		CMS		% N alimento		% PB alimento		Cnitrogenio		Consumo de		NMF		Prot fecal		Indigestibilidade		MSF		CD prot		CDVerd N		N ind fezes		prot fezes		CD aparente N		CD ap prot		quantidadde de
										Proteina																						prot ap. digerida
		1000		0.4		2.5		4		25		5		31.25		20		200		90		90		0.4		2.5		-35.0		-35		-8.75
		1000		0.5		3.125		5		31.25		5		31.25		20		200		90		90		0.5		3.125		-10.0		-10		-3.125
		1000		0.6		3.75		6		37.5		5		31.25		20		200		90		90		0.6		3.75		6.7		6.6666666667		2.5
		1000		0.7		4.375		7		43.75		5		31.25		20		200		90		90		0.7		4.375		18.6		18.5714285714		8.125
		1000		0.8		5		8		50		5		31.25		20		200		90		90		0.8		5		27.5		27.5		13.75
		1000		0.9		5.625		9		56.25		5		31.25		20		200		90		90		0.9		5.625		34.4		34.4444444444		19.375
		1000		1		6.25		10		62.5		5		31.25		20		200		90		90		1		6.25		40.0		40		25
		1000		2		12.5		20		125		5		31.25		20		200		90		90		2		12.5		65.0		65		81.25
		1000		3		18.75		30		187.5		5		31.25		20		200		90		90		3		18.75		73.3		73.3333333333		137.5
		1000		5		31.25		50		312.5		5		31.25		20		200		90		90		5		31.25		80.0		80		250
		1000		10		62.5		100		625		5		31.25		20		200		90		90		10		62.5		85.0		85		531.25
		
		
		
		
																								Relação apresentada por Lucas para calcular a digestibilidade verdadeira
		
																								A fração endógena é uma função linear do consumo. Ao aumentarmos o
																								consumo, aumentamos também a participação da fração endogena
																								Se temos um consumo do nutriente pequeno, a fração endógena daquele
																								nutriente (exemplo N) terá maior participação no material fecal do que
																								a presença deste material endógeno quando tivessemos uma grande
																								quantidade de nutriente sendo consumida.
		
		
																								No caso presente, a inclinação da reta nos fornece
																								a digestibilidade verdadeira
Plan1
		0		0
		0		0
		0		0
		0		0
		0		0
		0		0
		0		0
		0		0
		0		0
		0		0
		0		0
Proteina bruta (%)
Digestibilidade da PB (%)
Relação entre digestibilidade aparente da PB , digestiblidade verdadeira da PB e concentração de proteína na dieta
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		0
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		0
Consumo de proteina
Quantidade aparentemente digerida
Relação entre o consumo de proteina e a quantidade aparentemente digerida
Plan3
		0
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		0
Proteina bruta (%)
Digestibilidade da PB (%)
Relação entre digestibilidade aparente da PB e concentração de proteína na dieta
		
		
*
*
Por causa desta relação entre NMF e CMS as diferenças entre digestibilidade aparente e verdadeira do N aumentam à medida que o conteúdo de N da dieta decresce.
Gráf3
		90		-35
		90		-10
		90		6.6666666667
		90		18.5714285714
		90		27.5
		90		34.4444444444
		90		40
		90		65
		90		73.3333333333
		90		80
		90		85
Proteina bruta (%)
Digestibilidade da PB (%)
Relação entre a digestibilidade aparente, a digestiblidade verdadeira da PB e a concentração de proteína na dieta
Plan1
		Demonstrando a diferença entre digestibilidade aparente da digestibidade verdadeira
		
		Sabemos que a digestibilidade aparente para todos os componentes dos alimentos, com exceção da fibra
		apresenta uma magnitude menor do que o valor para digestiblidade verdadeira
		Porque?
		Porque temos nas fezes material de origem não alimentar como material endogeno como também
		material microbiano. A estes materiais chamamos de metabólico fecal
		
		Vamos dar exemplo para o caso mais gritante, o N metabolico fecal
		Sabe-se que para cada 100 g de material consumido, são excretados em média 0,45 a 0,5 g de NMF
		
		Desta forma a digestiblidade aparente do N pode ser considerada como uma função do consumo de N
		Logo se temos alimentos com diferentes niveis de N, mesmo que este alimento seja o mesmo, nós teremos
		um valor de digestibilidade para esta fonte diferente em cada alimento enriquecido com este N.
		Estamos aqui considerando logicamente que todos estes alimentos estão sendo consumidos em uma mesma
		quantidade.
		
		Por causa desta relação entre NMF e CMS as diferenças entre a digestibilidade aparente e
		a digestibilidade verdadeira do N aumentam à medida que o conteudo de N da dieta decresce.
		
		
		CMS		% N alimento		% PB alimento		Cnitrogenio		Consumo de		NMF		Prot fecal		Indigestibilidade		MSF		CD prot		CDVerd N		N ind fezes		prot fezes		CD aparente N		CD ap prot		quantidadde de
										Proteina																						prot ap. digerida
		1000		0.4		2.5		4		25		5		31.25		20		200		90		90		0.4		2.5		-35.0		-35		-8.75
		1000		0.5		3.125		5		31.25		5		31.25		20		200		90		90		0.5		3.125		-10.0		-10		-3.125
		1000		0.6		3.75		6		37.5		5		31.25		20		200		90		90		0.6		3.75		6.7		6.6666666667		2.5
		1000		0.7		4.375		7		43.75		5		31.25		20		200		90		90		0.7		4.375		18.6		18.5714285714		8.125
		1000		0.8		5		8		50		5		31.25		20		200		90		90		0.8		5		27.5		27.5		13.75
		1000		0.9		5.625		9		56.25		5		31.25		20		200		90		90		0.9		5.625		34.4		34.4444444444		19.375
		1000		1		6.25		10		62.5		5		31.25		20		200		90		90		1		6.25		40.0		40		25
		1000		2		12.5		20		125		5		31.25		20		200		90		90		2		12.5		65.0		65		81.25
		1000		3		18.75		30		187.5		5		31.25		20		200		90		90		3		18.75		73.3		73.3333333333		137.5
		1000		5		31.25		50		312.5		5		31.25		20		200		90		90		5		31.25		80.0		80		250
		1000		10		62.5		100		625		5		31.25		20		200		90		90		10		62.5		85.0		85		531.25
		
		
		
		
																								Relação apresentada por Lucas para calcular a digestibilidade verdadeira
		
																								A fração endógena é uma função linear do consumo. Ao aumentarmos o
																								consumo, aumentamos também a participação da fração endogena
																								Se temos um consumo do nutriente pequeno, a fração endógena daquele
																								nutriente (exemplo N) terá maior participação no material fecal do que
																								a presença deste material endógeno quando tivessemos uma grande
																								quantidade de nutriente sendo consumida.
		
		
																								No caso presente, a inclinação da reta nos fornece
																								a digestibilidade verdadeira
Plan1
		0		0
		0		0
		0		0
		0		0
		0		0
		0		0
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		0		0
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0		0
		0		0
Proteina bruta (%)
Digestibilidade da PB (%)
Relação entre digestibilidade aparente da PB , digestiblidade verdadeira da PB e concentração de proteína na dieta
Plan2
		0
		0
		0
		0
		0
		0
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		0
		0
		0
		0
Consumo de proteina
Quantidade aparentemente digerida
Relação entre o consumo de proteina e a quantidade aparentemente digerida
Plan3
		0
		0
		0
		0
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		0
		0
		0
		0
		0
		0
Proteina bruta (%)
Digestibilidade da PB (%)
Relação entre digestibilidade aparente da PB e concentração de proteína na dieta
		
		
*
*
O efeito da depressão do NMF sobre a digestibilidade aparente do N (mostrada no gráfico) irá mascarar significativamente o fato de que a digestibilidade verdadeira do N é geralmente maior que 90%.
Gráf2
		-35
		-10
		6.6666666667
		18.5714285714
		27.5
		34.4444444444
		40
		65
		73.3333333333
		80
		85
Proteina bruta (%)
Digestibilidade da PB (%)
Relação entre digestibilidade aparente da PB e concentração de proteína na dieta
Plan1
		Demonstrando a diferença entre digestibilidade aparente da digestibidade verdadeira
		
		Sabemos que a digestibilidade aparente para todos os componentes dos alimentos, com exceção da fibra
		apresenta uma magnitude menor do que o valor para digestiblidade verdadeira
		Porque?
		Porque temos nas fezes material de origem não alimentar como material endogeno como também
		material microbiano. A estes materiais chamamos de metabólico fecal
		
		Vamos dar exemplo para o caso mais gritante, o N metabolico fecal
		Sabe-se que para cada 100 g de material consumido, são excretados em média 0,45 a 0,5 g de NMF
		
		Desta forma a digestiblidade aparente do N pode ser considerada como uma função do consumo de N
		Logo se temos alimentos com diferentes niveis de N, mesmo que este alimento seja o mesmo, nós teremos
		um valor de digestibilidade para esta fonte diferente em cada alimento enriquecido com este N.
		Estamos aqui considerando logicamente que todos estes alimentos estão sendo consumidos em uma mesma
		quantidade.
		
		Por causa desta relação entre NMF e CMS as diferenças entre a digestibilidade aparente e
		a digestibilidade verdadeira do N aumentam à medida que o conteudo de N da dieta decresce.
		
		
		CMS		% N alimento		% PB alimento		Cnitrogenio		Consumo de		NMF		Prot fecal		Indigestibilidade		MSF		CD prot		CDVerd N		N ind fezes		prot fezes		CD aparente N		CD ap prot		quantidadde de
										Proteina																						prot ap. digerida
		1000		0.4		2.5		4		25		5		31.25		20		200		90		90		0.4		2.5		-35.0		-35		-8.75
		1000		0.5		3.125		5		31.25		5		31.25		20		200		90		90		0.5		3.125		-10.0		-10		-3.125
		1000		0.6		3.75		6		37.5		5		31.25		20		200		90		90		0.6		3.75		6.7		6.6666666667		2.5
		1000		0.7		4.375		7		43.75		5		31.25		20		200		90		90		0.7		4.375		18.6		18.5714285714		8.125
		1000		0.8		5		8		50		5		31.25		20		200		90		90		0.8		5		27.5		27.5		13.75
		1000		0.9		5.625		9		56.25		5		31.25		20		200		90		90		0.9		5.625		34.4		34.4444444444		19.375
		1000		1		6.25		10		62.5		5		31.25		20		200		90		90		1		6.25		40.0		40		25
		1000		2		12.5		20		125		5		31.25		20		200		90		90		2		12.5		65.0		65		81.25
		1000		3		18.75		30		187.5		5		31.25		20		200		90		90		3		18.75		73.3		73.3333333333		137.5
		1000		5		31.25		50		312.5		5		31.25		20		200		90		90		5		31.25		80.0		80		250
		1000		10		62.5		100		625		5		31.25		20		200		90		90		10		62.5		85.0		85		531.25
		
		
		
		
																								Relação apresentada por Lucas para calcular a digestibilidade verdadeira
		
																								A fração endógena é uma função linear do consumo. Ao aumentarmos o
																								consumo, aumentamos também a participação da fração endogena
																								Se temos um consumo do nutriente pequeno, a fração endógena daquele
																								nutriente (exemplo N) terá maior participação no material fecal do que
																								a presença deste material endógeno quando tivessemos uma grande
																								quantidade de nutriente sendo consumida.
		
		
																								No caso presente, a inclinação da reta nos fornece
																								a digestibilidade verdadeira
Plan1
		0		0
		0		0
		0		0
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		0		0
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Proteina bruta (%)
Digestibilidade da PB (%)
Relação entre digestibilidade aparente da PB , digestiblidade verdadeira da PB e concentração de proteína na dieta
Plan2
		0
		0
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Consumo de proteina
Quantidade aparentemente digerida
Relação entre o consumo de proteina e a quantidade aparentemente digerida
Plan3
		0
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Proteina bruta (%)
Digestibilidade da PB (%)
Relação entre digestibilidade aparente da PB e concentração de proteína na dieta
		
		
*
*
Conclusão:
Como o NDT tem seu principio com base na digestibilidade aparente não se consegue chegar à uma base biológica consistente para a classificação dos componentes dos alimentos
Porque?
Porque não se leva em consideração a fração metabólica presente nos ensaios de digestão
Ao se fornecer Palhada de trigo – Digap negativa
Conclusão - Baixa disponibilidade de N?
Não – Pequena concentração em N (aumenta metabólico)
*
*
Conclusão:
Ao se trabalhar com ensaios de digestão sem que se considere a fração metabólica um outro problema ocorre
Interações ou efeitos associativos não podem ser interpretados corretamente
*
*
Efeitos associativos que ocorrem quando da mistura de dois ou mais alimentos 
Adição de palhada mas com suplementação de proteína
Redução no tamanho de partículas de forrageiras
*
*
O que fazer para que se possa avaliar o valor nutritivo dos alimentos de maneira correta?
*
*
O teste para a fração uniforme dos alimentos
Considere a expressão da Digestibilidade aparente
Vamos multiplica-la pelo consumo Xi
*
*
O teste para a fração uniforme dos alimentos (cont.)
Temos uma expressão de uma regressão linear
Considere agora a derivada da quantidade digestivel XiDax, com relação ao consumo Xi na expressão anterior 
*
*
O teste para a fração uniforme dos alimentos (cont.)
O intercepto negativo da regressão será uma estimativa da quantidade metabólica
A regressão da quantidade digestível sobre o consumo de um determinado componente X irá produzir uma inclinação (slope) que estimará a digestibilidade verdadeira.
*
*
Gráf4
		-8.75
		-3.125
		2.5
		8.125
		13.75
		19.375
		25
		81.25
		137.5
		250
		531.25
Consumo de proteina
Quantidade aparentemente digerida
Relação entre a quantidade de proteina aparentemente digerida e o consumo de proteina
Plan1
		Demonstrando a diferença entre digestibilidade aparente da digestibidade verdadeira
		
		Sabemos que a digestibilidade aparente para todos os componentes dos alimentos, com exceção da fibra
		apresenta uma magnitude menor do que o valor para digestiblidade verdadeira
		Porque?
		Porque temos nas fezes material de origem não alimentar como material endogeno como também
		material microbiano. A estes materiais chamamos de metabólico fecal
		
		Vamos dar exemplo para o caso mais gritante, o N metabolico fecal
		Sabe-se que para cada 100 g de material consumido, são excretados em média 0,45 a 0,5 g de NMF
		
		Desta forma a digestiblidade aparente do N pode ser considerada como uma função do consumo de N
		Logo se temos alimentos com diferentes niveis de N,
mesmo que este alimento seja o mesmo, nós teremos
		um valor de digestibilidade para esta fonte diferente em cada alimento enriquecido com este N.
		Estamos aqui considerando logicamente que todos estes alimentos estão sendo consumidos em uma mesma
		quantidade.
		
		Por causa desta relação entre NMF e CMS as diferenças entre a digestibilidade aparente e
		a digestibilidade verdadeira do N aumentam à medida que o conteudo de N da dieta decresce.
		
		
		CMS		% N alimento		% PB alimento		Cnitrogenio		Consumo de		NMF		Prot fecal		Indigestibilidade		MSF		CD prot		CDVerd N		N ind fezes		prot fezes		CD aparente N		CD ap prot		quantidadde de
										Proteina																						prot ap. digerida
		1000		0.4		2.5		4		25		5		31.25		20		200		90		90		0.4		2.5		-35.0		-35		-8.75
		1000		0.5		3.125		5		31.25		5		31.25		20		200		90		90		0.5		3.125		-10.0		-10		-3.125
		1000		0.6		3.75		6		37.5		5		31.25		20		200		90		90		0.6		3.75		6.7		6.6666666667		2.5
		1000		0.7		4.375		7		43.75		5		31.25		20		200		90		90		0.7		4.375		18.6		18.5714285714		8.125
		1000		0.8		5		8		50		5		31.25		20		200		90		90		0.8		5		27.5		27.5		13.75
		1000		0.9		5.625		9		56.25		5		31.25		20		200		90		90		0.9		5.625		34.4		34.4444444444		19.375
		1000		1		6.25		10		62.5		5		31.25		20		200		90		90		1		6.25		40.0		40		25
		1000		2		12.5		20		125		5		31.25		20		200		90		90		2		12.5		65.0		65		81.25
		1000		3		18.75		30		187.5		5		31.25		20		200		90		90		3		18.75		73.3		73.3333333333		137.5
		1000		5		31.25		50		312.5		5		31.25		20		200		90		90		5		31.25		80.0		80		250
		1000		10		62.5		100		625		5		31.25		20		200		90		90		10		62.5		85.0		85		531.25
		
		
		
		
																								Relação apresentada por Lucas para calcular a digestibilidade verdadeira
		
																								A fração endógena é uma função linear do consumo. Ao aumentarmos o
																								consumo, aumentamos também a participação da fração endogena
																								Se temos um consumo do nutriente pequeno, a fração endógena daquele
																								nutriente (exemplo N) terá maior participação no material fecal do que
																								a presença deste material endógeno quando tivessemos uma grande
																								quantidade de nutriente sendo consumida.
		
		
																								No caso presente, a inclinação da reta nos fornece
																								a digestibilidade verdadeira
Plan1
		0		0
		0		0
		0		0
		0		0
		0		0
		0		0
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Proteina bruta (%)
Digestibilidade da PB (%)
Relação entre digestibilidade aparente da PB , digestiblidade verdadeira da PB e concentração de proteína na dieta
Plan2
		0
		0
		0
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		0
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Consumo de proteina
Quantidade aparentemente digerida
Relação entre o consumo de proteina e a quantidade aparentemente digerida
Plan3
		0
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Proteina bruta (%)
Digestibilidade da PB (%)
Relação entre digestibilidade aparente da PB e concentração de proteína na dieta
		
		
*
*
O teste de Lucas 
Lucas foi o primeiro pesquisador a perceber que um sistema racional de análise de alimentos poderia ser desenvolvido se fosse encontrado uma forma na qual quantidades digestíveis e indigestiveis pudessem ser preditas para cada fração dos alimentos a partir de sua composição
 (Lucas 1964, Van Soest 1967) 
*
*
O teste de Lucas (cont.)
Lucas propôs uma análise para se distinguir frações dos alimentos que se comportem similarmente ou uniformemente entre dietas
A análise estatística das frações incorpora os conceitos de:
1.digestibilidade verdadeira,
2.frações metabólicas,
3. Aditividade de quantidades digestivas.
*
*
O teste de Lucas (cont.)
Critérios necessários para discernir uma entidade ideal:
1.Baixo desvio padrão do erro da inclinação da regressão,
2.Interceptos negativos ou zero
3.Inclinações maiores que a unidade ou interceptos positivos não tem significado biológico.
Gráf4
		-8.75
		-3.125
		2.5
		8.125
		13.75
		19.375
		25
		81.25
		137.5
		250
		531.25
Consumo de proteina
Quantidade aparentemente digerida
Relação entre o consumo de proteina e a quantidade aparentemente digerida
Plan1
		Demonstrando a diferença entre digestibilidade aparente da digestibidade verdadeira
		
		Sabemos que a digestibilidade aparente para todos os componentes dos alimentos, com exceção da fibra
		apresenta uma magnitude menor do que o valor para digestiblidade verdadeira
		Porque?
		Porque temos nas fezes material de origem não alimentar como material endogeno como também
		material microbiano. A estes materiais chamamos de metabólico fecal
		
		Vamos dar exemplo para o caso mais gritante, o N metabolico fecal
		Sabe-se que para cada 100 g de material consumido, são excretados em média 0,45 a 0,5 g de NMF
		
		Desta forma a digestiblidade aparente do N pode ser considerada como uma função do consumo de N
		Logo se temos alimentos com diferentes niveis de N, mesmo que este alimento seja o mesmo, nós teremos
		um valor de digestibilidade para esta fonte diferente em cada alimento enriquecido com este N.
		Estamos aqui considerando logicamente que todos estes alimentos estão sendo consumidos em uma mesma
		quantidade.
		
		Por causa desta relação entre NMF e CMS as diferenças entre a digestibilidade aparente e
		a digestibilidade verdadeira do N aumentam à medida que o conteudo de N da dieta decresce.
		
		
		CMS		% N alimento		% PB alimento		Cnitrogenio		Consumo de		NMF		Prot fecal		Indigestibilidade		MSF		CD prot		CDVerd N		N ind fezes		prot fezes		CD aparente N		CD ap prot		quantidadde de
										Proteina																						prot ap. digerida
		1000		0.4		2.5		4		25		5		31.25		20		200		90		90		0.4		2.5		-35.0		-35		-8.75
		1000		0.5		3.125		5		31.25		5		31.25		20		200		90		90		0.5		3.125		-10.0		-10		-3.125
		1000		0.6		3.75		6		37.5		5		31.25		20		200		90		90		0.6		3.75		6.7		6.6666666667		2.5
		1000		0.7		4.375		7		43.75		5		31.25		20		200		90		90		0.7		4.375		18.6		18.5714285714		8.125
		1000		0.8		5		8		50		5		31.25		20		200		90		90		0.8		5		27.5		27.5		13.75
		1000		0.9		5.625		9		56.25		5		31.25		20		200		90		90		0.9		5.625		34.4		34.4444444444		19.375
		1000		1		6.25		10		62.5		5		31.25		20		200		90		90		1		6.25		40.0		40		25
		1000		2		12.5		20		125		5		31.25		20		200		90		90		2		12.5		65.0		65		81.25
		1000		3		18.75		30		187.5		5		31.25		20		200		90		90		3		18.75		73.3		73.3333333333		137.5
		1000		5		31.25		50		312.5		5		31.25		20		200		90		90		5		31.25		80.0		80		250
		1000		10		62.5		100		625		5		31.25		20		200		90		90		10		62.5		85.0		85		531.25
		
		
		
		
																								Relação apresentada por Lucas para calcular a digestibilidade verdadeira
		
																								A fração endógena é uma função linear do consumo. Ao aumentarmos o
																								consumo, aumentamos também a participação da fração endogena
																								Se temos um consumo do nutriente pequeno, a fração endógena daquele
																								nutriente (exemplo N) terá maior participação no material fecal do que
																								a presença deste material endógeno quando tivessemos uma grande
																								quantidade de nutriente sendo consumida.
		
		
																								No caso presente, a inclinação da reta nos fornece
																								a digestibilidade verdadeira
Plan1
		0		0
		0		0
		0		0
		0		0
		0		0
		0		0
		0		0
		0		0
		0		0
		0		0
		0		0
Proteina bruta (%)
Digestibilidade da PB (%)
Relação entre
digestibilidade aparente da PB , digestiblidade verdadeira da PB e concentração de proteína na dieta
Plan2
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
Consumo de proteina
Quantidade aparentemente digerida
Relação entre o consumo de proteina e a quantidade aparentemente digerida
Plan3
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
Proteina bruta (%)
Digestibilidade da PB (%)
Relação entre digestibilidade aparente da PB e concentração de proteína na dieta
		
		
*
*
O teste de Lucas (cont.)
Teste de uniformidade para o conteúdo celular de forrageiras e concentrados
Dig. verdadeira
O valor indica uma
significativa perda metabólica
O desvio padrão da regressão é 2%
Gráf1
		16.1467889908		28.318584		28.318584		14.85221232
		15.7798165138		29.7345132		29.7345132		16.239822936
		19.8165137615		29.7345132		29.7345132		16.239822936
		21.2844036697		29.7345132		29.7345132		16.239822936
		22.752293578		29.7345132		29.7345132		16.239822936
		26.7889908257		13.9449541284		31.858407		18.32123886
		34.6902654		18.7155963303		34.6902654		21.096460092
		22.752293578		36.1061946		36.1061946		22.484070708
		26.7889908257		37.8761061		37.8761061		24.218583978
		46.3716813		35.9633027523		46.3716813		32.544247674
		47.4336282		38.5321100917		47.4336282		33.584955636
		35.9633027523		48.8495574		48.8495574		34.972566252
		40.3669724771		50.9734512		50.9734512		37.053982176
		52.3893804		37.7981651376		52.3893804		38.441592792
		42.9357798165		54.5132742		54.5132742		40.523008716
		56.2831857		44.4036697248		56.2831857		42.257521986
		58.7610618		48.4403669725		58.7610618		44.685840564
		60.8849556		44.0366972477		60.8849556		46.767256488
		62.3008848		62.3008848		49.5412844037		48.154867104
		70.79646		70.79646		60.1834862385		56.4805308
		86.3716812		86.3716812		75.2293577982		71.744247576
Graminea
Leguminosa
Concentrados
Todos
SDN (%MS)
Digestibilidade da SDN (%)
SDNdig% = 0,98SDN - 12,9
Plan1
				NDS dig%		Graminea		Leguminosa		Concentrados		Todos
		1		1.3		2.2						2.2		y		cm
		2		1.5		2.15						2.15		80		10.9
		3		1.5		2.7						2.7		7.3394495413		1
		4		1.5		2.9						2.9		x
		5		1.5		3.1						3.1		7.079646						80		11.3
		6		1.8		3.65		1.9				2.775								7.0796460177		1
		7		2.2				2.55				2.55
		8		2.4		3.1						3.1				2.7
		9		2.65		3.65						3.65
		10		3.85				4.9				4.9
		11		4				5.25				5.25
		12		4.2		4.9						4.9
		13		4.5		5.5						5.5
		14		4.7				5.15				5.15
		15		5		5.85						5.85
		16		5.25				6.05				6.05
		17		5.6				6.6				6.6
		18		5.9				6				6
		19		6.1						6.75		6.75
		20		7.3						8.2		8.2
		21		9.5						10.25		10.25
		
				NDS dig%		Graminea		Leguminosa		Concentrados		Todos
		1		28.318584		16.1467889908						14.85221232
		2		29.7345132		15.7798165138						16.239822936
		3		29.7345132		19.8165137615						16.239822936
		4		29.7345132		21.2844036697						16.239822936
		5		29.7345132		22.752293578						16.239822936
		6		31.858407		26.7889908257		13.9449541284				18.32123886
		7		34.6902654				18.7155963303				21.096460092
		8		36.1061946		22.752293578						22.484070708
		9		37.8761061		26.7889908257						24.218583978
		10		46.3716813				35.9633027523				32.544247674
		11		47.4336282				38.5321100917				33.584955636
		12		48.8495574		35.9633027523						34.972566252
		13		50.9734512		40.3669724771						37.053982176
		14		52.3893804				37.7981651376				38.441592792
		15		54.5132742		42.9357798165						40.523008716
		16		56.2831857				44.4036697248				42.257521986
		17		58.7610618				48.4403669725				44.685840564
		18		60.8849556				44.0366972477				46.767256488
		19		62.3008848						49.5412844037		48.154867104
		20		70.79646						60.1834862385		56.4805308
		21		86.3716812						75.2293577982		71.744247576
Plan1
		
Graminea
Leguminosa
Concentrados
Todos
SDN (%MS)
Digestibilidade da SDN (%)
SDNdig% = 0,98SDN - 12,9
Plan2
		
Plan3
		
*
*
A digestibilidade verdadeira não difere estatisticamente
de zero. Verifique também a pequena fração metabólica.
Teste de uniformidade para lignina em detergente acido
*
*
O pequeno valor negativo da inclinação é um indicador de 
problemas analíticos na determinação da lignina. A recuperação
da lignina é incompleta nas fezes derivadas de forrageiras imaturas.
Teste de uniformidade para lignina em detergente acido
*
*
O correlação de 0,13 não é significante e sem valor para 
que se avalie a regressão. No entanto, o s.d. da inclinação
da regressão é de 2%, indicando uniformidade da fração.
Teste de uniformidade para lignina em detergente acido
*
*
Conclui-se pela UNIFORMIDADE NUTRICIONAL DA 
ENTIDADE LIGNINA.
Teste de uniformidade para lignina em detergente acido
*
*
O teste de Lucas (cont.)
Teste de uniformidade para a celulose
A digestibilidade
verdadeira foi estimada
em 50% para os grupos,
quando combinados
*
*
O teste de Lucas (cont.)
Teste de uniformidade para a celulose 
O erro padrão da regressão
foi estimado em 13,5%,
sendo considerado muito
alto para se caracterizar uniformidade da entidade. 
*
*
O teste de Lucas (cont.)
Teste de uniformidade para a celulose 
Conclui-se que:
A CELULOSE NÃO SE
COMPORTA DE MANEIRA UNIFORME
ENTRE OS DIVERSOS
ALIMENTOS 
*
*
O teste de Lucas (cont.)
Teste de uniformidade para a Hemicelulose
Um valor de r = 0,94 surgiu
da interação entre os baixos
valores para leguminosas e alto para as gramíneas
*
*
O teste de Lucas (cont.)
Teste de uniformidade para a Hemicelulose
O desvio padrão das digestibilidades combinadas é de 6.7, sendo considerado alto.
*
*
O teste de Lucas (cont.)
Teste de uniformidade para a Hemicelulose
O intercepto é positivo, indicando uma excreção de fração metabólica menor que nada.
*
*
O teste de Lucas (cont.)
Teste de uniformidade para a Hemicelulose
CONCLUI-SE PELA NÃO UNIFORMIDADE DA ENTIDADE NUTRICIONAL HEMICELULOSE.
*
*
Próxima discussão
O uso do sistema detergente
A definição de fibra como entidade nutricional
A abordagem aditiva proposta por Peter van Soest
*
*
Estimando o valor energético dos alimentos
Análise bromatológica (Weende) - Proximal
MS, PB, EE, FB (Parede celular), ENN (carboidratos solúveis)
NDT = Nutrientes digestíveis totais
NDT % = PD + ENND + FD + EED x 2,25
*
*
O desenvolvimento de um novo sistema para expressar o valor energético dos alimentos
Lucas et al. (1963) - Uso de técnicas laboratoriais para substituir estudos com animais.
entidades nutricionais
*
*
Entidades nutricionais
Proteína
Gorduras
Fibras
Conteúdo celular (carboidratos não estruturais)
*
*
Chart1
		15.6277
		21.4116
		18.2346
		17.5992
		19.08352
		19.42292
		19.6241
		21.7465
		25.3277
		26.3
		34.35776
		36.1723
		38.3523
		38.4888
		40.8824
		41.6395
		46.03322
		48.5988
		49.9376
		51.6624
		58.9964
Fração solúvel em detergente (%MS)
Fração solúvel digerível (% MS)
Teste de uniformidade para o conteúdo celular medido pela M.S. dissolvida em detergente neutro
todas fig
		Ration NDF		DM intake																																		Ration NDF		DM intake
		24		5																																		24		5
						35.2		3.14																																		35.2		3.14
		48		2.529																																		48		2.529
		72		1.706																																		72		1.706
		96		1.294																																		96		1.294
NDF		FISICO		FIS20		FIS30		FIS40										NDF		EL		FISICO		FIS20		FIS30		FIS40
		22.8		4.816		2.17		2.8166		3.466										22.8		1.89		4.816		2.17		2.8166		3.466
		28.9		3.8		2.33		3.033		3.75										28.9		1.75		3.8		2.33		3.033		3.75
		34.8		3.166		2.53		3.33		4.066										34.8		1.61		3.166		2.53		3.33		4.066
		40.8		2.7		2.8		3.633		4.483										40.8		1.46		2.7		2.8		3.633		4.483
		46.8		2.35		3.1		4.033		4.966										46.8		1.32		2.35		3.1		4.033		4.966
		52.8		2.083		3.466		4.5		5.55										52.8		1.18		2.083		3.466		4.5		5.55
		58.8		1.866		3.966		5.166		6.366										58.8		1.03		1.866		3.966		5.166		6.366
																				64.8		0.89		1.7		4.583		5.966		7.366
todas fig
		0
		0
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Conteúdo de FDN da ração (%MS)
Consumo de MS (%PV/d)
Ilustração do sistema FDN-consumo de energia para a predição de consumo para rações de rações com ótimo nivel de fibra
figura1
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Limitação física
Conteúdo de FDN da ração (%MS)
Consumo de MS (%PV/d)
Ilustração do sistema FDN-consumo de energia para a predição de consumo de rações com ótimo nivel de fibra
figura2
		0
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		0
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Conteúdo de FDN da ração (%MS)
Consumo de MS (%PV/d)
Ilustração do sistema FDN-consumo de energia para a predição de consumo para rações de rações com ótimo nivel de fibra
figura3
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Conteúdo de FDN da ração (MS%)
Consumo de MS (%PV/dia)
Ilustração do sistema FDN-Consumo de energia para a predição de consumo em rações com ótimo nivel de fibra
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40kg/dia
30kg/dia
20kg/dia
Conteúdo de FDN da ração (MS%)
Consumo de MS (%PV/dia)
Ilustração do sistema FDN-Consumo de energia para a predição de consumo em rações com ótimo nivel de fibra
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40kg/dia
30kg/dia
20kg/dia
Conteúdo de FDN da ração (MS%)
Consumo de MS (%PV/dia)
Ilustração do sistema FDN-Consumo de energia para a predição de consumo e formulação de rações com ótimo nivel de fibra
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20kg/dia
Máximo consumo esperado
 de forrageiras
Consumo limitado 
por demanda de
energia
Limitação física
do consumo
Conteúdo de FDN da ração (MS%)
Consumo de MS (%PV/dia)
Ilustração do sistema FDN-Consumo de energia para a predição de consumo e formulação de rações com ótimo nivel de fibra
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
														nds		dnds
								nds		dnds				29.41		15.6277
								29.41		15.6277				31.77		21.4116
								31.77		21.4116				31.77		18.2346
								31.77		18.2346				31.77		17.5992
								31.77		17.5992				32.77		19.08352
								32.77		19.08352				33.53		19.42292
								33.53		19.42292				33.53		19.6241
								33.53		19.6241				36.47		21.7465
								36.47		21.7465				39.41		25.3277
								39.41		25.3277				40		26.3
								40		26.3				48.82		34.35776
								48.82		34.35776				50.59		36.1723
								50.59		36.1723				51.77		38.3523
								51.77		38.3523				53.53		38.4888
								53.53		38.4888				54.88		40.8824
								54.88		40.8824				57.41		41.6395
								57.41		41.6395				59.77		46.03322
								59.77		46.03322				62.12		48.5988
								62.12		48.5988				64.12		49.9376
								64.12		49.9376				65.88		51.6624
								65.88		51.6624				74.12		58.9964
								74.12		58.9964
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Fração solúvel em detergente (%MS)
Fração solúvel digerível (%)
Fig 1. Teste de uniformidade para o conteúdo celular medido pela M.S. dissolvida em detergente neutro
		
		4.816		2.17
		3.8		2.33
		3.166		2.53
		2.7		2.8
		2.35		3.1
		2.083		3.466
		1.866		3.966
20kg/dia
Máximo consumo esperado
 de volumosos e energia
Consumo limitado 
por demanda de
energia
Limitação física
do consumo
Conteúdo de FDN da ração (MS%)
Consumo de MS (%PV/dia)
Fig 1. Ilustração do sistema FDN-Consumo de energia para a predição de consumo e formulação de rações com ótimo nivel de fibra
		
		4.816		2.17		2.8166		3.466
		3.8		2.33		3.033		3.75
		3.166		2.53		3.33		4.066
		2.7		2.8		3.633		4.483
		2.35		3.1		4.033		4.966
		2.083		3.466		4.5		5.55
		1.866		3.966		5.166		6.366
40kg/dia
30kg/dia
20kg/dia
M40
P30
P20
M30
M20
Conteúdo de FDN da ração (MS%)
Consumo de MS (%PV/dia)
Fig 2. Predições de consumo de vacas com potencial para 20, 30, e 40 kg/d à 4% gordura quando a quantidade de volumosos na ração é maximizada (M's) e quando a ração é formulada para atender vacas com 40 kg (P20, P30, M40 respectivamente).
*
*
Proposta feita por Lucas
Valor nutricional do alimento (energia)?
Somar as entidades nutricionais ideais
Multiplicá-las por sua disponibilidade
Subtrair a perda endógena 
*
*
Proposta do Dr. Lucas
Valor nutricional do alimento (energia)?
Somar as entidades nutricionais ideais
Multiplicá-las por sua disponibilidade
Subtrair a perda endógena 
*
*
Quais as entidades nutricionais ideais?
PB
Sim
EE
Sim			
FB
Não
ENN
Não
*
*
Definição nutricional de Fibra
O termo Fibra representa as frações do alimento que são lentamente digerível ou indigerível no trato gastrintestinal de ruminantes, ao mesmo tempo em que tem a propriedade de causar repleção afetando o consumo de dietas ricas em forrageiras.
Peter Van Soest
*
*
O que consideramos como Fibra?
Fibra em detergente neutro (FDN)
Fibra em detergente ácido (FDA)
Fibra bruta (FB)
Celulose 
Lignina
*
*
A FDN é uma entidade nutricional ideal?
Não
Como calcular a digestibilidade verdadeira da FDN?
 
Técnicas de digestibilidade In vitro
						 (Goering e Van Soest, 1970 )
Através de uma relação entre Lignina e FDA
*
*
A metodologia aditiva (Goering and Van Soest, 1970)
M = excreção metabólica fecal.
DMS = (0,98 x SDN) + (kdFDN x FDN) – M
DMS = Digestibilidade da matéria seca,
SDN = Fração solúvel em detergente neutro,
kdFDN = coeficiente de digestibilidade da FDN,
*
*
Componente
Leguminosas
Gramíneas
Fibra em detergente neutro (FDN)
45%
60%
Fibra em detergente ácido (FDA)
35%
35%
Lignina em detergente ácido – 72% ácido sulfúrico (LDA)
8%
5%
LDA/FDA
0,229
0,143
Digestibilidade estimada da FDN (Dc)
0,401
0,562
Fração solúvel em detergente neutro (SDN = 100 – FDN)
55%
40%
SDN digerível ( = 0,98 x SDN)
53,9
39,2
FDN digerível ( = Dc x FDN) *
18,0
33,7
Digestibilidade verdadeira da MS
71,9
72,9
Excreção fecal endógena da MS
-12,9
-12,9
Digestibilidade aparente da MS 
59,0
60,0
* Dc = 147,3 – 78,9 log10 [(LDA/FDA)100]
*
*
Transformando os valores de MSD em NDT
Lofgreen, 1953
*
*
Conrad utilizou um modelo teórico para expressar
 o valor em NDT dos alimentos:
NDT = KCC x (CCMO – EE) + 2,25 x KEE x EE + KPCPD x (PCPD)
KCC = Coeficiente de digestão para o ‘conteúdo celular’,
CCMO = Matéria orgânica presente no conteúdo celular 
KPCPD = Coeficiente de digestão para a ‘parede celular 
potencialmente digestível 
*
*
Utilizando-se do modelo aditivo descrito 
anteriormente e do sistema detergente 
de análises de alimentos, propostos por Van
Soest,
 Conrad et al. (1984) derivaram a seguinte equação:
NDTM = 0,93 x PB + 1,0 x (100 – PB – MM – FDN – EE) 
+ (2,25 x 0,85) x EE + 0,82 x PCPD
Os fatores de multiplicação representam os coeficientes de 
digestibilidade verdadeira para cada entidade nutricional
*
*
Todos os coeficientes de digestão são utilizados
 quando os animais estão consumindo 
em condição de mantença. 
NDTM = 0,93 x PB + 1,0 x (100 – PB – MM – FDN – EE) 
+ (2,25 x 0,85) x EE + 0,82 x PCPD
À medida que o consumo aumenta, 
os valores de digestibilidade decrescem 
(Wagner e Loosli, 1967) 
*
*
NDTM = 0,93 x PB + 1,0 x (100 – PB – MM – FDN – EE) 
+ (2,25 x 0,9) x EE + 0,82 x PCPD
Conrad et al. (1984), para levar em consideração 
a depressão na digestibilidade , sugeriram o seguinte:
NDTM = 0,93 x PB + 0,92 x (100 – PB – MM – FDN – EE) 
+ (2,25 x 0,85) x EE + 0,75 x PCPD
Descontos - Moe (1981), Moe e Tyrrel (1976) 
Redução média na digestibilidade da ordem de 4
unidades porcentuais para cada incremento de consumo,
 equivalente à mantença, que existir acima da mantença.
*
*
A principal contribuição no modelo proposto por Conrad et al. (1984) foi o termo utilizado para se estimar a Parede celular potencialmente degradável 
Propõe que as interações da lignina à celulose 
e hemicelulose, através de incrustamento, 
fazem com que a parede celular lignificada
 se torne inacessível às enzimas digestivas 
*
*
Sugere-se que o processo de incrustação siga as relações da área de superfície, representada por massa2/3 
A razão entre a área de superfície da lignina 
e a área de superfície da parede celular total 
deve estimar a parede celular indisponível 
á ação dos microrganismos do rúmen.
*
*
Para se estimar o valor da Parede celular 
potencialmente digestível, Conrad et al. (1984)
 sugeriram a seguinte equação:
*
*
Deficiências foram apontadas por Girard e Dupuis (1988) 
NDTM = 0,93 x PB + 1,0 x (100 – PB – MM – FDN – EE) 
+ (2,25 x 0,85) x EE + 0,82 x PCPD
A inexistência de um desconto para a fração metabólica 
Valores de energia para alimentos ricos em óleo apresentavam tendência de subestimação 
*
*
As predições da concentração em energia nos alimentos 
a partir das informações sobre digestibilidade dos nutrientes 
Moe et al, 1972 
1989 nas publicações do ‘NRC – Dairy’ 
*
*
Atualizações nas equações aditivas e sua adoção pelo NRC 
Willian Weiss, na Universidade de Ohio, nos EUA 
Abordagem com base em procedimento aditivo, 
utilizando-se valores de nutrientes verdadeiramente
 disponíveis ao ruminante 
e a produção endógena recuperada nas fezes.
A estrutura básica do modelo sugerido foi adotada pelo NRC em 2001 
*
*
NDT1x = Concentração, em valores porcentuais, 
do Total de nutrientes digestíveis do alimento,
 quando animais estão consumindo 
em condição de mantença 
k = Fração metabólica fecal, expressa como 
uma fração do NDT. 
O valor médio desta fração para bovinos foi de 7. 
Weiss refere como sendo o NDT metabólico fecal 
*
*
As concentrações das entidades nutricionais verdadeiramente digeríveis do alimento 
Concentração de Proteína verdadeiramente digerível 
PBvdF = [Proteína bruta verdadeiramente digestível]
 para o caso em que forrageiras estejam sendo analisadas, 
PIDA = Proteína insolúvel em detergente ácido, como % da M.S.,
 obtido segundo metodologia proposta por
 Goering e Van Soest (1970) e Krishnamoorthy et al (1982).
*
*
PBvdC = [Proteína bruta verdadeiramente digestível]
 para o caso em que alimentos concentrados estejam sendo analisados 
*
*
Concentração de Ácidos graxos verdadeiramente digestíveis 
EE = Concentração em Extrato etéreo. 
Caso o valor de EE <1, considere AGvd =0 
*
*
Concentração de Fibra em detergente neutro
 verdadeiramente digestível:
ou
ou
ou
*
*
FDN – PIDN = Fibra em detergente neutro após a correção 
para a porção de nitrogênio insolúvel 
em solução de detergente neutro. 
A fibra depois de corrigida para a fração de N 
é representada como FDNn.
LDA = Lignina em detergente ácido 
0,75 = Constante de proporcionalidade
*
*
Nos trabalhos de Conrad et al (1984)
 e de Weiss et al. (1992) o valor de 0,75 
foi considerado como sendo a digestibilidade 
verdadeira para a FDN potencialmente digestível,
 ao nível de mantença. 
Weiss (1999), no entanto faz uma consideração 
admitindo aquela suposição como incorreta 
*
*
A equação (sem o valor 0,75)
 foi testada sobre um conjunto independente
 de dados (Traxler, 1998) obtendo-se alta correlação
 com digestibilidade ‘in vitro’ da FDN
 com pequeno erro de predição 
Apesar disto a equação foi considerada
 tendenciosa, estando a digestibilidade da FDN
 subestimada para alimentos 
com FDN de ‘alta digestibilidade’ 
*
*
O viés foi eliminado quando o coeficiente 0,75 foi incluído 
A lei da área superficial afirma que a superfície é proporcional à massa elevada a potencia 2/3. 
Para tornar a proporcionalidade equivalente à igualdade 
uma constante de proporcionalidade è necessária 
Assim o valor 0,75 ao invés de ser um coeficiente 
de digestibilidade deve ser na realidade 
uma constante de proporcionalidade 
*
*
Concentração de CNF verdadeiramente digeridos 
0,98 = Digestibilidade verdadeira média
 O valor foi estimado pelo teste de Lucas
					 Van Soest (1982, 1994).
Obs: Ao se determinar a FDN, reporta-la como FDNmo
FAP = Fator de ajuste aos valores de CNF devido ao processamento dos alimentos 
*
*
Corrigindo o valor de NDT para consumo 
 superior à condição de mantença 
O NRC (1978, 1989) considerava uma redução média
 de digestibilidade de 4% por múltiplo da mantença. 
Um valor de 75% de NDT quando consumida 
em uma condição ao nível de mantença,
 teria seu valor reduzido em 6 unidades porcentuais 
quando fornecida para animais consumindo 3x 
o nível basal [75 x 0,04 x (3m – 1m) = 3 x 2 = 6]. 
*
*
Corrigindo o valor de NDT para consumo 
 superior à condição de mantença 
NDT3x = 75- 6= 69%. 
A pratica, no entanto mostra que as taxas de depressão 
em digestibilidade são geralmente muito pequenas
 para dietas que apresentam valores de NDT1x ≤ 60% 
NRC 2001 apresenta uma relação entre a digestibilidade
 ao nível de mantença e a unidade porcentual de declínio 
naquele valor por múltiplos de consumo relativos à mantença 
*
*
A formula proposta para estimar a unidade de declínio 
no valor do NDT (NDTdec), em valores porcentuais é:
*
*
Corrigindo o valor de NDT para consumo
 superior à condição de mantença 
Gráf1
		4		-0.7575757576
		4		-0.4092261905
		4		-0.0730994152
		4		0.2514367816
		4		0.5649717514
		4		0.8680555556
		4		1.1612021858
		4		1.4448924731
		4		1.7195767196
		4		1.9856770833
		4		2.2435897436
		4		2.4936868687
		4		2.736318408
		4		2.9718137255
		4		3.2004830918
		4		3.4226190476
		4		3.6384976526
		4		3.8483796296
		4		4.0525114155
		4		4.2511261261
		4		4.4444444444
		4		4.6326754386
		4		4.816017316
		4		4.9946581197
		4		5.1687763713
		4		5.3385416667
NDT1x
Declinio % no NDT
Relação entre nivel de alimentação e a unidade de declinio no NDT por multiplo da mantença
redução na digestibilidade
		
		nivel de consumo				2
		
				ndt1x		ndt 3x		ndt 3x		ndt ant		redução		ndt novo
				55		2.2		-0.4		52.8		4		53.2		-0.7575757576
				56		2.24		-0.22		53.76		4		53.98		-0.4092261905
				57		2.28		-0.04		54.72		4		54.76		-0.0730994152
				58		2.32		0.14		55.68		4		55.54		0.2514367816
				59		2.36		0.32		56.64		4		56.32		0.5649717514
				60		2.4		0.5		57.6		4		57.1		0.8680555556
				61		2.44		0.68		58.56		4		57.88		1.1612021858
				62		2.48		0.86		59.52		4		58.66		1.4448924731
				63		2.52		1.04		60.48		4		59.44		1.7195767196
				64		2.56		1.22		61.44		4		60.22		1.9856770833
65		2.6		1.4		62.4		4		61		2.2435897436
				66		2.64		1.58		63.36		4		61.78		2.4936868687
				67		2.68		1.76		64.32		4		62.56		2.736318408
				68		2.72		1.94		65.28		4		63.34		2.9718137255
				69		2.76		2.12		66.24		4		64.12		3.2004830918
				70		2.8		2.3		67.2		4		64.9		3.4226190476
				71		2.84		2.48		68.16		4		65.68		3.6384976526
				72		2.88		2.66		69.12		4		66.46		3.8483796296
				73		2.92		2.84		70.08		4		67.24		4.0525114155
				74		2.96		3.02		71.04		4		68.02		4.2511261261
				75		3		3.2		72		4		68.8		4.4444444444
				76		3.04		3.38		72.96		4		69.58		4.6326754386
				77		3.08		3.56		73.92		4		70.36		4.816017316
				78		3.12		3.74		74.88		4		71.14		4.9946581197
				79		3.16		3.92		75.84		4		71.92		5.1687763713
				80		3.2		4.1		76.8		4		72.7		5.3385416667
		
		
		
						ndt1x						tdn % unit discount				% discount
						80		3.2				6.4		73.6		0.92
redução na digestibilidade
		0		0
		0		0
		0		0
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NDT1x
Declinio % no NDT
Relação entre nivel de alimentação e a unidade de declinio no NDT por multiplo da mantença
estimar NDT e energia
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Valor de NDT1x
NDT 2x
Comparação dos valores de NDT pelos dois metodos
Banco de dados
		
Classes
																										3X M
																										3
				Entrada		Alimento		Nome cientifico		Grupo		Descrição		# Intern.		Classe		Classe eq.		Fator prot		Fator fat		Fator PAF		Intake		DM		CP		NDICP		ADICP		A		B		C		kd %/h		Arg		His		Ile		Leu		Lys		Met		Cys		Phe		Thr		Trp		Val		TEAA		Lys		Met		EE		NDF		NDFn		NDFn - ADL		1 - (L /NDF)0,667		dig NDFD		ADF		ADL		Ash		PAF		NFC		Total		dig NFC		td NFC		dig verd cp		td CP		AG		dig AG		td AG		tdNDF		NDT met		NDT1x		ED antiga		EM antiga		ELLantiga		eued		euem		ED		Declinio NDT		NDT		Desconto		ED		EM		eued		ELL		euem
																										3X M		%		%		%		%		% CP		% CP		% CP		B fraction		% CP		% CP		% CP		% CP		% CP		% CP		% CP		% CP		% CP		% CP		% CP		% CP		% TEA		% TEA		%		%		%		%						%		%		%				%		%				%				%		%				%		%		%		%		Mcal/kg		Mcal/kg		Mcal/kg						Mcal/kg		3X M		3X M		fração		3X M		3X M				3X M
				1		Alfafa						Farelo, a 17% PB				Forage		1		1		1		1		3		90.3		19.2		3.1		2.4		27.8		66		6.2		6.7		4.14		2.16		3.98		7.11		4.34		1.46		1.08		4.89		4.1		1.39		5.03		38.6		11.24		3.78		2.5		41.6		38.5		30.9		0.66		0.75		32.8		7.6		11		1		28.8		100		0.98		28.22		0.86		16.53		1.5		1.00		1.5		15.32		7		56.45		2.49		2.06		1.26		0.51		0.61		2.60		-0.28		56.73		1.00		2.61		2.18		0.84		1.34		0.61
				4		Bakery										Concentrate		2		1		1		1		3		84.7		12.5		2.3		1.1		40.3		53.6		6.1		15.2		4.74		2.61		4		7.77		2.91		1.73		2.14		5.44		3.36		1.15		4.42		38.13		7.63		4.54		9.5		13.9		11.6		10		0.73		0.75		6.5		1.6		3.8		1		62.6		100		0.98		61.35		0.96		12.06		8.5		1.00		8.5		5.50		7		91.03		4.01		3.60		2.11		0.53		0.59		3.98		12.17		78.86		0.87		3.45		3.06		0.89		1.99		0.65
				76		Legume pasture										Forage		1		1		1		1		3		21.4		26.5		3.8		1.1		31.1		61.6		7.3		12.3		5.21		1.97		4.3		7.46		5.18		1.58		1.44		4.81		4.44		1.54		5.31		41.8		12.39		3.78		3.7		33.1		29.3		23.9		0.68		0.75		23.9		5.4		10		1		30.5		100		0.98		29.89		0.95		25.21		2.7		1.00		2.7		12.12		7		66.30		2.92		2.50		1.50		0.51		0.60		3.13		3.27		63.03		0.95		2.98		2.56		0.86		1.60		0.63
				14		BMR						blood meal batch				Animal		3		0.86		1		1		3		90.2		95.5						10.1		60.9		29		1.9		4.38		6.36		1.26		12.82		8.98		1.17		1.28		6.85		4.34		1.59		8.68		56.43		15.91		2.07		1.2				0		0		0.00		0.75						2.5		1		0.8		100		0.98		0.78		0.86		82.13		0.2		1.00		0.2		0.00		7		76.36		3.37		2.95		1.75		0.52		0.59		3.20		6.89		69.47		0.91		2.91		2.48		0.85		1.54		0.62
				15		BMB						blood meal ring				Animal		3		0.75		1		1		3		90.2		95.5						10.1		60.9		29		1.9		4.38		6.36		1.26		12.82		8.98		1.17		1.28		6.85		4.34		1.59		8.68		56.43		15.91		2.07		1.2				0		0		0.00		0.75						2.5		1		0.8		100		0.98		0.78		0.75		71.63		0.2		1.00		0.2		0.00		7		65.86		2.90		2.48		1.49		0.51		0.60		2.76		3.11		62.75		0.95		2.63		2.20		0.84		1.34		0.61
				45		HFM										Animal		3		0.78		1		1		3		93.3		92						23.4		23.7		52.9		6.6		6.93		1.15		4.85		8.51		2.57		0.75		5.09		4.93		4.73		0.73		7.52		42.67		6.02		1.76		4.6				0		0		0.00		0.75						3.5		1		-0.1		100		0.98		-0.10		0.78		71.76		3.6		1.00		3.6		0.00		7		72.76		3.21		2.79		1.66		0.52		0.60		3.05		5.59		67.17		0.92		2.81		2.40		0.85		1.50		0.62
				46		HFMV										Animal		3		0.81		1		1		3		91.5		85						23.4		23.7		52.9		6.6		6.27		1.33		4.34		8.44		2.9		0.84		4.34		4.83		4.7		0.73		6.76		41.14		7.05		2.04		8.8				0		0		0.00		0.75						5.5		1		0.7		100		0.98		0.69		0.81		68.85		7.8		1.00		7.8		0.00		7		80.09		3.53		3.12		1.84		0.52		0.59		3.35		8.23		71.86		0.90		3.01		2.62		0.87		1.67		0.64
				47		FMA										Animal		3		0.95		1		1		3		92		71.2						32.4		37.9		29.7		3.2		5.7		2.41		4.74		7.74		7.91		3.02		0.94		4.12		4.37		1.18		5.43		46.62		16.97		6.48		4.6				0		0		0.00		0.75						16		1		8.2		100		0.98		8.04		0.95		67.64		3.6		1.00		3.6		0.00		7		76.78		3.39		2.97		1.76		0.52		0.59		3.22		7.04		69.74		0.91		2.92		2.51		0.86		1.57		0.63
				48		FMM										Animal		3		0.94		1		1		3		91.2		68.5						22.8		72		5.2		1.4		5.82		2.83		4.09		7.22		7.65		2.81		0.91		3.99		4.2		1.05		4.82		44.48		17.20		6.32		10.4				0		0		0.00		0.75						19.7		1		1.4		100		0.98		1.37		0.94		64.39		9.4		1.00		9.4		0.00		7		79.91		3.52		3.11		1.84		0.52		0.59		3.35		8.17		71.74		0.90		3.00		2.62		0.87		1.68		0.64
				86		MM										Animal		3		0.92		1		1		3		93.9		57.6						34.9		40.1		25		6		7.06		2.06		2.96		6.31		5.38		1.43		1.12		3.57		3.38		0.67		4.44		37.26		14.44		3.84		12.7				0		0		0.00		0.75						22.9		1		6.8		100		0.98		6.66		0.92		52.99		11.7		1.00		11.7		0.00		7		78.98		3.48		3.07		1.82		0.52		0.59		3.31		7.83		71.15		0.90		2.98		2.60		0.87		1.68		0.64
				87		MBM										Animal		3		0.8		1		1		3		94		54.2						18.1		48.2		33.7		7.2		6.98		1.89		2.76		6.13		5.18		1.4		1.01		3.36		3.27		0.58		4.2		35.75		14.49		3.92		10.4				0		0		0.00		0.75						30.4		1		5		100		0.98		4.90		0.80		43.36		9.4		1.00		9.4		0.00		7		62.41		2.75		2.33		1.41		0.51		0.60		2.61		1.87		60.54		0.97		2.53		2.14		0.85		1.34		0.63
				121		W										Animal		3		1		1		1		3		20.8		14.6						90		10		0		5		2.09		1.89		5.12		8.95		7.42		1.41		2.04		2.94		5.94		1.48		4.92		42.16		17.60		3.34		0.7				0		0		0.00		0.75						9.8		1		74.9		100		0.98		73.40		1.00		14.60		0		1.00		0		0.00		7		81.00		3.57		3.16		1.86		0.52		0.59		3.40		8.56		72.44		0.89		3.04		2.61		0.86		1.62		0.62
				40		CaFA										Fat		4		1		0.86		1		3		95.3												100																										0		0.00		0.00		84.5				0		0		0.00		0.75						15.5		1		0		100		0.98		0.00		1.00		0.00		83.5		0.86		61.7566		0.00		7		163.51		7.21		6.83		3.89		0.54		0.57		6.83		38.26		125.24		0.77		5.23		5.23		1.00		4.19		0.80
				41		HTFA										Fat		4		1		0.79		1		3		99.8												100																										0		0.00		0.00		99.2				0		0		0.00		0.75								1		0.8		100		0.98		0.78		1.00		0.00		98.2		0.79		61.28662		0.00		7		176.33		7.77		7.40		4.20		0.54		0.57		7.37		42.88		133.45		0.76		5.58		5.58		1.00		4.46		0.80
				42		PHT										Fat+G		5		1		0.43		1		3		100												100																										0		0.00		0.00		99.5				0		0		0.00		0.75								1		0.5		100		0.98		0.49		1.00		0.00		98.5		0.43		18.21265		0.00		7		96.59		4.26		3.85		2.25		0.53		0.58		4.05		14.17		82.42		0.85		3.45		3.45		1.00		2.76		0.80
				43		T										Fat+G		5		1		0.68		1		3
99.8												100																										0		0.00		0.00		99.8				0		0		0.00		0.75								1		0.2		100		0.98		0.20		1.00		0.00		98.8		0.68		45.68512		0.00		7		147.40		6.50		6.11		3.49		0.54		0.57		6.17		32.47		114.94		0.78		4.81		4.81		1.00		3.85		0.80
				44		VO										Fat+G		5		1		0.86		1		3		100												100																										0		0.00		0.00		99.9				0		0		0.00		0.75								1		0.1		100		0.98		0.10		1.00		0.00		98.9		0.86		73.14644		0.00		7		183.97		8.11		7.74		4.39		0.54		0.57		7.70		45.63		138.34		0.75		5.79		5.79		1.00		4.63		0.80
				4		Bakery waste						a				Concentrate		2		1		1		1.04		3		84.7		12.5		2.3		1.1		40.3		53.6		6.1		15.2		4.74		2.61		4		7.77		2.91		1.73		2.14		5.44		3.36		1.15		4.42		38.13		7.63		4.54		9.5		13.9		11.6		10		0.73		0.75		6.5		1.6		3.8		1.04		62.6		100		0.98		63.80		0.96		12.06		8.5		1.00		8.5		5.50		7		93.49		4.12		3.71		2.17		0.53		0.58		4.09		13.05		80.43		0.86		3.51		3.13		0.89		2.03		0.65
				8		Barley grain						a				Concentrate		2		1		1		1.04		3		91		12.4		1.8		0.5		30.2		61.2		8.6		22.7		5.07		2.3		3.47		6.97		3.63		1.7		2.28		5.11		3.42		1.15		4.9		37.72		9.62		4.51		2.2		20.8		19		17.1		0.78		0.75		7.2		1.9		2.9		1.04		63.5		100		0.98		64.72		0.98		12.20		1.2		1.00		1.2		10.06		7		82.68		3.65		3.23		1.91		0.52		0.59		3.64		9.17		73.52		0.89		3.23		2.81		0.87		1.77		0.63
				5		Bread						a				Concentrate		2		1		1		1.04		3		68.3		15		0.6		0.5		40.3		53.6		6.1		15.2		4.74		2.61		4		7.77		2.91		1.73		2.14		5.44		3.36		1.15		4.42		38.13		7.63		4.54		2.2		8.9		8.3		8.2		0.95		0.75		3.1		0.1		2.8		1.04		71.7		100		0.98		73.08		0.99		14.80		1.2		1.00		1.2		5.83		7		89.40		3.94		3.53		2.07		0.53		0.59		3.96		11.59		77.82		0.87		3.44		3.02		0.88		1.92		0.64
				6		Cereal meal						a				Concentrate		2		1		1		1.04		3		88.5		9.1		3.2		1.2		33.7		62.5		3.8		20		6.84		2.82		3.15		6.16		4.05		1.57		2.1		3.97		3.26		1.37		4.5		37.69		10.75		4.17		3.5		10		6.8		4.2		0.47		0.75		3.9		2.6		3.2		1.04		77.4		100		0.98		78.89		0.95		8.62		2.5		1.00		2.5		1.49		7		87.62		3.86		3.45		2.03		0.52		0.59		3.79		10.94		76.68		0.88		3.32		2.91		0.88		1.85		0.64
				20		Chocolate meal						a				Concentrate		2		1		1		1.04		3		95.2		11.9		0		0		74.1		25.9		0		3.2		2.25		1.57		3.6		6.52		2.25		1.57		0.9		3.82		3.82		0.67		5.84		31.91		7.05		4.92		20.5		23.8		23.8		20.6		0.7377242092		0.75		15.7		3.2		2.1		1.04		41.7		100		0.98		42.50		1.00		11.90		19.5		1.00		19.5		11.40		7		102.67		4.53		4.12		2.40		0.53		0.58		4.46		16.36		86.31		0.84		3.75		3.42		0.91		2.30		0.67
				7		Cookie meal						a				Concentrate		2		1		1		1.04		3		90.1		9.7		1.9		0.5		40.3		53.6		6.1		15.2		4.19		1.77		3.12		7.12		1.71		1.83		1.94		4.78		3.14		0.88		4.58		33.12		5.16		5.53		10.6		12.7		10.8		8.2		0.613193665		0.75		6.5		2.6		3		1.04		65.9		100		0.98		67.17		0.98		9.50		9.6		1.00		9.6		3.77		7		95.04		4.19		3.78		2.21		0.53		0.58		4.11		13.61		81.42		0.86		3.52		3.14		0.89		2.05		0.65
				26		CGCD						b				Concentrate		2		1		1		0.95		3		88.1		9.4		0.7		0.3		23.9		72.5		3.6		4.9		4.61		3.13		3.31		11.2		2.84		2.13		2.13		4.62		3.55		0.72		4.02		40.13		7.08		5.31		4.2		9.5		8.8		7.9		0.7814706311		0.75		3.4		0.9		1.5		0.95		76.1		100		0.98		70.85		0.99		9.28		3.2		1.00		3.2		4.63		7		84.96		3.75		3.33		1.96		0.52		0.59		3.69		9.99		74.97		0.88		3.26		2.84		0.87		1.81		0.64
				27		CGG						c				Concentrate		2		1		1		1		3		88.1		9.4		0.7		0.3		23.9		72.5		3.6		4.9		4.61		3.13		3.31		11.2		2.84		2.13		2.13		4.62		3.55		0.72		4.02		40.13		7.08		5.31		4.2		9.5		8.8		7.9		0.7814706311		0.75		3.4		0.9		1.5		1		76.1		100		0.98		74.58		0.99		9.28		3.2		1.00		3.2		4.6302134894		7		88.69		3.91		3.50		2.05		0.52		0.59		3.85		11.33		77.36		0.87		3.36		2.94		0.88		1.88		0.64
				30		CGGHM						a				Concentrate		2		1		1		1.04		3		71.8		9.2		0.6		0.3		27.9		71.4		0.7		5.1		3.85		2.54		3.38		11.6		2.64		2.11		2.08		4.56		3.68		0.98		4.9		40.24		6.56		5.24		4.3		10.3		9.7		8.8		0.7952127062		0.75		3.6		0.9		1.5		1.04		75.3		100		0.98		76.75		0.99		9.08		3.3		1.00		3.3		5.2484038607		7		91.50		4.03		3.62		2.12		0.53		0.59		3.96		12.34		79.16		0.87		3.43		3.02		0.88		1.93		0.64
				32		CCMGHM						a				Concentrate		2		1		1		1.04		3		67.1		8.4		0.7		0.3		34		65.7		0.3		5.2		3.3		2.79		3.56		14.56		2.28		1.7		1.96		4.5		3.32		0.66		4.51		41.18		5.54		4.13		3.9		21		20.3		18.9		0.8319774612		0.75		9.4		1.4		1.7		1.04		65.7		100		0.98		66.96		0.99		8.28		2.9		1.00		2.9		11.7932805128		7		86.56		3.82		3.40		2.00		0.52		0.59		3.74		10.56		76.00		0.88		3.29		2.87		0.87		1.83		0.64
				28		CGSF						a				Concentrate		2		1		1		1.04		3		88.1		9.4		0.7		0.3		1.7		82.8		15.5		3		4.73		3.13		3.34		10.87		3.05		2.04		2.22		4.62		3.66		0.72		4.75		40.91		7.46		4.99		4.2		9.5		8.8		7.9		0.7814706311		0.75		3.4		0.9		1.5		1.04		76.1		100		0.98		77.56		0.99		9.28		3.2		1.00		3.2		4.6302134894		7		91.67		4.04		3.63		2.13		0.53		0.59		3.97		12.40		79.27		0.86		3.44		3.02		0.88		1.93		0.64
				35		CSN						d				Concentrate		2		1		1		0.94		3		35.1		8.8		1.3		0.8		51.3		30.2		18.5		4.4		1.97		1.79		3.34		8.59		2.51		1.53		1.34		3.83		3.19		0.44		4.47		31.66		7.93		4.83		3.2		45		43.7		41.1		0.8477399021		0.75		28.1		2.6		4.3		0.94		40		100		0.98		36.85		0.96		8.48		2.2		1.00		2.2		26.1315824829		7		69.41		3.06		2.64		1.58		0.52		0.60		3.03		4.39		65.02		0.94		2.84		2.41		0.85		1.50		0.62
				36		CSM						e				Concentrate		2		1		1		0.87		3		44.2		8.5		1.3		0.9		48.8		27.6		23.6		3.2		1.97		1.79		3.34		8.59		2.51		1.53		1.34		3.83		3.19		0.44		4.47		31.66		7.93		4.83		3.2		44.5		43.2		40.1		0.827467629		0.75		27.5		3.1		4		0.87		41.1		100		0.98		35.04		0.96		8.14		2.2		1.00		2.2		24.8860889413		7		66.02		2.91		2.49		1.50		0.51		0.60		2.88		3.17		62.85		0.95		2.74		2.32		0.85		1.43		0.62
				89		Molasses						a				Concentrate		2		1		1		1.04		3		74.3		5.8		0		0		74.1		25.9		0		3.2		4.91		1.59		4.44		3.59		1		0.22		0.83		2.71		1.57		0.45		3.36		23.84		4.19		0.92		0.2		0.4		0.4		0.4		1		0.75		0.2		0		13.3		1.04		80.3		100		0.98		81.84		1.00		5.80		0		1.00		0		0.3		7		80.94		3.57		3.15		1.86		0.52		0.59		3.47		8.54		72.40		0.89		3.11		2.68		0.86		1.67		0.62
				90		Oats grain						a				Concentrate		2		1		1		1.04		3		90		13.2		1.8		0.3		65.2		28.8		6		17.4		6.82		2.44		3.75		7.3		4.18		1.71		2.85		5.16		3.46		1.19		5.19		41.2		10.15		4.15		5.1		30		28.2		23.3		0.6887963872		0.75		14.6		4.9		3.3		1.04		50.2		100		0.98		51.16		0.99		13.08		4.1		1.00		4.1		12.0367168662		7		78.51		3.46		3.05		1.80		0.52		0.59		3.47		7.66		70.84		0.90		3.13		2.72		0.87		1.73		0.63
				98		SGDR						f				Concentrate		2		1		1		0.92		3		88.6		11.6		2.8		1		18.9		79.4		1.7		5.5		4.09		2.44		3.94		13.06		2.38		1.81		1.88		5.25		3.37		1.09		4.95		42.38		5.62		4.27		3.1		10.9		8.1		7		0.7359723481		0.75		5.9		1.1		2		0.92		75.2		100		0.98		67.80		0.97		11.20		2.1		1.00		2.1		3.8638548274		7		80.59		3.55		3.14		1.85		0.52		0.59		3.53		8.41		72.18		0.90		3.17		2.75		0.87		1.73		0.63
				99		SGSF						a				Concentrate		2		1		1		1.04		3		88.6		11.6		2.8		1		33.2		21.9		44.9		2.5		4.09		2.44		3.94		13.06		2.38		1.81		1.88		5.25		3.37		1.09		4.95		42.38		5.62		4.27		3.1		10.9		8.1		7		0.7359723481		0.75		5.9		1.1		2		1.04		75.2		100		0.98		76.64		0.97		11.20		2.1		1.00		2.1		3.8638548274		7		89.43		3.94		3.53		2.07		0.53		0.59		3.91		11.60		77.84		0.87		3.40		2.98		0.88		1.90		0.64
				116		Wheat grain rolled						a				Concentrate		2		1		1		1.04		3		89.4		14.2		1.7		0.2		27.1		65.1		7.8		18.8		4.69		2.43		3.32		6.64		2.81		1.6		2.2		4.59		2.9		1.19		4.24		34.41		8.17		4.65		2.3		13.4		11.7		10		0.7237963199		0.75		4.4		1.7		2		1.04		69.8		100		0.98		71.14		0.99		14.12		1.3		1.00		1.3		5.4284723992		7		86.61		3.82		3.41		2.00		0.52		0.59		3.83		10.58		76.03		0.88		3.36		2.94		0.88		1.87		0.63
		
		
						Tifton										Forage		1		1		1		1		3		81.78		16.12		5.3		1.2		36.7		51.7		11.6		8.1		3.88		1.63		3.32		6.22		3.49		1.3		1.16		3.92		3.6		1.24		4.51		33.11		10.54		3.93		1.65		75.56		70.26		66.59		0.86		0.75		43.65		3.67

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