Possíveis textos base e fragmentos para a formulação da introdução

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Possíveis textos base e fragmentos para a formulação do resumo/introdução
(As nomenclaturas em negrito foram colocadas por mim para posterior desmembramentos das mesmas)
Construção Sustentável-
“O Conselho Internacional da Construção- CIB aponta a indústria da construção como o setor de atividades humanas que mais consome recursos naturais e utiliza energia de forma intensiva, gerando consideráveis impactos ambientais.”
“Estima-se que mais de 50% dos resíduos sólidos gerados pelo conjunto das atividades humanas sejam provenientes da construção.”
“No âmbito da Agenda 21 para a Construção Sustentável em Países em Desenvolvimento, a construção sustentável é definida como: ‘um processo holístico que aspira a restauração e manutenção da harmonia entre os ambientes natural e construído, e a criação de assentamentos que afirmem a dignidade humana e encorajem a equidade econômica.”
Fragmentos retirados de: http://www.mma.gov.br/cidades-sustentaveis/urbanismo-sustentavel/constru%C3%A7%C3%A3o-sustent%C3%A1vel
Agenda 21-
“A Agenda 21 Brasileira é um instrumento de planejamento participativo para o desenvolvimento sustentável do país, resultado de uma vasta consulta à população brasileira. Foi coordenado pela Comissão de Políticas de Desenvolvimento Sustentável e Agenda 21 (CPDS); construído a partir das diretrizes da Agenda 21 Global; e entregue à sociedade, por fim, em 2002.”
“A Agenda 21 Local é o processo de planejamento participativo de um determinado território que envolve a implantação, ali, de um Fórum de Agenda 21. Composto por governo e sociedade civil, o Fórum é responsável pela construção de um Plano Local de Desenvolvimento Sustentável, que estrutura as prioridades locais por meio de projetos e ações de curto, médio e longo prazos. No Fórum são também definidos os meios de implementação e as responsabilidades do governo e dos demais setores da sociedade local na implementação, acompanhamento e revisão desses projetos e ações.”
Fragmentos retirados de: http://www.mma.gov.br/responsabilidade-socioambiental/agenda-21
Resumo e processo da formulação da agenda 21 brasileira: http://www.mma.gov.br/responsabilidade-socioambiental/agenda-21/agenda-21-brasileira
Texto completo da atual Agenda 21 brasileira: http://www.mma.gov.br/estruturas/agenda21/_arquivos/resultcons.pdf
O desenvolvimento sustentável-
“O conceito de desenvolvimento sustentável surgiu na década de 70 e, na década de 80 aparece nos relatórios da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN). Foi popularizado somente depois de 1987, pelo Relatório Brundtland, resultado da Comissão Mundial da ONU sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (UNCD) (STAHEL, 1998, p. 104). O conceito de desenvolvimento sustentável foi então posto como aquele que: (...) satisfaz às necessidades das gerações atuais, sem hipotecar a capacidade das gerações futuras de satisfazer às suas próprias (CASSA 2001, p. 22).”
“Segundo o IBAM (Instituto Brasileiro de Administração Municipal), no processo preparatório da ECO 92, foi elaborado um documento, denominado Agenda 21, contendo as recomendações e referências específicas sobre como alcançar um desenvolvimento sustentável, que deveria ser implementado, até o século 21, pelos governos, agências de desenvolvimento e grupos setoriais, independente das áreas em que a atividade humana estivesse afetando a ordem do meio ambiente. Após a ECO 92, ganhou ênfase um movimento chamado “construção sustentável”, direcionado à produção de edificações mais seguras e saudáveis, fundamentado na: redução de poluição, economia de energia e água, minimização da liberação de materiais perigosos no ambiente e diminuição da pressão de consumo sobre matérias primas naturais.”
“De acordo também com o IBAM, na Conferência da ONU sobre Assentamentos Humanos - Habitat II, ocorrida em Istambul, 1996, originou-se a “Agenda Habitat”, que indicou as principais estratégias de enfrentamento das questões urbanas ambientais. FRANCO (2002) afirma que embora o termo desenvolvimento sustentável seja muito empregado, pouco se tem feito em níveis político e econômico para a sua efetivação na esfera governamental.”
Fragmentos retirados de: http://www.utfpr.edu.br/curitiba/estrutura-universitaria/diretorias/dirppg/grupos/tema/14constru_sustent_consideracoes.pdf
Relatório Brundtland-
Criado em 1987 após inúmeras reuniões lideradas por uma médica norueguesa chamada Gro Harlem Brundtland e composta por especialistas de diversas áreas. Esse relatório foi o primeiro a trazer a tona o conceito de desenvolvimento sustentável. 
O relatório Brundtland colocava uma série de metas a serem seguidas por diversas nações a fim de evitar o seguimento das destruições ambientais e o desequilíbrio climático.
Esse relatório é parte de uma série de iniciativas anteriores à Agenda 21 e, de certo modo, serviu como base para a formulação da mesma.
Texto tomando como base o texto presente em: http://www.pensamentoverde.com.br/meio-ambiente/nosso-futuro-em-comum-conheca-o-relatorio-de-brundtland/ E o texto presente em: http://www.inbs.com.br/ead/Arquivos%20Cursos/SANeMeT/RELAT%23U00d3RIO%20BRUNDTLAND%20%23U201cNOSSO%20FUTURO%20COMUM%23U201d.pdf
O consumo de recursos naturais e a geração de resíduos sólidos na construção civil-
“As construções estão presentes em todos os locais habitados pelo homem e são os bens de maiores dimensões físicos do globo, sendo grandes consumidoras de recursos naturais de qualquer economia (JOHN, 2000, p. 15). Segundo dados, de 1999, da FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) a cadeia produtiva da construção civil é superior a 14,5% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro.”
“Os resíduos da construção civil, conhecidos como entulho, incomodam em graus diferenciados dos outros tipos de resíduos sólidos por serem inertes, mas dado seu enorme volume, não podem ser esquecidos. Foram pesquisados os volumes de entulho no total de resíduos sólidos urbanos em oito cidades brasileiras, entre os anos 1995 e 1997, considerando-se apenas os depositados em aterros públicos, e suas proporções representaram mais do que 60% do total de resíduos sólidos em sete delas (PINTO, p.31, 1997).”
Fragmentos retirados de: http://www.utfpr.edu.br/curitiba/estrutura-universitaria/diretorias/dirppg/grupos/tema/14constru_sustent_consideracoes.pdf
(Visto que os dados apresentados estavam obsoletos, fui pesquisar os mesmos dados, porém atualizados)
“Como um dos principais componentes da economia brasileira, a cadeia produtiva da construção reúne um conjunto de atividades que somam mais de 12 milhões de pessoas, cerca de 13% da força de trabalho ocupada no país. Os investimentos em construção, por sua vez, representam cerca de 10% do PIB nacional.“
Fonte: Deconcic/ Fiesp
*******Diagnóstico dos resíduos sólidos da Construção Civil (RELATÓRIO DE PESQUISA REALIZADO PELO IPEA)- ******* (IMPORTANTE) *******
Link:http://www.ipea.gov.br/agencia/images/stories/PDFs/relatoriopesquisa/120911_relatorio_construcao_civil.pdf
CADEIA PRODUTIVA DA CONSTRUÇÃO- 
No link abaixo tem uma cadeia didática, elaborada pela FIESP (Federação das indústrias do estado de São Paulo), elucidando todo o processo produtivo da construção civil.
Link: http://www.fiesp.com.br/infografico-cadeia-da-construcao/#setor--43--desce
Exemplos de construções sustentáveis-
Rua dos Verdes, em Seattle.
Urbanização residencial ecológica, realizada pelo arquiteto Reimund Stewen, na cidade da Colônia, em Blumenberg, Alemanha.
Projeto da Vila Olímpica, em Sidney, na Austrália. Elaborado pelo Greenpeace, em 1992.
Ecopovoado Amningerblick, desenvolvido na Áustria.
Proposta de Habitação Simbiótica elaborada para a cidade de Tóquio, no Japão.
Construção da casa Z, em Niterói, Rio de Janeiro.
Sede do Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (IMAFLORA), em Piracicaba.
Protótipo de habitação sustentável desenvolvido pelo núcleo de Desenvolvimento e Pesquisa da UFSC.
Vancouver Convention and Exhibition Centre, no Canadá.
Qatar National ConventionCenter, nos Emirados Árabes.
Ocupação da área do terreno do Centro de Cultura Max Feffer, em Pardinho- São Paulo.
Complexo comercial Rochaverá, em São Paulo.
Bairro Jardim das Perdizes, em São Paulo.
Edifício Eco Berrini, em São Paulo.
EcoCommercial Building (ECB), em São Paulo.
Edifício Eurobusiness, em Curitiba.
Estádio do Mineirão, em Belo Horizonte.
Links utilizados: http://www.temsustentavel.com.br/6-exemplos-de-empreendimentos-sustentaveis-no-brasil/
https://rotaenergia.wordpress.com/2011/05/19/confira-as-10-construcoes-sustentaveis-no-brasil-e-no-mundo/
http://www.temsustentavel.com.br/sistemas-construtivos-sustentaveis-opcoes/
http://www.utfpr.edu.br/curitiba/estrutura-universitaria/diretorias/dirppg/grupos/tema/14constru_sustent_consideracoes.pdf 
Tipos de sistemas construtivos sustentáveis-
Construção modular.
ECOGRIDE- Painel de isopor.
Containers habitáveis e casas pré-fabricadas.
Light Steel Frame.
Aquecimento Geotérmico.
Casa ecológica- Ecoloft.
Link utilizados: http://docplayer.com.br/11896979-Sistema-construtivo-sustentavel.html
http://arquiteturamaissustentavel.com.br/projeto-ecoloft.html
http://revista.ctai.senai.br/index.php/edicao01/article/viewFile/469/357
https://www.hometeka.com.br/pro/9-materiais-e-sistemas-inovadores-utilizados-em-construcoes-sustentaveis/
A modernização da construção civil ao longo do tempo é unanimemente notória. Intrinsecamente ligada à necessidade de modernização, há a ambição da sociedade. Essa premência de avanços trouxe à tona pensamentos utópicos de cidades, que possuíam boas premissas, porém estariam fadadas ao fracasso por conta dos problemas ocasionados pela má estruturação política e social de suas respectivas regiões. Um dos exemplos desse pensamento utópico de estruturação urbana está presente no livro La ville radieuse, escrito por Le Corbusier e publicado em 1933, onde o autor proferiu que as deficiências das cidades eram demasiadas e seria muito mais razoável aplicar um tratamento por atacado e curar todas as afecções de uma só vez. La ville radieuse apresenta os princípios que devem guiar a construção das cidades futuras (BAUMAN, 1998). Tomando como referência o cenário histórico brasileiro, no que tange a concepção de Brasília, Oscar Niemeyer percebeu na oportunidade de erguer uma nova capital, a possibilidade de materializar o que foi exposto por Le Corbusier. Essa capital, seguindo o proposto pelo então presidente Juscelino Kubitschek, deveria ter uma formatação que combinasse com a grandiosidade, os imensos recursos inexplorados e as ambições do Brasil. A cidade foi planejada para abrigar cerca de 500 mil habitantes, porém segundo dados da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), a população atualmente é de aproximadamente 2,4 milhões de habitantes. Assim como muitas outras cidades brasileiras, Brasília foi submetida a um processo de urbanização indiscriminado e sofre de graves problemas socioambientais. A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) em conjunto com a Fundação Sustentabilidade e Desenvolvimento, desenvolveu um estudo com base em dados de 2010, onde foi detectado que em média 70 milhões de metros quadrados de cerrado são dizimados por ano em Brasília. O planejamento foi adequado para as necessidades da cidade e da sociedade no ano em que foi construída (1956), porém as técnicas construtivas utilizadas para dar prosseguimento ao seu avanço foram insuficientes no que tange à sustentabilidade. Acompanhando o ritmo da globalização, as cidades estão em contínuo desenvolvimento e para acompanhar tal progresso, as técnicas construtivas e o uso dos materiais na construção civil devem ser racionalizados de maneira a priorizar a sustentabilidade e preservação ambiental. 
http://www.scielo.br/pdf/se/v18n1-2/v18n1a19.pdf
http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2012/04/15/interna_cidadesdf,297945/desde-a-construcao-brasilia-viu-encolher-em-dois-tercos-sua-vegetacao.shtml
http://repositorio.uniceub.br/bitstream/123456789/3528/2/9813695.pdf
https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rvmd/article/viewFile/5880/4238
http://www.codeplan.df.gov.br/
http://www.unitau.br/unindu/artigos/pdf570.pdf
Livro- Globalização: as consequências humanas. Autor: Zygmmunt Bauman. Ano: 1998.