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Leishmania. Parte 1

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Audio de parasito - Aula Juliany parte 1
Antigamente a toxinomia dos grupos (há uns 15 anos) era baseada em caracteres morfologicos, já com o advento de tecnologias moleculares tivemos mudanças significativas em sua filogenetica. 
Bodonideos são protozoarios de vida livre. A ordem tripassomatida.
Dentro da ordem tripassomatida, e do familia tripassomatidae, temos o gênero leshimania. Tem também uma subfamilia leishmanine porém pouca gente usa.
Eles são protozoarios flagelados, digenetico ou heteroxênicos (são parasitos que infectam dois organismos durante seu ciclo de vida, que é o inseto vetor, hospedeiro invertebrado; e o hospedeiro vertebrado). Eles infectam macrofagos são preferencialmente infectados pelo gênero leishmania, mas também infectam outras células como células dendriticas e neutrofilos.
Dentro da ordem tripassomatida, temos diferentes gêneros como o tripanossoma, porém os outros não são infectivos para os seres humanos.
Dentro do gênero leishmania, temos os subgêneros leishmania, vianna e o Sauroleishmania, sendo este ultimo não tendo tanta importancia médica.
Para leishmania foi criada uma unidade taxinomica informal, que foi criada uma para separar um conjunto de especies diferentes mas que possuiam semelhanças. Então se criou o que chamamos de complexos. 
A leishmania chagasi é uma especie brasileira que teve nome dada por carlos chagas, mas ela é uma especie identica infantum, apesar esta ser uma do velho mundo. 
A primeira especie que teve o genoma sequenciado foi a Leishmania major em uma publicação da Science.
O complexo leishmania mexicana contêm especies de leishmania importantes que causam doenças na America Latina.
A diferença entre o subgênero Leishmania e Vianna esta relacionada pela maneira que eles infectam o hospedeiro vertebrado ou o inseto vetor. No subgenero Leishmania temos uma infecção que chamamos de suprapilorico onde parasito está distribuido por todo o sistema gastrointestinal do inseto, enquando que no Vianna temos uma infecção peripilorico, onde temos também o parasito proximo a região posterior de intestino. Os dois parasitos tem caracteristicas diferentes, os parasitos do subgenero Leishmania tem as amastigotas maiores, medem de 3-6 micrometros, as lesões são ricas em parasitos (densamente parasitadas) e os parasitos colonizam apenas o intestino anterior e medio. São as Leishmania do subgênero Leishmania que tem tropismo por infectar baço, medula ossea, figado. Na Vianna, as amastigotas são menores de 3-4 micrometros, elas não tem tropismo pelas visceras. As lesões tem poucos parasitos ou são pobremente parasitadas no hospedeiro vertebrado. Eles estão nas tres porções do intestino interior, medio e posterior (no inseto). (Ta no slide escrito tbm).
Não é doença tropical não! A distribuição do parasito mudou completamente. O aquecimento global afetou muito a distribuição doparasito, e hoje ela está no mundo inteiro, até na Australia. 
Ela leu todo o quadro do historico da doença.
A Leishmania poderia esta subdivida em euleishmania e paraleishmania, porém não é aceita ainda.
Ela é uma doença negligenciada e está presente em todos os continentes. 300 milhões de pessoas estão em areas de risco.
A co-infecção com HIV é muito importante para Leishmaniose, e o turismo foi um dos principais responsaveis pelo "boom" em regiões mais frias.
A Leishmaniose visceral é mais fatal que a cutânea e monocutânea.
A Leishmaniose cutânea está presente majoriatarimente em 10 paises. (a lista ta no slide). O brasil tá na lista.
Mais de 90 % dos casos de Leishmaniose visceral ocorrem em 6 paises, o brasil está incluso. Essas são regiões mais proximas ao tropicos.
O numero de casos de Leishmaniose cutânea gira em torno de 30-35 mil, e esse aumento está relacionado com a urbanização, principalmente em area muito florestas, principalmente no Norte e Nordeste. E essa variação anual pode estar relacionado com as variações climaticas, como anos que são mais umidos que podem aumentar a proliferação do inseto vetor.
O numero de Leishmaniose visceral é em torno de 5 mil por ano. Já na india é o contrario, o número de casos visceral é bem maior que a cutânea. 
A Leishmaniose está divido em tegumentar, que afeta os tegumentos, podendo ser então cutânea, monocutânea, difusa, disseminada e a dérmica pós cal azar (é muito comum em paciente hiv positivo, e é uma lesão cutânea em pacientes que trataram Leishmaniose visceral). E podem ser Leishmaniose visceral.
Existem especies que tem são exclusivamente viscerotropicas, ou podem ter tropismo pela pele, ou pela mucosa.
Elas podeme ser zoonoticas, ou seja, transmita de animais para humanos. O que acontece no Brasil, onde o cachorro infectado e mordido pelo mosquito e este infecta o homem, e vice-versa. Ou podem ser antroponotica, o que ocorre na india, onde é transmita de humanos para humanos.
A Leishmaniose cutânea causa uma lesão no local da picada do inseto vetor, e tem caracteristica de borda elevada e região interna que pode ser ulcerada. E pode ser causada no brasil pela L. amazonensis e pela L. braziliensis, e no velho mundo a L. major.
Na Leishmaniose visceral o parasita entrar por uma infecção local e é levado pela via linfatica ao figado, baço, medula ossea. E causada pela L. chagasi, L. donovani, e a L. amazonensis também pode causar, sendo esta capaz de causar todas as formas da doenças. 
Na difusa, a lesão começa localizada, a pessoa trata e depois as lesões aparecem por todo corpo. É causada pela L. amazonensis e pela L. mexicana, e tem relação com a falência (falha) do sistema imune e essa doença não tem cura.
Na monocutânea o parasito tem tropismo pela muscosas (boca, nariz, faringe, laringe). Em geral, o paciente é infectado pela L. amazonensis e L. brasilienses, e pela L. major no velho mundo. Ela causa uma destruição grave do palato e do nariz.
O diagnostico mais comum é pela reação intradermica de montenegro. E como se fosse um teste alergico. Onde você aplica um antigeno e ve a reação. (A definição passo a passo está no slide). Também faz-se uma esfregaço da lesão de pele e cora com giemsa, e é possivel identificar o parasito no microscopio. E também pode ser dianogisticar por pcr.
A lepra, turbeculose, paracoco, esporotricose e alguns tipo de carcinoma podem fazer lesões muito parecidas com a Leishmaniose. 
O cachorro é o principal reservatorio domestico de Leishmaniose. Não existe tratamento para Leishmaniose canina. 
Há uma controvérsia sobre autanasia entre veterinarios. 
A Leishmaniose não tem forma de latência.
Não existe cura parasitologica, e sim cura clinica.
Os sintomas no cachorro queda de pelo, emagrecimento, vomito e aumento exagerado das unhas. (lista completa no slide). Uma caracteristica dos cachorros com Leishmaniose é as unhas grandes, pois ele normalmente tende a arranhar para manter o tamanho das unhas controlado e quando ele ta doente ele perde força e fica fraco, e, portanto para de fazer isso.
Quando o cachorro apresenta o sintomas, ele já está infectado há muito tempo. Geralmente onde tem um ser humano infectado, tem um cachorro no ambiente peridomiciliar. Mesmo sem ele apresentar sintomas, o cachorro já é um reservatorio.
Para os cachorros existe uma vacina para Leishmaniose para cachorros.
As lesões do cachorro são muito parecidos com as dos homens.
A transmissão se da exclusivamente pela picada do inseto vetor. E os insetos são feblotomineos, sendo do gênero Phlebotomus, no Velho Mundo, ou do gênero Lutzomyia no Novo Mundo. 
O nome popular é mosquito-palha, mas ele não é mosquito. E somente a femea é transmissora.
O tratamento de Leishmaniose no Brasil - (Ta detalhado no slides e ela não falou do funciomento da droga). Eles são intravenosas, e a pessoa tem que internar para se tratar e extramamento tóxicos. Os medicamento são de uso somente hospitalar, ou seja, não vende em farmacia.
No caso de resistencia ao glutantine (1ª linha de tratamento), usa-se a anfotericina B ou tetamidina.

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