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Cirurgias do sistema genito-urinário

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CIRURGIAS DO SISTEMA GENITAL FEMININO
	PRÉ OPERATÓRIO
	TÉCNICA CIRÚRGICA
	PÓS OPERATÓRIO
	OVARIOSALPINGO-HISTERECTOMIA
- retirada dos ovários, do útero e dos ligamentos que os sustentam (ligamentos largo e redondo).
	- Jejum hídrico e alimentar. Nos animais com distúrbios infecciosos, a profilaxia antimicrobiana é indicada imediatamente antes à cirurgia.
- Tricotomia e antissepsia
	- O paciente é posicionado em decúbito dorsal. 
- Laparotomia na linha mediana (pele, subcutâneo, aponeurose dos músculos abdominais - linha alba - e peritônio)
- O cólon descendente é afastado e busca-se os ovários no terço médio e ventral das últimas costelas, caudal aos rins
- Localizando o primeiro ovário, observa-se o ligamento suspensor, que é lacerado com tesoura de ponta romba para imobilizar o ovário
- É colocado duas pinças na região do pedículo e após isso, feita a ligadura com fio absorvível.
- Secciona-se abaixo do local pinçado, removendo o primeiro ovário. 
- Na ausência de sangramento as pinças são retiradas
- O mesmo procedimento é feito com o outro ovário
- Procede-se para a região uterina, e no coto uterino, faz-se o pinçamento e ligadura, seguindo com nó de cirurgião e dois nós quadrados.
- O local é seccionado, e caso não haja sangramento, retira-se as pinças
- após a retirada do aparelho reprodutor, procede-se às suturas
- é feito um divulsionamento das bordas e sutura do peritônio, linha alba e subcutâneo com fio absorvível, seguido de ponto simples no padrão interrompido. Na pele, utiliza-se fio inabsorvível, pontos simples no padrão interrompido (ou Wolf).
 
	- Antibioticoterapia
- Analgesia
- Anti-inflamatório
- colar elisabetano
- limpeza do local diariamente
- retorno do paciente para retirada dos pontos em 10 dias
A única diferença da Ovariectomia, é que além de colocar duas pinças no pedículo, uma terceira pinça é colocada entre o ovário e o corno uterino.
	*pré operatório semelhante ao 1
	TÉCNICA CIRÚRGICA
	PÓS OPERATÓRIO
	EPISIOTOMIA
- Incisão no orifício vulvar para permitir o acesso ao vestíbulo e a vagina. Indicada para explorar cirurgicamente a vagina, retirar massas vaginais, reparar lacerações, prolapsos, estenose e defeitos congênitos
	- Com o animal em posição perineal, pinçar a vagina de cada lado da linha média perineal
- Fazer uma incisão na comissura dorsal até o músculo do esfíncter anal externo
- ficar atento e fazer sempre a hemostasia corretamente (pinçamento e ligadura)
- examinar a vagina e vulva e fazer o procedimento desejado
- divulsionamento das bordas, sutura da mucosa vaginal no padrão simples e interrompido (fio absorvível)
- músculo, hipoderme e tecido conectivo com sutura simples interrompida (fio absorvível) 
- sutura de pele com ponto simples, interrompido e fio inabsorvível 
	- Antibioticoterapia
- Analgesia
- Anti-inflamatório
- colar elisabetano
- limpeza do local diariamente
- compressas geladas
- retorno do paciente para retirada dos pontos em 10 dias
	EPISIOPLASTIA
- Procedimento reconstrutivo comumente realizado para retirar dobras cutâneas ao redor da vulva, que causam dermatite perivulvar (piodermas devem ser tratados antes da cirurgia) e infecções do trato urinário 
	- Animal em posição perineal, estimar a quantidade de pele a ser retirada 
- fazer duas incisões paralelas em forma crescente circundando a vulva e retirar o segmento de pele demarcado e o tecido subcutâneo subjacente 
- aproximar as bordas da pele colocando uma sutura inicial nas posições 12, 3 e 9 horas, e aproximar o restante da pele com sutura interrompida utilizando fio inabsorvível.
	
	*pré e pós operatório semelhante ao 1
	TÉCNICA CIRURGICA
	COLPOPLASTIA
- Remoção cirúrgica do excesso de mucosa vaginal, em casos de hiperplasia vaginal, neoplasia de vagina (Exceto TVT), tecido de granulação e quando há necrose.
	- posição perineal
- Incisão da mucosa vaginal circundando a massa a ser retirada, com extremo cuidado para não seccionar a uretra.
- deverá ser feita a adequada hemostasia da região
- remoção do tecido excedente 
- divulsionamento das bordas, procedendo-se para a sutura das bordas da mucosa com fio absorvível utilizando pontos simples no padrão interrompido
	PERINEOPLASTIA
Correção vulvar e perineal, em casos de fenda anovulvar e lacerações de vulva.
	- animal é colocado em posição perineal
- são colocados pontos de sustentação nos lábios vulvares próximos à comissura dorsal e um ponto de sustentação próximo ao ânus para melhor visibilização do campo cirúrgico
- Retira-se uma porção da mucosa da região em forma de triângulo
- Sutura da mucosa interna com ponto simples no padrão interrompido, utilizando fio absorvível
- Sutura da região perineal externa é feita com pontos em U, seguida de pontos simples isolados em região mais superficial, com fio não absorvível.
	
	PRÉ OPERATÓRIO
	TÉCNICA CIRÚRGICA
	PÓS OPERATÓRIO
	MASTECTOMIA
- Remoção cirúrgica das mamas do paciente, em casos de neoplasia mamária (exceto carcinomas inflamatórios)
Tipos:
- Nodulectomia (lumpectomia)
- Mastectomia simples
- Mastectomia regional (em bloco)
- Mastectomia unilateral
- Mastectomia bilateral
	Exame físico
- Parâmetros fisiológicos
- Inspeção e palpação
Exames complementares
- Hemograma
- Bioquímicos
- Urinálise
- Rx de tórax e esqueleto
- Exame citológico (Punção aspirativa com agulha fina)
- tricotomia e antissepsia
	- Inicia-se a intervenção com uma incisão elíptica ao redor da glândula mamária que sofrerá excisão, com o mínimo de 1cm do tumor e posteriormente, estendendo-a até a parede abdominal. 
- A dissecção deve ser profunda, diretamente sobre o músculo peitoral ou sobre a fáscia reta cranial, esta deve seguir até que se encontre os vasos epigástricos superficiais craniais e caudais, os quais devem ser isolados e ligados.
- Após a excisão das massas tumorais, divulsiona-se as bordas do ferimento, preparando-o para as suturas, sendo mais utilizada a sututa cutânea com pontos subcutâneos no padrão interrompido, feitos com fio absorvível
- para a sutura de pele é possível utilizar o ponto simples, no padrão interrompido com fio inabsorvível.
	- Antibioticoterapia
- Analgesia
- Anti-inflamatório
- colar elisabetano
- limpeza do local diariamente
- uso de bandagens
- quimioterapia
- remoção das ataduras de 5 a 7 dias
- retorno do paciente para retirada dos pontos em 10 dias
	CIRURGIAS DO SISTEMA GENITAL MASCULINO
	TÉCNICA CIRÚRGICA
	ORQUIECTOMIA
- Refere-se à retirada de um (unilateral) ou de ambos os testículos (bilateral).
Indicações:
- Inibição da reprodução;
- Manejo;
- Orquite e epididimite;
- Traumatismos;
- Torção testicular;
- Neoplasias;
- aumento benigno de próstata; 
- eliminação de comportamento indesejável do macho
	- O paciente é posicionado em decúbito dorsal.
- O testículo é impulsionado para frente para que este avance na direção pré-escrotal
- a incisão é dirigida ventralmente através da túnica vaginal, não fazer incisão na túnica albugínea, pois isso poderá expor o parênquima testicular
- O testículo deve ser exteriorizado fazendo uma tração caudal para fora
- romper o ligamento escrotal
*utilizar gaze para para obter apoio firme sobre a superfície*
- localizar plexo panpiniforme e ducto deferente 
- fixação com duas pinças hemostáticas, procedendo para ligadura das estruturas individualmente, depois fazer uma ligadura circundando as duas estruturas
- A secção dá-se entre a pinça e a ligadura 
- Segue-se remoção dos testículos. Se não houver presença de sangramento colocar o cordão de volta à túnica, a túnica vaginal é reconduzida à bolsa escrotal, sem a necessidade de suturá-la
- Tecido subcutâneo é suturado com ponto simples contínuo, com fio absorvível
- Sutura de pele é realizada com pontos simples interrompidos, com fio não absorvível
OBS: em felinos, ao invés da incisão pré-escrotal, preconiza-se uma incisão em cada lado do escroto. 
	ABLAÇÃO ESCROTAL
-Remoção do saco escrotal. É necessária em doenças neoplásicas e em castrações + uretrostomia, traumas escrotais, abcessos ou isquemias graves. Pode melhorar aparência após castração de cão que apresente escroto penduloso.
	- Elevar o escroto e os testículos da parede do corpo
- Fazer uma incisão elíptica na pele na base do escroto, tomando cuidado para não excisar muito a pele 
- Fazer adequada hemostasia (pinçamento ou ligadura)
- Fazer uma incisão na túnica vaginal e remover os testículos da mesma forma que na orquiectomia (localizar plexo panpiniforme e ducto deferente e fazer fixação com duas pinças hemostáticas, procedendo para ligadura das estruturas individualmente, depois fazer uma ligadura circundando as duas estruturas, após isso fazer a secção)
- remover o escroto após fazer uma incisão no septo mediano
- divulsionamento dos tecidos e sutura do tecido subcutâneo com ponto simples interrompido e fio absorovível e pele com ponto simples interrompido, utilizando fio inabsorvível. 
	
	TÉCNICA CIRÚRGICA 
	PÓS OPERATÓRIO
	PENECTOMIA
É a excisão da genitália externa, recomendada para os defeitos de desenvolvimento principais envolvendo a uretra, prepúcio e pênis. A amputação também é indicada em traumas severos e neoplasia 
	TOTAL
- Fazer uma incisão elíptica ao redor do prepúcio, pênis e escroto, mantendo uma quantidade de pele adequada para o fechamento
- fazer a castração com ablação escrotal 
- fazer a ligadura e cauterizar os vasos prepuciais
- separar o pênis da parede abdominal externa até o ponto caudal mais próximo do osso peniano
- amputar o pênis distal e suturar a túnica albugínea sobre o tecido cavernoso, utilizando fio absorvível e ponto simples interrompido 
- fazer uma incisão uretral, na região escrotal, e suturar a mucosa uretral na pele com fio não absorvível ou absorvível, em pontos simples interrompidos.
PARCIAL
- Retrair o prepúcio, colocar um torniquete ao redor do pênis e fazer uma incisão lateral em “V” através da túnica albugínea e do tecido cavernoso
- transeccionar o osso peniano o mais caudal possível 
- transeccionar a uretra 1 a 2 cm cranial a secção do pênis e fazer com que a ponta tenha a forma de escápula
- Suturar a mucosa uretral à túnica albugínea, com ponto simples utilizando fio absorvível
- encurtar o prepúcio na quantidade que dê para o pênis ser exteriorizado (incisão elíptica, retirada da pele prepucial, sutura da mucosa com fio absorvível e sutura da pele com fio inabsorvível, ambos utilizando ponto simples interrompido. 
	- Antibioticoterapia
- Analgesia
- Anti-inflamatório
- monitoramento da micção
- colar elisabetano
- limpeza do local diariamente
- retorno do paciente para retirada dos pontos em 10 dias
	RECONSTRUÇÃO PREPUCIAL
É necessária em pacientes com uma formação incompleta do orifício prepucial e hipospadia na glande (uretra localizada em locar anormal – borda ventral)
	- Fazer uma incisão na junção mucocutânea na face caudoventral do prepúcio
- separar a mucosa da pele 
- reaproximar a mucosa começando de uma localização mais cranial com sutura simples interrompida com fio absorvível
- aproximar a pele com sutura simples interrompida, com fio não absorvível
	
	AFECÇÕES CIRÚRGICAS DOS RINS E URETER
	PRÉ CIRÚRGICO
	TÉCNICA CIRÚRGICA
	NEFROTOMIA
- Incisão cirúrgica no rim.
Indicações:
- Obstrução da pelve renal;
- Nefrólitos;
	- Exame clínico;
- Exames laboratoriais 
- Exame radiográfico torácico e abdominal
- Ultrassonografia
- tricotomia ampla e antissepsia
	- paciente em decúbito dorsal; 
- laparotomia mediana retro-umbilical; 
- dissecar a gordura retroperitoneal para mobilizar o rim; 
- ocluir temporariamente artéria e veia renal; 
- mobilizar o rim para expor a superfície lateral convexa; 
- incisar longitudinalmente a superfície convexa do rim com um bisturi. A extensão da incisão deve ser o suficiente para remover os cálculos; 
- aprofundar a incisão da cápsula para a pelve renal; 
- remover os cálculos e irrigar com solução salina aquecida; 
- acessar o ureter com um cateter, irrigando-o; 
- realizar delicada pressão nos dois lados do parênquima renal, enquanto o fluxo renal é restaurado; 
- suturar a cápsula renal com fio absorvível colocado através da cápsula e da superfície do parênquima renal, em um padrão simples contínuo. 
	NEFRECTOMIA
- Excisão de um rim.
Indicações:
- Neoplasia renal;
- Trauma renal grave;
- Pielonefrite;
- Hidronefrose;
- Anormalidades uretrais que
dificultem o reparo cirúrgico;
- Quando o rim for fonte de infecção.
	
	- paciente em decúbito dorsal; 
- laparotomia mediana retro-umbilical. 
- peritônio e fáscia renal caudal elevados com auxílio de uma pinça; fazer secção; 
- expor o rim a ser excisado; 
- dissecar o hilo renal para expor o ureter e a veia renal, os quais são duplamente ligados com fio absorvível; 
- seccionar o ureter e a veia renal entre as ligaduras; 
- expor a artéria renal;
- ligar duplamente (fio absorvível) a artéria renal. No lado da aorta colocar duas ligaduras ao invés de uma; 
- seccionar a artéria renal entre as ligaduras, deixando-se que se retraia; 
- laparorrafia rotineira.
	
	TÉCNICA CIRÚRGICA
	PIELOLITOTOMIA
- É a incisão da pelve renal e inicio do ureter
indicações: 
- Remoção de cálculos e neoplasias da pelve renal.
	- Dissecar o rim para separa-lo de suas ligações sublombares e expor a superfície dorsal
- Identificar ureter e vasos renais
- Fazer uma incisão sobre a pelve dilatada e ureter proximal, e remover o cálculo
- Lavar a pelve renal e o divertículo com solução salina morna para remover pequenos fragmentos 
- A seguir lavar o ureter para garantir sua desobstrução 
- Fechar a incisão com ponto simples em um padrão contínuo com fio absorvível
- Evitar envolver a mucosa na sutura (formação de cálculos)
	*PÓS OPERATÓRIO GERAL 
	- Monitorara o hematócrito devido hemorragia; 
- Cuidar o débito urinário; 
- A urina poderá sair com um pouco de sangue; 
- Analgésicos 
- EVITAR AINES (comprometimento renal) 
- Limpeza da ferida 2x ao dia/14 dias; 
- Retirar os pontos em 10 dias; 
Em caso de cálculos: 
- Corrigir a causa da formação; 
- Enviar para analise; 
- Fazer culturas urinárias; 
Em casos de tumor enviar para o histopatológico;
	AFECÇÕES CIRÚRGICAS DA VESÍCULA URINÁRIA E URETRA
	TÉCNICA CIRÚRGICA
	PÓS OPERATÓRIO
	
	- Acesso através de laparotomia mediana ventral; 
- localizar a bexiga; colocar suturas de sustentação no ápice e tracionar a bexiga em direção cranial
- elevar e isolar a bexiga com compressas úmidas; 
- colocar outro ponto de sustentação no aspecto caudal da bexiga, se a incisão for na porção ventral da mesma. 
- Remove-se a urina residual
- estende-se a incisão cranial e caudalmente com uma tesoura. A incisão deve ter tamanho suficiente para retirar os cálculos 
- Deve-se palpar a bexiga e passar uma sonda uretral, assegurando-se de que não restaram cálculos dentro da uretra. Repetidos procedimentos de flushing e aspiração removem cálculos discretos e pequenas partículas.
- cistorrafia: simples contínua padrão Cushing, com fio absorvível.
	- permitir que o animal urine frequentemente
- analgesia
- antibioticoterapia
- colar elisabetano
Em caso de cálculos: 
- Corrigir a causa da formação; 
- Enviar para analise; 
- Fazer culturas urinárias; 
	CISTOTOMIA
- Incisão cirúrgica no interior da bexiga (vesícula urinária). Difere da cistectomia se trata da retirada de um fragmento da vesícula urinária.
- Utilizada principalmente em casos de urólitos
	
	
	URETROSTOMIA
- É a criação de uma fístula permanente na uretra.
A indicação primária é o dano permanente da uretra distal. Pode ser realizada em cães que formam cronicamente cálculos e em casos de obstruções uretrais
- uretrostomia escrotal é preferida porque a uretra localiza-se superficialmente e é relativamente larga e a hemorragia neste local é geralmente menor que nas demais localizações.- em gatos pode ser realizada na região perineal
	- posicionar o paciente em decúbito dorsal; 
- realizar uma incisão elíptica na base do escroto, no ponto onde a pele do escroto junta-se à pele normal na área inguinal; 
- divulsionar a gordura subcutânea; 
- atingir o septo escrotal e separá-lo do lado ventral do pênis; 
- expor e elevar os testículos e cordões espermáticos; 
- realizar orquiectomia bilateral abrindo a túnica vaginal; 
- dissecar a gordura e o tecido fibroso que envolve o pênis até a visualização do músculo retrator do pênis; 
- separar o músculo retrator do pênis deslocando-o lateralmente para expor a porção peniana da uretra;
- fazer uma incisão na uretra;
- sutura-se o tecido subcutâneo da pele à túnica albugínea do pênis, com pontos simples separados, fio absorvível
- suture a mucosa uretral na pele com pontos simples separados, fio absorvível
	- analgesia
- antibioticoterapia
- colar elisabetano
- repouso 
	
	DEFINIÇÃO
	ESTERILIZAÇÃO
	- refere-se à destruição de todos os microrganismos (bactérias, vírus, esporos) sobre alguma coisa. Ele se refere, geralmente, a objetos que entram em contato com tecidos estéreis, ou entram no sistema vascular (ex: instrumentos, campos estéreis, cateteres, agulhas)
- vapor, substâncias químicas, plasma e radiação ionizante.
	DESINFECÇÃO
	- refere-se à destruição da maior parte de microrganismos patogênicos presentes em objetos inanimados (não vivos)
- limpeza do ambiente cirúrgico
- Realizada através de agentes químicos como desinfetantes
	ANTISSEPSIA
	- corresponde à destruição da maioria dos microrganismos patogênicos em objetos animados (vivos). Usam-se anti-sépticos para matar microrganismos presentes na pele do paciente
- é feito após a tricotomia do paciente, num padrão em linhas paralelas ou em espinha de peixe, sempre em direção única
	
	DEFINIÇÃO
	ZONA LIMPA OU ÁREA RESTRITA
	- Englobam a sala cirúrgica, áreas de pias de escarificação, e salas de suprimentos esterilizados
- devem ter um acesso limpo e limitado. Por isto, pessoas que entrem nestas áreas devem vestir trajes cirúrgicos apropriados, e o número de pessoas deve ser reduzido. As portas devem ser mantidas fechadas o tempo todo.
	ZONA MISTA OU ÁREA SEMI—RESTRITA
	- Englobam os corredores entre as salas cirúrgicas e as áreas de enfermeiros e de processamento de instrumentos
- A sala cirúrgica deve ser de design simples, de fácil limpeza, com pisos, teto e paredes de superfície lisa. O material das superfícies deve suportar lavagens freqüentes. No final de todo dia deve-se limpar todo o recinto e material cirúrgicos. O lixo deve ser devidamente recolhido e descartado. Resíduos orgânicos (secreções, sangue) devem ser removidos tão logo se encerre o procedimento cirúrgico.
	ZONA CONTAMINADA OU ÁREA IRRESTRITA
	- Englobam as salas de preparação anestésica, os vestiários e os consultórios
- Os pacientes devem ser tricotomizados neste local antes do transporte para a área limpa

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