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RESUMÃO psicopatologia I

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Psicopatologia: é um ramo da ciência que trata da natureza essencial da doença mental, suas causas, as mudanças estruturais e suas formas de manifestação. Um conjunto de conhecimentos referentes ao adoecimento mental do ser humano
Semiologia médica: estudo dos sintomas e sinais da doença, que permite identificar alterações físicas e mentais, ordenar os fenômenos observados, formular diagnósticos e tratamento terapêuticos.
Psicopatologia descritiva: É a descrição dos sinais e sintomas . Como conhecimento que visa ser científico, não inclui critérios de valor, nem aceita dogmas ou verdades a priori, sem julgar moralmente o seu objeto. Observa, identifica e compreende os diversos elementos da doença mental e rejeita qualquer tipo de dogma.
SINTOMAS: subjetivo, é o relato do paciente. 
SINAIS + SINTOMAS HIPÓTESE DIAGNÓSTICA = SÍNDROME DIAGNÓSTICO
Transtorno mental: Sofrimento psicológico, disfunção, prejuízo clinicamente significativo, atípico – culturalmente aceito. O nível de sofrimento e prejuízo tem que ser clinicamente significativo para merecer um diagnóstico.
FATORES DE RISCO: fatores que podem influenciar no surgimento do sintoma e/ou na piora dos sintomas. ex.: uso de substâncias 
 FATORES DE PROTEÇÃO: ajudam a minimizar o prejuízo que o transtorno pode apresentar; ex.: bom suporte familiar.
Normal- O conceito de normalidade em psicopatologia é uma questão de grandes controvérsias, pois a normalidade pode variar, e muito, com a cultura, a ideologia e a vivência de cada indivíduo. Normalidade como um bem-estar. 
Podemos organizar os sintomas psicopatológicos em dois grupos básicos a partir de seus aspectos e apresentação:
 A forma- sua estrutura básica, semelhante em diversos pacientes (alucinação, delírio, etc.) 
Conteúdo, ou seja, aquilo que preenche (o recheio) a alteração estrutural (conteúdo de culpa, religioso, de perseguição, etc.). Tende a ser pessoal e depende da história de vida do paciente.
Vulnerabilidade constitucional: • Fatores genéticos, gestacionais e perinatais • Todos os que precedem a vida de relação 
Fatores predisponentes: • Ocorrem no início da vida, dos 3 – 5 anos • Período escolar 
Fatores precipitantes: • Eventos que ocorrem em proximidade temporal ao surgimento do transtorno
Síndrome: conjunto de sinais e sintomas que podem ser apresentados por um paciente em um determinado momento • Uma mesma síndrome pode estar presente em vários transtornos diferentes.
 Transtorno: inclui, além dos sinais e sintomas, outras informações como a evolução, prognóstico e resposta a tratamentos. • Uma pessoa com um determinado transtorno psiquiátrico pode apresentar diferentes síndromes ao longo do tempo.
RACIOCÍNIO CLÍNICO: Deve seguir a linha
 I. AVALIAÇÃO: I. Exame Psíquico II. Anamnese 
II. IDENTIFICAR SÍNDROMES: I. Primeiro passo no sentido de ordenar a observação psicopatológica II. Atenção aos SINTOMAS NUCLEARES e aos SINTOMAS PERIFÉRICOS
 III. FORMULAÇÃO DA HIPÓTESE DIAGNÓSTICA: I. DSM V E CID X
Anamnese: Histórico de sinais e sintomas apresentados durante a vida.
Alucinação: AS ALUCINAÇÕES SÃO EXPERIÊNCIAS SENSORIAIS REAIS BASEADAS EM COISAS IRREAIS. As vivências bastante reais para a pessoa que está alucinando, mas o objeto ou acontecimento vivenciado é inexistente. Ou seja, a pessoa acredita e tem a experiência real de estar vendo, ouvindo ou sentindo algo que na realidade não está lá ou nem existe, podem ser: visuais, auditivas, táteis, olfativas e gustativas. 
Delírio:    Os delírios não dependem de nossos sentidos para ocorrerem, mas dependem de algum estímulo externo real. Isso porque o delírio é como que uma interpretação errada da realidade. A pessoa delirante distorce os estímulos a sua volta e os vivencia de forma diferente.
Alucinação/ delírio: Alucinação é a vivência real de algo irreal e depende dos nossos sentidos para acontecer. Já o delírio não depende dos nossos sentidos, mas sim de um estímulo externo real que é interpretado de forma errada.
Traços de personalidade (DSM V): São padrões persistentes no modo de perceber, relacionar-se e pensar sobre o ambiente e sobre si mesmo.( em diversos contextos sociais e pessoais) 
Transtornos de personalidade: É um sofrimento psicológico, que ocorre a disfunção ou prejuízo significativos ao sujeito. Se manifestam nas áreas cognitivas, afetivas, interpessoal e controle dos impulsos.
Transtorno esquiziotipico: quem apresenta traços sente que é diferente dos outros, que não encaixa na sociedade e nos grupos sociais. Sente que é especial. Apresentam crenças bizarras ou pensamento mágico, Aparência ou comportamento esquisito, não tem amigos íntimos ou confidentes, exceto parentes em primeiro grau e relacionamento afetivo inadequado.
Esquizóide: Expressa-se, essencialmente, por três características: falha de interesse nas relações sociais, tendência ao isolamento e frieza emocional. A característica central que define esta perturbação da personalidade é o padrão evasivo de distanciamento de relacionamentos sociais e uma diminuição de expressões emocional em termos interpessoais. 
Paranoide: A existência de traços paranóides na sua personalidade indica que provavelmente a desconfiança e suspeição face aos outros são características centrais que interferem no seu modo de pensar, sentir, e naturalmente de agir. Por conseguinte, de forma persistente tende a interpretar as intenções e ações dos outros como ameaçadora
Anti-social: são pessoas muito centradas em si, com uma grande incapacidade de atender aos sentimentos dos outros ou de entender a sua perspectiva, relacionando-se esta postura com a ausência de sentimentos de culpa.  Necessidade de satisfação pessoal imediata, que pode leva-los a reagirem de forma impulsiva e muitas vezes violenta.
Borderline- Padrão global de instabilidade dos relacionamentos pessoais, da auto-imagem, dos afetos e também acentuada a impulsividade. 
Narcisista- padrão difuso de grandiosidade ( em fantasia ou comportamento), necessidade de admiração e falta de empatia. 
Esquizofrenia- é uma doença psiquiátrica endógena, que se caracteriza pela perda do contato com a realidade. A pessoa pode ficar fechada em si mesma, com o olhar perdido, indiferente a tudo o que se passa ao redor. Tem alucinações e delírios. Ela ouve vozes que ninguém mais escuta e imagina estar sendo vítima de um complô diabólico com propósito de destruí-la. Não há argumento nem bom senso que a convença do contrário.
Delirium- também chamado de Delirium Tremens, é um estado de confusão mental que surge abruptamente, e causa alterações da consciência, atenção, comportamento, memória, pensamento, orientação ou outra área da cognição, provocando um comportamento que costuma alternar entre sonolência excessiva e agitação. Está relacionado a alterações na atividade do cérebro
Estado Onírico- é uma alteração de consciência que se assemelha a um sonho vivido, como uma atividade alucinatória visual com caráter cênico, cenas complexas, carga emocional marcante (angústia, terror e pavor), por vezes com sudorese intensa.
Consciência: Estado vigil do paciente, que de certa forma iguala a consciência ao grau de clareza sensória do mesmo. Entende-se por consciência o sujeito estar desperto, vigil e lúcido.
Tipos de orientação:
Autopsíquica: em relação a si mesmo.
Alopsíquica: em relação ao mundo
Temporal: indica se o paciente sabe em que momento cronológico estamos vivendo, a hora, se é manhã ou tarde, o dia da semana, mês, o ano em que estamos, o ano em que nasceu.
Espacial: Compreensão do local onde está, a instituição onde ocorre a entrevista, o andar, o bairro, a cidade, o estado o país
Tipos de desorientação:
Torporosa ou Confusa: redução do nível de consciência
Amnéstica: déficit de memória de fixação
Apática ou Abúlica: apatia ou desinteresse profundos
Delirante Oligofrênica: por déficit intelectual
Por desagregação: Estados psicóticos graves e crônicos
Entrevista: tem o objetivo de definir o problema central e metas de modificação solicitadas ou percebidaspelo terapeuta. Podendo se utilizar de questionários, inventários e escalas. É necessário está apto a acolher o paciente em sofrimento.
Dever ser evitar na entrevista:
Postura rígida e estereotipada
Atitude excessivamente Neutra ou fria
Reações Exageradamente emotivas Ou artificialmente calorosas
Comentários valorativos ou emissão de julgamentos 
Reações emocionais intensas de pena ou compaixão
Responder com hostilidade ou agressão
Entrevistas prolixas
Fazer muitas anotações durante a entrevista
Avaliação é feita: 
ANAMNESE- consiste no histórico de todos os sintomas narrados pelo paciente sobre determinado caso clínico, o modo como o paciente se porta, suas reações, a forma como se veste, modo de falar... O roteiro de anamnese deve ser flexível para cada caso, porém, faz-se importante considerar alguns aspectos, tais como, dados de identificação (sexo, profissão, estado civil, religião, escolaridade, etc.); queixa principal; história da doença atual; antecedentes familiares; contexto social; hábitos e rotina, entre outros.
Exame psíquico: durante a etapa da anamnese é importante a realização da avaliação do estado geral das funções do paciente como: atenção, orientação, memória, percepção, pensamento, linguagem, consciência, volição, humor e afetividade, entre outras.
Avaliação física e exames complementares: para uma avaliação aprofundada e que considera as diferentes etiologias do processo de adoecimento, faz-se necessário dados sobre exame físico e neurológico.
Entrevista com familiares e amigos ( em quadro de demências, déficit cognitivo estado psicótico grave e mutismo.
A transferência é um fenômeno que ocorre na relação paciente/terapeuta, onde o desejo do paciente irá se apresentar atualizado, com uma repetição dos modelos infantis, as figuras parentais e seus substitutos serão transpostas para o analista, e assim sentimentos, desejos, impressões dos primeiros vínculos afetivos serão vivenciados e sentidos na atualidade. 
Contratransferência- a resposta emocional do analista aos estímulos que provém do paciente, como o resultado da influência do analisado sobre os sentimentos inconscientes do terapeuta. resposta esta baseada em projeções do terapeuta

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