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resumão av2 Psicologia da morte

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SUICÍDIO ASSISTIDO E MORTE COM DIGNIDADE
Suicídio assistido-  consiste em auxiliar alguém que não consegue sozinho concretizar o ato. Tal auxílio pode consistir em prescrição de doses letais de medicamentos ou apenas em apoio e encorajamento, mas o ato é praticado pela própria pessoa.
Eutanásia- consiste na conduta do médico de abreviar a vida de acordo com própria decisão do paciente, que se encontra em estado terminal ou que esteja sujeito a dores ou intoleráveis sofrimentos físicos ou psíquicos.
Ortotanásia- consiste no ato de parar com atividades ou tratamentos que prolongam a vida de forma artificial. Isto acontece em casos que uma pessoa se encontra em coma ou estado vegetativo, não havendo tendência para que recupere. É uma forma de eutanásia passiva. A ortotanásia é contemplada por muitos como uma morte que ocorre de forma mais natural.
Distanásia- é vista como o contrário da eutanásia, e remete para o ato de prolongar ao máximo a vida de uma pessoa que tem uma doença incurável. Frequentemente a distanásia implica numa morte lenta e sofrida.
Sedação paliativa- tem como finalidade o alívio de um ou mais sintomas refratários em pacientes com doença avançada terminal, por meio de fármacos que diminuem o nível de consciência e a percepção de sensações desagradáveis. A pessoa se mantem sedada para aliviar a dor enquanto estiver viva. É necessário o consentimento do paciente ou familiares.
A diferença entre eutanásia e suicídio assistido tem a ver com a execução do procedimento e não com o desejo de morrer, ou interromper a vida de sofrimento com dignidade.
A lei morte com dignidade -Alguns códigos penais consideram a eutanásia como uma forma de homicídio, mas em alguns países como a Bélgica, Holanda e Suíça. Também no estado de Oregon. Esta é tida como uma prática legal, com aprovação da lei I 1000. Os defensores alegam principalmente que cada indivíduo deve ter direito a escolha entre viver ou morrer com dignidade, quando se tem consciência de que o estado da sua enfermidade é de tal forma grave que não compensa permanecer em sofrimento até que a inevitável morte chegue.
Para a pratica da eutanásia- Onde está legalizada, é necessário que haja o pedido do paciente, atestando sofrimento intenso, sem possibilidades de alívio. Há um protocolo a ser seguido, em que o pacientes pedem e confirmam o seus pedidos várias vezes e tudo precisa ser filmado, o médico atesta e assim o ato é executado. Caso não haja provas concretas do pedido feito pelo paciente de forma consciente, o ato é visto com assassinato.
Os movimentos pró-morte com dignidade: estão associados ao suicídio assitido, mas não coincidem. As associações pró morte estão relacionadas a debates e políticas que visam evitar os abusos da morte não justificadas por tratamento.
Suíça o turismo da morte: Com a clínica Dignistas, que dá assistências a pessoa do mundo todo que procuram a clínica a fim de obeterem uma morte assistida, praticando o ato do suicídio assistido, sendo necessário que o paciente esteja lúcido e consciente da sua decisão. A clinica não oferece a opção de eutanásia, pois na Suíça é considerado crime, mas eles prestam auxilio aqueles que desejam morrer.
 Bioética: (bio = vida) contempla questões relacionadas à boa conduta humana em relação aos indivíduos da sua e de outras espécies. Em um sentido mais amplo, com a vida e fatores relacionados a ela. Muitas vezes com caráter multi ou interdisciplinar, essa ciência é exercida por meio de pesquisas, discursos e práticas.
Fatores de risco: predisponentes e precipitantes
Suicídio ou autocídio é o ato intencional de matar a si mesmo. Sua causa mais comum é um transtorno mental e/ou psicológico que pode incluir depressão, transtorno bipolar, esquizofrenia, alcoolismo e abuso de drogas
 Fatores predisponentes: São fatores onde se criam o terreno no qual vai se instalar um processo suicida, como constituições genéticas ou genótipos, certos fatores de personalidade. 
Fatores precipitantes: Perdas significativas, empregos, posição social, rupturas amorosas e afetivas ou situações de humilhação. 
Fatores distais: São os primeiros comportamentos que levam ao ato suicida. Como: genótipo, história familiar, reguladores neuroquímicos, características demográficas, fisiopatologia, transtornos mentais, personalidade e histórico de abuso ou doenças físicas graves.
Fatores proximais: intoxicação por substâncias psicoaticas, impulsividade/agressividade, expectativas negativas, dor crônica intensa.
Fatores de proteção: são fatores considerados motivadores a vida.
Sinais do suicídio:
1. Mudança de comportamento
O indivíduo fica mais deprimido, fechado e isolado.
2. Discurso sobre a morte
Às vezes, ele é bastante sutil. Comenta-se, no meio da conversa, frases como “eu não aguento mais”, “eu queria morrer” ou “não suporto mais isso”.
3. Não enxerga mais possibilidades no futuro
A pessoa acha que nada mais pode dar certo e que seus problemas não têm solução.
4. Planeja a divisão de bens
É comum o indivíduo começar a fazer um testamento, a relação de bens ou seguros de vida.
5. Faz cartas de despedida
É bastante frequente escrever mensagens de adeus, sobretudo entre os jovens.
6. Provoca automutilação
Muitas vezes, as lesões infringidas por si mesmo são uma tentativa de buscar alívio para o sofrimento. Porém, esses machucados podem se tornar fatais.
SPIKES- Protocolo de más notícias
SPIKES- é um protocolo para a transmissão de informações desfavoráveis – “transmitindo más notícias”, que consiste em 6 etapas, com objetivo de habilitar o médico nessa transmissão. 
Objetivos: recolher informações dos pacientes, transmitir as informações médicas, proporcionar suporte ao paciente e induzir a sua colaboração no desenvolvimento de uma estratégia ou plano de tratamento para o futuro. A maior parte dos médicos considerava desumano e danoso para o paciente a revelação das más notícias sobre o diagnóstico.
 Habilidades necessárias: Além do componente verbal de dar de fato uma má notícia, ela também requer outras habilidades. Responder às reações emocionais dos pacientes, o envolvimento na tomada de decisão, tratar com o stress criado pelas expectativas de cura do paciente, o envolvimento de múltiplos membros da família, e o dilema de como dar esperança quando a situação é sombria.
Má notícia- pode ser definido como “qualquer informação que afeta seriamente e de forma adversa a visão de um indivíduo sobre seu futuro”
Médicos não devem restringir informação médica mesmo que suspeitem que esta tenha um efeito negativo sobre o paciente. É uma obrigação de revelar a verdade, COM cuidado ou preocupação com a sensibilidade com que isto é feito ou o compromisso de dar suporte e assistência ao paciente na tomada de decisão, pode resultar no paciente ficar tão aborrecido quanto se lhe tivessem mentido.
Efeito MUM - Quem carrega a má notícia frequentemente experimenta emoções fortes como ansiedade, uma carga de responsabilidade pela notícia e o medo de uma avaliação negativa. Este stress cria má relutância na transmissão de más notícias, que ele chamou o efeito “MUM”. 
Nem todo episódio de transmissão de más notícias irá requerer todas as etapas do SPIKES, mas quando elas são requeridas deverão seguir-se umas às outras, em sequência.
As etapas:
Planejando a entrevista
O ensaio mental é uma maneira útil para se preparar para uma tarefa estressante. Busque privacidade. Envolva pessoas importantes (caso seja da vontade do paciente). Sente-se e desprenda-se do tempo. Conecte-se com o paciente. 
Avaliando a percepção do paciente 
 “O Que já lhe foi dito sobre seu quadro clínico”. Baseado nessas informações se molda e corrigi as desinformações
Obtendo o Convite do Paciente
 Enquanto uma maioria de pacientes expressa o desejo de ter plenas informações sobre seu diagnóstico, prognóstico e detalhes de sua doença, alguns outros não o fazem. Quando o médico ouve um paciente explicitar o desejo por informação, isto pode diminuir a ansiedade associada com a divulgação da mánotícia
Dando Conhecimento e Informação ao Paciente 
Avisar ao paciente que más notícias estão por vir pode diminuir o choque da transmissão das notícias 
Abordar as Emoções dos Pacientes com Respostas Afetivas 
Responder ás emoções dos pacientes é um dos desafios mais difíceis da transmissão de más notícias [3 ,13]. As reações emocionais dos pacientes podem variar do silêncio à incredulidade, choro, negação ou raiva. Oferecer apoio e solidariedade, resposta afetiva
Estratégia e Resumo- Pacientes que tenham um plano claro para o futuro tem menor probabilidade de se sentirem ansiosos e inseguros. Antes de discutir um plano de tratamento, é importante perguntar aos pacientes se eles estão prontos para esta discussão e se aquele é o momento.
Os médicos sentem-se frequentemente desconfortáveis quanto necessitam discutir prognóstico e opções de tratamento com o paciente, se a informação é desfavorável.

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