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aula 6 empresarial

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DIREITO EMPRESARIAL IV
FALÊNCIA. RECUPERAÇÃO JUDICIAL E EXTRAJUDICIAL
(LEI nº 11.101/05)
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		AULÃO PROAB
 acontecerá no dia 12/04, sábado, data anterior ao Exame, no auditório da unidade Tom Jobim, na Barra da Tijuca, RJ. Ele estará disponível para acesso online, em tempo real, pelo site do PROAB. 
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AULA 6. PLANO ESPECIAL DA MICROEMPRESA E EMPRESA DE PEQUENO PORTE
	 	1. Legislação Aplicável
		2. Função social da ME e EPP
		3. Conceito
	4. Características
 	5. Procedimento
	6. Encerramento do processo
	
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1. LEGISLAÇÃO APLICÁVEL
	 	- Art. 70 a 72 da Lei nº 11.101/05;
		- Lei Complementar nº 123/06 (Estatuto Nacional da Microempresa e Empresa de Pequeno Porte) – revogou a antiga Lei nº 9.841/99;
		- Art. 170, CF/88.
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	No Brasil a regulamentação da recuperação judicial de microempresas e empresas de pequeno porte se mostra fundamental, pois a economia brasileira, como toda sociedade capitalista, baseia-se na negociação de compra e venda de produtos ou prestação de serviços a título oneroso, atividades que geralmente são exercidas pelas empresas. 
	Dessa forma a falência que é uma das maneiras de encerramento das atividades empresariais, não mostra ser a solução mais atrativa ao empreendedor ou para a sociedade em geral.
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	 A CF/88 considerou a necessidade especial de proteção a microempresas e empresas de pequeno porte, elevando a essa categoria de empresas a condição de princípio da ordem econômica nacional destacando essa afirmativa em seu artigo 170, inciso IX que assim dispõe:
	
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	Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios: 
	IX - tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País.
	
	
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	- por outro lado, nem todas as recuperações empresariais são benéficas a sociedade, pois algumas empresas não trazem benefícios a sociedade local, mas pelo contrário fazem da sua atividade empresarial um mal que deve ser extinto. 
	- levando em consideração esse importante aspecto acerca da viabilidade da recuperação empresária, o doutrinador Fabio Ulhoa Coelho destaca em uma de suas obras que:
	
	
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Nem toda a falência é um mal. Algumas empresas que são tecnologicamente atrasadas, descapitalizadas ou possuem organização administrativa precária, devem ser mesmo encerradas. Para o bem da economia como um todo, os recursos – materiais, financeiros e humanos – empregados nessa atividade devem ser realocados para que tenham otimizada a capacidade de produzir riqueza. Assim, a recuperação da empresa não deve ser vista como um valor jurídico a ser buscado a qualquer custo. (Coelho, 2011, p.173)
	
	
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2. FUNÇÃO SOCIAL DA ME e EPP
	
	A importância de um direito recuperacional empresarial especial é de suma importância para a economia, por isso, a CF/88 conhecida como constituição cidadã, trouxe em seu corpo um conjunto de premissas basilares a respeito da função social da empresa e sua proteção constitucional conforme verificamos em seu artigo 170, inciso IX.
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	- A microempresa e empresa de pequeno porte, muito embora não detenham individualmente o potencial das grandes multinacionais, podem dentro de suas possibilidades auferirem de maneira eficaz a melhoria social para a comunidade que as compõe e a cerca.
	- A função social da empresa além de ser um dos princípios basilares da Constituição Federal, foi expressamente disciplinada na Lei 11.101/05 em seu artigo 47:
 
	
	
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	Art. 47. A recuperação judicial tem por objetivo viabilizar a superação da situação de crise econômico-financeira do devedor, a fim de permitir a manutenção da fonte produtora, do emprego dos trabalhadores e dos interesses dos credores, promovendo, assim, a preservação da empresa, sua função social e o estímulo à atividade econômica.
	
	
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	- para compreendemos o espírito protetivo a respeito da continuidade da atuação comercial das ME e EPP é necessário demonstrar a participação das referidas empresas na economia nacional;
	- conforme estatísticas elaboradas pelo SEBRAE, no Brasil existem 5,1 milhões de empresas, destas, o número de microempresas e empresas de pequeno porte totalizam mais de 90%.
	- SEBRAE - Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - é uma entidade privada sem fins lucrativos criada em 1972, que objetiva promover a competitividade e o desenvolvimento das empresas de micro e pequeno porte.
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	- em número de empregados com carteira assinada as referidas empresas conjuntamente são responsáveis por contratar 53% dos trabalhadores no Brasil, isto quer dizer que mais da metade dos brasileiros que trabalham formalmente, são empregados dessas duas espécies de empresas;
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3. CONCEITO
	Art. 3º Microempresa é aquela que aufira em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e no caso da empresa de pequeno porte, é toda aquela que aufira, em cada ano-calendário, receita bruta superior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e igual ou inferior a R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais).
				(Redação dada pela LC 139/2011)
	
	
		
		
		
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	- se o empresário individual ou a sociedade empresária devedora tem faturamento que se enquadra num desses parâmetros, sua recuperação judicial será viabilizada por um meio de contornos já predeterminados na lei e, em decorrência, adotará rito processual simplificado.
	- tendo em vista as reduzidas dimensões das atividades econômicas exploradas, não se justifica observar a complexa sistemática prevista pela lei para as sociedades devedoras de médio ou grande porte. 			
		
		
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	- os recursos disponíveis são parcos e modesto o passivo. Se não houvesse na lei regras específicas para a reorganização das empresas de micro ou pequeno porte, seguramente quem as explora não acabaria tendo acesso ao benefício;
	- desta forma, em função da pequena complexidade da recuperação das ME e EPP, a lei define que essa se operará, via de regra, pelo parcelamento das dívidas quirografárias existentes na data da distribuição do pedido.
			
		
		
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	- conclui-se, então, que a única diferença entre ambos os tipos de empresas é meramente a receita bruta auferida por elas a cada ano-calendário;
	- é importante salientar que a LC 123/06 que institui o Estatuto Nacional da ME e da EPP revogou a antiga Lei nº 9.841/99, aumentando os valores proporcionais de classificação, possibilitando que mais empresas possam se socorrer do plano especial de recuperação judicial previsto na Lei nº 11.101/05.
			
		
		
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4. CARACTERÍSTICAS
	a) Aplicação das regras gerais referentes à recuperação judicial.
	
	- conforme o entendimento da doutrina majoritária o plano especial segue as regras gerais de recuperação judicial pertinentes e que não conflitem com os artigos específicos do plano especial.
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	b) O procedimento previsto para o Plano de Recuperação Especial das ME e EPP é, também, JUDICIAL. (art. 71, caput)
	c) A Assembleia Geral de Credores não será convocada para deliberar sobre o plano especial, cabendo sua aprovação ou rejeição exclusivamente ao juiz, tendo em vista a simplicidade do procedimento.
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	5. PROCEDIMENTO
	- o procedimento dessa recuperação judicial especial está previsto nos artigos 71 e 72 da Lei nº 11.101/05; 
	- inicia-se o processo com a petição do devedor expondo as razões da crise e apresentação de proposta de renegociação do passivo, dentro das balizas legais elencadas pela lei.
		
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	- o regime jurídico da recuperação judicial por meio do plano
especial traz algumas limitações a fim de simplificar o seu procedimento. 
	- entre as limitações mais importantes, temos a que possibilita somente a contemplação dos créditos quirografários no plano de recuperação especial, excluindo qualquer outro crédito de natureza diversa deste último, conforme preceitua o artigo 71, I da Lei 11.101/05.
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	- assim, podemos concluir que a limitação imposta no artigo 71, I exclui do plano especial os demais créditos existentes nos diversos tipos de relações comerciais, como por exemplo os créditos trabalhistas e com garantia real.
	
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	Art. 71. O plano especial de recuperação judicial será apresentado no prazo previsto no art. 53 desta Lei e limitar-se-á às seguintes condições: (mesmo prazo da recuperação judicial = 60 dias)
	 I. abrangerá exclusivamente os créditos quirografários, excetuados os decorrentes de repasse de recursos oficiais e os previstos nos §§ 3º e 4º do art. 49 desta Lei
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	- as obrigações sujeitas ao Plano Especial poderão ser pagas em até 36 parcelas mensais, iguais e sucessivas, vencendo-se a primeira em 180 dias da data da distribuição do pedido de recuperação judicial;
	- o número exato de parcelas será definido na proposta que o microempresário ou empresário de pequeno porte apresentar com o pedido de recuperação judicial;
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	- o parcelamento estabelecido na lei diz respeito apenas ao passivo quirografário; 
	- as dívidas trabalhistas e fiscais do microempresário e do empresário de pequeno porte não se submetem aos efeitos da recuperação e devem ser honradas segundo o disposto na legislação tributária específica. (incisos II e III)
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II. preverá parcelamento em até 36 (trinta e seis) parcelas mensais, iguais e sucessivas, corrigidas monetariamente e acrescidas de juros de 12% a.a. (doze por cento ao ano); 
III. preverá o pagamento da 1ª (primeira) parcela no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias, contado da distribuição do pedido de recuperação judicial.	
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	IV. estabelecerá a necessidade de autorização do juiz, após ouvido o administrador judicial e o Comitê de Credores, para o devedor aumentar despesas ou contratar empregados.
	De maneira diversa do que ocorre no modelo geral de recuperação judicial disposto no artigo 58 e seguintes da Lei n° 11.101/05, onde a empresa em recuperação tem total autonomia acerca da decisão de contratar ou não outros empregados ou aumentar despesas. Conclusão: o empresário que se socorre ao plano judicial de recuperação especial, perde uma parcela significativa de sua autonomia.
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	- este dispositivo é muito criticado pela doutrina: 
	“Na recuperação judicial pelo plano especial, o poder judiciário exerce o poder de controlar as atividades econômicas da empresa recuperanda a tal ponto de não permitir, se caso não achar pertinente, o ingresso de novos trabalhadores ou aumentar despesas. É o Estado interferindo diretamente nas relações privadas”.
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	Vejamos agora o teor do parágrafo único do art. 71:
	Parágrafo único. O pedido de recuperação judicial com base em plano especial não acarreta a suspensão do curso da prescrição nem das ações e execuções por créditos não abrangidos pelo plano.
	(ver art. 6º, Lei nº 11.101/05)
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	Art. 72. Caso o devedor de que trata o art. 70 desta Lei opte pelo pedido de recuperação judicial com base no plano especial disciplinado nesta Seção, não será convocada assembleia geral de credores para deliberar sobre o plano, e o juiz concederá a recuperação judicial se atendidas as demais exigências desta Lei. 
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	Parágrafo único. O juiz também julgará improcedente o pedido de recuperação judicial e decretará a falência do devedor se houver objeções, nos termos do art. 55 desta Lei, de credores titulares de mais da metade dos créditos descritos no inciso I do caput do art. 71 desta Lei.
Art. 55. Qualquer credor poderá manifestar ao juiz sua objeção ao plano de recuperação judicial no prazo de 30 (trinta) dias contado da publicação da relação de credores de que trata o § 2o do art. 7o desta Lei.
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	- cabe aos credores eventualmente interessados a iniciativa de suscitar em juízo suas objeções. 
	- em sendo suscitada objeção — cujo conteúdo só pode versar sobre a adequação da proposta à lei —, o juiz determinará ao requerente que se manifeste, oportunidade em que poderá ser superado o desentendimento, mediante revisão da proposta por acordo entre as partes.
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	- se, porém, a microempresa ou empresa de pequeno porte devedora questionar a manifestação do credor e insistir na proposta inicial, o juiz decidirá o conflito, determinando seu aditamento ou homologando-a;
	- com a sentença de homologação da proposta, operam-se os efeitos do benefício, como a suspensão das ações e execuções e a novação das obrigações compreendidas no plano especial.
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6. ENCERRAMENTO DO PROCESSO
	- em observância ao artigo 63 da Lei 11.101/05, após o período de dois anos a contar do despacho de concessão da recuperação judicial, é proferida pelo juiz a sentença de encerramento;
	- assim, as parcela vincendas do plano especial deverão ser pagas observadas pelos credores as regras de obrigações futuras;
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	- desta forma, na falta do adimplemento de algumas parcelas, os credores poderão executar a sentença nos próprios autos, ou requerer a falência em ação autônoma conforme possibilidade encontrada no artigo 62 da Lei 11.101/05.
	Art. 62. Após o período previsto no art. 61 desta Lei, no caso de descumprimento de qualquer obrigação prevista no plano de recuperação judicial, qualquer credor poderá requerer a execução específica ou a falência com base no art. 94 desta Lei.
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1. Caso Concreto:
O sócio administrador de uma determina empresa consulta o seu Departamento Jurídico, informando que a sociedade empresária passa por notórias dificuldades financeiras, deixando de cumprir com suas obrigações por dispor, no momento, de escasso capital de giro. Possui 20 anos no mercado de confecção de roupas e possui 50 empregados. Indaga o que se segue:
A) Em sendo o faturamento anual bruto da empresa da ordem de R$ 220.000,00, a legislação falimentar possui instituto especial para esta empresa? 
B) Quais os requisitos e condições especiais disponíveis para esta empresa em notória dificuldade financeira? 
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EXERCÍCIOS DO CADERNO
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2. Questão Objetiva:
De acordo com a Lei 11.101/2005 no que se refere ao plano de recuperação judicial para microempresas e para empresas de pequeno porte:
A) prevê parcelamento das dívidas em até 72 parcelas mensais, iguais e sucessivas, corrigidas monetariamente e acrescidas de juros de 6% a.a.
B) abrange toda e qualquer sorte de crédito.
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C) estabelece a necessidade de autorização do juiz, após ouvidos o administrador judicial e o comitê de credores, para o devedor aumentar despesas ou contratar empregados.
D) prevê o pagamento da primeira parcela das dívidas no prazo máximo de 30 dias, contados da distribuição do pedido de recuperação judicial.
E) O pedido de recuperação judicial com base em plano especial acarreta a suspensão do curso da prescrição e das ações e execuções por créditos não abrangidos pelo plano.
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RESPOSTAS:
 A) Sim.  Art. 3º, LC 123/06 - Microempresa é aquela que aufira em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e no caso da empresa de pequeno porte, é toda aquela que aufira, em cada ano-calendário, receita bruta superior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e igual ou inferior a R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais).
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B)  Os requisitos são os mesmos para habilitação do Plano de recuperação judicial comum (artigo 48 Lei 11.101/2005), porém uma vez manifestada a intenção de utilizar o plano na petição inicial (artigo 51 da Lei 11.101/2005), poderá beneficiar-se
das condições estabelecidas no artigo 71 da legislação falimentar.
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Questão Objetiva
Alternativa C, de acordo com o Art. 71, IV. O plano especial de recuperação judicial será apresentado no prazo previsto no art. 53 desta Lei e limitar-se-á às seguintes condições: 
IV. estabelecerá a necessidade de autorização do juiz, após ouvido o administrador judicial e o Comitê de Credores, para o devedor aumentar despesas ou contratar empregados.
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O prazo para o devedor apresentar contestação ao requerimento de falência é de:
vinte e quatro horas.
(B) quarenta e oito horas.
(C) dez dias.
(D) quinze dias.
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EXERCÍCIOS DE REVISÃO
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Gabarito: alternativa “C”.
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2. Em caso de iminente estado de insolvência da HEMOBRAS [empresa pública vinculada ao Ministério da Saúde], não obstante o princípio da preservação da empresa, a União Federal não poderá ajuizar pedido de
recuperação judicial, nos termos da nova lei de falências e de recuperação de empresas.
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Gabarito: a assertiva está CORRETA.
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	3. A administração da falência é exercida por um administrador judicial, sob a imediata superintendência e direção do juiz. Dentre as alternativas abaixo, qual delas apresenta as características exigidas de pessoa que pode ser administrador judicial? 
	
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a) Experiência contábil e formação em direito.
b) Profissional idôneo, sem qualquer preferência com relação a área na qual atua.
c) Pessoa ligada ao falido diretamente e que já lidou com situação de falência anteriormente.
d) Profissional idôneo, preferencialmente advogado, contador, economista ou administrador de empresas.
	
       
	
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4. Sobre a Lei nº 11.101/05 é correto afirmar que: 
compete ao administrador judicial decidir a ordem crescente dos credores que irão receber seu créditos.
 o administrador judicial não necessita responder, obrigatoriamente, a todas as dúvidas dos credores.
 será pago ao administrador judicial 15% do montante devido aos credores.
 o pagamento de todos os créditos extinguirá as obrigações do falido.
		
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	5. A falência pode ser requerida: 
a) apenas pelo credor com garantia real.
b) somente pelo credor quirografário.
c) por qualquer credor.
d) pelo Ministério Público, ou mesmo decretada de oficio pelo Juiz.
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	RESPOSTAS
3. D – art. 21 
4. D – art. 158 (alternativa C, § 1º, art. 24)
5. C – art. 97, IV 
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	6. Acerca da recuperação judicial do empresário ou da sociedade empresária, julgue os itens seguintes com V (verdadeiro) ou F (falso).
( ) No pedido de recuperação judicial, a petição inicial deve ser instruída com as demonstrações contábeis do empresário relativas aos cinco últimos exercícios sociais.
( ) O Ministério Público é parte legítima para impor recurso de agravo contra a decisão que conceder pedido de recuperação judicial. 
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c) ( ) O deferimento do processamento da recuperação judicial interrompe o curso da prescrição e de todas as ações e execuções em face do devedor, ressalvadas hipóteses pontuais.
d) ( ) O juiz fixará o valor do pagamento da remuneração do administrador judicial, devendo observar, para tanto, o nível de proficiência da pessoa nomeada.
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	RESPOSTAS:
F – art. 51, II
V – art. 59, § 2º
F – art. 6º
F – art. 24
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7. Em relação ao instituto da recuperação judicial, analise as assertivas a seguir:
	
	I. A distribuição do pedido de recuperação suspende as ações e execuções individuais em curso em face do devedor.
	
	II. As sociedades operadoras de plano de saúde não podem se beneficiar da recuperação judicial.
	
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	III. As microempresas e empresas de pequeno porte têm que se sujeitar a plano especial de recuperação.
	
	IV. O deferimento do processamento da recuperação judicial implica a suspensão do prazo prescricional das obrigações.
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Assinale:
(A) se somente as assertivas I e III estiverem corretas.
(B) se somente as assertivas II e III estiverem corretas.
(C) se somente as assertivas I e IV estiverem corretas.
(D) se somente as assertivas III e IV estiverem
corretas.
(E) se somente as assertivas II e IV estiverem corretas.
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RESPOSTA: alternativa “E”
I. o que suspende as ações e execuções individuais em curso em face do devedor é o deferimento do processamento do pedido de recuperação judicial (art. 6º) 
Exceções: ações trabalhistas, execuções fiscais, ações que demandam quantia ilíquida (§§ 1º e 2º) 
II. art. 2º, II
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RESPOSTA: alternativa “E”
III. Podem se sujeitar a plano de recuperação especial – art. 70 a 72.
IV. Art. 6º.
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	8. Com relação à recuperação judicial, analise as afirmativas a seguir.
I. O processo de recuperação judicial aplica-se a todos os tipos de sociedade dotadas de personalidade jurídica.
II. O plano de recuperação judicial deverá ser apresentado pelo devedor em Juízo no prazo de 60 (sessenta) dias da publicação da decisão que deferir o processamento da recuperação judicial.
III. Segundo a Lei n.° 11.101, de 9 de fevereiro de 2005 que regula a recuperação judicial, a extrajudicial e a falência do empresário e da sociedade empresária, convolam-se em recuperação judicial os processos de concordata ajuizados antes do início de sua vigência.
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Assinale:
(A) se todas as afirmativas estiverem corretas.
(B) se somente a afirmativa I estiver correta.
(C) se somente a afirmativa II estiver correta.
(D) se somente a afirmativa III estiver correta.
(E) se somente as afirmativas I e III estiverem
corretas.
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RESPOSTA: alternativa “C”
A lei não se aplica às sociedades simples, cooperativa...(art 2º).
Correto, conforme a previsão do art. 53.
Errado, conforme a previsão do art. 192, §2º.
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9. O que acontecerá com a sociedade empresária em processo de recuperação judicial se o Administrador Judicial apresentar o plano de recuperação da empresa em um prazo superior a 60 dias? 
Dê o amparo legal.
	
	
	
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RESPOSTA: Deverá ser decretada a falência da sociedade empresária, conforme a previsão do art. 53 da Lei nº 11.101/05.	
	
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10. Quanto à recuperação judicial, julgue os próximos itens.
a) ( ) A decisão que defere o processamento da recuperação judicial suspende, pelo prazo de até um ano, o curso da prescrição e de todas as ações e execuções movidas contra o empresário, inclusive a execução fiscal e aquelas promovidas por seus credores particulares. 
b) ( ) As novações e outras renegociações realizadas na recuperação judicial valem e são eficazes para todos os efeitos. Assim, caso se verifique a convolação da recuperação judicial em falência, os credores serão pagos no processo falimentar como renegociado no plano de recuperação e não como na dívida originária. 
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c) ( ) Depois de deferido o pedido de recuperação judicial, o devedor poderá dele desistir, sem a aquiescência da assembleia de credores, exigindo-se, no entanto, a aprovação do pedido pelo Ministério Público e que seja comprovado a inexistência de débito tributário. 
d) ( ) Convolada a recuperação judicial em falência, por qualquer razão, os credores quirografários e os com garantia real posteriores à distribuição do pedido serão reclassificados e serão tratados na falência como credores extracontratuais. 
e) ( ) Se o empresário for beneficiário da recuperação judicial e deixar de cumprir, no prazo estabelecido, sem justificativa, uma das obrigações assumidas no plano de reorganização, será decretada a sua falência, pois o seu inadimplemento, a qualquer tempo, caracteriza-se como um ato de falência.
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RESPOSTA
Art. 6º, § 4º (F)
Art. 61, § 2º (F)
Art. 52, § 4º (F)
Art. 67 (F)
Art. 73, IV (V)
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11. A recuperação judicial estabelecida pela Lei 11.101/2005 não se aplica às sociedades:
a) em comandita por ações. 
b) anônimas de capital fechado. 
c) de economia mista. 
d) em conta de participação. 
e) por quotas de responsabilidade limitada. 
	
	
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Resposta: alternativa “C”	
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