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UNIDADE I
2 - CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DE 
PROJETO
PROJETO DE ENGENHARIA
“Projeto de um empreendimento de engenharia
é a definição qualitativa e quantitativa dos
atributos técnicos, econômicos e financeiros
desse empreendimento, com base em dados,
elementos, informações, estudos,
especificações, normas, projeções e
disposições especiais, necessários e
suficientes.”
PROJETO DE ENGENHARIA
“Um projeto será inteiramente viável, quando for:
Tecnicamente exequível;
Economicamente recomendável;
Financeiramente realizável
2.1 DESIGNAÇÃO DOS ELEMENTOS GEOMÉTRICOS
 Rodovia - dimensões longitudinais = linha fluente
contínua.
1. Numa fase trata-se do projeto em planta
dimensionando-se os elementos geométricos da
rodovia, projetados em um plano horizontal. Eixo da
rodovia.
2. Noutra, define-se o projeto em perfil dimensionando-
se os elementos em um plano vertical. O objetivo é
definir a geometria da linha que corresponde ao eixo
da rodovia representado no plano vertical, linha que
é denominada greide da rodovia.
3. Finalmente se definem os denominados elementos
de seção transversal, com a caracterização da
geometria dos componentes segundo planos
verticais.
2.1 DESIGNAÇÃO DOS ELEMENTOS GEOMÉTRICOS
 Seção transversal em corte: aquela que corresponde à
situação em que a rodovia resulta abaixo da superfície
do terreno natural;
 Seção transversal em aterro: aquela que corresponde
à situação contrária, isto é, com a rodovia resultando
acima do terreno natural;
 Seção mista: que ocorre quando, na mesma seção, a
rodovia resulta de um lado, abaixo do terreno natural,
e do outro, acima do terreno natural.
Seções Transversais
2.1 DESIGNAÇÃO DOS ELEMENTOS GEOMÉTRICOS
.
Configurações típicas de seções transversais
2.1 DESIGNAÇÃO DOS ELEMENTOS GEOMÉTRICOS
 Eixo da rodovia: é a linha que representa
geometricamente a rodovia, projetada no plano
horizontal, numa seção transversal, o eixo se resume
a um ponto;
 Faixa de rolamento ou (faixa de trânsito): o espaço
dimensionado e destinado à passagem de um veículo
por vez, na figura 2.11 está representada uma por
faixa.
Elementos das seções transversais
2.1 DESIGNAÇÃO DOS ELEMENTOS GEOMÉTRICOS
 Pista de rolamento: é o espaço correspondente ao
conjunto das faixas contíguas; na figura 2.11
representa-se o caso de pista simples, e na figura 2.12
o caso de pista dupla, com separação física entre
pistas;
Elementos das seções transversais
2.1 DESIGNAÇÃO DOS ELEMENTOS GEOMÉTRICOS
 Acostamento: é o espaço adjacente a faixa de
trânsito que é destinado a parada emergencial de
veículos, não sendo em geral dimensionado para
suportar o trânsito de veículos; nas seções em aterro,
os acostamentos externos poderão incluir uma largura
adicional (não utilizável pelos veículos) destinada à
instalação de dispositivos de sinalização ou de
segurança; nos casos de pista dupla, o acostamento
adjacente à faixa de trânsito mais à direita de uma
pista, é denominado acostamento externo. (observe-se
que os acostamentos são também dotados de
inclinação transversal, para o escoamento das águas
de superfície para fora da pista;
Elementos das seções transversais
2.1 DESIGNAÇÃO DOS ELEMENTOS GEOMÉTRICOS
 Acostamento e faixa lateral:
Elementos das seções transversais
2.1 DESIGNAÇÃO DOS ELEMENTOS GEOMÉTRICOS
 Sarjeta: dispositivo de drenagem superficial, nas
seções de corte, que tem por objetivo coletar as águas
de superfície, conduzindo-as longitudinalmente para
fora do corte;
 Abaulamento: é a inclinação transversal das faixas
de trânsito (ou da pista), introduzida para forçar o
escoamento das águas de superfície para fora da
pista; no caso de pista dupla é chamado de inclinação
transversal;
Elementos das seções transversais
2.1 DESIGNAÇÃO DOS ELEMENTOS GEOMÉTRICOS
.
Elementos de seção transversal – Rodovias em pista simples
Figura 2.11
2.1 DESIGNAÇÃO DOS ELEMENTOS GEOMÉTRICOS
.
Elementos de seção transversal – Rodovias em pista dupla
Figura 2.12
2.1 DESIGNAÇÃO DOS ELEMENTOS GEOMÉTRICOS
 Plataforma: a porção da rodovia compreendida entre
os bordos dos acostamentos externos, mais as
larguras das sarjetas e/ou as larguras adicionais,
conforme se trate de seções de corte, de aterro ou
mistas;
 Saia do aterro: superfície lateral (geralmente
inclinada) que resulta da conformação de uma seção
de aterro; a interseção dessa superfície com o terreno
natural (pé do aterro), a interseção com a plataforma
(crista do aterro);
 Rampa do corte: superfície lateral que resulta da
conformação de uma seção de corte; a interseção dessa
superfície com plataforma (pé do corte), a interseção
com o terreno natural (crista do corte);
Elementos das seções transversais
2.1 DESIGNAÇÃO DOS ELEMENTOS GEOMÉTRICOS
 Talude: a forma de caracterizar a inclinação da saia
do aterro ou da rampa do corte, sendo expresso pela
relação v:h ou v/h.
 Valeta de proteção de corte: dispositivo de
drenagem superficial, disposto a montante das seções
de corte, que tem por objetivo interceptar as águas
superficiais que correm em direção à rampa do corte,
conduzindo-as longitudinalmente para fora das seção.
Elementos das seções transversais
2.1 DESIGNAÇÃO DOS ELEMENTOS GEOMÉTRICOS
 Parâmetro k: é o parâmetro que caracteriza uma
parábola do 2º. Grau (curva utilizada no projeto em
perfil) sendo seu valor dado pelo comprimento da
parábola e a variação de rampas nos seus extremos
 Off-sets: dispositivos (geralmente varas ou estacas)
que servem para referenciar a posição das marcas
físicas correspondentes às cristas dos cortes ou dos
pés dos aterros, colocados em pontos afastados por
uma distância fixa convencionada ( daí a
denominação, do original em inglês, que designa tal
afastamento).
Elementos das seções transversais
2.1 DESIGNAÇÃO DOS ELEMENTOS GEOMÉTRICOS
.
Elementos de seção transversal – Rodovias em pista simples
Figura 2.11
2.1 DESIGNAÇÃO DOS ELEMENTOS GEOMÉTRICOS
.
Elementos de seção transversal – Rodovias em pista dupla
Figura 2.12
2.2 PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DE PROJETO
o A classificação técnica de uma rodovia (ou projeto) é
feita, segundo os critérios estabelecidos pelo DNIT,
com base em dois parâmetros principais:
I. o volume de tráfego a ser atendido e
II. o relevo da região atravessada.
2.2 PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DE PROJETO
 O volume de tráfego em uma seção ou em um trecho de
uma rodovia é, por definição, o número de veículos que
passa pela seção ou pelo trecho em um dado intervalo de
tempo, sendo a grandeza que expressa a demanda que
solicita a rodovia. Pode ser referido ao conjunto dos
diferentes tipos de veículos, ou a cada categoria, podendo
ser expresso em diferentes unidades, conforme o
intervalo de tempo fixado.
 Para fins de classificação técnica, considera-se o conjunto
dos diferentes tipos de veículos (misto), e os intervalos de
tempo mais utilizados são o dia e a hora. Resultando em
volumes de tráfego expressos em veículos/dia (v/d ou
vpd) ou veículos/hora (v/h ou vph)
I Volume de tráfego
2.2 PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DE PROJETO
 As normas estabelecem também a velocidade diretriz
mínima recomendada para cada classe de projeto, em
função do relevo da região atravessada.
 A velocidade diretriz, é por definição, a maior velocidade
com que um trecho de rodovia pode ser percorrido, com
segurança, considerando apenas as limitações impostas
pelas características geométricas da rodovia.
 A velocidade diretriz é a velocidade selecionada para fins
de projeto e que condiciona as principais característicasda mesma, tais como raios de curvatura, superelevação e
distância de visibilidade. (tabela 2.7).
II Relevo da região
2.2 PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DE PROJETO
 Circunstâncias locais poderão exigir a fixação de uma
velocidade inferior à velocidade de projeto denominada
velocidade de operação. Dessa forma, a velocidade de
operação é definida como sendo a mais alta velocidade
permitida aos veículos, sem atingir a velocidade de
projeto, estabelecida por condições locais.
II Relevo da região
2.2 PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DE PROJETO
 A AASHTO sugere a classificação do relevo do terreno,
nos corredores por onde passa a rodovia, de acordo com a
influência que esse relevo exerce na conformação das
características do traçado resultante do projeto da
rodovia, definido como:
 Relevo plano – a condição em que as distâncias de
visibilidade permitidas pela geometria da rodovia podem
resultar suficientemente longas (declividade até 8%) sem
que para isso se tenha que incorrer em maiores
dificuldades construtivas ou em custos mais elevados.
II Relevo da região
AASHTO (American Association of State Highway and Transportation Officials) é a entidade Norte-americana que
congrega os órgãos públicos estaduais rodoviários e de transporte daquele país, e que se encarrega de formular e
recomendar políticas de engenharia rodoviária.
2.2 PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DE PROJETO
 Relevo ondulado – aquele em que as declividades do
terreno natural passam a exigir constantes cortes e
aterros para a conformação do perfil da rodovia, com
ocasionais inclinações mais acentuadas oferecendo
alguma restrição ao desenvolvimento dos alinhamentos
horizontais e verticais;
 Relevo montanhoso – o que se caracteriza por
mudanças abruptas de elevações entre terreno natural e
a plataforma da rodovia, longitudinal e
transversalmente, demandando frequentes aterros e
cortes nas encostas para se poder conformar a geometria
horizontal e vertical da rodovia.
II Relevo da região
2.2 PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DE PROJETO
 Após estabelecida a classe de projeto, e definida a
velocidade diretriz, devem-se fixar os limite a serem
observados pelas demais características técnicas com as
quais a rodovia será geometricamente projetada. São as
a seguir:
I. Distância de visibilidade de parada – distância que um
veículo percorre, desde a percepção de um obstáculo, pelo
motorista, até a parada total do veículo
Outras características técnicas
2.2 PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DE PROJETO
II. Distância de visibilidade de ultrapassagem – a distância
livre necessária entre um veículo, que deseja ultrapassar
outro mais lento à sua frente, e um veículo que esteja se
deslocando em sentido contrário, para que a manobra
seja completada com segurança.
III. Raio de curva horizontal – o raio da curva circular
utilizada no projeto em planta.
Outras características técnicas
2.2 PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DE PROJETO
IV. Superelevação – a inclinação transversal da pista nos
trechos em curva horizontal que serve para
contrabalançar o efeito da força centrífuga.
V. Rampa (aclive ou declive) – a inclinação longitudinal dos
trechos retos do greide, no projeto em perfil.
VI. Largura da faixa de trânsito – largura com que devem
ser projetadas as faixas de trânsito, que devem
comportar os veículos com alguma folga lateral, para
permitir pequenos desvios de trajetória.
VII. Largura do acostamento – largura com que devem ser
projetados os acostamentos para que estes possam
atender às suas finalidades, influindo nas condições
oferecidas ao trânsito na rodovia.
Outras características técnicas
2.2 PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DE PROJETO
VIII. Gabarito vertical – altura livre, acima da superfície da
pista de rolamento, que deve ser observada ao longo de
toda a extensão do trecho.
IX. Afastamento lateral da borda – distância livre existente
entre o bordo da faixa de trânsito e um obstáculo físico.
X. Largura do canteiro central – largura do espaço das
pistas, no caso de pista dupla, medido entre os bordos
das faixas internas.
Outras características técnicas

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