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UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA CAMPUS GOIÂNIA CURSO: EDUCAÇÃO FÍSICA DISCIPLINA: BASQUETEBOL Basquete de Rua: vivência de uma prática esportiva popular na escola O que o aluno poderá aprender com esta aula Conhecer uma nova forma de praticar o basquete. Estimular a criatividade, o improviso e a plasticidade durante o jogo de basquete. Vivenciar o jogo de basquete de forma lúdica. Desenvolver a capacidade rítmica através do basquete em conjunto com a música. Estimular o fair play entre os alunos durante o jogo. Duração das atividades Uma aula de 50 minutos. Modalidade / Nível de ensino Componentes Curriculares Ensino Fundamental (final) / Ensino Médio Educação Física /Arte (música / grafite) Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno Nesta aula os alunos não precisam ter conhecimentos prévios. Estratégias e recursos da aula O basquete de rua surgiu nos Estados Unidos e mais especificamente nos bairros de classe popular das grandes cidades americanas, praticado nos quintais das casas, praças públicas e até mesmo nas ruas essa variação do basquete oficial ganhou força entre a juventude americana. Atualmente o basquete de rua está disseminado em vários países espalhados pelo mundo inclusive no Brasil. A cultura das ruas influenciou diretamente a construção deste jogo, diferentemente do basquete oficial regido por rígidas regras o basquete de rua é jogado de forma mais descontraída com regras mais flexíveis e adaptado para os locais de disputa assim como para seus praticantes. O praticante de basquete de rua tem uma liberdade maior durante o jogo, tendo a possibilidade de elaborar jogadas mais criativas, com um nível de improvisação maior, podendo realizar malabarismos com a bola. A idéia do basquete de rua é de estimular a participação de todos e não apenas dos mais fortes e mais altos critérios excludentes, porém muito utilizado nas equipes de alto nível de basquete, por isso a forma de pontuação também é diferente do basquete oficial, no basquete de rua existem outras formas de pontuar que estimulam os jogadores a desenvolverem suas habilidades técnicas de outras formas, por exemplo; dribles desconcertantes, enterradas, malabarismos com a bola são formas de também pontuar durante o jogo. O basquete de rua está diretamente relacionada com outras manifestações da rua a música representada pelo o Hip-Hop (cultura popular), é um exemplo claro de elemento cultural das ruas que faz parte de um evento de basquete de rua, o DJ (Disk Jóquei) ou MC (Mestre de Cerimônia) acompanha os jogos e seleciona as músicas que tocam durante o evento além de estimular os jogadores durante a partida. Organização da aula: Divida a turma em dois grandes grupos, meninas de um lado da quadra e meninos do outro. Divida o grupo de meninas em dois sub-grupos (pode chamar de grupo A e B) com o mesmo número de alunas em cada um dos sub-grupos, repita o mesmo procedimento com o grupo dos meninos. Os meninos devem jogar entre si utilizando apenas uma das tabelas da quadra, as meninas devem ocupar a outra metade da quadra e desenvolver o jogo na tabela daquele lado. Cada equipe joga com três ou quatro alunos de cada vez dependendo do tamanho da turma, se a turma tiver mais de 30 alunos os times devem ser de quatro jogadores, os demais jogadores do time devem ficar na reserva e aguardar a sua vez de entrar na quadra. Em uma metade da quadra (uma tabela) devem estar no máximo oito alunos(quatro de cada time) jogando ao mesmo tempo. Desenvolvimento da aula: As regras do basquete de rua: 1) Durante uma manobra tudo é permitido inclusive esconder a bola de baixo da camisa e tocar a bola com os pés. 2) Uma manobra deve ser realizada com o objetivo de iludir o adversário. 3) O jogador não pode ficar mais de 3 segundos dentro garrafão. 4) Não pode interceptar a bola com os pés. 5) Cada equipe tem no máximo vinte segundos para efetuar o arremesso. 6) A marcação não pode ser por zona deve ser feita individualmente. 7) As faltas devem ser cobradas da linha lateral. 8) No máximo quatro faltas podem ser feitas pelo mesmo jogador, caso ele ultrapasse este limite deve ser substituído por outro companheiro de equipe. 9) Faltas dentro do garrafão devem ser cobradas através de um lance livre. A pontuação: 1) Um ponto deve ser marcado sempre que ocorrer uma dessas situações: lance livre, arremesso da linha dos dois pontos, apagão (o jogador que tem a posse de bola cobre a sua cabeça ou a cabeça do adversário com a sua camisa durante uma jogada). 2) Dois pontos devem ser assinalados sempre que uma enterrada acontecer. 3) Três pontos devem ser marcados se a en terrada acontecer na seqüência de uma ponte aérea. 4) Quatro pontos devem ser marcados se um arremesso for feito de cima da linha do meio da quadra. Basquete na cadeira? Como se joga? Modalidade / Nível de ensino Componentes Curriculares Ensino Fundamental (final) / Ensino Médio Educação Física / Formação Humana Dados da Aula O que o aluno poderá aprender com esta aula Conhecer mais a respeito do Basquete Paraolímpico. Ampliar suas experiências de movimentos. Coordenar diferentes movimentos com os braços e com as pernas, interagindo com o espaço, com os materiais e com seus colegas. Duração das atividades 2 aulas de 50 minutos Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno Vivenciado alguns fundamentos do esporte, tais como: Passes (com uma mão, picado/quicado, por cima, de peito) e Arremessos. Estratégias e recursos da aula Atividade 1: Conhecendo o Basquete Paraolímpico Recursos: Internet (vídeos) Duração: Aproximadamente 30 minutos Descrição: Como proposta inicial, o(a) professor(a) poderá demonstrar vídeos e imagens do Basquete Paraolímpico ou sugerir uma atividade de pesquisa junto aos alunos. Neste caso, divida a turma em pequenos grupos e solicite que os(as) alunos(as) pesquisem na sala de informática (internet) imagens, vídeos, curiosidades e textos relacionados ao Basquete Paraolímpico. Referências para subsidiar a pesquisa dos alunos: http://www.youtube.com/watch?v=4GZzBmQibKM http://www.youtube.com/watch?v=wn-9AXZJvXs http://www.youtube.com/watch?v=ObGXsFHIxgs Atividade 2: Brincando de Basquete na Cadeira Recursos: Bolas de Basquete – 1 para cada grupo de alunos(as) e cadeiras de plástico (1 por aluno). Duração: Aproximadamente 30 minutos Descrição: Na quadra de basquete, proponha a divisão da turma em grupos. Cada membro dos grupos estará sentado em uma cadeira. Cada grupo poderá praticar passes (passes quicado, passes de peito e passes por cima) e arremessar bolas na cesta. Além disso, terão que elaborar formas de deslocamentos com a cadeira no espaço da quadra. Professor(a), você pode ajudar demonstrando formas de deslocar: 1 - segurando a cadeira com as duas mãos e mantendo a cadeira próxima do glúteo e/ou 2 - levando a cadeira para algum ponto da quadra e, posteriormente, sentar novamente e receber e arremessar para o colega. O Objetivo principal da atividade é que os alunos se familiarizem com as limitações e com as possibilidades de deslocamento e de dribles durante as atividades. Sugira a brincadeira do “peruzinho”, onde o “peru” ficará em pé, enquanto os demais jogadores sentados tentam enganá-lo trocando passes. No momento em que conseguir tomar a bola ele trocará de lugar com o último a tocar na bola. Atividade 3: Jogando o Basquete de Cadeira Recursos: Bola de Basquete e Cadeiras Duração:Aproximadamente 40 minutos Descrição: Nesta atividade, divida a turma em 2 times com número igual de participantes. Peça para os times organizarem-se no espaço. Proponha um jogo de basquete onde os jogadores, sentados nas suas respectivas cadeiras, irão trocar passes até conseguirem acertar a cesta. Professor(a), na atividade estabeleça algumas regras básicas para o jogo, tais como: é permitido deslocar-se com a cadeira durante o ataque do seu time em três pontos da quadra; o arremesso à cesta e o passe para o companheiro da equipe só pode ser realizado se o jogador estiver sentado na sua cadeira. Possibilidades de Ampliação: Quanto ao Espaço – Visitas a grupos que praticam o basquete paraolímpico são interessantes de serem realizadas e programadas junto com os alunos. Quanto ao Corpo do Colega: incentive a criação de jogadas em que o colega seja essencial para sua realização. Quanto ao Material: O(a) professor(a) poderá colocar variadas bolas no momento do jogo. Além disso, utilizar bolas de vôlei faz-se interessante, uma vez que quicam mais que as bolas de basquete. Avaliação Professor(a), no momento em que os alunos estiverem realizando as atividades propostas, faça as seguintes indagações: Os(As) alunos(as) estão envolvidos com o tema? O que acham do tema proposto? Como se envolvem com a pesquisa? Fazem perguntas e colocam questões a respeito do esporte? Estão envolvidos com as propostas dos jogos? Conhecem a modalidade? Já vivenciaram em outros momentos? Relatam o que aprendem? Exploraram os espaços e os materiais? Sugerem novas regras e formas de jogar? Como os deslocamentos com a cadeira foram criados pelos alunos? Quais são as dificuldades e/ou facilidades? Ao final de cada atividade converse com os(as) alunos(as) a respeito dos objetivos propostos e alcançados. Ao término de todas as atividades, faça uma roda e pergunte o que os alunos aprenderam; indagar qual foi a atividade mais interessante. O que foi mais fácil ou mais difícil. Peça sugestões para a aula posterior.
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