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artigo alfabetização II

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POR QUE ENSINAR LITERATURA NA ESCOLA? 
 
 
Taís Fernanda Moraes, Pedagogia, UNESPAR, campus de Campo Mourão, 
thais_pm1@hotmail.com 
 
Resumo: O presente trabalho tem o intuito de abordar algumas questões sobre 
concepções de linguagem e o ensino da língua materna no Brasil, apresentando 
alternativas a serem trabalhadas em sala de aula a partir do enfoque na contação de 
histórias como dramatização. Geraldi (2003) assinala sobre a importância de 
trabalhar a língua materna de forma diferenciada da identificada atualmente, pois o 
mesmo influencia na formação de futuros leitores, podendo assim perceber uma 
possível deficiência no ensino da língua, principalmente nas escolas primárias. O 
objetivo delineado é analisar algumas incoerências no ensino, buscando 
compreender melhor esse problema e propor alternativas metodológicas para 
trabalhar a literatura em sala de aula, baseada na concepção de linguagem como 
forma de interação, tendo como fundamento as teorias de Geraldi (2003), Cosson 
(2006) e Possenti (1996). Espera-se, por meio das atividades propostas, auxiliar na 
apropriação das práticas sociais relacionadas à leitura, oralidade e escrita, 
proporcionando uma maneira própria de ver e viver o mundo. 
 
Palavras-chave: Deficiência no ensino. Criticidade. Concepções de 
linguagem. 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
A ideia de pesquisar a respeito da luta entre teoria e prática no ensino da 
Língua Portuguesa surge a partir do momento em que se levanta o questionamento 
de como ensinar o que se ensina. A partir da leitura dos textos, compreende-se que 
não é incomum se deparar com alunos mal preparados, como também professores 
que, por conta das más condições de trabalho ou de baixos salários, não se 
questionam sobre sua prática docente, ensinando apenas o óbvio, o que está na 
superfície do texto. Habituados a não levarem seus alunos ao questionamento, 
geram comodismo e dificuldades no momento de sintetizar uma ideia. A proposta 
dessa pesquisa é levantar questionamentos e reflexões sobre o ensino da Língua 
materna na educação escolar e qual a influência da literatura nesse ensino. 
 
 
 
1 O ENSINO DA LÍNGUA: UMA QUESTÃO PRÉVIA 
 
Ao analisar a sociedade na contemporaneidade, pode-se reconhecer a 
existência de uma falha no ensino da Língua Portuguesa, que segundo Geraldi 
(2003) gera um empobrecimento no aprendizado da língua materna. Geraldi aponta 
que as várias causas dessa crise é estarmos na era da comunicação, onde há uma 
grande disponibilidade de aplicativos e redes sociais, não havendo grande 
necessidade de conversas formais. O autor apresenta no texto, como exemplos 
dessa confirmação, as redações de vestibulares, as gírias que os jovens utilizam e o 
baixo nível de leitura, comprovado facilmente pelas tiragens de jornais e revistas. 
Geraldi expõe às dificuldades encontradas na atividade docente, 
levantando um debate sobre as questões que envolvem a educação, sendo 
necessário reconhecer que a escola tem falhado no ensino da Língua Portuguesa. 
Algumas delas são os salários mal pagos dos professores e as verbas que deveriam 
ser destinadas à educação, mas muitas vezes são desviadas, levando as escolas ao 
estado precário, tanto físico como no que envolve os materiais de estudo. O autor 
defende que há uma desigualdade econômica e social que prejudica o ensino, 
assegurando que apenas essa Igualdade garante o acesso a uma educação de 
qualidade. Para ele é possível superar essa crise, mas para isso pertence à escola o 
papel de fazer transformações para alcançar o modelo de instituição desejado. 
Este aspecto também é comentado por Possenti (1996) quando esclarece 
que, no caso do ensino da Língua Portuguesa, nada será resolvido enquanto não for 
transformado o que se tem como concepção de língua e linguagem, já que isso 
implica diretamente em como o ensino ocorre. Ao referir-se a tal assunto, Geraldi 
cita em seu texto a importância da opção política no ensino, pois essa é o que 
definirá a metodologia escolhida pelo professor, envolvendo, no ensino da Língua 
Portuguesa, as concepções de linguagem, apontando três concepções 
fundamentais: como expressão do pensamento, como instrumento de comunicação 
e como forma de interação. Conforme o autor, cada uma dessas concepções 
carrega consigo uma prática pedagógica e uma opção política em sala de aula. 
A concepção de linguagem como expressão do pensamento está apoiada 
no ensino tradicional, em que a gramática é o carro chefe. Tendo esse ponto de 
vista a respeito do ensino da língua, umx professorx escolhendo o conto “o macaco 
e o jacaré”, se centraria nos aspectos superficiais da obra, usando-a como desculpa 
 
 
para ensinar a chamada metalinguagem. A concepção de linguagem como 
instrumento de comunicação, como o próprio nome já diz, está diretamente ligada 
aos elementos comunicativos, em que a mensagem é entendida como um código 
que é passado de um emissor para um receptor. Nesse, o ensino da língua se dá 
até o nível da interpretação, em que a estrutura sintática para o ensino do gênero 
literário é o que se faz de importante. No caso do conto acima citado, compreender 
como se constitui esse gênero, se há rimas, podendo, portanto, levar os alunos a 
responder algumas questões a respeito. Geraldi defende uma postura educacional 
centrada na terceira concepção de linguagem. 
 
 1.1 ENSINO DA LÍNGUA E A INTERAÇÃO 
 
Desde que nascemos sentimos necessidade de nos comunicar. A forma que 
isso acontece dá origem a culturas e novos conhecimentos. A língua é fruto da 
interação social, por isso ela está sempre se adaptando, se modificando, se 
moldando para que atenda as necessidades comunicativas dos seus usuários. A 
variação Linguística se define como as diferenças culturais, sociais e financeiras que 
se estabelecem, também, na linguagem. Há muitas questões em torno desse 
assunto, já que, devido a essas diferenças, existe uma maneira de se falar 
considerada privilegiada, culta. Todas as outras formas, nesse caso, não pertencem 
a essa escolhida e utilizada pela sociedade, sendo consideradas erradas. O que 
Geraldi considera importante é de professorxs respeitarem a linguagem utilizada 
pelos alunos, pois é o dialeto apreendido no convívio com seus familiares, sendo a 
única forma de se expressar conhecida até então. Deve-se levar em conta que nem 
todos pertencem ao mesmo grupo social, portanto, porém Geraldi (2003) e Possenti 
(1996) atentam para o fato de se dar valor na história e cultura da criança, na 
linguagem de seu grupo social. De acordo com eles o professor não deve depreciar 
ou diminuir o dialeto do aluno. Afirmam ainda que é sim o papel da escola trabalhar 
com o dialeto padrão para dar subsídios aos alunos, para que possam romper com o 
bloqueio de acesso ao poder. Ao reportar-se a tal assunto, Possenti ressalta a 
importância do ensino da língua materna na escola, afirmando que todos são 
capazes de aprender, e, como maior prova disso, é todos saberem falar e se 
comunicar. 
 
 
Uma vez identificadas as dificuldades da educação, Geraldi levanta dois 
questionamentos: o que ensinar? Para que ensinar? Essas questões são 
fundamentais para repensar a concepção de língua, nos levando à interação 
linguística. Essa concepção carrega em sua metodologia de ensino uma função 
social. Nela os falantes se tornam sujeitos, com o objetivo de interação entre quem 
escreve e quem lê, entre quem fala e quem ouve. Há, portanto, não apenas uma 
interpretação, mas também chega ao nível da compreensão textual, levando a 
questionamentos, como: qual a mensagem que o texto nos passa? O que podemos 
retirar do texto para a nossa vida atualmente? O texto se torna útil às pessoas? Trás 
reflexõessobre o que elas vivem? 
Geraldi leva em consideração que para alcançar o objetivo de ensinar o 
português aos alunos, deve-se antes considerar que o ensino dessa disciplina é 
dividido em duas partes: o ensino da língua e o ensino da metalinguagem, se 
fazendo necessário o ensino da forma de ler e escrever, as formas de estruturar os 
textos e os tipos de textos existentes e suas funções, mas também é necessário o 
entendimento a respeito dos textos e as questões colocadas em sala de aula, para 
que o ensino não se torne superficial e o aprendizado seja verdadeiro e duradouro, 
levando o aluno à compreensão do que e para quê está estudando aquele conteúdo. 
Para isso o professor deve apresentar relações com o contexto social dos alunos, de 
forma que ocorra uma assimilação entre o que se é aprendido e o que se vive no dia 
a dia. 
 
 
1.2 O ENSINO DA LÍNGUA E A LITERATURA 
 
A importância de os professores não caírem na mesmice na forma como 
desenvolvem o trabalho com a literatura em sala de aula é discutida por Geraldi 
(2003) e Cosson (2006). Cosson afirma que estamos vivendo um período de 
carência da literatura no ensino. O autor aborda a questão metodológica no ensino, 
argumentando a respeito da maneira de ensinar que, muitas vezes, rompe com o 
prazer no ato da leitura. O autor nos faz refletir a respeito da escolha da literatura 
ofertada aos alunos, e argumenta que a maneira como essas escolhas são feitas 
reflete na formação de futuros leitores. De acordo com Cosson (2006, p.32), na 
escola alguns fatores são acrescidos a essa seleção 
 
 
 
O primeiro diz respeito aos ditames dos programas que determinam a 
seleção dos textos de acordo com os fins educacionais, que podem ser 
tanto a simples fluência da leitura, como acontece em geral nas séries 
iniciais, como a ratificação de determinados valores, incluindo-se aqui, 
obviamente, a cultura nacional, já no ensino médio. O segundo traz a 
questão da legibilidade dos textos, que, separando os leitores segundo a 
faixa etária ou série escolar, determina um tipo diferente de linguagem para 
os grupos formados com base na correlação das duas variáveis. O terceiro 
está relacionado às condições oferecidas para a leitura literária na escola. 
Infelizmente, na maioria das escolas brasileiras, a biblioteca, quando existe, 
é sinônimo de sala do livro didático, não tem funcionários preparados para 
incentivar a leitura e apresenta coleções tão reduzidas e antigas que um 
leitor desavisado poderia pensar que se trata de obras raras. O quarto é 
decerto o mais determinante dos fatores que aqui poderiam ser listados. 
Trata-se do cabedal de leituras do professor. [...] Os livros que ele lê ou leu 
são os que terminam invariavelmente nas mãos dos alunos. 
 
É oportuno lembrar que esses fatores não atuam dentro ou fora da escola de 
maneira isolada, mas se combinam das mais diferenciadas formas. Torna-se 
importante, portanto, a seleção acertada de obras, já que, segundo Cosson, a 
literatura na escola “trabalhará sempre com o atual, seja ele contemporâneo ou 
não.” (COSSON, 2006, p. 34). Em decorrência dessa necessidade de organização 
do trabalho literário, Geraldi (2003) e Cosson (2006) concordam sobre a importância 
de se trabalhar de maneira adequada com a literatura na sala de aula, pois se 
desenvolvida de maneira errada desperta apenas o desinteresse dos alunos, mas se 
ocorrer da maneira correta pode estimular o ato da leitura bem como o 
desenvolvimento da criticidade. Os autores nos apresentam opções metodológicas 
para o desenvolvimento de atividades que chamem a atenção dos alunos, que serão 
utilizadas para o planejamento de atividades. 
 
1.3 A PRÁTICA DO ENSINO – UMA PROPOSTA 
 1.3.1 A CONTAÇÃO DE HISTÓRIA 
 Entre os séculos XVII e XVIII as crianças eram vistas como adultos em 
miniatura, possuindo tarefas e deveres semelhantes às de um adulto. A literatura, 
 
 
portanto, não se dirigia à sua faixa etária, compartilhando da mesma cultura literária 
que os demais. Apenas com a ascensão da burguesia e reestruturação familiar a 
criança passou a ser reconhecida como um ser com características próprias. A 
literatura infantil mostrou-se importante no âmbito escolar, sendo uma das principais 
agentes para que a mudança da literatura ocorresse. 
 Sendo das atividades mais antigas que se tem notícia, contar histórias e 
declamar versos antecedem até mesmo o surgimento da escrita. Desde aqueles 
tempos remotos e ainda hoje, a necessidade de exprimir os sentidos da vida, buscar 
explicações para nossas inquietações, transmitir valores de avós para netos tem 
sido a força que impulsiona o ato de contar, ouvir e recontar histórias. 
 A contação de histórias é atividade própria de incentivo à imaginação e o 
transito entre o fictício e o real. Ao preparar uma história para ser contada, 
tomamos a experiência do narrador e de cada personagem como nossa e 
ampliamos nossa experiência vivencial por meio da narrativa do autor. Os 
fatos, as cenas e os contextos são do plano do imaginário, mas os 
sentimentos e as emoções transcendem a ficção e se materializam na vida 
real. (RODRIGUES, 2005, p. 4) 
Sendo uma atividade comunicativa, as histórias são uma maneira mais 
significativa que a humanidade encontrou para expressar experiências que, nas 
narrativas realistas, não acontecem. Ela está diretamente ligada ao imaginário 
infantil, e o uso dessa ferramenta incentiva não somente a imaginação, mas também 
o gosto e o hábito da leitura, a ampliação do vocabulário, da narrativa e de sua 
cultura, a relação entre espaço íntimo do indivíduo com o mundo social, etc. 
Inúmeras são as possibilidades que o uso da contação de histórias em sala 
de aula propicia. Além de as histórias divertirem, elas educam, instruem, socializam, 
desenvolvem a inteligência e a sensibilidade. A contação de histórias é uma 
alternativa para que os alunos tenham uma experiência positiva com a leitura, não 
uma tarefa rotineira que transforma a leitura e a literatura em simples instrumento de 
avaliação. Para formar leitores críticos, não basta ensinar a ler. É preciso ensinar a 
gostar de ler. [...] com prazer isso é possível, e mais fácil do que parece. (VILLARDI, 
1997, p. 2) 
 
1.3.2 A DRAMATIZAÇÃO 
 
 
Segundo dicionários, drama é uma expressão usada para designar uma 
situação comovente, que envolve sofrimento ou aflição. Esse termo é de origem 
latina e refere-se a qualquer obra que pertença a poesia dramática. Também se 
reconhece como drama a obra de teatro ou o filme que tenha em sua maioria 
situações tensas e conflituosas. 
Porém, de acordo com a definição clássica, um drama é uma forma de 
apresentação em cenas através da sua representação com atores e diálogo. Essa 
definição transcende a presença de elementos trágicos. 
A proposta para contação de história aqui exposta conta com o uso da 
dramaturgia, já que ela é ser uma das técnicas em que o professor pode, sozinho, 
levar a história até a turma. 
Nessa proposta, contou-se com o uso do conto “o macaco e o jacaré”, que 
conta, brevemente, a história de um macaco que estava no alto de uma mangueira 
por gostar de comer mangas. Essa mangueira, por sua vez, estando na beira de um 
lago, atraiu um jacaré, que se interessou pelo macaco, mais especificamente pelo 
coração dele. Na tentativa de o enganar, o convida a subir em suas costas, já que o 
levaria até o outro lado do lago para comer mangas melhores e mais doces. O 
macaco aceita com alegria, não tendo noção alguma de que no meio do lago o 
jacaré iria parar para comer o coração do inocente macaco. Porém, ao contrário do 
esperado, este com cautela diz ao jacaré que seu coração estava pendurado nosgalhos da mangueira, e que deveriam ir buscar, deixando o macaco a salvo da 
morte. 
 Há algumas discordâncias sobre a origem do conto, já que é antigo e de 
origem popular, levantando questionamentos se seria um tipo de tradição literária 
carregada com os negros escravos, ou mesmo um conto de tradição indiana, 
chamado de panchatantra. Esse conto ao ser lido ou contado em sala de aula dá 
abertura a um leque de questionamentos e hipóteses para os alunos, a estudo de 
diferentes culturas e formas de ver o mundo, estudo dos animais, cadeia alimentícia, 
etc. 
Para a contação de história, pode-se nessa ou em outras técnicas trabalhar 
em conjunto com os alunos, porém o trabalho do professor nesse processo é 
essencial. A dramatização é uma técnica que permite o professor trabalhar sozinho 
no processo de contação, utilizando de técnicas teatrais ao incorporar algum 
personagem. O personagem utilizado para a contação foi a Narizinho do “Sítio do 
 
 
picapau amarelo”, do autor Monteiro Lobato. Esse personagem, sendo muito 
conhecido por muitas crianças, também é fácil de compor e representar, já que em 
sua essência é uma menina curiosa e inocente, acompanhada por seres mágicos e 
histórias fantásticas, podendo levar os alunos a explorar mais e mais a imaginação e 
a literatura. 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
A escola é o local onde se dá o processo de ensino-aprendizagem. Sendo 
assim, deve dar atenção especial à contação de histórias, já que ela contribui na 
aprendizagem escolar seja cognitivo, físico, psicológico, moral ou socialmente, além 
de contribuir com os alunos na apreensão de conteúdos, socialização, a 
comunicação, a criatividade, a disciplina, o raciocínio, o fortalecimento da 
autoestima, além da função lúdica. Visto a relevância dessa prática, se faz 
necessário estudar mais a respeito, com diferentes enfoques da contação de história 
e suas contribuições. 
 
REFERÊNCIAS 
COSSON, R. Letramento literário: teoria e prática. São Paulo: Contexto, 2006. 
 
GERALDI, J. V.; et. All. O texto na sala de aula. São Paulo: Ática, 2003. 
 
POSSENTI, S. Porque (não) ensinar gramática na escola. Campinas, SP: 
Mercado de Letras, 1996. (Coleção leituras no Brasil) 
 
CULTURA, Q. Quintal da cultura – o macaco e o jacaré 10/01/12. Disponível em: 
https://www.youtube.com/watch?v=1R1xTD6dvoM. Acesso em: 29 de ago. de 2017. 
 
ABRAMOVICH, F. Literatura infantil: gostosuras e bobices. São Paulo: Scipione, 
1997. 
 
RODRIGUES, E. B. T. Cultura, arte e contação de histórias. Goiânia, 2005. 
 
VILLARDI, R. Ensinando a gostar de ler: formando leitores para a vida inteira. 
Rio de Janeiro: Qualitymark, 1997.

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