Buscar

AULA 4 - PETROBRÁS E A POLÍTICA NACIONAL DE PETRÓLEO E GÁS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

AULA 4
Petrobrás e a Política Nacional de Petróleo e Gás
Prof. Ricardo Oliveira
Contexto de Criação da Petrobras
Com a descoberta do primeiro campo comercial do Brasil em 1941, em Candeias, no estado da Bahia, o então presidente da república Getúlio Vargas pronunciou a frase “O petróleo é nosso”, que mais tarde seria o lema da campanha em prol da exploração do petróleo por uma empresa brasileira monopolista. Ou seja, concebia-se o controle por parte do estado de um recurso natural transformador, do qual o país era extremamente dependente de estrangeiros (importação de mais de 90% dos derivados).
Pouco antes da descoberta, no ano de 1938, o governo brasileiro já instituía o Conselho Nacional do Petróleo e determinava que as jazidas fossem consideradas propriedade do estado. Com a Segunda Guerra, este recurso natural assumiu uma importância estratégica sem precedentes devido ao seu leque de aplicações e aos rumos que as economias tomavam naquele momento. As indústrias, os veículos, as armas de guerra (tanques, aviões, etc.) demandavam cada vez mais combustíveis e lubrificantes e as nações se tornavam cada vez mais dependentes.
Com a saída de Vargas em 1945, passou-se a discutir muito os rumos da exploração do petróleo e a nação se dividiu entre “entreguistas”, que concordavam com a exploração feita por estrangeiros, e os nacionalistas que não admitiam essa participação. O assunto era muito polêmico, e envolvia diversos aspectos políticos, tais como a soberania nacional, a importância dos nossos recursos minerais estratégicos, a política de industrialização, os limites de atuação de empresas multinacionais no Brasil e foi um dos assuntos mais marcantes na História do país.
A Constituição de 1946, logo depois, permitia a participação do capital estrangeiro nas atividades de exploração mineral, inclusive do petróleo. O Presidente Eurico Gaspar Dutra defendia uma política econômica liberal, de abertura ao capital estrangeiro, e contrária à orientação do governo anterior de Getúlio Vargas. O argumento era o de que o país não tinha nem capital, nem técnica, tampouco tecnologia para as modernas prospecções que os países desenvolvidos dominavam inteiramente. Em resumo, o argumento era de que "o petróleo ia ficar debaixo da terra". Em 21 de abril de 1948 realizou-se uma cerimônia no Automóvel Clube do Rio de Janeiro que iniciou a reação das forças nacionalistas e assim foi criado o Centro de Estudos e Defesa do Petróleo, entidade civil que reunia militares, civis, intelectuais, estudantes e profissionais liberais na Campanha do Petróleo é Nosso. Os "nacionalistas" pregavam o monopólio estatal do petróleo, acreditavam na capacidade de planejamento e de atuação eficaz do estado e não admitiam outra alternativa que não fosse a da criação de uma empresa nacional para a exploração do então chamado "ouro negro".
“Não é admissível conferir a terceiros o exercício de uma atividade que se confunde com a própria soberania nacional. Só o Estado tem qualidades para explorá-lo, em nome e no interesse dos mais altos ideais de um Povo.” – General Horta Barbosa
Com a volta de Getúlio no começo da década de 50, os argumentos nacionalistas resultam na lei 2.004 de 1953. A lei dispôs sobre a política nacional do petróleo, instituiu a Sociedade Anônima (Petrobras) e definiu - entre outras - as atribuições do Conselho Nacional do Petróleo (ação fiscalizadora). Estabeleceu assim o monopólio estatal do petróleo que significava o monopólio da União na exploração, produção, refino e transporte do petróleo no Brasil, e criou a Petrobras.
“A Petrobras foi criada em 1953, mas sua instalação só foi concluída em 54, ao herdar do Conselho Nacional de Petróleo duas refinarias, a de Mataripe (BA) e a de Cubatão (SP). Elas passam a ser os primeiros ativos (patrimônio) da empresa. Em 10 de maio deste ano, a empresa começa a operar, com uma produção de 2.663 barris, equivalente a 1,7% do consumo nacional.”
2. Estatuto e Organização da Petrobras
Da redação do artigo primeiro da Lei 2004/53, tem-se que a pesquisa e a lavra das jazidas de petróleo e outros hidrocarbonetos fluídos e gases raros, existentes em território nacional; a refinação de petróleo nacional ou estrangeiro; e o transporte marítimo ou por meio de conduto de gases de qualquer origem são monopólio da União. E o exercício do monopólio será exercido através do CNP (orientação e fiscalização para o abastecimento nacional de petróleo a produção, a importação, a exportação, a refinação, o transporte, a distribuição e o comércio de petróleo bruto, de poço ou de xisto, assim como de seus derivados) e da sociedade por ações denominada Petróleo Brasileiro S.A e suas subsidiárias.
A Petrobras surge então como uma sociedade por ações e que terá por objeto a pesquisa, a lavra, a refinação, o comércio e o transporte do petróleo proveniente de poço – de seus derivados bem como de quaisquer atividades correlatas ou afins. O capital inicial é de 4 bilhões de cruzeiros divididos em 20 milhões de ações no valor de 200 cruzeiros cada, onde 51% das ações pertencem a União (detém o controle acionário) – ou seja, é uma empresa estatal de capital misto. 
No que diz respeito ao quadro de funcionários, a Sociedade contribuirá para a preparação do pessoal técnico necessário aos seus serviços, bem como de operários qualificados, através de cursos de especialização, que organizará podendo também conceder auxílios aos estabelecimentos de ensino do País ou bolsas de estudo para a preparação no exterior e outros meios adequados.
Assim ela herda patrimônio do CNP e começa suas atividades muito aquém das necessidades do mercado brasileiro e com o desafio de diminuir a dependência externa por derivados de petróleo e garantir auto-suficiência, que significa proporcionar autonomia na condução de suas políticas e assegurar, portanto, a soberania.
 
3. O desenvolvimento da Petrobras e a ampliação da capacidade de refino
A partir da década de 1950, então, a nova empresa intensificou as atividades exploratórias e procurou formar e especializar seu corpo técnico, para atender às exigências da nascente indústria brasileira de petróleo. Havia a dificuldade de contratar pessoal preparado para atuar no setor. A alternativa foi buscar profissionais em outros países e, por um tempo, enviar empregados da companhia para fazer cursos de pós-graduação - mestrado e doutorado - em outros países. No começo, a Europa era a referência e, mais tarde, com o crescimento e o fortalecimento da indústria norte-americana, os estudos eram realizados mais nos Estados Unidos, o que gerava um custo excessivo pela quantidade de pessoas mandadas para o exterior. Outra decisão da Petrobras, nessa época, foi ampliar o setor de refino existente, com o objetivo de reduzir os custos de importação dos derivados de petróleo (evasão de divisas). Naquele momento se importava mais de 90% das necessidades de derivados de petróleo do mercado interno brasileiro.
Daí surge a corrida por expansão do parque de refino e assim surgem refinarias por todo país:
REMAN - Manaus (Amazonas) - 46 000 bpd
RLAM - São Francisco do Conde (Bahia) - 323 000 bpd
RPCC - Refinaria Potiguar Clara Camarão - Guamaré (Rio Grande do Norte) - 30 000 bpd
REGAP - Betim (Minas Gerais) - 151.000 bpd
REPLAN - Paulínia (São Paulo) - 365 000 bpd
REVAP - São José dos Campos (São Paulo) - 251 000 bpd
RPBC - Cubatão (São Paulo) - 170 000 bpd
RECAP - Mauá (São Paulo)- 53 000 bpd
REDUC - Duque de Caxias (Rio de Janeiro) - 242 000 bpd
REPAR - Araucária (Paraná) - 189 000 bpd
REFAP - Canoas (Rio Grande do Sul) - 189 000 bpd
Outras refinarias: LUBNOR (CE), FAFEN (BA), FAFEN (SE).
Já na década de 60, a Petrobras havia vencido o desafio da auto-suficiência em refino. Passou a garantir o consumo de derivados básicos, como gasolina, óleo diesel e querosene, a partir da inauguração da Refinaria Duque de Caxias, em 1961. Para que pudesse cumprir com a responsabilidade de abastecer o mercado nacional, foi obrigada a construir 11 refinarias e 43 terminais capazes de armazenar66 milhões de barris, instalar 15.700 quilômetros de oleodutos e gasodutos. Ao longo dos anos 60, a Empresa já havia promovido uma transformação radical no perfil das importações brasileiras. Dos 98% de derivados, as compras passaram a 8%, em 1967. O funcionamento das grandes refinarias garantiria à Petrobras, também, suprimento de matéria-prima para um novo negócio estratégico para o País: a indústria petroquímica. Atualmente, no que diz respeito ao refino, a Petrobras, além das nacionais, tem ainda refinarias na Argentina, EUA e Japão.
 
4. O avanço da Petrobras no upstream
Em 1939 foi descoberta a primeira acumulação brasileira de petróleo, o Campo de Lobato, no Recôncavo Baiano (BA), que, no entanto, foi considerado não comercial. Dois anos mais tarde, em Candeias, também no Recôncavo, foi descoberto o primeiro campo comercial de petróleo do Brasil. Essa descoberta foi seguida por outras no Recôncavo Baiano e depois em Sergipe e Alagoas (Jequiá e Carmópolis).
Da criação da companhia, passando pela criação do Cenap (Centro de Aperfeiçoamento e Pesquisas de Petróleo), em 1957; do CENPES (Centro de Pesquisas Leopoldo Américo Miguez de Mello), em 1963 – maior centro de pesquisas da América Latina; pela exploração em alto-mar, com a descoberta em 1968 do Campo de Guaricema (SE) e São Matheus (ES), até 1974, quando foram descobertos os campos de Ubarana (ES) e de Garoupa, que foi o primeiro na Bacia de Campos (RJ), a produção subiu para 178 mil barris por dia, cerca de 29% do consumo do país. Pouco antes, o Brasil importava 90% do petróleo que consumia e o novo patamar de preços (altos por conta da crise do petróleo) tornou mais interessante explorar petróleo nas áreas de maior custo do país, e a Petrobrás passou a procurar petróleo em alto mar. E assim, a Bacia de Campos foi se tornando cada vez mais importante, respondendo por 2/3 do petróleo produzido no Brasil na década de 90.
A partir de 1984, com as descobertas dos campos gigantes Albacora e Marlim, nas águas profundas da Bacia de Campos, seguidos pelos também gigantes Marlim Sul, Marlim Leste, Albacora Leste, Barracuda-Caratinga e culminando com a descoberta de Roncador em 1996, a Companhia mudou de patamar, chegando em 1998 a 1 milhão de barris por dia, cerca de 58% do consumo nacional e atingindo em 2002 a produção de 1,5 milhão de barris por dia, ou seja, 85% das necessidades do mercado brasileiro. Importantíssima foi a participação do PROCAP, o programa de capacitação em águas profundas criado em 1985, que fez com que a Petrobrás aperfeiçoasse seu método de exploração e chegasse ao recorde de exploração em águas profundas de mais de 2700 metros de lâmina d’água, em 2007, no campo de Lula (Bacia de Santos) e 7000 metros no total.
As descobertas não pararam e a companhia seguiu para o Norte e o Sul da Bacia de Campos, que já era conhecida, e, depois, para as Bacias de Santos, do Espírito Santo, Sergipe-Alagoas e outras áreas exploratórias. A estratégia deu certo. As descobertas não demoraram a aparecer: Jubarte, Cachalote e o Parque das Baleias, no norte da Bacia de Campos; Papa-Terra no sul; Mexilhão, Lagosta, Cavalo-Marinho, Uruguá e Tambaú, em Santos; Golfinho e Canapu, no Espírito Santo; Piranema, em Sergipe-Alagoas; Manati, em Camamu-Almada; e uma série de outros campos. Como resultado, a Petrobras descobriu 6,6 bilhões de barris equivalentes de petróleo (boe).
 
5. A importância da empresa para a economia do país
A Petrobras subiu para o quarto lugar no ranking das 50 maiores empresas de energia do mundo, segundo avaliação da consultora PFC Energy, em 2011. A consultoria destacou, ainda, o rápido crescimento da Petrobras, que saiu da 23ª colocação para o quarto lugar, em apenas oito anos. Nesse período, o valor de mercado da Companhia subiu de US$ 96,8 bilhões de dólares para US$ 199,2 bilhões, segundo a empresa. Assim, o ranking fica em ordem de grandeza: PetroChina, Exxon (americana), BHP Billiton (anglo-australiana), Petrobras, Shell (inglesa), BP (inglesa), Sinopec (chinesa), Chevron (americana), Total (francesa), e Gazprom (russa). 
Segundo informações da própria Petrobras, atualizados em março de 2011, os números são impressionantes: Investimentos entre 2010 e 2014 da ordem de 224 bilhões de dólares, 13.174 poços produtores, 132 plataformas de produção, 16 bilhões de barris de reservas, produção de diária de 2,5 milhões de barris, 15refinarias, 30.067 quilômetros de dutos, 56 navios e 8.356 postos, 80.492 funcionários, atuação em 27 países. Em outras energias: 7 usinas de biodiesel, 16 usinas termelétricas e 4 usinas eólicas.
Em setembro de 2010, depois da operação de captação de recursos (R$ 120 bilhões), através de ações lançadas no mercado, ela se tornou a segunda maior companhia, com valor de mercado em torno de 283 bilhões de dólares.
	Empresas
	Valor de mercado em Bilhões de US$
	Exxon Mobil
	314,93
	Petrobras
	283,10
	Petrochina
	265,92
	Shell
	185,67
	Chevron
	160,75
	Gazprom
	121,78
	BP
	120,38
	Total
	120,37
	China Petroleum
	98,84
	Eni
	84,89
A Petrobras também possui subsidiárias:
Petrobras Distribuidora S/A - BR, atua na distribuição de derivados de petróleo; 
Petrobras Química S/A - PETROQUISA, que atua na indústria petroquímica; 
Petrobras Gás S/A - GASPETRO, subsidiária responsável pela comercialização do gás natural nacional e importado; 
Petrobras Transporte S/A (TRANSPETRO), sua finalidade é operar a rede de transportes.
Petrobras Biocombustíveis.
Produção em torno de 2,6 milhões de barris por dia.
Plano de Investimentos (2012 – 2016)
 
6. A criação da ANP e da nova lei do petróleo
Com a lei 9.478/97, surge um novo marco regulatório na exploração do petróleo no Brasil. A princípio a Emenda Constitucional n.º 9/1995 que dava nova redação ao artigo 177 da Constituição Federal, possibilitava a contratação de empresas privadas nas partes da cadeia de suprimento que antes eram monopólio da Petrobrás:
“A União poderá contratar junto a empresas estatais e privadas as seguintes atividades da indústria do petróleo:
pesquisa e lavra de jazidas
refino do petróleo nacional ou importado
importação e exportação de petróleo, derivados e gás natural
transporte de petróleo, derivados e gás natural”
Mas, mesmo com a emenda, apenas em 1997 surge a lei do Petróleo que efetivamente transforma o mercado de petróleo no Brasil e, para tanto, estabelece-se os Princípios e Objetivos da Política Energética Nacional; cria-se o Conselho Nacional de Política Energética – CNPE; cria-se a ANP (Estrutura, Funcionamento e Atribuições) e direciona a administração do Monopólio do Petróleo e do Gás Natural à agência, cabendo-lhe a REGULAÇÃO, a CONTRATAÇÃO e a FISCALIZAÇÃO das atividades integrantes da indústria do petróleo, ficando ainda com o exercício das atribuições do extinto DNC (Departamento Nacional de Combustíveis) relacionadas com as atividades de distribuição e revenda de derivados de petróleo e álcool. 
Assim, a ANP surge como uma autarquia especial, vinculada ao MME, cuja direção seria formada por um Diretor-geral e 4 diretores com mandato não coincidentes e terá como receitas: dotações, parcelas das participações governamentais, recursos de convênios, acordos e contratos, doações, taxas e multas. Essa estrutura é imprescindível para garantir autonomia da agência na condução de suas atribuições. Entre elas:
Implementar a política nacional de petróleo e gás natural
Fiscalizar diretamente ou mediante convênios as atividades integrantes da indústria do petróleo 
Fazer cumprir as boas práticas de conservação e uso racional do petróleo e seus derivados e do gás natural e de preservação do meio ambiente
Organizar e manter base de dados e difusão da informação
Garantir o suprimento de derivados em todo território nacional
Proteger o interesse dos consumidores quanto a preço, qualidade e oferta dos produtos
Promoção de Licitações de Blocos
Controle das Participações Governamentais
Refino de Petróleo e Processamento e Gás Natural (autorização)
Importação, Exportação, Movimentação e Comercializaçãode Petróleo e seus Derivados (autorização)
Importação, Exportação, Movimentação e Comercialização de Gás Natural (autorização)
Estabelecer critérios para o cálculo de tarifas de transporte dutoviário e arbitrar seus valores.

Outros materiais