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Quando a cadeia carbônica é insaturada: Nem todo ácido graxo é saturado, ou seja, possui ligações simples entres os carbonos, ou seja existem ligações duplas onde existem etapas adicionais dessa B-oxidação para consegui oxidar esses ácidos graxos insaturados, e na nossa dieta estão presentes muitos desses ácidos. Essas insaturações precisam de ação de 2 enzimas, uma inicial que é isomerase e se houver mais de insaturação de uma enzima redutase que vai ajudar na oxidação de ácidos graxos poli-insaturados. As insaturações geralmente formam uma ligação cis no esqueleto carbônico do ácido graxo, e enzima enoil CoA hidratase só atua na conformação trans. Ex: oliolil CoA (ácido graxo com uma insaturação) Quando o ciclo da B-oxidação chega perto da insaturação existe uma enzima chamada enoil CoA isomerase que muda a conformação dessa ligação dupla permitindo a ação normal do ciclo formando todos os acetil CoA da molécula. Em casos de mais que uma insaturação a enzima que atua é a enil CoA redutase. Quando a cadeia carbônica não apresenta um número par te C: (No final não resta uma molécula de propionil CoA) Acontece uma transformação dessa molécula pra ela entrar no ciclo de Krebs, porque o ciclo não reconhece o propionil CoA. O propionil CoA é convertido numa forma transitória que é metil alanil CoA através da enzima propionil CoA carboxilase. (depende da incorporação de um C e de uma molécula de ATP), esse intermediário é convertido em metil malonil CoA e depois é formado uma molécula de Succinil CoA (que no ciclo de krebs gera succinato, gerando NADH) através da enzima metil malonil mutase. O que acontece com o glicerol? O glicerol é um precursor da gliconeogênese, podendo ser utilizado para gerar energia. Então, o glicerol forma glicerol 3P pela enzima glicerol quinase depois forma uma molécula de dihidroxicetona pela enzima glicerol 3P desidrogenase e depois forma uma molécula de gliceraldeído 3P pela enzima triose P isomerase, essa molécula gliceraldeído 3P é um intermediário da via glicolítica ou da gliconeogênese e dependendo da situação metabólica esse G3P é destinado pra via glicolítica pra gerar energia ou se não ele vai gerar glicose pela via da gliconeogênese, ou seja, o glicerol restande é usado para gerar energia ou manter a glicemia sanguínea. Regulação da B-oxidação: Por Malonil CoA: Se da principalmente através dos níveis de glicose na corrente sanguínea. A síntese de ácido graxo acontece no citoplasma e a B-oxidação acontece na mitocôndria, nas célula nunca acontece as duas coisas ao mesmo tempo e o que controla isso inicialmente é a molécula de malonil CoA, essa molécula é gerada quando há um aumento da síntese de ácidos graxos. A dieta rica em carboidratos aumenta os níveis de glicose, logo aumenta os níveis de insulina, e isso ativa a formação da enzima acetil CoA carboxilase, essa enzima desfosforilada aumenta a produção de malonil CoA e quando os níveis de malonil CoA estão altos isso bloqueia a ação da enzima da Carnitina Acil transferase 1 (enzima que transporta os ácidos graxos pra dentro da mitocôndria para a B-oxidação) inibindo a oxidação de ácidos graxos. Numa condição de baixa de glicose, aumenta-se os níveis de glucagon ativando a PKA que fosforila a enzima deixando ela inativa, se essa enzima estiver inativa ela produz menos ou não produz malonil CoA, e isso faz com que haja uma ativação da enzima Carnitina Acil Transferase 1. Por NADH/NAD+: Quando essa razão é muito grande (ou seja, muito NADH na membrana mitocondrial) isso faz com que haja uma inibição da hidroxiacil CoA desidrogenase, que a enzima que gera NADH na B-oxidação. Através dos níveis de Acetil CoA: Se a célula aumentar muito a formação de Acetil CoA, essa alta concentração inibe a enzima tiolase reduzindo a B-oxidação. Os ácidos graxos podem gerar energia e colesterol. O maior depósito de ácidos graxos são os tecidos adiposos. Os ácidos graxos são a principal fonte energética do fígado. Formação de Corpos cetônicos: Somente no fígado Energia para outros tecidos nas condições de jejum extremo. O que faz com que haja a formação de corpos cetônicos em condições de jejum extremo é que no fígado acontece a gliconeogênese, e muitos dos precursores da gliconeogênese são tirados do ciclo de Krebs, e com isso o oxalacetato junto com o acetil CoA não tem como alimentar o ciclo de Krebs, com isso se acumula acetil CoA, e esse acetil CoA é desviado para a formação de corpos cetônicos. O excesso de acetil CoA (devido a inibição do ciclo de Krebs hepático) é convertido em corpos cetônicos: acetona, acetoacetato e β-hidroxibutarato, que são lançados no sangue e transportados até os tecidos periféricos, onde são usados como combustível do ciclo de Krebs. A formação de corpos cetônicos acontece no fígado em condições extremas de jejum. Utilizado principalmente no cérebro e coração. A formação de corpos cetônicos ocorre em diabéticos também. Os três tipos de corpos cetônicos formados são: acetona (rapidamente clivada e exalada), acetoacetado e B-hidroxibutarato. A formação de corpos cetônicos acontecem basicamente em 3 etapas iniciais: 1º etapa acúmulo de acetil CoA A primeira reação que ocorre é a união de 2 moléculas de acetil CoA (reverso da ultima etapa da B-oxidação), catalizada pela enzima tiolase formando acetoacetil CoA. 2º etapa formação do B-hidroxi metil CoA pela enzima hidroxi metilgrutaril CoA sintase. 3º etapa formação do acetoacetato pela enzima hidroxi metilgrutaril CoA liase. E o acetoacetado pode sofrer uma descarboxilação pela enzima acetoacetado descarboxilase e formar acetona e pode também sofrer uma redução formando B-hidroxibutirato e NADH pela enzima hidroxibutirato desidrogenase. Os corpos cetônicos são produzidos no fígado e transportados para outros tecidos, então esses tecidos capturam esses corpos cetônicos(acetoacetado é b-hidroxibutirato) e os utilizam para obter energia. Quando é B-hidroxibutirato: O B-hidroxibutirato é convertido em acetoacetato pela enzima B-hidroxibutirato desidrogenase. formando NADH. Quando é acetoacetado: O acetoacetado é convertido em aceto acetil CoA pela enzima aceto acil CoA transferase. O aceto acetil CoA é convertido em 2 moléculas de acetil CoA pela enzima tiolase. Porque o fígado produz os corpos cetônicos mas não utiliza deles? Porque ele não possui a enzima aceto acil CoA transferase. A produção e transporte de corpos cetônicos diminui a oxidação de acetil-CoA no fígado e libera acetil CoA para a continuação da β-oxidação. Diabete Melito -TIPO1 (ou diabete melito insulina dependente): destruição autoimune das células β pancreáticas e de uma consequente incapacidade de produzir insulina em quantidade suficiente; -TIPO2 (ou diabete melito não insulina dependente): a insulina é produzida,mas alguns aspectos do sistema de resposta aos hormônio estão defeituosos. As pessoas tornan-se resistentes à insulina. Por causa do estado de hipoglicemia na céluca ha uma oxidação excessiva, mas incompleta dos ácidos graxos do fígado. O acetil CoA produzido pela β-oxidação não pode ser oxidado completamente pelo ciclo de Krebs, porque a alta relação NADH/ NAD+ produzida pela β-oxidação inibe o ciclo. Acontecendo CETOSE. + acetil-CoA= + corpos cetônicos acetoacetato e B-hidroxibutirato. Diabete Melito O acetoacetato pode serconvertido em acetona - hálito alterado. Os corpos cetônicos são ácidos carboxílicos que se ionizam, liberando prótons. A produção de ácido pode superar a capacidade do sistema tampão bicarbonato do sangue e produzir uma redução no pH sanguíneo (ACIDOSE), ou em combinação com a cetose, CETOACIDOSE, umacombinação potencialmente letal.
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