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Princípios do Direito Penal

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Princípios do Direito Penal 
Principio do fato e da exclusiva proteção do bem jurídico – não há crime quando a conduta não tiver oferecido ao menos um perigo concreto, real, efetivo e comprovado a lesão ao bem jurídico.
Como ensina Luiz Flavio Gomes, o principio do fato não permite que o direito penal se ocupe das intenções e pensamentos das pessoas, do seu modo de viver ou de pensar, das suas atitudes internas (enquanto não exteriorizada a conduta delitiva). A função principal da ofensividade é a de limitar a pretensão punitiva estatal, de maneira que não pode haver proibição penal sem um conteúdo ofensivo aos bens jurídicos. 
Principio da auto-responsabilidade – os resultados danosos que decorrem da livre e inteiramente responsável de alguém só pode ser imputados a este e não àquele que o tenha inteiramente motivado. Exemplo, o sujeito aconselha por outra a praticar esportes radicais, resolve – se voar de asa-delta. Acaba sofrendo um acidente e vindo a falecer. O resultado morte não pode ser imputado a ninguém mais além da vitima, pois a sua vontade livre, e consciente e responsável que a impeliu a correr riscos.
Principio da responsabilidade pelo fato – o direito penal não se presta a punir pensamentos, idéias, ideologias, nem o modo de ser das pessoas, mas, ao contrario, fatos devidamente exteriorizados no mundo concreto e objetivamente descritos e identificados em tipos legais.
Principio da imputação pessoal – o direito penal ao pode castigar um fato cometido por quem não reúna capacidade mental suficiente para compreender o que faz ou de se determinar de acordo com esse entendimento. Não pune os inimputáveis.
Principio da personalidade – ninguém pode ser responsabilizado por fato cometido por outra pessoa. A pena não pode passar da pessoa para o condenado, art. 5 XLV.
Principio da intervenção mínima – o direito penal só deve intervir quando estritamente necessário mantendo-se subsidiaria e fragrimentário, criação de tipos penais. Ele exige-se em abstrato diante do fracasso dos demais ramos do direito. Flagrimentario só intervém no caso concreto quando houver relevante lesão ao bem jurídico tutelado.
Principio da Territorialidade 
• aplica – se a lei penal no lugar do crime, independentemente da nacionalidade do bem jurídico, do agente e da vitima.
Principio da Nacionalidade ativa 
Aplica – se a lei penal correspondente com a nacionalidade do agente. Independentemente do lugar da nacionalidade da vitima. Art. 7, II, b.
Principio da Nacionalidade passiva 
• aplica – se a lei do país do agente do crime for praticado com um co-cidadão. Independentemente do lugar do crime, art. 7, §3°, CP.
Principio da Defesa Real 
• aplica – se a lei da nacionalidade do bem jurídico lesado. Independentemente do lugar do crime e a nacionalidade do agente. Preocupa com o bem jurídico lesado.
Principio da justiça universal 
• o agente fica sujeito a lei penal do pais em que for encontrado, não importa a sua nacionalidade. Esse principio é muito utilizado para reprimir crimes.
Principio da Representação 
• também conhecido como subsidiariredade ou da bandeira. A lei penal aplica – se a embarcações ou aeronaves privadas quando no estrangeiro e ai não são julgados. 
Qual desses princípios o Brasil não adotou? A Maioria dos paises adota o principio da territorialidade.
Teoria da infração penal 
Infração penal: sistemas 
• Sistema dualista – é a que se divide em duas espécies:
• crime ou delito – crime: reclusão, detenção.
• contravenção penal – prisão simples.
Tripatismo crime 
delito 
contravenção penal 
O Brasil adotou o sistema dualista. 
• Porte de droga é crime ou contravenção penal? Art. 28, da lei de tóxicos.
Para LFG com base na lei, configura uma infração penal sui generes. Já para o STF diz que é crime, o porte de droga. 
Direito Penal 
Sob o aspecto formal, significa um conjunto de normas que qualifica certos comportamentos humanos como infrações penais, definem seus agentes e fixa as sanções a serem – lhes aplicadas. Já sobre o enfoque sociológico, o direito penal é mais um instrumento (ao lado dos demais ramos do direito penal) controle social do comportamento assegurar a necessária disciplina social, bem como a convivência harmônica dos seus membros.
Direito Penal – função 
Funcionalismo teológico (Roxin). Assegura bens jurídicos, valendo da 
Política criminal.
sistema radical assegura a norma, sistema, o direito 
posto atrelado aos fins da pena.
Direito penal objetivo conjunto de leis em vigor no país.
Ex.: Código Penal;
O ato penal objetivo é expressão do poder punitivo do estado. Ex.: Eu sei que um não vive sem o outro
Fontes do Direito Penal
Conceito – fonte é o lugar de onde o direito provém.
Espécies 
De produção, material ou substancial: refere – se ao órgão incumbido de sua elaboração. A união é a fonte de produção do Direito Penal no Brasil (art.22, I).
Formal, de cognição ou de conhecimento: refere – se ao modo pelo qual o direito penal se exterioriza.
Espécies de fonte formal 
Imediata: lei.
Mediata: costumes e princípios gerais do direito.
Norma: é o mandamento de um comportamento normal, retirado do senso comum de justiça de cada coletividade.
Lei: é a regra escrita feita pelo o legislador com a finalidade de tornar expresso o comportamento considerado indesejável e perigoso pela a coletividade. 
Erro de tipo 
Previsão legal – art. 20, CP.
Conceito – é a falsa percepção da realidade. Entende por erro de tipo aquele que se recai sobre o elementar (configurando hipóteses de atipicidade absoluta e relativa), circunstancias (podendo excluir majorantes agravantes ou presunções legais, justificantes ou qualquer outro dado que se agregue a determinada figura típica). 
Erro de tipo não se confunde com erro de proibição. 
Erro de tipo o agente não sabe o que faz; já o erro de proibição o agente sabe o que faz, mas ignora a sua conduta. Erro de tipo falsa percepção da realidade, erro de proibição, você conhece a realidade, mas não a proibição da conduta.
O erro de tipo se divide – se em:
Essencial;
Acidental;
Essencial, o erro de recai sobre dados principais do tipo, você acerta de que o agente ele esta errado ele para de agir daquele modo. Acidental, o erro recai sobre dados periféricos do tipo (secundários), você alerta que ele erra, corrige o erro e continua a agindo do mesmo modo.
O erro de tipo essencial ele se divide em: 
Inevitável • Não há consciência – não há dolo.
• Não há previsibilidade – não há culpa, ou seja, o agente esta isento de pena.
Evitável • Não há consciência – não há dolo. 
• Há previsibilidade – permanece a culpa se prevista em lei. 
Corrente – considera – se a figura do homem médio.
Corrente – ela analisa o agente no caso concreto. Ela considera a idade da vitima, grau de instrução do agente, circunstancia rodeou no caso concreto tudo isso serve para analisar a inevitabilidade do erro.
O erro acidental se divide – se em: 
Erro sobre o objeto;
Erro quanto à pessoa;
Erro na execução;
Resultado diverso pretendido;
Erro sobre o nexo causal;
Obs.: Tem que saber essa parte.
Erro sobre o objeto (espécie de erro de tipo acidental)
Previsão legal, não tem previsão legal ela se da por meio de criação doutrinaria. 
Conceito – representação equivocada do objeto material coisa. O agente quer atingir determinada coisa, mas acaba atingindo outra. Ex.: quero subtrair sal, mas acabo subtraindo açúcar.
Conseqüência jurídica, solução.
• Não exclui dolo e culpa; 
• Não isenta o agente de pena;
• Responde pelo crime considerando – se o objeto material efetivamente atingido. Quem conclui isso é a doutrina.
Obs.: Zaffarone diz que a lei não cuida, na duvida deve ser aplicada o in dúbio pro réu.
Erro quanto à pessoa. (espécie de erro de tipo acidental)
Previsão legal – art. 20, §3°, CP.
Conceito – representação equivocada do objeto material pessoa.
Objeto material sobre a coisa
quanto à pessoa
O agente representa determinada pessoa porem em razão de erro acaba por atingir outra. A execução é perfeita, mas a vitimamal representa. Ex.: Quero matar meu pai, mas por má representação acabo por matar o meu tio, seu irmão gêmeo.
Conseqüências jurídicas 
• Não exclui do e culpa;
• Não isenta de pena;
• Responde pelo crime considerando as qualidades da vitima pretendida e não da vitima efetivamente atingida. 
• Não há erro na execução, a execução é perfeita.
Erro na execução (erro de tipo acidental)
Previsão legal – art. 73, CP. Ele tem o nome também de Aberracio Ictus.
Conceito – o agente por acidente ou erro no uso dos meios de execução atinge pessoa diversa da pretendida. Ex.: O agente mira o pai, porem no erro na execução atinge o tio que esta ao lado de seu pai.
Art. 20, §3° art. 73
A mesma conseqüência
• representa mal • representa bem 
• executa bem • executa mal 
Conseqüências 
• não exclui dolo e culpa; 
• não isenta de pena;
• as conseqüências são as mesmas do art. 20, §3°, CP.
O art. 73 só aplica se esse erro envolve pessoa atinge pessoa mesmo bem jurídico.
Coisa – coisa – erro sobre o objeto 
Pessoa – pessoa – erro quanto à pessoa – art. 73, CP
Pessoa – coisa 
Art. 74, CP resultado diverso pretendido.
Coisa – pessoa 
Obs.: Não esquecer o final do art. 73, CP no qual estamos no concurso formal.
A doutrina moderna diferencia em duas espécies de aberracio ictus que são: 
• por acidente • erro no uso dos meios de execução;
• a vitima pretendida pode não estar no • a vitima pretendida encontra – se no local
local do crime, do crime. 
Resultado diverso pretendido 
Previsão legal – art. 74, também chamado de aberracio criminis.
Conceito – o agente por acidente ou erro no uso dos meios de execução, provoca resultado diverso do pretendido, ofendendo o bem jurídico diverso. Ex.: quero danificar o patrimônio de fulano, mas na execução acabo por atingi – lo. 
Art. 73, CP.
• o resultado produzido é igual ao resultado pretendido.
• o agente atinge o mesmo bem jurídico (pessoa – pessoa).
• não exclui dolo e culpa.
• não isenta o agente de pena.
• art. 20, §3°, CP.
Art. 74, CP
• o resultado produzido ele é diverso do resultado pretendido.
• o agente atinge o bem jurídico diferente (coisa – pessoa).
• não isenta de pena.
• responde pelo o resultado produzido a tipo de culpa. 
De acordo com Zaffarone não se aplica o art. 74, do CP se o resultado pretendido visava a atingir bem jurídico mais valioso, o bem jurídico efetivamente lesado, sob pena de se instaurar a impunidade. Nesse caso, o agente responde por tentativa do resultado pretendido. Essa distinção é doutrinaria, mas não esta na lei. 
Erro sobre o nexo causal (espécie de erro de tipo acidental)
Previsão legal – não tem previsão legal ela se da pela criação doutrinaria.
Conceito – o agente, por erro, produz o resultado pretendido, porem com nexo diverso do desejado. Temos duas espécies: erro sobre o nexo em sentido estrito e dolo geral, o agente mediante um ato produz o resultado desejado, porem com outro nexo. Ex.: eu empurro uma pessoa que esta em um penhasco e ela bate a cabeça nas pedras e morre por traumatismo craniano. Dolo geral – o agente mediante conduta desenvolvida em dois ou mais atos produz resultado desejado, porem com outro nexo.
Conseqüência 
• não exclui dolo e culpa;
• não isenta de pena;
Responde pelo resultado produzido a titulo de qual nexo? Pretendido ou efetivamente ocorrido?
Corrente – o agente responde pelo crime considerando o nexo pretendido não o ocorrido. Para evitar a responsabilidade penal objetiva.
Corrente – ele responde por nexo ocorrido rela. Dolo é buscado o resultado pouca importa o meio, esse não importa a responsabilidade penal.
Corrente – Zaffarone na duvida aplica – se o nexo favorável ao réu principio do indubio pro réu.
Ex.: A pensa que matou B manda enterrar B (vivo). A responde por homicídio, dolo geral.
Erro de subsunção
Não se confunde com erro de tipo e também erro de proibição.Não tem previsão legal ela se da por meio de criação doutrinaria.
Conceito – erro que recai sobre a valoração jurídica equivocado, sobre interpretações jurídicas errôneas. O agente interpreta equivocadamente o sentido jurídico de seu comportamento.
Conseqüência 
• não isenta o agente de pena;
• não exclui dolo e culpa;
• responde pelo crime podendo, o erro no máximo, uma atenuante de pena prevista no código penal.
Ex.: A B
Agente federal investigador de policia 
Queria matar 
C 
Matador 
٭ De quem é a competência?
Para a justiça estadual, não atinge a competência aberracio ictus só é matéria de direito penal não de process

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