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Fichamento Abordagem estrutural

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FICHAMENTO: 
ABORDAGEM ESTRUTURAL NA TERAPIA FAMILIAR
A abordagem estrutural representa um modelo essencial na terapia sistêmica familiar. Seu criador foi o psiquiatra infantil Salvador Minuchin com colaboração de Bráulio Montalvo. Com base no texto, a terapia sistêmica com foco na abordagem estrutural percebe a família como um sistema em que seus membros encontram-se interligados, em que o comportamento de um dos membros afetam todos os demais. A autora expõe os principais elementos da abordagem estrutural, partindo da concepção de estrutura, que pode ser compreendida como um padrão de organização em que a família se configura com cada um de seus membros, esses padrões se estabelecem no arranjo das interações dentro dos subsistemas. 
Outro aspecto básico da teoria se baseia nas regras observadas nas configurações e mecanismos de regulação sobre o comportamento dos membros familiares que são mantidos por meio de um sistema de vinculação, no qual um conjunto de leis irão reger a organização familiar. Nesse sentido, a terapia familiar estrutural tem um foco mais direcionado à estruturação dos comportamentos familiares. O que possibilita o terapeuta a ter maior conhecimento sobre a família, a partir da criação de um esquema de análise dos processos interacionais. A teoria propõe o estudos das estruturas, dos subsistemas e noção de fronteiras adotadas por uma família. As estruturas dizem da forma que ocorre a dinâmica familiar, voltando-se para o seu comportamento, em relação aos subsistemas entende-se a categorização das famílias, na configuração como: casal, filhos e irmãos. Quanto a noção de fronteiras, traz a noção de triangulações em que se estabelecem, as alianças, as coalisões e o sistema hierárquico de autoridade em que se analisam as relações de poder do sistema familiar.
O texto mostra que se torna essencial um olhar atento do terapeuta para a dinâmica familiar, voltando sua atenção para compreensão das fronteiras estabelecidas pelas famílias, essas podem se apresentar de diferentes formas nas interações familiares. A autora cita no texto a concepção de fronteiras em dois tipos de família, a família enredada em que que as fronteiras individuais não estão claras, e as relações estão muito estreitas, estando as relações muito difusas, o sistema está voltado pra si mesmo e se categorizam pelo forte vínculo de dependência; já na família aparta as fronteiras são rígidas demais, as relações funcionam de maneira autônoma e sua comunicação é deficiente, preservam o caráter individualista e independente. 
O texto chama atenção em dizer que o terapeuta se torna frequentemente um reparador de fronteiras, com o objetivo de esclarecer para a famílias as fronteiras que estão difusas, e abre as fronteiras que se mostram rígidas. 
O texto indica que as respostas dos membros familiares são analisadas às regras em que se deve estudar os padrões de comportamentos apresentados pela mesma. Nas fases dos processos, devem-se avaliar o retorno e as respostas emitidas pelos familiares que investem na homeostase da família, observando suas resistências as mudanças e suas ações que contribuem para transformação do problema. No contexto familiar as mensagens são padronizadas como regras que têm como objetivo preservar a homeostase familiar.
O foco desta terapia consiste as analisar as interações dos conflitos, analisando suas dificuldades, objetivando os pontos que podem ser melhorados, focando sempre na mudança. O texto apresenta ainda foca na percepção da estrutura de hierarquia familiar, propondo que que os conflitos estão diretamente ligados as hierarquias defeituosas presentes na relação intrafamiliar, atentando para as relações de poder apresentada nas relações, bem como a função protetora dos sintomas para a dinâmica familiar.
Na terapia familiar sob esta abordagem, os terapeutas estruturais fazem avaliação reunindo-se à família de um modo estratégico, para criar uma aliança terapêutica com seus membros, para assim ser facilitador da reflexão dos mesmos sobre suas próprias transações, e então observá-los em movimento pelo uso de encenação, diálogos na sessão que permitem ao terapeuta avaliar a interação dos membros em sua realidade.

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