Buscar

RESUMO CAP. 5

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

I – CUSTOS DE PRODUÇÃO
	Introdução
A Teoria de produção propriamente dita preocupa se com a relação técnica ou tecnológica entre a quantidade física de produtos e de fatores de produção, enquanto a teoria dos custos de produção relaciona a quantidade física de produtos com os preços dos fatores de produção. 
A teoria da produção preocupa se com a relação técnica entre a quantidade física dos produtos (outputs) e de fatores de produção (inputs) enquanto a teoria da produção relaciona a quantidade física de produtos com os preços dos fatores de produção
Conceitos básicos da teoria da produção
Produção é o processo de transformação dos fatores adquiridos pela empresa em produtos para a venda no mercado. 
No processo de produção, diferentes insumos ou fatores de produção são combinados, de forma a produzir o bem ou serviço final.
Processos de Produção: derivados da combinação dos insumos. 
Produção simples (output): produzir um único produto
Produção Múltipla: produzir mais de um produto
A escolha do método ou processo de produção depende de sua eficiência: Eficiência Técnica: método de produção que utiliza menor quantidade de insumos para produzir 
Eficiência econômica: método de produção mais barato, para produzir uma mesma quantidade produtos
 Função da produção 
A função da produção é a relação que mostra a quantidade física obtida do produto a partir da quantidade física utilizada dos fatores de produção em determinado período de tempo. É possível representar a função de produção, analiticamente, da seguinte maneira:
, , ,... ) considerando apenas para meios didáticos 
q = f (N,K) em que N = a quantidade utilizada de mão de obra 
 	K = a quantidade utilizada de capital 
Fatores fixos e fatores variáveis d produção – curto e longo prazos
A diferença entre análises de curto e de longos prazos dependem de quais fatores de produção e insumos mantêm se fixos, ou variam, no período analisado.
Fatores de produção variáveis são aqueles cujas quantidades utilizadas variam quando o volume de produção se altera
Fatores de produção fixos são aqueles cujas quantidades não mudam quando a quantidade do produto varia. 
Na função de produção, quando alguns fatores são considerados fixos e outros variáveis, identifica se o que a teoria denomina uma situação de curto prazo. 
 Análise de curto prazo
Em curto prazo, a quantidade produzida depende somente de uma variação da quantidade utilizada do fator variável, isto é, de uma variação da quantidade de mão de obra. 
 q = f (N)
Conceitos de produto total, produtividade média e produtividade marginal:
Produto total: é a quantidade do produto que se obtém da utilização do fator variável, mantendo se fixa a quantidade dos demais fatores;
Produtividade média do fator: é o resultado do quociente da quantidade total produzida pela quantidade utilizada desse fator: 
Tendo então:
produtividade média da mão de obra – quantidade de produto / número de trabalhadores 
produtividade média do capital: quantidade de produto / número de máquinas
produtividade marginal do fator: é a relação entre as variações do produto total e as variações da quantidade utilizada do fator. 
a)produtividade marginal da mão de obra:
PMg = Variação de produto / acréscimo de 1 unidade de mão de obra
b)produtividade marginal do capital:
PMg = variação de produto/ acréscimo de 1 unidade de capital
c)produtividade média da terra:
PMeT = quantidade produzida / área cultivada 
d)produtividade marginal da terra:
PMGT = variação do produto / acréscimo de 1 unidade de área cultivada 
Lei dos rendimentos decrescentes
A lei ou principio dos rendimentos decrescentes que pode ser enunciado como se segue: elevando se a quantidade do fator variável, permanecendo fixa a quantidade dos demais fatores, a produção inicialmente aumentará a taxas crescentes; a seguir, depois de certa quantidade utilizada do fator variável, continuará a crescer, mas as taxas decrescentes (ou seja, com acréscimos cada vez menores); continuando o incremento da utilização do fator variável, a produção total chegará a um máximo, para depois decrescer. 
Análise de Longo Prazo
A hipótese de que todos os fatores são variáveis caracteriza a análise de longo prazo. A função de produção simplificada, considerando a participação de apenas dois fatores de produção, é representada da seguinte forma:
 q = f(N,K)
Economias de escala ou rendimentos de escala
Os rendimentos de escala ou economia de escala representam a resposta da quantidade produzida a uma variação da quantidade utilizada de todos os fatores de produção.
Rendimentos crescentes de escala: ocorrem quando a variação na quantidade do produto total é mais do que proporcional á variação da quantidade utilizada dos fatores de produção 
Pode se apontar como causas geradoras dos rendimentos crescentes de escala: Maior especialização no trabalho, quando a empresa cresce; A existência de indivisibilidades entre os fatores de produção;
Rendimentos constantes de escala: acontecem quando a variação do produto total é proporcional á variação da quantidade utilizada dos fatores de produção.
Rendimentos decrescentes de escala : aparecem quando a variação do produto é menos do que proporcional á variação na utilização dos fatores. 
II – CUSTOS DE PRODUÇÃO 
Introdução 
O objetivo básico de uma firma é a maximização de seus resultados quando da realização de sua atividade produtiva. A otimização dos resultados da firma poderá ser conseguida quando for possível alcançar um dos dois objetivos seguintes:
Maximizar a produção para um dado custo total; ou 
Minimizar o custo total para um dado nível de produção.
Custos totais de produção
Define se como o total das despesas realizadas pela firma com a utilização da combinação mais econômica dos fatores, por meio da qual é obtida determinada quantidade do produto. (CT = CVT +CFT) Que são divididos em:
Custos variáveis totais (CVT): parcela dos custos totais que depende da produção, e por isso, muda com a variação do volume de produção. Representam as despesas realizadas com os fatores variáveis de produção.
Custos fixos totais (CFT): 	correspondem á parcela dos custos totais que independe da variação na produção da empresa. São decorrentes dos gastos com os fatos fixos de produção. 
Também divididos em curto e longo prazo.
Custos de curto prazo
São caracterizados pelo fato de serem compostos por parcelas de custos fixos e de custos variáveis. 
Custos Médios e Marginais
Custo total médio: é obtido por meio do quociente entre o custo total e quantidade produzida.
Custo variável médio: é o quociente entre o custo variável total e a quantidade produzida
Custo fixo médio: é o quociente entre o custo fixo total e a quantidade produzida
Custo marginal: é dado pela variação do custo total em resposta a uma variação da quantidade produzida.
Formato das Curvas de custos: a Lei dos Custos Crescentes
O custo variável médio, o custo total médio e o custo marginal têm todos os formatos em U: os primeiros decrescem, para depois crescerem. Isso porque no início do processo de produção, a empresa trabalha com reservas de capacidade (muito capital e pouca mão de obra). Assim o custo total cresce menos que produção ,fazendo com que os custos médios e marginal decresçam (o “denominador” cresce mais que o” numerador”)
Custos de longo prazo
São formados unicamente por custos variáveis. Ou seja, no longo prazo, não existem fatores fixos de produção, inclusive a planta ou tamanho da empresa. A empresa opera a curto prazo e planeja a longo prazo.
Diferenças entre a visão econômica e a visão contábil financeira dos custos de produção
Custos contábeis: são normalmente utilizados na contabilidade privada, ou seja, são custos explícitos, que sempre envolvem um dispêndio monetário. 
Custos de oportunidade: são custos implícitos, relativos aos insumos que pertencem a empresa e que não envolvem desembolsomonetário. 
Custos privados e custos sociais: as externalidades ou economias externas
Externalidades podem ser definidas como as alterações de custos e benefícios para a sociedade derivadas da produção das empresas. Podem também ser vistas como alterações de custos e receitas das empresas devidas a fatores externos 
Externalidade positiva: quando uma unidade econômica cria benefícios para outras, sem receber pagamento por isso.
Externalidade negativa: quando uma unidade econômica cria custos para outras, sem pagar por isso.
Custos versus despesas 
Custos são os gastos associados ao processo de fabricação de produtos, enquanto despesas são associadas ao exercício social e alocadas para o resultado geral do período.
Custos diretos: correspondem aos custos variáveis, como, salários de mão de obra, custos das matérias primas e componentes e gastos correntes com o estoque de capita.
Custos indiretos: que se referem aos custos fixos, referem se aos salários da administração, aluguel do prédio, depreciação de equipamentos e das instalações, retorno sobre capital fixo e provisão para risco.
III – Maximização dos lucros:
Maximização do lucro total 
As empresas têm como objetivo a maior maximização de lucros, seja o curto ou longo prazos. 
Lucro total: é a diferença entre as receitas de vendas da empresa e seus custos totais de produção.
LT= RT – CT em que LT- lucro total ; RT – receita total de vendas; CT – custo total de produção
A empresa desejando maximizar seus lucros escolherá o nível de produção para qual a diferença positiva entre RT e CT seja maior possível.
Receita marginal: o acréscimo da receita total da empresa quando esta vende uma unidade adicional de seu produto.
 
Conceitos de lucro normal e lucro econômico
O custo de oportunidade também é chamado de normal.
Temos três conceitos diferentes de lucro:
Lucro contábil: diferença entre a receita e os custos efetivamente incorridos (custos contábeis, explícitos)
Lucro normal: custo de oportunidade d capital
Lucro econômico (ou extraordinário): diferença entre a receita e o total de custos contábeis e custos de oportunidades.
O conceito de break – even point
Representa o nível de produção em que a receita total é igual ao custo total, e a partir do qual a empresa passa a gerar lucros. É um conceito mais utilizado pelas empresas que não consideram os custos de oportunidade, apenas os custos contábeis explícitos, que envolvem desembolso financeiro.

Outros materiais