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Fatores que interferem na qualidade da imagem radiográfica

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Fatores que interferem na qualidade da imagem radiográfica
Detalhe
É a capacidade de uma radiografia de reproduzir com nitidez o objeto radiografado.
Depende, principalmente, do tamanho da área focal, se houve movimentação do aparelho, do filme ou do paciente durante a exposição, do tipo de filme e da qualidade do processamento radiográfico.
A nitidez pode ser prejudicada se houver superexposição radiográfica, revelação excessiva, baixa quilovoltagem, filme vencido, movimentação do aparelho, do filme ou do paciente durante a exposição e da ocorrência de velamento.
Distorção
Trata-se de qualquer alteração que resulte em imagem ampliada ou diminuída do objeto radiografado. Pode prejudicar o diagnóstico.
Depende, principalmente, da qualidade da técnica radiográfica. Também, contribuem com isto desalinhamento do raio central, filme curvado, dentes fora de posição e interferência do diafragma.
Densidade
Densidade refere-se ao grau de escurecimento da imagem radiográfica. É definida como a proporção entre a quantidade de luz que atinge o filme pela quantidade que o atravessa.
Em outras palavras, uma radiografia com densidade muito alta é uma radiografia escurecida, que foi exposta a uma miliamperagem muito alta ou por muito tempo. Também, a revelação em excesso pode contribuir com uma densidade acima do normal.
Em casos contrários, ou seja, radiografias com baixa densidade, claras, o que ocorreu foi uma exposição curta ou com pouca miliamperagem. Também, pouca revelação pode gerar uma imagem pouco densa.
Também, a distância foco/filme pode gerar uma imagem muito ou pouco densa (pois a distância altera o tempo de exposição necessário), além da espessura do objeto radiografado, quilovoltagem e véu (fog).
Contraste
É a diferença entre o preto e o branco, passando pelos tons intermediários de cinza. O fator mais determinante do contraste é a kilovoltagem, seguida por miliamperagem e tempo de exposição.
Radiografias de alto contraste são aquelas onde há áreas brancas e áreas pretas, com pouca quantidade de cinzas intermediários. Ou seja, do branco para o preto, há grandes distinções.
Fatores inerentes ao aparelho de raios-X que determinam a imagem radiográfica
Miliamperagem (mA)
Relacionada à quantidade de elétrons que fica ao redor do cátodo (filamento espiralado de Tungstênio) no cabeçote quando, por este circuito, passa energia elétrica.
Quanto maior for a miliamperagem, maior é a quantidade de elétrons formada no cátodo, e mais raio-X será emitido pelo cabeçote.
Tempo de exposição
Trata-se da quantidade de tempo que raios-X são emitidos pelo tubo do aparelho de raios-X. 
Quanto maior o tempo de exposição, maior a densidade da imagem radiográfica.
Como, normalmente, a miliamperagem de aparelhos de raios-x odontológicos não varia, o controle do tempo de exposição é o único método para regular a quantidade de raios-x utilizados.
Miliamperagem/segundo (mAs)
Trata-se de um modo de identificar a quantidade de raios-X que atinge o filme.
Distância foco/objeto/filme
À medida que se distancia da fonte dos raios-X, estes se tornam mais divergente e decrescem de intensidade.
Com isso, pode-se dizer que à medida que se aproxima o filme da fonte de radiação, aumenta-se a intensidade de raios-X que atingem o filme.
Conclui-se que, para uma distância foco/filme maior, deve-se usar um tempo de exposição maior para obter uma densidade satisfatória. O contrário também é verdadeiro.
Diafragma ou colimação
Diafragma é uma lâmina de chumbo com um orifício central, situado no canhão do aparelho de raios-X, que limita a divergência da radiação.
Ele é usado para diminuir a dose de radiação que atinge o paciente, além de reduzir a quantidade de radiação secundária que atinge o filme e a pele do paciente, diminuindo a probabilidade de velamento.
Quilovoltagem (kVp)
È a energia responsável pela aceleração dos elétrons entre o cátodo e o ânodo no cabeçote (Diferença de potencial – DDP). Portanto, é responsável pela qualidade dos raios-X, já que é a velocidade dos elétrons que irá determinar os comprimentos de onda dos raios-x liberados pelo cabeçote.
Quilovoltagens baixas resultam em radiografias de contraste mais baixo;
Quilovoltagens altas resultam em radiografias de contraste mais alto;
Também altera a densidade da imagem radiográfica, pois radiação com comprimento de onda menor, maior é o poder de penetração e maior a quantidade de raios-X que atingem o filme.
Fatores inerentes ao objeto e ao filme que determinam a imagem radiográfica
Fatores do objeto
Os raios-x, para atravessarem uma estrutura para produzir uma radiografia, dependem da composição e da espessura do objeto, o que tem influência direta no contraste.
Fatores geométricos
Os raios-x são similares à luz visível e, por caminharem em linha reta, estão sujeitos aos princípios de formação de imagens que regem a óptica geométrica.
Relações objeto/foco/filme
Os dois fatores que mais contribuem para a exatidão da imagem radiográfica são: a nitidez e o tamanho da imagem. Para tal, deve-se atentar para que:
Quanto menor a área focal, melhor a nitidez do objeto radiografado;
Quanto mais afastada estiver a fonte de raios-x do objeto e do filme, mais fiel será a imagem, aproximando-se do tamanho real do objeto.
O objeto deve estar o mais próximo possível do filme, pois seu afastamento levará à ampliação da imagem.
O objeto deverá estar o mais paralelo possível ao filme, caso contrário, haverá deformação da imagem.
Os raios-x centrais deverão ser perpendiculares ao objeto e ao filme, para evitar a sobreposição de estruturas vizinhas.
Movimentação
Sensibilidade do Filme
Filmes lentos (D) apresentam maior detalhe e requerem mais exposição a raios-x. Filmes rápidos (E) apresentam menor detalhe e requerem menos exposição a raios-x.
Constituição do filme
Filmes radiográficos intrabucais possuem dupla emulsão, que diminui a quantidade de radiação a que se expõe o paciente.
Processamento
È o processamento que vai promover o aparecimento de prata metálica na proporção correta.
Fator formação de véu (fog)
A imagem radiográfica perde nitidez quando algum fator leva ao aparecimento de véu (uma espécie de neblina, um escurecimento desnecessário).
O véu pode surgir em decorrência de:
Superexposição a raios-X;
Filtro incorreto;
Exposição inadequada à luz;
Super revelação;
Revelação em altas temperaturas;
Radiação secundária (liberada pelo objeto ao ser exposto a radiação primária)

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