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reformar trabalhista pontos positivos e negativos

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Professor: Helder Ferreira
ESTÁGIO SUPERVISIONADO DE PRÁTICA JURIDICA TRABALHISTA
CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ
ALUNOS
ALDERLICY MARIA F. SANTOS 
MERYZANGELA LOBATO P. DUARTE 
 DATA: 04/12/2017
 TURMA: 7 Din 
ATIVIDADE PRÁTICA 08
Faça uma análise da Reforma Trabalhista, destacando pontos positivos e negativos, com pelo menos cinco laudas. Valor 2 pontos.
Muito se fala das reformas que vem sendo realizada pelo governo, e a reforma trabalhista tem causado bastante criticas, sendo discutida, uma vez que foi realizada para diminuir os custos de empresarios e deixando o trabalhador mais vulneravel em alguns ponto, que eram considerados como proteção e segurança para o mesmo.
O Mercado de trabalho se tornou mais dinamico, diversificado, e logicamente a tendencia é que o judiciario acompanhe tal dinamismo, mudanças para suprir necessidades e expectativas, porém deveria ser bem analisada, bem discutida por juristas e não como vem sendo tratando o governo. 
Apoiadores afirmam que os textos foram baseados nas Convenções 98 e 154 da Organização Internacional do Trabalho – OIT, que tratam de negociação voluntária e intervencionismo estatal e ainda art. 7º VI, XIII, XIV, XXVI da CF/88. Diante da situação de crise vale questionar se a opção de negociação não fará com que esse trabalhador se submeta a qualquer condição para garantir seu sustento?
Pontos negativos:
E extinção do contrato de trabalho (distrato), onde basta pagar metade do valor do aviso prévio, metade da multa e o empregado poderá movimentar 80% do seu FGTS, porém não terá direito a seguro desemprego;
Contribuição sindical que agora é opcional (que pode inclusive causar 
 extinção dos sindicatos, consequentemente mais desemprego, e 
 vulnerabilidade do trabalhador e enfraquecimento das negociações em causas coletivas);
Justiça gratuita que será concedida apenas aos que comprovarem insuficiência de recursos;
Adesão ao plano de demissão voluntária, dará quitação plena e irrevogável aos direitos decorrentes da relação empregatícia. Ou seja, a
 menos que haja previsão expressa em sentido contrário, o empregado não poderá reclamar direitos que entenda violados durante a prestação de trabalho;
Arbitragem poderá ser usada para solucionar conflitos trabalhistas, foi criada a possibilidade de utilização da arbitragem como meio de solução de conflito, quando a remuneração do empregado for igual a duas vezes o limite máximo estabelecido para os benefícios da Previdência Social (atualmente de R$ 5.531,31);
Acordo Coletivo vai prevalecer sobre Convenção Coletiva, fica garantida a prevalência do Acordo Coletivo (negociação entre empresa e sindicato) sobre as Convenções Coletivas. Atualmente, isso só acontece nas normas que forem mais benéficas ao empregado.
Quem perder ação vai pagar honorários entre 5% e 15% do valor do processo. Fica estabelecido que serão devidos honorários pagos aos advogados pela parte que perde à parte que ganha, entre 5% e 15% sobre o valor que for apurado no processo. Isso passa a valer até mesmo para beneficiário da Justiça Gratuita, que ficará com a obrigação “em suspenso” por até dois anos após a condenação;
Demissão em massa não precisará mais ter a concordância do sindicato. As dispensas coletivas, também conhecidas como demissões em massa, não precisarão mais da concordância do sindicato, podendo ser feitas diretamente pela empresa, da mesma forma que se procederia na dispensa individual;
Ajuda de custo não vai integrar salário. Valores relativos a prêmios, importâncias pagas habitualmente sob o título de “ajuda de custo”, diária para viagem e abonos, assim como os valores relativos à assistência médica ou odontológica, não integrarão o salário. Na prática, isso significa que boa parte do salário do empregado poderá ser paga por meio dessas modalidades, sem incidir nas verbas do INSS e FGTS.
Pontos positivos:
A falta de registro do empregado, a multa anteriormente era de meio salário mínimo regional, com a mudança a multa para empregador que mantém empregado não registrado é de R$ 3 mil por empregado, que cai para R$ 800 para microempresas ou empresa de pequeno porte; 
Redução do tempo de descanso, dependendo da função pode ser benéfico ao trabalhador em questão; mas pode também ser considerado negativo, se formos analisar a questão da saúde psicológica/mental do trabalhador. O trabalhador que exerce a jornada padrão de 8 horas diárias tem direito a no mínimo uma hora e a no máximo duas horas de intervalo para repouso ou alimentação e esse intervalo só pode ser reduzido se a empresa possuir refeitório, com alteração o intervalo dentro da jornada de trabalho poderá ser negociado, desde que tenha pelo menos 30 minutos. Além disso, se o empregador não conceder intervalo mínimo para almoço ou concedê-lo parcialmente, seja na área urbana ou rural, a indenização será de 50% do valor da hora normal de trabalho apenas sobre o tempo
 
não concedido em vez de todo o tempo de intervalo devido e sem natureza salarial;
O trabalho remoto, que já era uma realidade, mas não tinha regulamentação, não existia previsão de forma eficiente. A CLT os considera como empregados externos e, se controlados ou fiscalizados, têm direito às horas extras, noturnas e intervalos.
Segue mais algumas mudanças realizadas na CLT e Lei nº 6.019 (3/01/1974), do Projeto de Lei nº 6.787/2016 e Lei nº 4.962/2016.
Remuneração
Atualmente: Os prêmios habituais, as gratificações e as diárias de viagem superiores a 50% do salário têm natureza salarial, somando-se ao salário.
Com alteração: O prêmio perde a natureza salarial, assim como as gratificações contratuais não previstas em lei. Também foi retirada a natureza salarial das diárias de viagem superiores a 50%.
Danos morais
Atualmente: Os juízes estipulam o valor em ações envolvendo danos morais. O Código Civil tem aplicação subsidiária, permitindo a indenização por danos decorrentes de atividade de risco e o dano reflexo ou ricochete.
Com alteração: A proposta impõe limitações ao valor a ser pleiteado pelo trabalhador, estabelecendo um teto para alguns pedidos de indenização. Ofensas graves cometidas por empregadores devem ser de no máximo 50 vezes o último salário contratual do ofendido. Foi excluída a aplicação do Código Civil e com isso não terá cabimento a reparação de dano moral decorrente de atividade de risco ou o dano ricochete.
Gravidez
Atualmente: Mulheres grávidas ou lactantes estão proibidas de trabalhar em lugares com condições insalubres.
Com alteração: É permitido o trabalho de mulheres grávidas em ambientes considerados insalubres, desde que haja autorização por atestado médico que garanta que não há risco ao bebê nem à mãe.
Tempo de Percurso
Atualmente: O tempo de deslocamento no transporte oferecido pela empresa para ir e vir do trabalho, cuja localidade é de difícil acesso ou não servida de transporte público, é contabilizado como jornada de trabalho.
Com alteração: O tempo despendido até o local de trabalho e o retorno, por qualquer meio de transporte, não será computado na jornada de trabalho.
Férias
Atualmente: As férias de 30 dias podem ser fracionadas em até dois períodos, sendo que um deles não pode ser inferior a 10 dias. Há possibilidade de 1/3 do período ser pago em forma de abono.
Com alteração: As férias poderão ser fracionadas em até três períodos, mediante negociação, contanto que um dos períodos seja de pelo menos 14 dias corridos.
Terceirização
Atualmente: Foi sancionada o projeto de lei que permite a terceirização para atividades-fim, apesar de interpretações em sentido oposto.
Com alteração: Haverá uma quarentena de 18 meses que impede que a empresa demita o trabalhador efetivo para recontratá-lo como terceirizado. O texto prevê ainda que o terceirizado deveráter as mesmas condições de trabalho 
dos efetivos, como atendimento em ambulatório, alimentação, segurança, transporte, capacitação e qualidade de equipamentos.
Rescisão contratual
Atualmente: A homologação da rescisão contratual deve ser feita em sindicatos ou na Delegacia Regional do Trabalho de empregados com mais de 1 ano de serviço.
Com alteração: Não haverá mais a homologação da rescisão do contrato de trabalho.
Tempo na empresa
Atualmente: A CLT considera serviço efetivo o período em que o empregado está à disposição do empregador, aguardando ou executando ordens.
Com alteração: Não são consideradas dentro da jornada de trabalho as atividades no âmbito da empresa como descanso, estudo, alimentação, interação entre colegas, higiene pessoal e troca de uniforme.
Jornada de trabalho
Atualmente:  A jornada é limitada a 8 horas diárias, 44 horas semanais, podendo haver até 2 horas extras por dia. (Considerada um dos pontos mais controversos da alteração na CLT).
Com alteração: Jornada diária poderá ser de 12 horas com 36 horas de descanso, o banco de horas pode ser adotado por acordo individual até 6 meses e os demais acordos de compensação poderão ser escritos e até tácito. O labor habitual de horas extras não torna nulo o acordo de compensação. Essas regras são opostas à vigente tese do TST consubstanciado na Súmula 85 do TST.
Equiparação Salarial
Atualmente: Para obstar a equiparação salarial o plano de cargos e salários precisa ser homologado no Ministério do Trabalho e conter previsão alternada de promoção ora por merecimento ora por antiguidade. Permite-se a 
equiparação em cadeia e não era computado o tempo de serviço no emprego como requisito para o direito à equiparação.
Com alteração: O plano de carreira não precisa de homologação e pode prever a promoção apenas por merecimento ou apenas por antiguidade para obstar o direito à equiparação. Foi impedida a equiparação em cadeia por aumento salarial concedido por decisão judicial e exigido tempo de serviço no emprego de 4 anos.

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