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Acadêmicas: Carolina, Ketelin e Tatiani 6 ª fase PARTO NA ÁGUA Este tipo de parto consiste no nascimento do bebê com a mãe imersa em água, podendo ser em uma banheira ou piscina. É uma forma de parto antiga que não requer altas tecnologias, apenas o cuidado, priorizando a assistência à mãe, feto e familiares. Orienta-se que gestante seja colocada numa banheira de água morna, com temperatura entre 36 e 38°C para manter o conforto materno e evitar desidratação ou superaquecimento, quando apresentar dilatação de colo maior que 5 cm e sentir contrações uterinas frequentes e intensas (mais de duas a cada 10 minutos). Geralmente, ela entra na banheira quando o trabalho de parto progride e a dor aumenta. Se ela entrar no início do processo, o trabalho de parto poderá demorar mais ou até ser inibido. É importante que sejam ofertados líquidos e alimentos para a gestante dentro da água. Dentre as vantagens estão, o relaxamento da musculatura e o alívio da dor do trabalho de parto, pois a água morna provoca sensação de tranquilidade a gestante, reduzindo sua ansiedade. É um método natural, não farmacológico de controle da dor. Proporciona a mãe sensação de bem estar, relaxamento mental e diminuição da ansiedade, com participação ativa da gestante no processo do nascimento. Além disso, esse tipo de parto da maior liberdade, na qual pode-se adotar diversas posições que num parto fora da água deve ser evitado; reduz os níveis de adrenalina o que aumenta a produção de ocitocina endógena; descomprime a veia cava, resultando no aumento do fluxo sanguíneo para o útero, o que promove contrações uterinas mais eficientes. Para o recém-nascido, esse tipo de parto pode ser menos traumático, proporcionando menor choque térmico, contato pele a pele imediato com a mãe e uma adaptação mais fácil à vida extrauterina. Os principais riscos incluem o risco de infecção para mãe e para o recém-nascido, o risco de hemorragia materna pós-parto, o risco de asfixia neonatal e o risco neonatal de aspiração de água. Porém, não há provas evidentes de que esses riscos podem acontecer, são somente suposições. O papel do enfermeiro em relação ao parto na água são: buscar o acompanhamento das mudanças científicas e tecnológicas, preocupando-se com as ações integradas ao ser-sujeito, objeto do seu cuidado: a família e a amamentação, assim seguem os tópicos: Promover autonomia da mulher durante o parto – valores e hábitos; Promover suporte à família e a mulher no processo de parir, proporcionando conforto; Possibilitar vínculo entre mãe-família-recém-nascido; Equipe de saúde tem papel fundamental na implementação do parto humanizado; Capacitação da equipe e um enfermeiro obstétrico especializado; Promover assistência integral, respeitando e atendendo a parturiente nas dimensões espiritual, psicológica e biológica; Proporcionar autonomia da mulher durante o parto - valores e hábitos Ensinar o cuidado e suporte da família para a mulher no processo de parir; Garantia do acolhimento com classificação de risco; Garantia de vinculação da gestante à unidade de referência e ao transporte seguro; Proporcionar assistência à saúde de forma holística, cuidados não farmacológicos para alívio da dor; Garantia de boas práticas e segurança na atenção ao parto e nascimento, cuidar do ambiente; Garantia da atenção à saúde das crianças de 0 a 24 meses com qualidade e resolutividade e garantia de direitos sexuais e reprodutivos preservando sempre as condições físicas, emocionais e os valores da parturiente; É papel do enfermeiro desmistificar a cultura da cesárea e enfatizar para as gestantes os benefícios de um parto normal e sem interferências; Redução da ansiedade das gestantes e parturientes, proporcionando-lhes mais coragem, conforto e segurança; Cuidar da parte administrativa, sendo reconhecidos pela supervisão de pessoal de enfermagem, provendo os recursos necessários para o andamento da unidade para que assim toda assistência prestada seja efetiva; Proporcionar respeito, solidariedade, apoio, orientação e incentivo; Referências CARRARO, Telma Elisa et al.O papel da equipe de saúde no cuidado e conforto no trabalho de parto e parto: opinião de puérperas. Texto contexto - enferm. [online]. 2008, vol.17, n.3, pp.502-509. ISSN 0104-0707. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S0104-07072008000300011. SILVA, Lucas Barbosa da. Instituto nascer. Disponível em: <http://institutonascer.com.br/parto-na-agua/ > Souza TGde, Gaíva MAM, Modes PSSdosA. A humanização do nascimento: percepção dos profissionais de saúde que atuam na atenção ao parto. Rev. gauch. enferm. 2011;32(3):479- 486. ALMEIDA, J.S.; DO VALE, I.N.. Enfermagem Neonatal e aleitamento materno. Disponível em: <http://www.aleitamento.org.br/arquivos/enfermeira.html>. Acesso em 24/09/2014. .
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