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Mateira: Direito Internacional
Tribunal Penal Internacional
Introdução:
Em decorrência, de longo processo históricos e inúmeras violações de direito humanos ocorridos, principalmente com as duas guerras mundiais, onde teve em destaque o Tribunal de Nuremberg e os Tribunais Ad Hoc da ONU, no qual era objetivos específicos de punir os responsáveis pelos maiores e terríveis crimes contras a humanidade. Partir, dos atos violentos, as sociedades universais começaram a contemplar a criação de vários tribunais, ate a criação e ratificação do Tribunal Penal Internacional, onde teve a sua criação aprovada através do Estatuto de Roma em 1998, e iniciou seus trabalhos em julho de 2002, para jugar crimes: crimes de genocídio, crimes de guerra, crimes de agressão, e por crimes contra a humidade.
A existência de um Tribunal Penal Internacional representa uma grande conquista 
para a humanidade, pois garante que os responsáveis pelos maiores crimes contra a 
humanidade não ficarão impunes mesmo que no seu país possuam força política.
Enfim, hodiernamente as violações mais graves dos direitos humanos são 
agora qualificadas como crimes pelo direito internacional. E assim, pode admitir a 
responsabilização criminal internacional dos indivíduos, mesmo que agindo em nome, por 
conta e no interesse de um Estado, assim levando a consideração o ser humano, suas atitudes, seus conceitos éticos e também dos Estados, e as impunidade dos autores que cometeram violações dos direitos humanos, assim ficando difícil a convivência pacifica entre os seres humanos e comprometendo a ordem mundial .Entretanto a criação deste tribunal e importantíssima pelo desenvolvimento da jurisdição penal, estruturalmente imparcial, acompanhando inerente ao desenvolmento social mundial.
Desenvolvimento 
O Tribunal Penal Internacional é uma instituição permanente, de origem convencional, com sede em Haia na Holanda, dotada de personalidade jurídica internacional. Ele faz parte do sistema da ONU, mas possui independência interna. Fixou regras de responsabilidade penal em escala plenária, para sancionar a prática de atos que lesam a dignidade humana. Ele pressupõe a instituição de um regime de autêntica cidadania mundial, em que todas as pessoas, naturais ou jurídicas, de qualquer nacionalidade, tenham direitos e deveres em relação à humanidade como um todo, e não apenas umas em relação às outras pela intermediação dos respectivos Estados. Nesse sentido, a definição de um ato criminoso, bem como o julgamento e punição do agente responsável, não constituem mais matérias adstritas à soberania nacional de cada Estado. Tem o Princípio da Complementariedade, onde tem caráter excepcional, complementar, isto é, somente será exercida no caso de manifesta incapacidade ou falta de disposição de um sistema judiciário nacional para exercer sua jurisdição primária, e também o principio da responsabilidade individual fundamental sobre o qual se funda a jurisdição penal, pessoal, sem a qual os autores desses crimes permaneceriam impunes. Assim sendo, os Estados terão primazia para investigar e julgar os crimes previstos no Estatuto do Tribunal, assim o Estatuto busca de forma equacionada a garantia do direito à justiça, o fim da impunidade e a soberania do Estado. Os crimes de competência do Tribunal Penal Internacional, são considerados os crimes de maior gravidade que preocupam a comunidade internacional em seu conjunto. São eles:
Crimes de genocídio
	Por genocídio entende-se a destruição de membro de grupo, ofensas graves à integridade física ou mental de membros de grupo, sujeição intencional do grupo a condições de vida com vista a provocar sua destruição física, total ou parcial, desde que sejam praticados no intuito de destruir, no todo ou em parte, um grupo nacional, étnico, racial ou religioso. Enfim, o significado em latim de genocídio (genos =raça, espécie+ cides = matar),assim ações destinadas a destruição das bases essencial para a vida de um grupo. Exemplo claro de genocídio, o que ocorreu nas 2 guerra mundial, crimes cometidos pelos nazistas na Europa, contra o judeus 
 
Crimes contra a Humanidade
 Diferentemente do crime de genocídio, nos crimes contra humanidade é a ameaça à paz, à segurança e ao bem-estar da sociedade internacional, onde se manifesta por meio de um ataque generalizado ou mesmo sistemático aos direitos humanos de determinada população. São levados em consideração que o Direito Internacional progride com mais dinamismo e quando atendidos, com êxito, ocorre o surgimento e desenvolvimento de matérias como o Direito Internacional Humanitário, Direito do Mar, Direito do Meio Ambiente. Entretanto, o sejam considerados crime contra a humanidade, deve-se ocorrer “no quadro de um ataque” generalizado ou sistemático, contra qualquer população civil, havendo conhecimento desse ataque, podendo ter como objeto combatente ou civil, podendo ainda ser um ataque não militar. Esta entabulado no Estatuto de Roma, a vítima é a população civil sem quaisquer a qualificações, onde o ato criminoso consiste na sujeição intencional, planejada da vítima a condições de vida, tais como a privação do acesso a alimentos ou medicamentos com vista a causar a destruição de uma parte da população. Assim, ao compreender uma série de atos de violência sexual, a proteção às mulheres e crianças, desparecimentos forçados e do crime de apartheid, bem como outros atos desumanos, o Estatuto marca um progresso no desenvolvimento do Direito Internacional.
Crimes de guerra
Os crimes de guerra são considerados parte do direito internacional costumeiro, onde tem como principais referências de codificação o Direito de Haia e as Convenções de Genebra com seus protocolos. Onde teve como objetivo principal de sua regulamentação a proteção de combatentes, vedando o emprego de métodos e meios de guerra especialmente cruéis ou perigosos proteção das vítimas em conflitos não internacionais; conflitos internos; armas proibidas; estabelecimento de limiares a partir dos quais os crimes de guerra recaíram sob a jurisdição do Tribunal. Também esta alegadas as violações e crimes cometidos em conflitos internos, devido, principalmente, às pressões de grupos contrários a qualquer iniciativa que constituísse retrocesso com relação ao direito internacional humanitário(tem como objetivo limitar as violações à paz e à segurança internacionais, bem como facilitar a restauração da paz após o encerramento das hostilidades. Enfim, observa-se que o objeto jurídico internacionalmente protegido é a paz mundial, ameaçada pelo ataque a valores que transcendem direitos individuais.
Crimes de agressão
Previsto pelo Estatuto de Roma, como “crime contra paz”, estabeleceu que, o crime em questão significa os atos cometidos por um indivíduo que está em posição de exercer controle ou competente para dirigir ações políticas/militares em um Estado, onde foi feita uma lista com as ações; é agregada a primeira em contravenção à Carta das Nações Unidas, recorrendo ao uso da força armada, para violar a soberania, integridade territorial ou independência política do Estado, mas o crime consiste em ações políticas ou militares, por alguém que detém o poder, contra outro ente internacional. Em relação a pena, as decisões propostas pelo Tribunal Penal Internacional direcionam-se à indenização e reabilitação das vítimas e à afirmação da inviolabilidade da dignidade humana, tendo a assim sentença deve ter como quanto mais a gravidade da ofensa, maior aumento de pena, por referência aos bens e valores violados, ao dano causado, ao risco criado e à culpabilidade do agressor, e, abstrato, à relevância e à qualificação legal dos elementos constitutivos da ofensa. Assim, se faz necessária a máxima atenção ao caso concreto, com a devida consciência e uniformidade de decisão.
 De acordo com os fatos mencionados, O Tribunal Penal Internacional é o resultado de um longo processo de busca pela justiça. Foi necessário que inúmeroscriminosos internacionais ficassem impunes para que a sociedade internacional começasse a organizar tribunais de caráter penal e internacional. O TPI, ao punir os criminosos internacionais, exerce a importante função de transmitir uma mensagem para a sociedade internacional. E erradicar a tolerância ou impunidade com os violadores dos maiores crimes internacionais previstos no Estatuto de Roma. Enfim representa um avanço na segurança jurídica internacional e uma especial evolução do Direito.
Bibliografia
MAZZUOLI, Valério. Curso de Direito Internacional Público. 2.ª ed. São Paulo. Editora revista dos Tribunais, 2009.
AMBOS, Kai; CHOUKR, Fauzi Hassan. (Org.). Tribunal Penal Internacional. São Paulo: Ed. Rev. dos Tribunais, 2000.
http://jus.com.br/artigos/17037/o-tribunal-penal-internacional-e-sua-implementacao

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