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Comportamento Animal: Etologia

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ETOLOGIA 
Considerações gerais: Bem-estar animal – associado com o equilíbrio da racionalidade 
humana e o comportamento animal. 
COMPORTAMENTO SOCIAL 
 
 Animais gregários: indivíduos isolados do rebanho tornam-se estressados 
 Vida em grupo: vantagens adaptativas (defesa contra predadores, facilitação sexual) 
Padrões de organização social: definem como serão as interações entre os grupos e animas do 
mesmo grupo. ↓ os efeitos negativos da competição = tempo. 
Uso do espaço: não se dispersão ao caso em seu ambiente = deve ser encarado como 
substrato de interação para o animal, onde mantem suas relações com o ambiente , inclusive 
as sociais . 
Área de moradia: desenvolvem todas suas atividades – subdivididas em =alimentação e área 
de descanso. 
Espaço individual: em que o animal se encontra ou se encontrará e, portanto, se desloca com 
ele =corresponde ao espaço físico que o animal necessita para realizar os movimentos básicos 
(espaço social). 
Distância de fuga: máximo de aproximação que um animal tolera para presença de um 
estranho, do dominante ou do predador, antes de iniciar a fuga. 
ORDEM SOCIAL: 
 Hierarquia de dominância: produto de interações agressivas entre animais de um 
mesmo grupo ao competirem por um determinado recurso. 
 Animal dominante: ocupa as posições mais altas da hierarquia = prioridade em 
qualquer competição. 
 Animal submisso: se submetem aos dominantes. 
 Fatores que determinam a posição hierárquica: peso, idade e raça; 
 Tempo de estabelecimento da hierarquia → depende do número de animais e 
sistema de criação; 
 Liderança: atividade sincronizada dos animais, inicia o deslocamento → seguidos 
pelos outros; 
 Líder: não é o animal mais agressivo e freqüentemente são os mais velhos que não 
estão no topo da ordem de dominância; 
*Tamanho e densidade do grupo 
*Isolamento social: também afeta o comportamento e o desempenho. 
“Animais criados em grupo apresentam postura de descanso mais confortáveis, maior 
freqüência de interação social em todas as esferas (facilitação para reprodução, alimentação)”. 
*Facilitação social: introdução de um animal dócil “madrinha” no lote, para que este inicie a 
ação desejada. 
 
COMPORTAMENTO ALIMENTAR 
 
 Busca a relação entre o animal e as fontes alimentares; 
 Importante salientar se ajustes no comportamento estão ocorrendo e sob quais 
condições; Ex.: determinadas situações (ausência de sombra), as necessidades para ↓ 
do estresse podem ser maiores do que as necessidades nutricionais, levando a ↓ na 
ingestão de alimentos. 
 Fatores que afetam o consumo de alimento: 
 Espaço de cocho: influenciam a competitividade e a variação no consumo 
 Espaço excessivo ou reduzido: ↑ comportamento de dominância; 
 Espaço adequado: < incidência de comportamento de dominância/submissão; 
 Fatores relacionados ao animal: influenciam a aceitação de alimentos e parecem 
serem independentes da palatabilidade. 
*muitos relutam em experimentar novos alimentos = superam com o tempo e a experiência. 
COMPORTAMENTO SEXUAL 
Fêmeas: Sintomas de estro: 
 A fêmea apresenta monta e deixa-se montar pelas companheiras 
 Fica inquieta 
 Micção freqüente 
 Aceita o macho espontaneamente (tolerância) 
Machos: envolve dois componentes: 
 Libido → espontaneidade e avidez em montar e efetuar a cópula (habilidade que se 
desenvolve desde a puberdade até a maturidade sexual) 
 Capacidade de serviço → número de montas realizadas pelo macho em determinado 
tempo 
 
 O reprodutor colocado junto à fêmea permite as seguintes observações: 
 O despertar sexual 
 O cortejo ou exibição sexual 
 Ereção 
 Protusão do pênis 
 Monta 
 Introdução 
 Desmonta 
 Refratariedade 
 
 Acasalamentos múltiplos (espécies poligâmicas) → machos dominantes preferem 
montas poligâmicas, caso haja poucas fêmeas no cio, a tendência é que somente eles 
fiquem em atividade. 
 
 Fatores que afetam a libido (desejo sexual): 
 Produção de testosterona 
 Fatores genéticos 
 Alterações que comprometam o bem-estar 
COMPORTAMENTO MATERNO 
 
 Atividades voltadas diretamente à cria; 
 Sacrifício da mãe, dispondo-se de energia e reservas voltadas para criar e proteger sua 
cria; 
 Capacidade que tem a fêmea de cuidar da cria do nascimento ao desmame, 
oferecendo-lhe permanente assistência, de modo a influenciar na sobrevivência e no 
seu peso ao desmame; 
 Comportamento materno começa antes do parto 
Relatos: ↑ % de fêmeas isolam-se no momento do parto → auxilia no estabelecimento da 
ligação mãe- cria, já que não há influência de outras fêmeas (primíparas); 
 Fêmeas podem parir sem procurar por esse isolamento: deixam de acompanhar o 
lote, outras deslocam-se com o grupo durante o trabalho de parto (dependendo 
do grau do incômodo) - fêmeas maduras. 
 
 Alterações comportamentais próximos ao parto, no início ou poucas horas antes do 
nascimento: 
 Ficam inquietas = deitando e levantando-se (interrompendo as atividades 
rotineiras) 
 Procuram isolamento; 
 Redução na ingestão de alimentos; 
 
 Após as 1ªs descargas de fluídos amnióticos: 
 Diminuem o deslocamento 
 Podem permanecer no local até o final do trabalho de parto 
 Lambendo o chão molhado pelos fluídos 
 
 Ao rompimento da bolsa: 
 Passam a inspecionar o solo (após cada contração uterina) à procura da cria; 
 Sente o cheiro dos fluídos fetais 
 
 Após o parto (condições normais): 
 Com a cria no chão, a fêmea se levanta, vira para cheirá-lo e lambe-lo 
 
 Até três horas após o parto: 
 Cheirar e investigar a cria → 1º reconhecimento, seguido pela sonorização e 
visão. 
 Lamber a cria → fundamental para o estabelecimento da ligação definitiva 
com a mãe 
 
 Ela não deixará que ele mame até que saiba como ele é e o reconheça como seu 
 Lamber antes do parto um recém-nascido estranho → adoção e rejeição do sua 
própria cria 
 Auxilia a cria a ficar seca = estimulação; 
 Ativa os movimentos respiratórios 
 Encoraja a cria a pôr-se em pé → mamar o colostro = proteção de predadores e 
doenças infecto-contagiosas. 
 No momento do aleitamento: 
 Lambe a região anal do recém-nascido → estimular a eliminação do mecônio; 
HERDABILIDADE X COMPORTAMENTO ANIMAL 
 
 Melhoramento genético: busca produtividade, considerando o comportamento e 
índole animal 
 Animais dóceis são menos atingidos quando submetidos a estresses → melhor 
desempenho 
 Importante estimar os parâmetros genéticos para essa característica e sua correlação 
com o desempenho ponderal 
 Concluiu-se que embora o valor da h2 para característica de temperamento não possa 
ser considerado alto, suas correlações com desempenho são positivas, demonstrando 
a importância da seleção para tal característica; 
 Facilitação da docilidade: processos de habituação e de aprendizado associativo; 
INTERAÇÃO HOMEM X ANIMAL 
 
 Temperamento → conjunto de comportamentos dos animais em relação ao homem, 
geralmente são atribuídos ao medo. 
 Medo e ansiedade são estados emocionais indesejáveis, pois resulta em estresse e 
conseqüentemente redução no bem-estar dos animais; 
 Não é simples medir o temperamento → envolve características diferentes entre si. 
Atualmente, mensurado frente à determinada situação de manejo: 
Será classificado de acordo com as suas reações (intensidade e freqüência de 
movimentos, respiração, vocalização, defecação) = definindo uma escala cujos valores 
extremos (1-5), representariam os +mansos e os +agressivos . 
 Memória e capacidade de reconhecer pessoas: ≠ para as várias espécies 
 Esse tipo de reação se dá através do condicionamento = animais estabelecem ligações 
entre determinadas situações. 
COMPORTAMENTO X QUALIDADE DOS PRODUTOS 
 
 Manejo adequado não requer grandes investimentos, depende muito mais da 
paciência e de uma relação equilibrada entre o animal e ser humano; 
 Os resultados, tanto no comportamento do animal, quanto na qualidade dos produtos 
gerados são diferenciais importantes com reflexos econômicos = MANEJO ADEQUADO 
É SINÔNIMO BEM-ESTAR E RENTABILIDADE! 
 
 
QUESTÕES QUE CAIRAM NA PROVA SOBRE ETOLOGIA 
1. Para atendimento das necessidades de bem estar aos animais deve-se associar o 
equilíbrio da racionalidade humana e o comportamento, assim, o estudo da Etologia 
se torna primordial para os profissionais que atuaram de maneira direta com 
animais. Sobre a relação do animal com os demais do grupo social com a qual ele 
vive, responda: 
 
I. O padrão de organização é pouco afetada pelo tamanho do grupo e características 
individuais dos animais. 
II. Dominância pode ser definida como posição conquistada pelo respeito dos demais 
animais submissos. 
III. Animal líder é aquele que se inicia as atividades do grupo, sendo seguido pelos demais. 
IV. Submissos tendem a submeter-se exclusivamente ao animal líder. 
V. Animal dominante não se submete a liderança. 
( ) as afirmações I, II, III, IV e V estão corretas. 
( ) as afirmações II, III, IV e V estão corretas. 
( ) as afirmações III, IV e V estão corretas. 
( ) apenas a afirmação III está correta. 
( ) apenas a afirmação IV está correta. 
 
2. Sobre o comportamento alimentar, assinale a alternativa correta: 
( ) pode ser alterado de maneira eficiente sem prévia adaptação; 
( ) pode ser definido como expressão de hábito alimentar; 
( ) independe das características do meio; 
( ) não pode ser prejudicado por interferência humana; 
( ) sua observação nada colabora para o atendimento das necessidades nutricionais dos 
animais. 
 
3. Sobre o comportamento reprodutivo e maternal pode-se afirmar que: 
( ) Fêmeas tendem a apresentar comportamento reprodutivo continuamente, 
necessitando para tal, estarem apenas, frente ao macho; 
( ) Já machos só apresentam comportamento reprodutivo cíclico; 
( ) De maneira geral, fêmeas e machos mamíferos são responsáveis pelos cuidados com 
a cria; 
( ) O cortejo que inicia o ato reprodutivo é fator importante para boa parte das espécies 
domésticas estudadas; 
( ) Pode-se afirmar que o imprinting determinado no pós parto de fêmeas mamíferas 
permanece evidente por todo o tempo de convívio materno-filial, independente da idade e 
momento fisiológico dos envolvidos. 
 
4. Construa e responda uma questão sobre a Relação Homem X Animal.

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