Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Sistema reprodutor masculino e feminino Carla Jeane Aguiar Aristóteles e Hipócrates (quarto e quinto séculos a.C): Primeiro relato sobre embriologia. Desenvolvimento do pinto e outros embriões. 1672 – Graaf – Câmaras no útero da coelha 1677- Hamm – primeiro a observar o espermatozoide humano. 1775 – Spallanani- descobre que o ovo e o espermatozoide são importantes para dar inicio a uma novo individuo. Os conhecimentos ordenados, concatenados e reportados sobre a célula culminaram com a proposição da Teoria Celular proposta por (Scheiden e Schwann, 1839) “Todos os organismos vivos são formados por células” Os princípios da hereditariedade foram desenvolvidos, em 1865, por Gregor Mendel 1878 Flemming – cromossomos papel na fertilização 1923- Painter concluiu haver 48 cromossomas 1956- Tjio e Levan- 46 cromossomas Lewis, Nusslein-Volhard e Wieschaus- Prêmio nobel 1995- descobriram genes que controlam o desenvolvimento do embrião Gônadas: glândulas Desenvolvimento, maturação das céls germinativas Masculinas = testículos espermatozóide, testosterona Femininas = ovários óvulos, estrogênio e progesterona Sexo genético: 44 autossomos + XX ou XY (cromossomos sexuais) Sexo gonadal: desenvolvimento dos ovários ou testículos Sexo genital ou fenotípico: desenvolvimento da genitália externa (dependente da presença de estrógeno ou testosterona) Sexo genético Sexta e sétima semana gestacional- aparecimento dos testículos Nona semana gestacional_ aparecimento dos ovários Secreção das gonadrotopinas durante toda a vida, em homens e mulheres Puberdade Função gonádica é dirigida pelo eixo hipotálamo-hipofisário GnRH ( hormonio liberador da gonadrotopina): secreção pulsátil Pulsos noturnos de LH FSH e LH: estimulam secreção de testosterona e estradiol Corte sagital da região pélvica de um homem São as gônadas masculinas Espermatogênese e secreção de testosterona 80 % = tubos seminíferos – espermatozóides Ocupam o escroto – temperatura ideal para espermatogênese Revestimento 3 tipos celulares Espermatogônias = células tronco Espermatócitos = células em curso Células de Sertoli 20% tec conjuntivo – cels de Leydig . Ocorre nos túbulos seminíferos dos testículos . Início: 13 anos . Duração: 2 meses Espermatogênese Células germinativas: - Espermatogônia: divisão mitótica - Espermatócito I: - Espermatócito II - Espermátide - Espermatozóide Células de suporte: - Células de Sertoli - Células de Leidyg: produção de testosterona Perda do citoplasma e desenvolvimento do flagelo CURIOSIDADES: A produção de espermatozóides acontece de forma contínua Por dia são produzidos 128 milhões de espermatozóides Espermatogônia (46 cromossomos) Espermatócito I (46 cromossomos) Espermatócito II (23 cromossomos) Espermátide (23 cromossomos) Espermatozóide (23 cromossomos) Mitose Meiose I Meiose II Diferenciação Mitose Espermatozóides epidídimo (maturação e armazenamento) ejaculação vasos deferentes uretra Vasos deferentes: citrato e frutose Vesículas seminais: citrato, frutose, prostaglandinas e fibrinogênio Próstata: citrato, calcio, e enzimas 90% do volume do sêmen 98% está ligada a proteínas plasmáticas Globulina fixadora de esteróides sexuais Livre é ativa Eixo hipotálamo-hipófise-testículo . GnRH - gonadotropin releasing hormone . Decapetídeo produzido em neurônios hipotalâmicos . Secreção varia de acordo: faixa etária e período do dia . Promove liberação de FSH e LH pela hipófise anterior . LH - hormônio luteinizante . FSH - hormônio folículo estimulante . Sintetizados pelos gonadotrófos da hipófise anterior . Glicoproteínas . Padrão de secreção cíclico. . Variação etária de secreção. . Nos testículos: FSH: promove espermatogênese, age nas células de Sertoli LH: estimula liberação de testosterona pela células de Leidyg Quando a produção de testosterona esta diminuida ocorre uma diminuição da inibição ai o hipotalamo e a hipofise aumentam o GnRH, FSH e LH Mediadas pela Testosterona: • Diferenciação do epidídimo, canal deferente e vesículas seminais • Aumento da massa muscular • Surto de crescimento puberal • Cessação do surto de crescimento puberal (fechamento da epífise) • Crescimento do pênis e das vesículas seminais • Espermatogênese • Feedback negativo sobre a hipófise anterior • Libido Mediadas pela Diidrotestosterona • Diferenciação do pênis, saco escrotal e próstata • Padrão masculino da implantação dos cabelos • Padrão masculino da calvície • Atividade das glândulas sebáceas • Crescimento da próstata Corte sagital da região pélvica da mulher Ovários: São as gônadas femininas . Ovogênese . Produção de estrógeno e progesterona . Desenvolvimento do feto Curiosidades As mulheres não produzem novas ovogônias... . Iniciada no período fetal . Retomada na puberdade . Células germinativas: - Ovogônias - Ovócito I - Ovócito II - Óvulo . Células de suporte: - Células da granulosa (estradiol) - Células da teca (testosterona) Fase pré-natal: . Início ± 12a semana de gestação . Ovogônias originam ovócitos I . Ovócitos I + células cubóides folículo primário Fase pós-natal: . Puberdade e idade adulta . Desenvolvimento dos folículos . Final da meiose I . Formação do ovócito II e corpúsculo polar . 70 a 85 dias . Controle hormonal: FSH e LH Componentes: . Ovócito II . Zona pelúcida . Células foliculares . Tecas interna e externa . Antro (cavidade) . Presente 1 a 2 dias antes da ovulação . Induzida pelo LH . 14o dia do ciclo. . Ovócito II + zona pelúcida + coroa radiata . Formação do corpo lúteo (produção de progesterona) Colesterol Pregnenolona 17-Hidroxipregnenolona Desidroepiandrosterona Androstenediona Testosterona 17ß-Estradiol Colesterol desmolase (células da teca) LH + Progesterona 3B-hidroxiesteróide desidrogenase 17a-hidroxilase 17,20 - liase 3B-hidroxiesteróide desidrogenase 17B-hidroxiesteróide desidrogenase Aromatase (células da granulosa) FSH + Principal estrogênio do ovário Ciclo menstrual 1o ao 5o - menstruação 1o ao 14o - fase proliferativa fase folicular fase estrogênica 13o ao 15o - ovulação 16o ao 28o - fase secretora fase lútea fase progestagênica Endométrio Fase proliferativa (estrogênica) - Proliferação celular - no de glândulas - artérias espirais Fase secretora (progestagênica) - tamanho das glândulas - Crescimento arterial- secreção volumosa Dia 1o 14o 28o Órgão / Hormônio Estrogênio Progesterona Útero Proliferação endométrio glândulas vascularização muco cervical (aquoso) secreção glandular Enovelamento arterial muco cervical (viscoso) Tubas uterinas batimento ciliar secreção de muco contratilidade das fímbrias batimento ciliar secreção de muco contratilidade das tubas Vagina Proliferação das células epiteliais. Secreção vaginal Diferenciação das células epiteliais. CURIOSIDADES Pilulas: estrógeno e progesterona que agem na hipófise inibindo a secreção de GnRH, FSH e LH ovulação Pílula do dia seguinte: Dose grandes de estrogênio não impede a fertilização mas a implantação do blastocisto CURIOSIDADES Dispositivo intra uterino (DIU):inserido no utero interfere na implantação por causar uma reação inflamatória local. Alguns contem progesterona interfere no desenvolvimento do endometrio impedindo a implantação Anticoncepcionais por bloqueio físico: camisinha feminina e masculino Eventos da gravidez: Fertilização Implantação Secreção de HCG e preservação do corpo Lúteo PERÍODO FETAL POSIÇÃO DIREÇÃO E PLANOS DO CORPO Vista lateral de um embrião de 5 semanas POSIÇÃO DIREÇÃO E PLANOS DO CORPO Vista ventral de de um embrião de 6 semanas REPRODUÇÃO HUMANA Ovocito ( mulher) + espermatozóide (homem) Zigoto-célula O desenvolvimento humano começa com a fertilização. GAMETAS MASCULINO E FEMININO MEIOSE Divisão celular. Os gametas deixam de possuir 46 cromossomas e passam a ter 23 cromossomas Meiose Importância Mantém o número de cromossomos Seleção ao acaso dos cromossomos maternos e paternos Recombinação do material genético FERTILIZAÇÃO parei aqui -Estimula o ovócito secundário a completar a segunda divisão meiótica, produzindo o segundo corpo polar -Restaura o número diplóide normal de cromossomas (46) no zigoto -Resulta na variação da espécie humana através do embaralhamento dos cromossomas maternos e paternos; FERTILIZAÇÃO -Causa a ativação do ovócito, que inicia a clivagem -Determina o sexo cromossômico do embrião: um espermatozóide portador de X produz um embrião feminino, e uma espermatozóide portador de Y produz um embrião masculino CLIVAGEM DO ZIGOTO Consiste em repetidas divisões mitóticas do zigoto, aumentando o número de células ( blastômeros) CLIVAGEM DO ZIGOTO E FORMAÇÃO DO BLASTOCISTO Quando há 12 a 15 blastômeros o ser humano em desenvolvimento é denominado mórula IMPLANTAÇÃO DO BLASTOCISTO cerca de 6 dias após a fertilização CICLO OVARIANO, FERTILIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO HUMANO DURANTE A PRIMEIRA SEMANA http://www.youtube.com/watch?v=K87uj FKq-fA http://www.youtube.com/watch?v=ao5eq dEK8RQ SEGUNDA SEMANA DO DESENVOLVIMENTO HUMANO Término da implantação e continuação do desenvolvimento embrionário Desenvolvimento do saco coriônico Locais de implantação do blastocisto IMPLANTAÇÃO DO BLASTOCISTO NO ENDOMETRIO BLASTOCISTOS IMPLANTADOS 10 E 12 DIAS O sinciciotrofoblasto começa a produzir um hormônio, a gonadotropina corionica humana que penetra no sangue materno fim da segunda semana CURIOSIDADE Função da gonadotropina corionica humana: impede a degeneração do corpo lúteo (produz hormônios durante a gravidez) permanece ate a 20 semana 13 DIAS- DIMINUIÇÃO DO TAMANHO E APARECIMENTO DAS VILOSIDADES PRIMÁRIAS Disco embrionário Epiblasto : camada mais espessa, constituída por células colunares altas voltadas para a cavidade amniótica Hipoblasto: endoderma primitivo, constituído por pequenas células cubóides adjacentes a cavidade blastocística Nutrição do disco embrionário A comunicação dos vasos uterinos erodidos com as lacunas representa o inicio da circulação uteroplacentária 14 DIAS- SACO VITELINO, PLACA PRECORDIAL LOCALIZADA NO TETO. PLACA PRECORDAL: origina a boca SACO CORIÔNICO, VILOSIDADES PRIMÁRIAS, VILOSIDADE CORIÔNICA PRIMÁRIA Saco vitelino Função: transferência seletiva de nutrientes para o disco embrionário As vilosidades coriônicas primárias dão origem a placenta ORIGEM DOS TECIDOS DO EMBRIÃO GRAVIDEZ TUBÁRIA ECTÓPICA GRAVIDEZ ABDOMINAL PERITÔNIO RETROUTERINO Implantação do blastocisto Dia 5- Degeneração da zona pelúcida Dia 6- O blastocisto adere ao epitélio do endométrio Dia 7- Trofoblasto divide-se em sinciciotrofoblasto e citotrofoblasto Dia 8- origem dos capilares, glândulas e tecido conjuntivo. Inicio da implantação do blastocisto no endométrio Implantação do blastocisto Dia 9- Presença de lacunas de sangue Dia 10-Blastocisto mergulha no endométrio Dia 11- formação de redes de lacuna Dia 12- circulação uteroplacentária primitiva Dia 12 e 13- Reconstituição do epitélio Dias 13 e 14- vilosidades coriônicas primárias. RESUMO DA SEGUNDA SEMANA RESUMO DA SEGUNDA SEMANA TERCEIRA SEMANA DO DESENVOLVIMENTO HUMANO VISTAS DORSAIS DO DISCO EMBRIONÁRIO MOSTRANDO COMO ELE SE ALONGA E MUDA DE FORMA DURANTE A TERCEIRA SEMANA Desenvolvimento do processo nocordal Desenvolvimento do processo nocordal Neurulação: formação do tubo neural Formação do sulco neural, tubo neural e crista neural Formação do sulco neural, tubo neural e crista neural
Compartilhar