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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
IDENTIFICAÇÃO
Nome: Luana Locatelli
RU: 1314459
TEMA
O ENSINO DA SOCIOLOGIA E SUAS RELAÇÕES COM A EDUCAÇÃO DO CAMPO
DELIMITAÇÃO DO TEMA
O presente trabalho visa compreender como se da o ensino da sociologia na educação do campo, buscando discutir alguns conceitos sobre os mesmos e também se almeja discutir qual é o melhor caminho a ser trilhado pela sociologia, no sentido de que este ensino tão relevante que é o da sociologia tenha de fato um aprendizado significativo, relevante e principalmente que faça sentido para o aluno do campo.
PROBLEMATIZAÇÃO 
Qual o melhor direcionamento da sociologia para com os alunos do campo?
JUSTIFICATIVA 
Se o Brasil não mais se permite ficar surdo ao movimento social do campo pelo que incomoda, questiona e afirma o direito a terra, ao trabalho à dignidade, à cultura, à educação, também os educadores e os pesquisadores e as políticas públicas, os currículos, a gestão, escolar e a formação de professores não poderão mais ficar surdos ao conjunto de práticas inovadoras, sérias, que emergem coladas ao movimento social e cultural do campo. A educação rural ignorada e marginalizada está mostrando seu rosto, o verdadeiro, não a caricatura tão repetida, reduzir a educação à escolinha rural, à professora desqualificada, às massas de analfabetos. Uma visão preconceituosa que os educadores rurais vão desconstruindo.
OBJETIVOS
3.1 OBJETIVO GERAL 
Contribuir para o processo de educação no campo e o incentivo a disciplina da Sociologia voltada para a educação do campo.
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Valorizar a Educação do Campo, mostrando sua importância e suas possibilidades.
- Reunir diversas fontes teóricas sobre a educação do campo e sobre a sociologia a fim de poder discutir o assunto com um bom embasamento teórico.
- Mostrar como podemos incentivar a disciplina da Sociologia, de forma de que realmente seja significativo para os alunos o aprendizado.
METODOLOGIA
No que se refere aos procedimentos práticos, este artigo é um estudo de natureza bibliográfica acerca da temática O Ensino da Sociologia e suas Relações com a Educação do Campo que visa alcançar os objetivos propostos. A pesquisa será realizada por meio da leitura sistemática e produção de fichamentos, a partir de livros, artigos e fontes eletrônicas.
FUNDAMENTAÇÕES TEÓRICA 
EDUCAÇÃO DO CAMPO
Há uma tendência dominante em nosso país, marcado por exclusões e desigualdades, de considerar a maioria da população em que vive no campo como a parte atrasada e fora de lugar no almejado projeto modernidade.
Segundo Kolling, Nery e Molina (1999, p.23) “Um primeiro desafio que se tem é perceber qual educação está sendo oferecida ao meio rural e que concepção de educação esta presente nessa oferta”. A educação do campo precisa ser uma educação específica e diferenciada, isto é, alternativa, visando o processo de formação humana, que constrói referências culturais e políticas para a intervenção das pessoas e dos sujeitos sociais na realidade, visando uma humanidade mais plena e feliz.
A figura do professor no processo de socialização é vista como aquele responsável pela organização das experiências dos alunos, segundos os interesses apresentados por estes, de modo que possam desenvolver suas capacidades. O professor torna-se, nessa concepção, o líder das atividades do grupo, um elemento moralizador, aquele que age não em nome de uma autoridade pessoal, mas em nome da harmonia do grupo.
É necessário que a escola desenvolva boas maneiras, polidez e cortesia, nas atitudes dos alunos, como requisito de convivência social. De qualquer modo, o professor, perante sua turma, deve ter a convicção de que o seu papel é muito mais significativo do que possa parecer cotidianamente. A escola é outro processo de socialização, responsável por socializar os conhecimentos construídos pela sociedade que abrangem um cabedal diverso e amplo suficiente para que as crianças e adolescentes terminem esse período escolar munidos o bastante de ferramentas para viver conscientemente na sociedade, dominando seus fundamentos científicos, históricos, sociais, políticos, linguísticos, geográficos, artísticos etc.
O objetivo principal do MST no âmbito da educação é ajudar a formar seres humanos mais plenos e que sejam capazes e queiram se assumir como lutadores, continuando as lutas sociais de que são herdeiros, e construtores de novas relações sociais, a começar pelos acampamentos e assentamentos onde vivem e que são desafiados a tornar espaços de vida humana criadora. Para isso é preciso educar as novas gerações de modo a que desenvolvam uma visão de mundo que inclua estes objetivos, crianças, jovens ativos, com iniciativa, multilateralmente desenvolvidos, com apropriação de conhecimentos científicos relevantes, capazes de ligar teoria e prática, que aprendam habilidades técnicas, hábitos sociais e valores de convivência e trabalho coletivo.
O MST iniciou sua reflexão sobre educação buscando conquistar ou construir escolas que ajudassem a trabalhar com este objetivo principal, vinculando-se à vida concreta das pessoas, das famílias Sem Terra, do Movimento. 
A educação do movimento sem terra se constitui como uma reflexão específica sobre as matrizes pedagógicas postas em movimento na formação dos Sem Terra, tratando-a como um processo educativo que pode inspirar diferentes práticas educativas. Essa pedagogia se fundamenta e reafirma uma concepção de educação, de formação humana, que não é hegemônica na história do pensamento ou das teorias sobre educação, e que não está também na base de constituição da instituição da escola: trata-se de uma concepção de base histórica, materialista e dialética para a qual é preciso considerar centralmente as condições de existência social em que cada ser humano se forma: a produção ou formação do ser humano são inseparáveis. Não há formação da consciência fora da vivência das relações sociais e elas são históricas, como o são os objetivos formativos e todos os processos educativos. E não há desenvolvimento histórico (social e pessoal) sem contradições e as decisões tomadas para enfrentá-las. Por isso, não há como discutir um projeto educativo sem incluir a dimensão das relações sociais em que os educandos e educadores se inserem para que aconteça a prática educativa.
5.2 A SOCIALOGIA E SUAS RELAÇÕES COM A EDUCAÇÃO DO CAMPO
Visto que a Sociologia é uma ciência que objetiva interpretar os andares da raça humana, onde esta ciência surge no século XIX devido a fatores históricos e mudanças nas formas de interpretação dos fenômenos sociais, e que surge a necessidade de interpretar e reordenar a sociedade da época, devido a crises e mudanças sociais. A sociologia é uma ciência jovem forjada pelas transformações sociais históricas e também pelas mudanças nas formas de interpretação da vida e dos fenômenos sociais.
No plano das Ideias o nascimento do olhar científico sobre a realidade social é resultado das reflexões Filosóficas Modernas, que desde o Renascimento buscaram romper com as explicações religiosas e tradicionais antigas substituindo-as por explicações racionais. No plano da realidade social e histórica, nasce a Sociologia para refletir os problemas e desafios de caráter social político e econômico, oriundos da sociedade industrial capitalista.
Existem diferentes formas de compreensão e interpretação da realidade social, relacionadas aos diferentes contextos sociais e históricos e a Sociologia nos fornecesse tal compreendimento.
A sociologia rural nasceu para estudar os problemas e as modificações que estavam acontecendo, como o êxodo rural, a inserção da cultura urbana no campo, problemas sociais do campo e as mudanças que começaram a ocorrer no ambiente rural e algumas modificações, também, no que seria a diferença entre o que é rural e o que é urbano. Esses limites começaram a ficar pouco definidos e começaram a virar objetos de estudo de sociólogos.
Desta forma para trabalho de conclusão pretende-sebuscar possibilidades de diferentes formas de aprendizagem do ensino da sociologia para o aluno do campo.
5. 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
As dificuldades encontradas na disciplina de sociologia voltada para alunos inseridos na educação do campo apresentam uma enorme necessidade de busca de novos conhecimentos servindo assim, como uma espécie de alavanca para que o mesmo ultrapasse os obstáculos encontrados em seu dia a dia, obstáculos esse, vivenciados. Desta forma, considera-se por fim que, nós como educadores lutamos para que a educação possibilite a formação de cidadãos para a participação responsável na família, na comunidade, no trabalho enfim, no meio em que esta inserido, isto é, partindo de uma realidade concreta.
6 REFERÊNCIAS 
KOLLING, NERY e MOLINA, Edgar Jorge, Irmão, Mônica Castagna. Por Uma Educação Básica do Campo. Brasília: Universidade de Brasilia, 1999.
VENDRAMINI, MACHADO, Célia Regina, Ilma Ferreira. Escola e Movimento Social: experiências em curso no campo brasileiro. São Paulo: Expressão Popular, 2011.
WEBER, M. Ensaios de Sociologia. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1979.
WITTE, J. C. A Ciência Social digitalizada: avanços, oportunidades e desafios. Sociologias, v. 14, n. 31, 2012. Disponível em: http://seer.ufrgs.br/index.php/. Acesso em: 04 dez. 2017.

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