Buscar

Fisiologia do Sistema Muscular

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

FISIOLOGIA DO SISTEMA MUSCULAR
Contratilidade: (Capacidade de se encurtar)
Excitabilidade ou Irritabilidade: (Capacidade de receber e responder a um estímulo)
Extensibilidade: (Capacidade de se estirar)
Elasticidade: (Capacidade de retornar a sua forma original após contração ou estiramento)
Tipos de músculo:
Esquelético: contração forte, rápida, descontínua e voluntária.
Cardíaco: contração forte, rápida, contínua e involuntária.
Liso: contração fraca, lenta e involuntária.
Organização do músculo
Epimísio: recobre todo o músculo.
Perimísio: septos no interior do músculo separando os feixes.
Endomísio: envolve cada fibra muscular, formado pela lâmina basal.
ORGANIZAÇÃO DA FIBRA MUSCULAR
Linha Z: ponto onde se originam os filamentos de actina.
Banda A: filamento de miosina.
Linha H: 
Retículo Sarcoplasmático (RS)
•Muito extenso e diferenciado
•Envolve as miofibrilas
•Armazenamento de íons Ca++
•Importante para o início e o término da contração muscular
Túbulos Transversais (Sistema T):
• Rede complexa de invaginações tubulares do sarcolema.
• Responsável pela contração uniforme de cada fibra- Propagação do potencial de ação (PA) para o interior da célula
• Formação da Tríade (Um túbulo T e duas expansões do retículo sarcoplasmático)
Encurtamento dos sarcômeros:
•Filamentos de actina deslizam sobre os de miosina (em direção à linha M)
•A miosina é formada por inúmeras unidades e é divida em braços e cabeça.
Filamentos de Actina
São divididos em 3: 
1 – Actina dupla hélice: Sítios ativos
2 – Tropomiosina: quando em repouso cobre os sítios ativos da actina
3 – Troponina: 
Troponina I – afinidade pela actina.
Troponina T - afinidade pela tropomiosina.
Troponina C - afinidade pelos íons Ca++. 
Junção Neuromuscular
1 – Os potenciais de ação se propagam no axônio. 
2 – Vai atingir a membrana pré-sináptica.
3 – Irá ocorrer a abertura dos canais de cálcio.
4 – O cálcio flui para a terminação com o seu gradiente eletroquímico.
5 – A entrada de cálcio libera a acetilcolina que está armazenada nas vesículas neurais.
6 – A acetilcolina difunde através da fenda sináptica até a membrana pós-sináptica, se ligando aos receptores nicotínicos. 
7 – A ligação irá induzir a ativação da abertura dos canais de sódio.
8 – Após abrir os canais de sódio, irá causar uma despolarização na placa motora gerando um PA que irá se propagar ao longo da fibra.
9 – O potencial de ação continuará se propagando para a fibra, entrando no túbulo T, fazendo com que o reticulo sarcoplasmático libere para as miofibrilas uma grande quantidade de cálcio. 
10 – Irá ocorrer a força atrativa da miosina e actina, fazendo uma deslizarem sobre a outra, contraindo o músculo. 
11 – Para retornar ao repouso, a Acetilcolina precisa ser degradada em colina e acetato pela acetilcolinesterase. Então, ocorre o bloqueio do estímulo, retornando os íons de cálcio para o Reticulo sarcoplasmático através da bomba de Cálcio. 
Como agem os íons de cálcio
Os íons se ligam na Troponina C deslocando a tropomiosina, expondo o sítio de ligação, permitindo o contato entre as cabeças de miosina e os filamentos de actina, levando à contração muscular.
Proporciona o movimento de catraca das cabeças de miosina e cada puxada hidrolisa um ATP. 
O desligamento da cabeça de miosina à actinaé dependente da ligação de uma molécula de ATP.
A cabeça do ATP fica novamente engatilhada.
Hidrolisando ATP as linhas Z se aproximam até que a força seja anulada pela carga.
SISTEMA CIRCULATÓRIO
Débito cardíaco: o volume de sangue bombeado por minuto ou pelo ventrículo esquerdo ou pelo direito é denominado (volume minuto).
Valva atrioventricular direita (Tricúspide)
Localizada entre o átrio direito e o ventrículo direito.
Evita o refluxo de sangue do ventrículo para o átrio no momento de contração do ventrículo (sístole ventricular).
É composta de três folhetos (válvulas).
Valva atrioventricular esquerda (Mitral/bicúspide)
Localizada entre o átrio esquerdo e o ventrículo esquerdo.
Impede o refluxo do ventrículo para o átrio, se fechando no momento da contração ventricular.
É composta de dois folhetos.
Valva semilunar pulmonar
Encontra-se no tronco pulmonar.
Fecha-se evitando o refluxo de sangue deste vaso para o ventrículo direito no momento do relaxamento (diástole) do ventrículo.
Valva semilunar aórtica
Encontra-se na artéria aorta.
Impede o refluxo de sangue desta artéria para o ventrículo esquerdo no momento da diástole ventricular.
Os vasos que levam sangue do coração para os órgãos são chamados artérias e aqueles que trazem sangue dos órgãos para o coração, veias.
O sangue desoxigenado que chega ao átrio direito passa para o ventrículo direito que o bombeia dentro da artéria pulmonar. Nos pulmões ocorrem as trocas gasosas.
O sangue vai então para as veias pulmonares, passando para o átrio esquerdo, completando assim a circulação pulmonar. O conjunto circulação pulmonar e coração recebem a denominação de circulação central. 
Débito cardíaco: o volume de sangue bombeado por minuto ou pelo ventrículo esquerdo ou pelo direito é denominado (volume minuto).
Por convenção: Volume de sangue que sai do VE pela aorta em 1 minuto (L/min ou mL/min).
Retorno Venoso: o volume de sangue que chega ao AD pelas veias cavas em 1 minuto.
Tipos de fibras: 
Fibras atriais, ventriculares e fibras especializadas em excitação e condução. 
Enquanto o átrio se contrai (sístole) o sangue é ejetado para o ventrículo (em diástole), e quando o átrio relaxa (diástole), o ventrículo se contrai (sístole) proporcionando assim o fechamento das válvulas e impulsionando o sangue para as artérias. o "atraso" dos impulsos, ocasionado pela membrana de tecido fibroso entre átrios e ventrículos, causa diferença de contração entre eles.
PROPRIEDADES DO CORAÇÃO
Automatismo ou Cronotropismo.
Condutibilidade ou Dromotropismo.
Excitabilidade ou Batmotropismo.
Contratilidade ou Inotropismo.
Distendibilidade ou Lusitropismo.
CICLO CARDÍACO
Dividido em 4 fases:
1) Sístole Ventricular
2) Protodiástole Ventricular
3) Diástole Ventricular
4) Sístole Atrial
1- Sístole Ventricular: Uma onda despolarizante atinge os ventrículos, iniciando sua contração. Isso eleva a pressão no interior dos ventrículos. Quando a pressão no interior dos ventrículos excede a dos átrios, as valvas atrioventriculares se fecham: esta é a primeira bulha cardíaca (o tum do tum-tac do batimento cardíaco). A ejeção do sangue só começa no momento em que a pressão produzida no interior dos ventrículos for maior que a pressão da aorta (ventrículo esquerdo) e da artéria pulmonar (ventrículo direito). Até esse momento ocorre a fase de contração isovolumétrica. Os ventrículos se contraem, mas não ocorre diferença em seu volume, apenas aumenta o tônus. Essa fase termina quando as valvas semilunares se abrem, iniciando a ejeção do sangue.
Ejeção rápida (máxima) : com a abertura das valvas semilunares e dura até a elevação máxima da curva de pressão arterial.
• O sangue tenta voltar para os ventrículos, mas são impedidos pelo fechamento das valvas semilunares.
• As fibras começam a encurtar (contração isotônica) e a pressão intraventricular aumenta.
2 – Pró-diástole ventricular: Diminui o fluxo e a pressão, o resto de sangue que tenta retornar para o ventrículo. Esse fluxo retrógrado é impedido pelo fechamento das valavas semilunares (o que causa o som da 2ª bulha), o que determina o fim desta fase e o início da próxima.
3 – Diástole Ventricular: Fase do relaxamento isovolumétrico. Ocorre o fechamento das valvas, com menor pressão e maior relaxamento. O seu volume continua o mesmo e com um menor tônus.
Enchimento rápido: átrios ficam relaxados passando o sangue para o ventrículo.
Enchimento lento (diástase): as pressões se equilibram, contrai o átrio para levar o restante do sangue para o ventrículo.
4 – Sístole Atrial: O impulso para um batimento cardíaco se inicia no nodo SA e se propaga para os átrios, provocando sua contração. A contração atrialocorre quando os ventrículos estão relaxados. A maior parte do enchimento ventricular ocorre de forma passiva, antes da sístole atrial: o sangue chega pela circulação de retorno e, como as valvas atrioventriculares estão abertas, entram imediatamente no lúmen dos ventrículos, que se encontram relaxados.
BULHAS
Quando se ausculta o coração, não se pode ouvir o som da abertura das válvulas, mas sim, o som resultante do seu fechamento. 
Primeira bulha (B1): Quando há a contração dos ventrículos, ocorre o fechamento das valvas atrioventriculares. A vibração das paredes ventriculares pelo aumento do tônus na subfase isométrica, o choque de sangue na expulsão mínima e a distensão arterial na expulsão de máxima também contribuem para o som da B1.
Segunda bulha (B2): Durante o fechamento das valvas semilunares (aórtica e pulmonar) ouve-se um estalido rápido, resultado do fechamento rápido, e da breve vibração dos líquidos que circundam estas válvulas.
B3: Não é possível auscultar, apenas em fonograma. B3 é o impacto do sangue na parede ventricular na diástole.
B4: Não é possível auscultar, apenas em fonograma. B4 ocorre durante o impacto do sangue na sístole atrial, contração do átrio. 
Sopros Cardíacos
Um indivíduo que apresente uma estenose aórtica, ou seja, um estreitamento arterial vai experimentar, a cada ciclo cardíaco, um aumento na velocidade do fluxo sanguíneo, que faz com que o sangue sofra um turbilhonamento, produzindo, consequentemente um som audível, denominado sopro. Na ocorrência de estenose das válvulas semilunares, o sopro será auscultado durante a sístole (B1-B2); no caso das válvulas atrioventriculares, o sopro acontecerá na diástole (B2-B1).
Estenose aórtica – sopro de fluxo sistólicoDiastólico: Artéria para o ventrículo.
Sistólico: Ventrículo para o átrio.
TUM – CHII – TAC 
 Semilunares.
Estenose das valvas semilunares com sopro de fluxo na diástole.
CHII – TUM – TAC 
Semilunares.
Insuficiência valvular: sopro de refluxo diastólico. 
TUM – CHII – TAC 
Semilunares

Outros materiais