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Esther Botelho – Medicina 2012.1
7
Sangue
Definição
O sangue é um tecido conjuntivo fluido, no qual as células, ou elementos figurados do sangue, estão suspensos em uma matriz fluida chamada plasma.
Funções
Transporte de gases respiratórios (O2 e CO2), pela afinidade com a hemoglobina;
Transporte de hormônios
Remoção de restos metabólicos
Manutenção do equilíbrio ácido básico e osmótico dos fluidos corporais
Controle da temperatura corporal
Defesa contra infecções
Garante a homeostasia do meio interno
Cor
	A cor decorre da presença do pigmento hemoglobina do citoplasma dos eritrócitos. O sangue é um líquido viscoso e opaco de cor escarlate quando oxigenado e vermelho escuro quando desoxigenado.
Composição
		Plasma
	Substância intercelular aquosa que constitui cerca de 55% do volume sanguíneo. É um indicador da composição do líquido extracelular porque os componentes de baixo peso molecular estão em equilíbrio com o liquido intersticial do tecido através das paredes dos capilares e das vênulas.
	As principais proteínas do plasma são:
Albuminas: As albuminas são sintetizadas no fígado e tem papel importante na regulação osmótica coloidal do sangue além de transportar alguns metabólitos insolúveis. Sua deficiência causa edema generalizado.
Alfa, beta e gamaglobulinas: A alfa e a beta globulina, também produzidas no fígado, transportam íons metálicos, lipídios ligados a proteínas e vitaminas lipossolúveis. As gamaglobulinas são anticorpos, também chamadas de imunoglobulinas, produzidas por plasmócitos. 
Lipoproteínas: são os quilomícrons produzidos nas células epiteliais do intestino e que transportam triglicerídeos para o fígado, e outras como o LDL, VLDL e o HDL (estes últimos produzidos no fígado).
Ptns que participam da coagulação do sangue como a protrombina, globulina aceleradora e o fibrinogênio (produzidas no fígado). O processo de coagulação é complexo e depende das plaquetas, de pelo menos 16 proteínas plasmáticas e algumas enzimas e cofatores enzimáticos envolvidos na formação do coágulo, bem como enzimas plasmáticas responsáveis pela posterior destruição do coágulo.
Proteínas do complemento: (fígado) C1 a C9 são responsáveis pela destruição de microrganismos e início da inflamação.
	90% de água
	7% proteínas (albumina, fibrinogênio, gamaglobulinas, etc)
	1% substancias inorgânicas (íons)
	1% substâncias orgânicas não proteicas (glicose, vitaminas, etc)
	- Restante – gases dissolvidos, hormônios e pigmentos.
	Funções das proteínas plasmáticas:
Exercem pressão sanguínea
Auxiliam no processo de coagulação sanguínea
Contribuem para a viscosidade do sangue em relação à pressão
Servem como tampões, mantendo constante a concentração de H+ no sangue;
Auxiliam no transporte de Fe e outros hormônios
Contribuem no desenvolvimento de imunidade, através das gamaglobulinas;
		Elementos Figurados
Eritrócitos – glóbulos vermelhos – hemácias
Leucócitos – glóbulos brancos
Plaquetas – trombócitos
São produzidos nos órgãos hematopoiéticos: medula óssea, linfonodos (gânglios linfáticos), baço e fígado.
Elementos figurados
	5. 1. Eritrócitos – glóbulos vermelhos - hemácias
Morfologia:
	São células anucleadas e em formato de discos bicôncavos arredondadas nos mamíferos. Nos répteis, nas aves e nos anfíbios, as células são nucleadas, com forma de um disco biconvexo e elíptico. Seu tamanho varia em torno de 4 a 7 μm em espessura. O número total varia com o sexo, idade, atividade física. Tem caráter ácido por causa da hemoglobina. Também não tem organelas pois essas são expulsas junto com o núcleo quando o eritrócito se matura.
Membrana da Hemácia:
	A maioria das proteínas é de proteínas transmembranas, principalmente a glicoforina A (há também glicoforina B, C e D), canais iônicos (canais de Na+/K+, adenosina trifosfatase cálcio-dependentes) e o transportador de ânions, a proteína banda 3, que também age como sítio de ancoragem para a anquirina. Além disso, a proteína banda 4.1 age como um local de ancoragem de glicoforinas. Desta maneira, a anquirina e a ptn banda 4.1 ancoram o citoesqueleto, composto principalmente por tetrâmeros de espectrina, actina e aducina no lado citoplasmático do plasmalema. É esse citoesqueleto que ajuda a hemácia a manter sua forma de disco bicôncavo. Além disso, a membrana associada ao citoesqueleto torna a hemácia extremamente flexível, fazendo com que resista a intensas forças de cisalhamento, o que é importante durante a passagem dessas células pelos capilares sanguíneos. A proteína de banda 3 media a passagem de íon bicarbonato pela membrana, agindo como um transportador acoplado de ânions que troca o bicarbonato intracelular por Cl- extracelular. Essa troca é chamada de deslocamento de cloreto.
	A deficiência de glicoforina C é responsável por glóbulos vermelhos eliptocíticos sem a anemia hemolítica resultante. São células instávei, frágeis e menos deformáveis do que as hemácias normais.
Tipo Sanguíneo:
	A superfície extracelular do plasmolema da hemácia tem cadeias de carboidratos específicos herdadas, que agem como antígenos e determinam o grupo sanguíneo de um individuo para fins de transfusão. Os mais importantes são os antígenos A e B que determinam os quatro grupos sanguíneos primários: A, B, AB e O. Quando o sangue da pessoa não tem o antígeno A ou B em sua superfície, produz anticorpos para esse antígeno em falta. Os tipos sanguíneos AB e O são considerados receptor universal e doador universal, respectivamente.
	A
	Antígeno A
	Anticorpo para B
	B
	Antígeno B
	Anticorpo para A
	AB
	Antígeno A e B
	Não produz anticorpos
	O
	Não tem Antígenos
	Anticorpos para A e para B
	Há ainda o grupo sanguíneo Rh. Quando está presente nas hemácias do individuo, a pessoa é dita Rh+ e, se não está presente, Rh-. Em relação ao grupo Rh, é famosa a doença eritoblastose fetal. Pode ocorrer durante a gravidez se a mãe Rh- engravida de uma criança Rh+. Durante o parto, quando o sangue materno entra diretamente em contato com o sangue fetal, o corpo da mãe pode produzir anticorpos contra o fator Rh presente nas hemácias da criança. Em uma segunda gravidez, se o segundo filhos também for Rh+, os anticorpos da mãe podem atravessar a placenta e atacarem as hemácias fetais, levando-o à morte. Pode ser tratado com transfusões fetais pré e pós natais para impedir danos ao cérebro e a morte da criança. É possível também tratar a mãe com aglutinina anti-Rh antes ou pouco depois do nascimento do primeiro filho Rh+, para que ela não desenvolva a memória imunológica.
Proteínas estruturais do citoesqueleto: espectrina, anquirina, actina, proteína 4.1 e proteína banda 3.
	As hemácias são compostas por uma membrana ou estroma e a hemoglobina, um pigmento, uma proteína transportadora de gases respiratórios (há maior afinidade pelo O2, mas parte do CO2 é transportado aqui também). A forma bicôncava aumenta a superfície de contato, facilitando as trocas gasosas. Sua fonte energética é derivada da glicose, sendo 90% por via anaeróbica e 10% pela via pentose fosfato.
	Embora não tenha organelas, as hemácias ainda possuem enzimas produzidas durante a formação da célula. A enzima anidrase carbônica, por exemplo, converte o gás carbônico em íons bicarbonato (HCO3-) e hidrogênio (H+). Enzimas adicionais incluem as da via glicolítica, assim como as enzimas responsáveis pela derivação pentose monofosfato para a produção da molécula de alto conteúdo de energia, a nicotinamida-adenina-dinucleotídeo-fosfato reduzida (NADPH), um agente redutor.
Os eritrócitos duram aproximadamente 120 dias e depois são destruídos por fagócitos (hemocaretese) no baço, no fígado e na medula óssea. A membrana/estroma é eliminada enquanto a hemoglobina é reaproveitada no organismo depois de ser desdobrada em ferro e bilirrubina.
Hemoglobina:
	A molécula de hemoglobina (ptn conjugada com ferro) é formada por quatro subunidades, cada um contendo um grupo heme ligado a um polipeptídeo. O grupo heme é um derivado porfirínicocontendo Fe2+. Distingue-se vários tipos de hemoglobina sendo 3 deles considerados normais: A1, A2 e F.
	A hemoglobina A1 (Hb A1) representa 97% e a hemoglobina A2 (Hb A2), 2% da Hb do individuo adulto normal. A hemoglobina F é característica de fetos e recebe o nome de hemoglobina fetal. Tem maior afinidade pelo oxigênio o que é importante para a troca desse gás entre mãe e filho.
	A hemoglobina forma, com o oxigênio, um composto reversível chamado de oxi-hemoglobina. A ligação da Hb com o CO2 também é reversível e forma o composto carbamino-hemoglobina. Porém, há formação de composto irreversível quando a Hb se liga ao CO (monóxido de carbono), formando carbo-hemoglobina. O CO desloca o O2 e se liga de modo estável à Hb impedindo o transporte dos gases respiratórios. Uma ingestão de grande quantidade desse gás pode ser fatal, matando por asfixia. A Hb também prende óxido nítrico (NO), uma substância neurotransmissora que causa a dilatação dos vasos sanguíneos tornando possível a liberação de mais oxigênio e captação de mais CO2 pelas hemácias nos tecidos do corpo.[1: Observar que só uma pequena parte do gás carbônico é transportado em associação com a molécula de hemoglobina. A maior parte circula sob a forma de íon bicarbonato.]
	Várias doenças hereditárias resultam de defeitos dos genes que codificam as cadeias polipeptídicas da hemoglobina. As doenças pertencentes ao grupo da talassemia são marcadas por uma síntese reduzida de uma ou mais cadeias da hemoglobina. Na β-talassemia, a síntese das cadeias β está reduzida. Na forma homozigota desta doença a Hb A está ausente e altos níveis de HbF persistem após o nascimento.
	ANEMIAS
As anemias se caracterizam pela baixa concentração de hemoglobina funcional no sangue, prejudicando a oxigenação dos tecidos. As anemias podem ser causadas por:
Hemorragia
Produção insuficiente de hemácias pela medula óssea
Derivada de deficiências nutricionais (anemia ferropriva)
Distúrbio na medula óssea
Produção de eritrócitos com pouca hemoglobina (anemia hipocrômica)
Destruição acelerada de hemácias
Produção de hemácias morfologicamente inadequadas (anemia falciforme, esferocitose e elipcitose hereditária)[2: Anormalidades nas proteínas estruturais do citoesqueleto das hemácias.]
Cada uma dessas condições pode ter ainda outras causas e é comum que a anemia seja a manifestação de outra doença. Para a determinação correta da causa, é preciso um exame completo, o histórico do paciente e testes laboratoriais completos.
Reticulócitos são eritrócitos imaturos não nucleados, recém saídos da medula óssea e em pequena quantidade no sangue. Se essa quantidade aumenta, pode ser indicativo de anemia com o aumento da produção de hemácias como resposta da medula óssea. Possíveis causas poderiam ser hemorragia, hemólise associada a parasitose ou doença autoimune, por exemplo.
Eritrócitos de tamanho acima do normal são chamados de macrócitos, enquanto as células com tamanho menor do que o normal recebem o nome de micrócitos. Quando o esfregaço apresenta eritrócitos de tamanho variado, damos o nome de anisocitose. Se ao invés do tamanho variado, temos formatos variados, chamamos de poiquilocitose. 
Macrocitose ou microcitose, poiquilocitose e hipocromia/hipercremia podem ser indicações de diversos tipos de anemia provocadas por deficiências nutricionais (Vitamina B12, folato, ferro), doença genética, doença hepática ou renal, tumores incluindo o mieloma, hemólise, infecção, doenças metabólicas ou envenenamento por chumbo.
Eritrocitose ou policitemia é o aumento da concentração de eritrócitos. Pode ser uma adaptação fisiológica (em pessoas que vivem em grandes altitudes, por exemplo – certo grau de poiquilocitose também é observado nesses indivíduos) ou pode estar relacionadas a algumas doenças. A policitemia aumenta a viscosidade do sangue, dificultando a circulação dos capilares. Nesses casos, o hematócrito está elevado simbolizando o aumento do volume ocupado pelas hemácias.
Tipos de anemia:
Anemia falciforme: produção de hemácias com formato de foice, frágeis, sem flexibilidade e de vida curta. Tem causas genéticas com a mutação de um único nucleotídeo do DNA do gene para a cadeia beta da hemoglobina. O código do ácido glutâmico é trocado pelo da valina. A hemoglobina formada (Hb S) se polimeriza – quando desoxigenada – e forma agregados que mudam a forma da hemácia de um disco bicôncavo para um formato de foice. O sangue se torna mais viscoso e o fluxo sanguíneo nos capilares é prejudicado, causando uma deficiência de oxigênio nos tecidos (hipóxia). Há o risco de lesão da parede capilar e de coagulação sanguínea.
Alterações na molécula de hemoglobina: agentes oxidantes podem transformar o Fe2+ (ferroso) da hemoglobina em Fe3+ (férrico) dando origem à meta-hemoglobina, composto sem afinidade pelo oxigênio. Há uma enzima, a NADH meta-hemoglobina redutase, que converte a meta-hemoglobina em hemoglobina em situações normais.
Anemia ferropriva: causada pela deficiência de ferro (sideropenia ou ferropenia). Esse tipo de anemia por deficiência de ferro é mais comum em recém nascidos, crianças e mulheres em idade fértil. Esse tipo de anemia em homens e em mulheres pós-menopausa pode indicar a presença de algum sangramento crônico (gástrico, por exemplo). Pode ser causada por um dieta pobre em ferro, por má absorção desse elemento (esteatorreia), por hemorragia ou por perdas digestivas (parasitoses – ex: ancilostomíase -, úlceras, câncer, hemorroidas, etc).[3: Esteatorréia = formação de fezes volumosos com alto teor de gordura que é acompanhada de má absorção intestinal de nutrientes.]
Anemias sideroblásticas: ocorre quando a incorporação do ferro no grupo heme é bloqueada, resultando num acúmulo de ferro na mitocôndria dos eritrócitos em desenvolvimento. Os depósitos de ferro aparecem como um anel ao redor do núcleo. O bloqueio da incorporação do ferro pode ser devido a deficiências na atividade de enzimas envolvidas na síntese do grupo heme. Essas deficiências podem ser hereditárias (ex: porfiria) ou adquiridas (ex: envenenamento por chumbo).
Esferocitose hereditária: doença das hemácias de origem genética caracterizada por hemácias esféricas muito vulneráveis à ação dos macrófagos e que transportam menos oxigênio, causando anemia e outros distúrbios. É consequência de deficiências nas proteínas do citoesqueleto dos eritrócitos que não conseguem manter a forma bicôncava. É causada pela síntese de uma espectrina anormal que não se liga corretamente à proteína banda 4.1. Os sintomas melhoram com a remoção do baço, que contem grandes quantidades de macrófagos e que é o responsável pela destruição de boa parte das hemácias.
Leucócitos ou Glóbulos Brancos (Série Branca)
	São células que desempenham várias funções de defesa e constituem uma das primeiras barreiras contra a infecção. Atenção para o fato de que só possuem função quando estão nos tecidos, depois de terem atravessado as paredes dos capilares. Essa saída ativa dos leucócitos para fora do sistema circulatório por meio de movimentos ameboides por entre as células endoteliais é chamada de diapedese.
	São produzidos na medula óssea, assim como os eritrócitos, mas também são formados nos tecidos linfóides. Quando um microrganismo está em algum tecido, os leucócitos são atraídos para esse local por quimiotaxia, ou seja, substancias químicas liberadas pelo tecido, pelo plasma e pelo próprio microrganismo provocam nos leucócitos uma resposta migratória.
	São incolores quando em suspensão e juntos apresentam-se com uma coloração esbranquiçada. São células nucleadas, móveis e esféricas. Alguns apresentam grânulos em seus citoplasmas e recebem o nome de granulócitos. Os leucócitos sem grânulos são chamados de agranulócitos.
	Sua quantidade varia de acordo com situações patológicas ou fisiológicas (stress, exercícios, alimentação, sexo, idade). A diminuição do número de leucócitos se chama de leucopenia e o aumento recebe o nome de leucocitose.
Granulócitos: (basófilos– neutrófilos – eosinófilos)
	Têm núcleo de formato irregular e seus grânulos aparecem envoltos por membrana no microscópio eletrônico.
Neutrófilos (ou polimorfonucleares)
Morfologia:
	Diâmetro: 10 a 12 μm
	Têm núcleos formados por dois a cinco lóbulos (frequentemente, três) ligados por pontes de cromatina. Porém, quando jovem, o núcleo não está segmentado e a célula recebe o nome de neutrófilo com núcleo em bastonete ou, simplesmente, bastonete (com formato curvo). O neutrófilo maduro está em um estágio final de diferenciação, com síntese proteica limitada. RER reduzido, poucos ribossomos livres, poucas mitocôndrias e aparelho de Golgi rudimentar. Em mulheres, os neutrófilos podem apresentar um pequeno apêndice em forma de raquete que contem o cromossomo X condensado e inativo (corpúsculos de Barr ou cromossomo sexual)
	Os neutrófilos cujos núcleos tem mais de cinco lóbulos – hipersegmentados – geralmente são velhos. O aumento do número de neutrófilos é chamado de neutrofilia e geralmente indica uma infecção bacteriana. Uma neutrofilia benigna está relacionada ao stress, exercício físico intenso ou ingestão de certos medicamentos à base de epinefrina e cortisona. A diminuição do número de neutrófilos é chamada de neutropenia e geralmente é causada por tratamento farmacológico prolongado ou infecção viral.
*Desvio a esquerda: desnível sanguíneo entre neutrófilos segmentados e bastonetes (jovens).
	Em seu citoplasma, possui grânulos específicos e os grânulos azurófilos. Enquanto estes últimos são os lisossomos e contêm proteínas e peptídeos destinados à digestão de microorganismos, os grânulos específicos possuem enzimas de combate a microrganismos também e componentes para reposição de membrana, auxiliando a célula contra agentes oxidantes. Os azurófilos possuem em seu interior uma matriz rica em proteoglicanos sulfatados, importantes para manter os diversos componentes do grânulo em estado quiescente.
Processo fagocitário:
O microrganismo invasor é rodeado por pseudópodes - do neutrófilo - que se se fundem ao redor dele, ocupando assim um vacúolo (fagossomo).
Os grânulos específicos fundem-se ao fagossomo e esvaziam seu conteúdo em seu interior. O mesmo ocorre com os grânulos azurófilos.
Ocorre a morte e a digestão dos microrganismos. Bombas de prótons, localizadas na membrana do fagossomo acidificam o interior desse vacúolo. O pH ácido ajuda a matar bactérias e permite a atividade das hidrolases dos grânulos azurófilos. Durante a fagocitose, ocorre um aumento brusco e acentuado do consumo de oxigênio, devido à produção de peróxido de hidrogênio (H2O2) e ânion superóxido (O2-) que são espécies reativas de oxigênio – dependem da enzima NADPH oxidase. Esses ânions são importantes para a morte dos microrganismos, agindo junto às enzimas lisossômicas. Outros componentes desses grânulos são a lisozima e a lactoferrina, responsáveis por destruir a parede celular das bactérias e por reter ferro, importante para a nutrição bacteriana, respectivamente.
	O pus é um líquido viscoso, geralmente amarelado, contendo bactérias e neutrófilos mortos, material semidigerido e líquido extracelular.
	Os neutrófilos podem ter três tipos de grânulos (GARTNER): grânulos específicos que contêm enzimas e agentes farmacológicos que ajudam o neutrófilo a exercer suas funções antimicrobianas; os grânulos azurófilos são os lisossomos contendo hidrolases ácidas, mieloperoxidase, lisozima, catepsina G, a proteína aumentadora da permeabilidade bactericida (BPI), elastase e colagenase inespecífica; os grânulos terciários contêm gelatinase e catepsinas assim como glicoproteínas inseridas no plasmalema.
Funções:
	Os neutrófilos constituem a primeira linha de defesa, fagocitando, matando e digerindo bactérias e fungos.
	Granulose Crônica: doença ocasionada por disfunção da enzima NADPH oxidase, caracterizada por uma profunda imunodeficiência e predisposição para infecções bacterianas e fúngicas. Mesmo assim, os portadores dessa doença combatem os microrganismos melhor do que pacientes com neutropenia acentuada, evidenciando que, embora os radicais livres de oxigênio sejam muito importantes na função dos neutrófilos, estas células possuem outros mecanismos de defesa eficientes e variados.
Eosinófilos
Morfologia:
	Diâmetro: 9 a 15 μm
	Têm aproximadamente o mesmo tamanho dos neutrófilos, núcleo em geral bilobulado; RER, mitocôndrias e aparelho de Golgi são reduzidos. Paralelamente ao eixo maior do grânulo, encontra-se um cristaloide ou internum alongado e seu principal componente é a proteína básica principal, rica em arginina. A camada que envolve o internum é chamada de externum ou matriz e é rica em proteína catiônica eosinofílica, peroxidase eosinofílica e neurotoxina derivada de eosinófilos.
	A proteína catiônica e a neurotoxina são ribonucleases com ação antiviral. A proteína catiônica ainda promove o aparecimento de poros nas células alvo (ação citotóxica), induz a desgranulação de mastócitos e basófilos e modula negativamente a atividade linfocitária. A peroxidase está envolvida na geração de espécies reativas de oxigênio, importante para a defesa. Entretanto, essas proteínas também podem causar danos teciduais.
	Os eosinófilos secretam ainda citocinas (ex: vários tipos de interleucina e interferon) e mediadores inflamatórios lipídicos (leucotrienos) que exacerbam a resposta inflamatória.
Funções: as funções dos eosinófilos ainda não foi bem determinada, mas presume-se que suas principais ações sejam:
	- fagocitar e destruir certos complexos Ag-Ac (= Antígenos/anticorpos) – que se acumulam nos glomérulos renais.
	- limitar e circunscrever processos inflamatórios
	- defesa contra parasitas
Os eosinófilos liberam a proteína básica principal ou a proteína catiônica do eosinófilo na superfície dos vermes parasitários, matando-os através da formação de poros em sua película.
Sua atividade de defesa é realizada pela liberação seletiva do conteúdo de seus grânulos para o meio extracelular e pela fagocitose e destruição de complexos de anticorpos-antígenos.
	Níveis elevados de eosinófilos são encontrados no fluido bronquioalveolar de pessoas asmáticas. Principalmente devido ao seu papel na desgranulação de mastócitos e basófilos e pela liberação de citocinas, acredita-se que o eosinófilo desempenhe um papel importante na patogênese da asma.
	Através da proteína básica e outras, os eosinófilos participam da defesa contra os parasitas, como, por exemplo, o Schistosoma mansoni e o Trypanosoma cruzi. Tanto nos casos de parasitoses quanto nos alérgicos, ocorre aumento do número de eosinófilos no sangue (eosinofilia).
	Os corticosteóides (hormônios da camada cortical da adrenal) induzem uma queda imediata na concentração dos eosinófilos do sangue e nos locais de inflamação. Esses hormônios retardam a passagem dos eosinófilos da medula óssea, onde são produzidos, para a corrente circulatória.
Já a histamina e a Interleucina 5 (IL-5) induzem a formação e liberação de eosinófilos pela medula óssea.
Basófilos
	Diâmetro: 10 a 12 μm
	Núcleo volumoso de forma retorcida e irregular (com aspecto de “S”); citoplasma carregado de grânulos maiores do que os dos outros granulócitos, os quais muitas vezes obscurecem o núcleo; São muito eletron-densos e frequentemente contêm filamentos ou partículas alongadas; São raros de se encontrar,pois constituem menos de 2% dos leucócitos no sangue;
	Seus grânulos contêm histamina, fatores quimiotáticos para eosinófilos e neutrófilos, e heparina, responsáveis pela metacromasia do grânulo. Também secretam citocinas (IL-4, IL-3, por exemplo) e leucotrienos, que são mediadores inflamatórios.
	A membrana plasmática dos basófilos, assim como a dos mastócitos, possuem receptores para a imunoglobulina E (IgE). Liberam seus grânulos por ação dos mesmos estímulos que promovem a expulsão dos grânulos dos mastócitos. É importante observar que os dois tipos de células se originam de precursores diferentes na medula óssea.
Função:participar dos estados alérgicos (iniciadores do processo alérgico) e de estresse. 
	O aumento do número de basófilos é raro e denomina-se basofilia. Pode ocorrer devido a uma doença hematológica, como por exemplo a leucemia. Pode ainda estar relacionada ao hipotireoidismo ou a doença renal.
	Choque anafilático: em pessoas alérgicas, uma segunda exposição ao antígeno pode desencadear uma resposta intensa generalizada. Um grande numero de basófilos (e mastócitos) degranula levando a uma vasodilatação generalizada e a uma forte redução do volume do sangue (por causa do aumento da permeabilidade vascular). Assim, a pessoa entre em choque circulatório. Os mm lisos da árvore brônquica se contraem causando insuficiência respiratória.
	
	Neutrófilos
	Eosinófilos
	Basófilos
	Grânulos Específicos
	Fosfatase alcalina
Colagenase (gelatinase)
Lactoferrina
Lisozima
Proteínas básicas antibacterianas, não enzimáticas;
Lipocalina
	Proteína catiônica eosinofílica
Proteína básica principal
Neurotoxina derivada de eosinófilos
	Heparina
Histamina
Peroxidase
Proteína básica principal
Condroitim sulfatado
Carboxipeptidase A
β-glicuronidase
	Grânulos Azurófilos* (lisossomos)
*São as mesmas para todos os granulócitos
	fosfatase ácida
α-manosidade
arilsulfatase
β-galactosidade
β-glicosidade
catepsina
5’-nucleotidase
Elastase
Colagenase
Mieloperoxidase
Lisozima
Proteínas antibacterianas cationicas
Agranulócitos: (monócito – linfócito)
	Têm núcleo mais regular e seu citoplasma não tem grânulos, com exceção de alguns azurófilos (se coram em púrpura) que são comuns a outros tipos celulares e que correspondem aos lisossomos.
Monócitos
	Diâmetro: 9 a 22 μm (é o maior de todos os leucócitos)
	Núcleo ovóide, em forma de rim ou de ferradura, geralmente excêntrico e mais claro que os demais leucócitos. Contém dois ou três nucléolos (nem sempre visíveis), seu citoplasmas é basófilo e contêm grânulos azurófilos. RER pouco desenvolvido e citoplasmas com poucos polirribossomos. Muitas mitocôndrias pequenas e complexo de Golgi é desenvolvido – está relacionado com a produção de lisossomos. Superfície celular com muitas vilosidades e vesículas de pinocitose.
	Os monócitos no sangue representam uma fase na maturação da célula mononuclear fagocitária originada na medula óssea. Quando está no sangue, recebe o nome de monócito. Depois de sair dos capilares por diapedese e entrar em contato com os tecidos, transforma-se em macrófagos, uma forma mais avançada responsável por fagocitar restos celulares e substâncias estranhas. Assim, o monócito faz parte do sistema histiocitário ou sistema mononuclear fagocitário.
	O aumento do número de monócitos se chama monocitose e pode sinalizar uma doença hematológica (ex: leucemia), infecção causada por alguns tipos de bactérias e parasitas ou doença auto-imune. A diminuição desse número, monocitopenia, é rara e pode ocorrer durante o tratamento com corticosteroides.
Linfócitos
	Diâmetro: 6 a 8 μm
	Células esféricas com núcleos esféricos, cuja cromatina se dispõe em grumos grosseiros, de modo que o núcleo aparece bem escuro. O nucléolo está presente, embora não visível. O citoplasma é pequeno e escasso, contém grânulos azurófilos e é pobre em organelas, contendo moderada quantidade de ribossomos livres.
	São responsáveis pela defesa imunológica do organismo, reconhecendo moléculas estranhas – presentes em diferentes agentes infecciosos – e combatendo-as por meio de resposta humoral – com produção de imunoglobulinas – e resposta citotóxica mediada por células.
	Podem ser separados em dois tipos:
Linfócitos B: responsável principalmente pela resposta humoral (envolve a produção de anticorpos e mediado pelos fluidos do corpo)
Linfócitos T: responsável pela resposta celular.
Células citotóxicas
Células T supressoras
Células T auxiliadoras: liberam moléculas sinalizadoras denominadas citocinas (linfocinas) que induzem respostas específicas por outras células do sistema imunológico.
	Tanto os linfócitos B quanto os T, ao serem estimulados por um antígeno específico, proliferam e se diferenciam em células de memória: não participam da resposta imunológica, mas permanecem como parte de um clone como uma “memória imunológica”, prontas para uma resposta contra uma exposição subsequente a um determinado antígeno.
	Há ainda outras células como, por exemplo, os linfócitos Natural Killer (NK) que matam algumas células estranhas e alteradas por vírus, sem a influencia do timo ou de linfócitos T; e células tronco circulantes que dão origem a todos os elementos figurados do sangue.
	Linfocitose: aumento do número de leucócitos, geralmente associada a infecções virais;
Linfopenia/Linfocitopenia: diminuição do nº de leucócitos, associado em geral a terapia farmacológica prolongada ou imunodeficiência.
	5.3 Plaquetas
	São corpúsculos ovais ou irregulares e anucleados. Originam-se da fragmentação do citoplasma dos megacariócitos maduros (células gigantes e poliploides da medula óssea). 
	
Funções: hemostasia (= ação ou efeito de estancar uma hemorragia) de aderência, coagulação sanguínea e retração do coágulo.
OBS: mecanismos de hemostasia:
Espasmo vascular
Formação de tampão plaquetário
Formação de coágulo sanguíneo
Crescimento de tecido fibroso
Fibrinólise
	As plaquetas promovem a coagulação do sangue e auxiliam a reparação da parede dos vasos sanguíneos, evitado a perda de sangue.
	Apresentam uma parte transparente ou azul clara periférica, o hialômero, que contêm grânulos corados em púrpura, formando o cromômero. Fazendo parte do hialômero, encontra-se o feixe marginal de microtúbulos, importante para manter a forma ovóide da célula. O hialômero também contém filamentos de actina e moléculas de miosina, responsáveis pela formação de filopódios (prolongamentos finos) e pela contração das plaquetas. Esses corpúsculos também possuem uma camada situada por fora da membrana, rica em glicoproteínas e glicosaminoglicanos, responsáveis pela adesividade das plaquetas e que pode absorver compostos diversos. 
	Além disso, no hialômero estão presentes dois sistemas de túbulos:
	- sistema tubular aberto na superfície (de ligação) ou sistema canalicular aberto
	- sistema tubular denso
	O sistema canalicular aberto se comunica com invaginações da membrana plasmática da plaqueta, facilitando a liberação de substancias ativas que são armazenadas nas plaquetas.
	O granulômero, na região central e de coloração mais escura, possui uma variedade de grânulos delimitados por membrana, algumas poucas mitocôndrias e inclusões de glicogênio. Alguns grânulos são:
Grânulos densos ou delta: armazenam ADP e ATP, além de serotonina (5-hidroxitriptamina) retirada do plasma;
Grânulos alfa: contêm fibrinogênio e fator de crescimento plaquetário, que estimula as mitoses no músculo liso dos vasos sanguíneos e a cicatrização de feridas;
Grânulos lambda: são lisossomos carregados com as enzimas usuais dessas organelas.
	O granulômero também abriga um sistema de enzimas que possibilita às plaquetas catabolizar glicogênio, consumir oxigênio e gerar ATP.
	Hemostasia: fenômeno complexo que envolve a musculatura lisa do vaso lesado, as plaquetas e diversos fatores do plasma sanguíneo, que promovem a coagulação do sangue. Iniciado quando a musculatura do vaso é lesado e tem o objetivo de impedir a perda do sangue (hemorragia). A contração do músculo liso é estimulada pela serotonina secretada pelos grânulos delta das plaquetas.
Coagulação Sanguínea
A participação das plaquetas na coagulação pode ser resumida da seguinte maneira:
Agregação Primária: descontinuidade do endotélio produzidas por lesão vascular são seguidas pela absorção de proteínas do plasma sobre o colágeno adjacente. As plaquetas também aderem ao endotélio, formando um tampão plaquetário.
OS: o endotélio intacto produz prostaciclinas e NO que inibem a agregação das plaquetas.
Agregação secundária: as plaquetas do tampão liberamADP, um potente indutor da agregação plaquetária, fazendo aumentar o numero de plaquetas do tampão.
Coagulação do sangue: durante a agregação das plaquetas, fatores do plasma sanguíneo, dos vasos lesados e das plaquetas promovem a interação sequencial (em cascata) de cerca de 13 proteinas plasmáticas, dando origem a um polímero, a fibrina, e formando uma rede fibrosa tridimensional que aprisiona os elementos figurados do sangue. Forma-se assim um coagulo sanguíneo mais forte e consistente do que o tampão plaquetário. Um defeito hereditário na formação de uma das proteínas do plasma (fator VIII) resulta em uma doença hemorrágica, hemofilia.
Retração do coágulo: inicialmente o coágulo faz grande saliência para o interior do vaso, mas logo se contrai, graças à ação da actina, miosina e ATP das plaquetas.
Remoção do coágulo: protegida pelo coágulo, a parede do vaso se restaura pela formação de tecido novo. Então o coágulo é removido principalmente pela enzima plasmina, formada pela ativação do plasminogênio pelos ativadores do plasminogêno produzidos pelo endotélio. Enzimas liberadas pelos lisossomos das plaquetas também contribuem para a remoção do coágulo.
	Trombocitose: aumento do número de plaquetas inflamação ou trauma (mas de pouco significado clínico).
Trombocitemia essencial: doença rara caracterizada pela produção descontrolada de plaquetas, sendo uma desordem hematológica grave e potencialmente fatal.
Trombocitopenia: baixo número de plaquetas consequência comum do tratamento farmacológico prolongado e também pode ser fatal devido à propensão do paciente para lesões vasculares e hemorragias.
	
	Principais produtos
	Principais funções
	Eritrócitos
	Hemoglobina
	Transporte de O2 e CO2
	Leucócitos
	
	
	Neutrófilo (célula terminal)
	Grânulos específicos e lisossomos
(grânulos azurófilos)
	Fagocitose de bactérias e fungos
	Eosinófilo (célula terminal)
	Grânulos específicos, substâncias farmacologicamente ativas;
	Defesa contra helmintos parasitas, modulação do processo inflamatório; participação em reações alérgicas e ação antiviral;
	Basófilo (célula terminal)
	Grânulos específicos contendo histamina e heparina;
	Liberação de histamina e outros mediadores inflamatórios; participação em reações alérgicas;
	Monócito 
(não é cel terminal)
	Lisossomos;
	Diferenciação em macrófagos teciduais, que fagocitam, matam e digerem protozoários, certas bactérias, vírus e células senescentes; apresentação de antígenos para os linfócitos;
	Linfócito B
	Imunoglobulinas
	Diferenciação em plasmócitos (células produtoras de anticorpos)
	Linfócito T
	Substâncias que matam células. Interleucinas = substâncias que controlam a atividade de outros leucócitos;
	Destruição de células infectadas por vírus;
	Linfócito NK (Natural Killer)
Não tem as moléculas marcadoras dos linfócitos B e T
	Atacam células infectadas por vírus e células cancerosas, sem necessitar de estimulação prévia;
	Destruição de células tumorais e de células infectadas por vírus;
	Plaquetas
	Fatores de coagulação do sangue
	Coagulação do sangue
Hemograma
Conceito: exame que analisa as quantidades absolutas e relativas do sangue colhido por punção venosa, tratado com anticoagulante e centrifugado em seguida.
O plasma é o conteúdo sobrenadante translúcido e amarelado. As hemácias ficam ao fundo (mais densas) com cor vermelha. Leucócitos ficam acima dos eritrócitos, cerca de 1% do sangue, com cor acinzentada enquanto as plaquetas formam uma camada acima dos glóbulos brancos, não distinguível a olho nu.
	
	Homem
	Mulher
	Volume ocupado por eritrócitos
	40-54%
	35-49%
	Concentração de eritrócitos
	4,0 a 5,4 milhões/mm³
	4,6 a 6 milhões/mm³
	Concentração de leucócitos
	4500 – 11500/μL
	Concentração de Plaquetas
	150 – 450 mil/mm³
*μL = mm³
OBS: Hemograma X Hematócrito
O hemograma é o exame completo das células sanguíneas que dá suporte a outros testes hematológicos para o diagnóstico de doenças. O Hematócrito (Ht) pode ser realizado separadamente ou como parte de um hemograma completo. Mede a porcentagem por volume de hemácias contidas em uma amostra de sangue total, exemplo: 40% de Ht indica 40ml de hemácias em uma amostra de 100ml.

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