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RESUMO DENTISTICA

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RESUMO DENTÍSTICA
RESTAURAÇÕES DE CLASSE I E II – AMÁLGAMA DENTAL
Princípios gerais do preparo cavitário
Preparo cavitário – tratamento biomecânico da cárie e de outras lesões do tecido duro dos dentes, a fim de que as estruturas remanescentes possam receber uma restauração que as protejam, seja resistente e previna a reincidência da doença na superfície tratada. 
Princípios gerais:
 1 Forma de contorno – forma de propagação da cárie (define área de superfície do dente a ser incluída no preparo cavitário). 
2 Forma de resistência – característica dada à cavidade para que as estruturas remanescentes e a restauração sejam capazes de resistir às forças mastigatórias. 
3 Forma de retenção – forma dada a cavidade para torná-la capaz de reter a restauração, evitando seu deslocamento. Tipos de forma de retenção: Ficcional = atrito Química = condicionamento ácido + adesivo Mecânico = retenção adicional 
4 Forma de conveniência – etapa que visa possibilitar instrumentação adequada do preparo cavitário e inserção do material restaurador. 
5 Remoção da dentina cariada remanescente – procedimento realizado para remover dentina cariada que permanece após as fases prévias do preparo.
AMÁLGAMA
É uma mistura que vai acontecer entre mercúrio e vários outros metais. Será inserido e condensado na cavidade e deve tornar-se mecanicamente preso no preparo. Num preparo bem executado há sucesso.
AMALGAMAÇÃO
É como vai acontecer a mistura do amálgama. Que pode ser:
MANUAL (utiliza-se gral e pistilo).
MECÂNICA: existe o amalgamador com dosador e o amalgamador com cápsulas (que faz movimentos de 8) OBS: numa ponta da cápsula existe uma cor de define quantas doses existe na cápsula, e na outra ponta uma cor de dirá qual o grau de endurecimento do amálgama (se lento, regular, rápido ou extra-rápido). Cápsula lenta 6-8 minutos, cápsula regular 7-9 minutos.
TIPOS DE LIGAS
Amalgama com baixo conteúdo de cobre: se altera e deteriora mais e mais rápido, ou seja, oxida mais, é um material ruim e custa mais barato.
Amalgama com alto conteúdo de cobre: material mais caro, mais é 40% mais resistente.
FATORES DE SUCESSO DE UMA RESTAURAÇÃO EM AMALGAMA
Adequação do paciente: antes de realizar uma restauração, é necessário adequar o paciente realizando a profilaxia, raspagem, adequação do meio que é quando numa sessão se retira o máximo de cáries existentes e preenche a cavidade com CIV para assim paralisar as lesões;
Correto preparo cavitário;
Tipo de liga e manipulação selecionada corretamente.
TIPOS DE CAVIDADES EM DENTES POSTERIORES
	CLASSE I simples
	OCLUSAL
	CLASSE I composta
	OCLUSOPALATINA/VESTIBULAR
(envolve as faces livres de posteriores)
	CLASSE II composta
	OCLUSOMESIAL/DISTAL
(envolve as faces proximais de posteriores)
	CLASSE II complexa
	3 ou + faces envolvidas
Ex: MOD 
	CLASSE II atípica
	SLOT vertical ou horizontal
Slot significa fenda
Ex. lesão localizada somente na distal ou mesial. Nesse caso se faz um acesso direto para se preservar a crista marginal.
Perguntas de prova:
-QUAIS AS CARACTERÍSTICAS DA CAIXA OCLUSAL?
Paredes V e L ou V e P: convergentes para oclusal;
Os ângulos internos devem ter formato arredondado;
Ângulo cavosuperficial o mais nítido possível em 90º; 
Definição de ângulo cavosuperficial: é o encontro das paredes internas do preparo com a superfície externa, ou seja, é a linha que faz o desenho da cavidade;
Paredes M e D divergentes para oclusal devido aos prismas de esmalte;
Parede pulpar plana.
-QUAIS AS CARACTERÍSTICAS DA CAIXA PROXIMAL?
Paredes V e L ou V e P: convergentes para oclusal;
Parede axial e pulpar planas: axial é a parede de fundo que é paralela ao longo eixo do dente. A parede pulpar forma com a axial um ângulo de 90º;
Parede gengival ou cervical é plana e paralela com a pulpar;
Obs: se comparararmos a uma escada:
PULPAR: plana
Ângulo de 90 graus
AXIAL: plana e bem definida
PULPAR
GENGIVAL ou CERVICAL: plana e o mais uniforme possivel
Deve-se realizar movimentos pendulares para V e L, confeccionando as paredes axial-gengival-vestibular e lingual. CUIDADO! O movimento deve ser realizado apenas com a ponta da broca para não ocorrer abertura divergente no sentido V-L , pois a abertura deve ser convergente).
ângulos internos – arredondadosrecortador de margem gengival
ângulo áxio-pulpar – arredondado
retenções mecânicas nos diedros (canaletas retentivas) – áxio-vestibular e áxio-lingual, fazer quando o preparo for bem amplo.
Prova:
É IMPORTANTE PARA O AMALGAMA TER UMA PAREDE GENGIVAL BEM DEFINIDA?
R: Sim, o amálgama fica suportado, não fica aderido. Se ele não tiver bem apoiado quando sofre pressão pode ter deslocamento, fratura, perda de sustentação.
CURVA REVERSA DE HOLLENBACK 
executada para a parede V da caixa proximal para se fazer uma leve compensação (curva) bem delicada e suave. Essa curva “propicia um ângulo de 90º entre a margem de amálgama e a superfície externa proximal do dente”. 
BROCAS PARA PREPARO EM AMÁLGAMA
329 (A.R) menor broca
330 (A.R) intermediária
245 (A.R) maior broca 
A diferença entre as brocas está no diâmetro e no comprimento.
330 – para o acesso e preparo oclusal e após usar a broca nº 4 ou 6 (B.R) para remoção de cárie.
– para o preparo na proximal
fazer o ângulo axio-pulpar arrendondado com o recortador de margem gengival nº 28 ou 29 (parte do bico para parte externa) e na parede gengival fazer movimentos V-L
fazer pequenas retenções com a broca de baixa rotação (B.R) nº ½ - nos ângulos áxio-vestibular e áxio-lingual;
CAVIDADE DE CLASSE II COMPLEXA – MOD (SEQUÊNCIA DA RESTAURAÇÃO)
ATENCÃO! ANTES DE INICIAR A RESTAURAÇÃO:
Realizar a limpeza da cavidade com clorexidina;
Analisar a profundidade biológica para proteção do complexo dentina-polpa, sendo:
Cavidade rasa: verniz cavitário
Cavidade média: CIV + verniz cavitário
Cavidade profunda: CHC + CIV + verniz cavitário
Cavidade muito profunda: HC + CIV+ verniz cavitário
Cavidade com exposição pulpar: hidróxido de cálcio P.A. + HC (pasta base e pasta catalizadora) + CIV + verniz cavitário
Abaixo, quadro resumo sobre as características anatômicas dos dentes posteriores:
	DENTES
	NÚMERO DE RAÍZES
	NÚMERO DE CÚSPIDES
	CARACTERÍSTICAS
	Pré-molares
	SUPERIOR: 2 raízes no 1ºmolar e 1 raiz no 2ª
INFERIOR: 1 raiz no 1º e no 2º 
	2 cúspides
	SUPERIOR: 1º pré com 2 cúspides (V-P) sendo a V + alta que a P. 
2º pré com 2 cúspides (V-P) de mesmo tamanho.
INFERIOR
1º pré possui ponte de esmalte
O pré-molar possui: aresta longitudinal (circunda o dente dividindo a parte lisa da parte oclusal) é + alta e tb a aresta transversa (linha que cruza o dente a partir da cúspide).
	Molares
	2 ou 3 raízes
	SUPERIOR:
1º molar com 4 cúspides e 3 raízes.
2º molar: 4 cúspides e coroa menor 
INFERIOR:
1ºmolar: 5 cúspides (3 vestibulares e 2 linguais), linguais + altas e 2 raízes (M e D)
2ºmolar: menor que o 1º com 4 cúspides, sendo as linguais + altas, possui duas raízes (M e D).
	SUPERIOR: o 1º molar possui ponte de esmalte; o 2º molar possui cúspide disto-palatina menor;
PREPARO CLASSE 2 EM RESINA COMPOSTA
Cavidade classe II: é a que envolve as superfícies proximais dos dentes posteriores, com comprometimento ou não da face oclusal.
A parte de adesão, de condicionamento é tudo igual, qualquer restauração que você faça os princípios são parecidos. O que vai mudar hoje é que para classe 2 tem duas novas etapas: colocar a matriz e utilizar a cunha.
 A matriz não é aquela mesma que usamos com o amalgama aula passada, porque ela é reta e com o amalgama eu consigo condensar o amalgama contra a matriz e ficar com o formato arredondado, já com a resina, obviamente eu não posso condensar ela igual o amalgama porque “fura” então por isso deve-se utilizar outra matriz para Resina Composta. 
-Preparos classe II: para resina composta são mais conservadores que preparos para amálgama, pois a resina apresenta propriedades semelhantesà dentina, além de adesão à estrutura dentária, e por isso a cavidade não necessita de todas as formas de resistência e retenção que um preparo cavitário para amálgama exige. 
Basicamente, o preparo para resina composta: 
-Limita-se à remoção do tecido cariado, podendo haver esmalte sem suporte dentinário 
-Apresenta os ângulos internos arredondados (para melhor adaptação do material restaurador, e diminui --a concentração de tensões) e o cavo-superficial vivo, SEM biselamento.
-Apresenta paredes V e L da caixa proximal formando um ângulo de 110 graus com a superfície externa (para exposição de maior número de prismas de esmalte) 
-A forma de retenção é o sistema adesivo.
* Agora: utilização da matriz, pode ser a unimatriz (TDV) ou palodent (dentsplay) 
Matrizes parciais Pré-contornadas são adaptadas à margem da cavidade e conformadas com cunha de madeira. 
Função da Matriz:
=>fornecer proteção ao dente vizinho;
=> substituir as paredes faltantes da cavidade.
=> permitir a reconstrução do contorno ou da superfície (palatina, vestibular ou lingual) do dente, através da restauração;
=> dar forma correta à relação de contato;
=> proporcionar ligeiro afastamento da gengiva e dique de borracha durante a restauração;
=> permitir a condensação do amálgama na cavidade sem que ocorra extravasamento de material para a região gengival e conseqüentemente venha a provocar danos aos tecidos de suporte. 
Lembrando que a tira da matriz é descartável!!!porque ela vem perdendo a forma.
matrizes utilizadas em restaurações: 
A matriz de Barton é utilizada para restaurações em amálgama classe I ocluso-palatinas em molares superiores e ocluso-vestibulares em molares inferiores. 
A matriz individual, soldada ou rebitada, é empregada para restaurações extensas em amálgama, quando há perda de cúspide.
A matriz universal é a mais utilizada para restaurações classe II em amálgama.
A tira de poliéster pode ser utilizada para restaurações classe III e IV em resina composta.
A tira metálica: deve se estender até 1/3 da superfície vestibular, passar pela proximal a alcançar também 1/3 da superfície lingual. Antes de ser colocada no dente, a matriz deve ser brunida para que possa se adaptar ao contorno do dente. Esta matriz é mantida em posição com o auxílio de um grampo específico do sistema ou também com godiva de baixa fusão. Com a matriz já posicionada, deve-se ter cuidado durante a inserção da cunha, que deve estar aproximadamente 1mm subgengivalmente. A margem superior da matriz deve se estender no sentido oclusa não menos que 1mm e não mais que 2mm em relação à crista marginal adjacente. A posição correta da cunha de madeira para proporcionar um contato proximal e um contorno correto é a mesma das outras matrizes universais. A estabilidade da tira matriz é aumentada quando ela está adaptada corretamente nas superfícies vestibular e lingual. A grande vantagem desta matriz é que permite um recontorno imediato quando este estiver insatisfatório. Recomenda-se a remoção da matriz na mesma direção que a cunha foi removida (vestibular ou lingual)
CUNHAS DE MADEIRA:
Podem ser de madeira ou de plástico, as cunhas mais utilizadas são as de madeira, pois são fáceis de serem recortadas com o auxílio de discos de lixa, e porque se adaptam bem à superfície do dente. 
Função das Cunhas:
- Permitir correto ajuste da matriz na região cervical (auxilia o contorno cervical)
- Melhora a adaptação marginal da restauração
- Evitam excessos na porção cervical
- Diminuir a secreção do sulco gengival 
- Promover discreto afastamento dos dentes para compensar a espessura da lâmina / matriz;
- Ajuda a proteger a gengiva (caso a broca escape) 
OBS: A cunha não pode ser muito alta, se não, ela interfere na restauração e invade o ponto de contato, aí nesses casos é possível desgastar a altura da cunha com broca. A cunha possui um formato triangular e você precisa inseri-la na região de papila com a base localizada apical à parede gengival, para que não invada o preparo e a restauração não fique com falta de material nessa região. A inserção deve ser de lingual para vestibular e você precisa se certificar de que ocorreu uma boa adaptação da matriz ao ângulo cavo-superficial da parede gengival, de forma que não haja espaço entre a matriz e o preparo, evitando assim a ocorrência de excesso de material nessa região. É preciso também verificar se a matriz está permitindo a confecção de um correto ponto de contato.
 
CAVIDADE CLASSE V
Conceito: cavidades realizadas no terço gengival de superfícies lisas nas faces vestibular e lingual de todos os dentes. 
Etiologia:
-Cárie
-Lesões não cariosas: quando não resultam da ação de microrganismos. Resulta na exposição dos túbulos dentinários aos fluidos orais e/ou a ouras fontes de irritação, o que provoca sintomatologia dolorosa de curta duração e o comprometimento estético dentário. 
Podem ser por:
ABRASÃO: Desgaste; é decorrente do atrito da atividade funcional anormal associada, geralmente, a fatores mecânicos, como cerdas duras de escovas dentais, técnica de escovação incorreta, dentifrícios abrasivos, uso incorreto de escovas interdentais e do fio dental. A área de lesão se apresenta em forma de um ‘V’, de aspecto liso e brilhante. O ato de escovar no sentido horizontal contribui também. Processo de perda de estrutura dental devido a um processo mecânico anormal. Como exemplo o uso incorreto e excessivo da escovação dental, palitos, fio dental e pasta de dentes com abrasivos.
Hábitos bucais nocivos como morder tampa de caneta, grampo de cabelo entre outros, também podem estar associados. Clinicamente se apresenta com um desgaste na superfície radicular exposta do dente com recessão gengival e na região cervical dos dentes anteriores.
EROSÃO: Processo (químico ou eletrolítico) gradual de descalcificação e dissolução de uma superfície. Os agentes etiológicos são os hábitos alimentares e problemas digestivos. Pode ser classificada em: fatores intrínsecos, onde está presente o ác. Gástrico durante uma anorexia, bulemia, até mesmo na xerostomia; e os fatores extrínsecos, relacionados com os gêneros alimentícios ou bebidas ácidas. As lesões iniciais apresentam-se maiores em diâmetro do que em profundidade, e a face comprometida apresenta-se lisa, brilhante e circundada por um halo translúcido nítido.
ABFRAÇÃO: Quebra; decorre de forças oclusais traumáticas que provocam flexões dentais e que alteram o esmalte, a dentina e o cemento, distante do local da oclusão traumática. Caracteriza-se pela perda de estruturas dentais em forma de fenda, na região do colo, em que o fator primordial é a carga excessiva de oclusão, apertamento e bruxismo. É um processo de perda de estrutura dental associada a estresse mastigatório no dente (Lesões dentárias). A força mastigatória causa um rompimento das ligações químicas dos cristais de esmalte, levando à perda de estrutura. Essa tal perda se dá na vestibular e na cervical dos dentes afetados. Geralmente afetam regiões subgengivais (uma grande diferença dela para os outros processos).
ATRIÇÃO: é o processo de desgaste dos dentes através da oclusão ou mastigação. Clinicamente pode-se observar um desgaste nas superfícies oclusais e incisais dos dentes afetados. Em casos avançados, pode chegar a perda total da estrutura do esmalte.
 OUTRAS CAUSAS: recessão gengival, formação de bolsa periodontal, cirurgias periodontais.
 
 MULTIFATORIAIS: vários fatores, pode ser a junção dos citados anteriormente; mais as causas da periodontite, por exemplo. 
Para treinamento o preparo da cavidade classe V para materiais estéticos deve ser realizado sob isolamento absoluto, com dique de borracha. Tanto se isolam os dentes anteriores e os dois primeiros pré-molares superiores. Antes do isolamento, porem, deve-se executar uma profilaxia da superfície dentaria com taça de borracha, pasta de pedra pomes fina e água, procedendo-se a seleção de cor da resina composta que será utilizada na restauração da cavidade.
Forma de contorno:E bastante conservadora nestes casos, pois o material restaurador estéticos não tem propriedades que justifiquem a remoção de “estrutura dentaria sadia”. Por isso, e determinado um contorno cavitários com forma geométrica estética acompanhando o perfil e a silhueta das paredes, isto é , realizando a prevenção da extensão , e não a extensão preventiva.
A penetração inicial e de aproximadamente um terço da ponta ativa da broca e feita na região central com a broca cabide n° 245, colocada em ângulo de 45° com a superfície vestibular do dente no sentido distal. Em dentes naturais essa medida corresponde a 0,5mm da junção amelodentinaria.
À medida que a broca se aproxima das paredes proximais sua angulação e modificada até atingir a perpendicularidade com a superfície externa do dente. Desse modo a extremidade plana da ponta ativa da broca fica apoiada paralelamente à parede axial que esta sendo esboçada. A parede axial e formada durante os mesmos movimentos tomando-se cuidado para que ela fique convexa e acompanhe a curvatura da face vestibular do dente.
Forma de resistência:
A forma de resistência não e muito critica para essa cavidade, pois a área gengival do dente não esta diretamente exposta aos esforços mastigatórios. Entretanto, a forma de resistência deve ser levada em consideração na margem do preparo, a fim de que as paredes circundantes formem um ângulo reto com a superfície externa do dente, evitando-se assim esmalte sem suporte dentinário.
Forma de conveniência:
A confecção da parede axial convexa em todos os sentidos e também considerada uma forma de conveniência biológica do dente evitando assim remoção da “dentina sadia” do centro da parede axial, que protege o “órgão pulpar”.
Forma de retenção:
As retenções adicionais são preferencialmente determinadas com brocas esféricas, também podendo utilizar de uma broca cone invertido, tipo roda no ângulo diedro gengivo axial, a custa da parede gengival.
Quando se utiliza uma base protetora, a retenção adicional deve ser realizada após a colocação do material de proteção. Essa área retentiva deve estender-se ao longo do comprimento total, do ângulo gengivo-axial.
Características da cavidade:
- Parede axial convexa em todos os sentidos.
- Paredes circundantes ligeiramente expulsivas
- Ângulos diedros do primeiro grupo arredondados
- Ângulos diedros do segundo grupo definidos
- Ângulo cavo superficial nítido e biselado de forma côncava
- Retenções adicionais à custa das paredes incisal e gengival.
A cor é composta por 3 itens: matiz, croma e valor
MATIZ: nome da cor. Por ex. resina composta cor A, B ou C. É a família da cor.
CROMA: é o número, é o quanto a cor é forte ou fraca. Por ex. A1, A2, A3. É quanto a cor é quantificada por sua fraqueza ou força.
VALOR OU BRILHO: nada define, o que sei do valor é que é a quantidade de branco e preto presente na nossa cor. Quando uso muita resina opaca, a restauração fica muito branca, então errei no valor, ele está muito alto. Quando eu coloco muito esmalte e fica mais translúcido (transparente), é pq eu errei no valor e ele ficou mais baixo. Por isso o valor é muito importante em termos de cor de resina.
ACABAMENTO E POLIMENTO
Objetivos:
Prover e finalizar as margens e contornos da restauração que irá ajudar a torná-la, biocompatível com os dentes e seus tecidos.
Desenvolver uma superfície o mais polido e estética possível, reduzindo a retenção de placa bacteriana e, conseqüentemente, os riscos de cárie secundária. 
Objetivos:
- reduzir a aspereza das restaurações;
- obter uma superfície consideravelmente lisa;
- regularizar as bordas da restauração;
- refinar a escultura;
- corrigir a oclusão (se necessário);
- aumentar a resistência à corrosão;
- melhorar o desempenho clínico, diminuindo o índice de fraturas de bordas;
- dificultar o acúmulo de placa bacteriana sobre a superfície e bordas da restauração; 
Conceitos:
Acabamento - “Processo de remoção grosseira de material, no qual a restauração é contornada para remover os excessos, melhorar a adaptação e contorno, ajustar a oclusão e produzir uma superfície razoavelmente lisa”
Polimento - “Processo de remoção fina de material da restauração, resultando na produção de uma superfície muito lisa e altamente refletiva, que não contém riscos”
Materiais usados no acabamento e polimento: 
Amalgama : pode ser feito após 48 horas 
Acabamento : multilaminadas de baixa rotação 
Tiras de lixa nas proximais 
Poliemento: pontas de borrachas abrasivas : marron verde e azul 
Escova de Robinson
Resina composta 
24 horas ou imediato 
Brocas diamantadas 
Pontas de silicone 
Disco de feltro 
Tiras de lixa 
IMEDIATO
– remove excessos grosseiros;
– dar forma adequada à restauração;
– lâmina de bisturi 12 (excessos das proximais).
MEDIATO (24h)
– corrigir forma anatômica se preciso;
– teXtura adequada;
– dar brilho natural;
– usar discos preferencialmente a seco (cuidar com a pressão e a velocidade;
– usar pontas de silicone ou de borrachas com pasta de polimento.
REPARO DE RESTAURAÇÃO
Reparo em resina
O reparo consiste na remoção de parte da restauração juntamente com o defeito apresentado, criando uma cavidade a ser preenchida com o mesmo ou outro material.
A resistência de união dos reparos em compósitos odontológicos tem apresentado resultados satisfatórios para que sejam uma alternativa de uso na clínica diária. Além disso, o clínico deve levar em consideração durante a sua prática diária pontos específicos de extrema importância, como
o tratamento mecânico de superfície da resina a ser reparada é importante para eliminar a camada superficial possivelmente deteriorada, criar microrretenções e aumentar a energia de superfície;
o jateamento com óxido de alumínio tem apresentado os melhores resultados quando comparado aos demais métodos de tratamento mecânico de superfície.
Em relação aos agentes de união, deve-se realizar a aplicação do silano prévia ou simultaneamente à aplicação do adesivo. 
 Contra-indicação dos reparos: se tiver carie, um manchamento intrínseco muito forte ou habito parafucional.
Vantagem: é rápido; fácil de fazer 
Desvantagem: estética; a resistência adesiva num reparo vai ser menor do que o inicial; e o risco de permanência de carie.
Qual a função do silano? É elemento de ligação da parte inorgânica (carga) com a parte orgânica (matriz). Quando passa a broca perde o silano, se tirou o silano que é o que liga uma coisa com a outra vai ter uma falha na cadeia adesiva.
Reparo em amalgama
•Fratura dental 
•Carie precoce 
•Fratura do corpo do amalgama
•Falha marginal (margem aberta, fraturada)
O amalgama novo vai aderir ao amalgama antigo? Não, o que adere é resina. Amalgama com amalgama tem afinidade 
Opção pelo Reparo:
•Cárie recorrente 
•Falta de contato proximal (maior causa de substituição de restauração)
•Fratura do dente ou restauração 
•Defeitos localizados em áreas de pequeno ou nenhum contato oclusal
•Habilidade do profissional
Vantagens do reparo 
•Minimizar a perda de estrutura dentária 
•Aumentar a longevidade 
•Reduz o custo
Caracteristicas de uma restauração que precisa de reparo
Coloração, excesso, carie secundária, fratura e fissuras marginais.
Margem colorida (no amalgama não da muito valor pq é cinza, na resina chama mais atenção) defeito na margem e carie segundaria (carie segundaria em amalgama é muito parecida na de resina). Carie secundaria é uma infiltração embaixo da restauração
PROTEÇÃO DO COMPLEXO DENTINO PULPAR
Causas de Injúria à polpa: 
Extensão e profundidade do preparo (pode ser por cárie, ou pode ser pelo preparo feito, a broca levada mais profundamente), por isso ter cuidado!
Secar demasiadamente a dentina (não se deve ressecar, pois se faz uma movimentação muito rápida de líquido dentro do túbulo e causa a sensibilidade);
Calor durante procedimento restaurador (se aumentar a temperatura 5,5 graus tem-se 30 a 40% de chance de necrosar a polpa, se aumentar a temperatura em 11 graus tem-se 70% de necrosara polpa e se passar ainda mais, vai necrosar com certeza).
TEORIA HIDRODINAMICA DA SENSIBILIDADE DENTÁRIA (PROVA)
A hipersensibilidade dentinária ocorre quando a dentina fica exposta devido a uma degradação do esmalte ou do cemento. A dentina é permeável e, sua exposição a fatores exter-nos consequentemente leva à exposição dos túbulos dentinários que formam a polpa dentária. Os nervos reagem e fazem com que a pessoa tenha a sensação de dor cada vez que a polpa é estimulada por um alimento frio, quente ou ácido, por exemplo.
A estimulação dolorosa ocorre devido ao rápido deslocamento dos fluidos dentro dos túbulos dentinários quando sofrem estímulos mecânicos, térmicos ou químicos. O deslocamento dos fluidos pode ser explicado pela Teoria Hidrodinâmica de Brännström, em que um movimento mínimo dentro dos túbulos dentinários causa uma pressão no odontoblasto e estimula as fibras nervosas.
Com relação à posição dos orifícios na borracha, nos dentes posteriores eles são demarcados na fossa central, enquanto que nos anteriores, na incisal. A distância entre eles deve ser igual à distância entre os eixos longitudinais dos dentes, tendo a mesma disposição dos dentes na boca. 
Agentes Protetores Utilizados:
Bases: materiais rígidos, espessuras maiores, isolante térmicos e elétrico, bloqueia retenções mecânicas em restaurações diretas.Exemplo: cimento de fosfato de zinco, óxido de zinco e eugenol. 
Liners: Materiais mais fluidos, pequenas espessuras, sela os túbulos dentinários, diminui a permeabilidade da dentina, ação antimicrobiana. Exemplo: cimento de hidróxido de cálcio, cimento de ionômero de vidro. 
Vernizes: baixo selamento, alta solubilidade. Em desuso. 
AMALGAMA pode ser base, liner e verniz. 
	PROFUNDIDADE DA CAVIDADE 
	PROTEÇÃO DO COMPLEXO(MATERIAL)
	Cavidades rasas 
	Verniz copal 
	Cavidades Médias 
	CIV+VERNIZ COPAL 
	Cavidades profundas 
	CHC+CIV + VERNIZ COPAL
	Cavidades muito profundas 
	HC(PÓ) +CHC+CIV+VERNIZ COPAL
RESINA COMPOSTA: 
Requer a hibridização dos substratos dentários através da utilização dos sistemas adesivos compatíveis com esmalte e dentina 
Ácido: 30 s esmalte (15 a 60 s) 15s dentina (tempo exato)
Hibridização: nova técnica, resinas fluidas compostas por derivados de dimetacrilato e\ou HEMA+ solventes, compatíveis com vários sistemas restauradores, ácidos resistentes, grande aceitação clínica. Ex: Single Bond (3M) One step(Bisco) * A hibridização prolonga a duração do sistema adesivo.
	PROFUNDIADE DA CAVIDADE 
	PROTEÇÃO D COMPLEXO( MATERIAL)
	Cavidades rasas
	Hibridização
	Cavidades médias
	Hibridização 
	Cavidades profundas 
	CHC+CIV+Hibridização
	Cavidades muito profundas 
	HC(PÓ) +CHC+CIV+Hibridização

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