Buscar

Materiais Cerâmicos

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

*
*
Profª. Denise Botelho
denise.botelho@pro.unifacs.br
*
*
Materiais cerâmicos são todos os materiais compostos em sua quase totalidade de ARGILA (aglomerante inerte – endurecimento se dá por simples secagem), e são largamente utilizados na construção civil. 
A palavra “Cerâmica” se origina da palavra grega “Keramikos”, que significa “Material queimado”.
Os materiais cerâmicos são polifásicos. A existência de várias fases possibilita as combinações de átomos metálicos e não metálicos, formando arranjos estruturais diversificados. Isso possibilita a obtenção de materiais cerâmicos para uma larga aplicação. 
Os principais materiais cerâmicos são: tijolos, blocos, telhas, louças, vidrados para porcelana, dispositivos eletrônicos etc.
MATERIAIS CERÂMICOS
*
*
As propriedades dos materiais cerâmicos dependem de suas estruturas.
alta resistência ao cisalhamento (não existe escorregamento entre os cristais ou grãos).
alta resistência a compressão (desde que não tenham poros abertos).
alta plasticidade (capacidade dos corpos de se tornarem delgados, até formarem lâminas, sem se romperem.).
baixa resistência à tração.
baixa ductilidade (capacidade dos corpos de serem reduzidos a fios sem se romperem).
MATERIAIS CERÂMICOS
*
*
A argila é a matéria-prima básica da cerâmica.
Conjunto de minerais compostos, principalmente de alumínios hidratados que possuem a propriedade de formarem com a água, uma pasta plástica suscetível a conservar a forma moldada, secar e endurecer sob a ação do calor.
Os principais constituintes das argilas são:
Silicatos - são os principais constituintes das argilas. Sua unidade fundamental é o tetraedro silício-oxigênio.
Minerais do grupo caulinita – A caulinita faz parte da maioria das argilas. Tem forma de placas hexagonais irregulares. A composição química da caulinita é: 
Al2Si2O3(OH)4 ou Al2O3.2SiO2 .2H2O.
ARGILA
*
*
Minerais do grupo montmorilonita ou esmecita – Este mineral é geralmente encontrado nas bentonitas que são rochas derivadas de cinzas vulcânicas. A água penetra facilmente na montmorilonita provocando o seu inchamento.
Minerais micáceos – As micas são encontradas em muitas argilas, argilitos e xistos.
Minerais de alumínio hidratados. - Gibsita, constituinte dos solos lateríticos, é o principal mineral de alumínio. A bauxita é um minério comum do alumínio, sendo uma mistura de bauxita, caulinita, limonita e outros minerais.
ARGILA
*
*
*
*
De acordo com a geologia, as argilas classificam-se em:
Argilas residuais - São assim denominadas porque são formadas no mesmo local da rocha que lhe deu origem. O principal agente formador destas argilas é a água subterrânea que percola a rocha, provocando reações químicas que vão desgastando a rocha. 
A pureza da argila residual depende da natureza da rocha que lhe deu origem, da quantidade de impurezas removidas etc.
Argilas sedimentares - Estas argilas são provenientes de materiais transportados por ações naturais: ventos, chuvas, ações glaciais etc.
CLASSIFICAÇÃO DAS ARGILAS
*
*
O depósito natural de argila é chamado Barreira. Para sua exploração, é retirada inicialmente a camada superficial, com grande quantidade de materiais orgânicos. 
Abaixo dessa camada tem-se uma argila mais pura, que é a empregada na indústria da cerâmica.
CLASSIFICAÇÃO DAS ARGILAS
*
*
Segundo sua aplicação em cerâmica, as argilas são classificadas em:
Argilas de cor de cozimento branca: caulins e argilas plásticas (pisos e azulejos);
Argilas refratárias: caulins, argilas refratárias e argilas altamente aluminosas (tijolos refratários);
Argilas para materiais cerâmicos estruturais, amarelas ou vermelhas (manilhas, blocos e telhas).
CLASSIFICAÇÃO DAS ARGILAS
*
*
As argilas podem ser classificadas conforme a maior ou menor quantidade de colóides (misturas heterogêneas).
Gordas – muito plásticas, devido a alumina deformam-se muito no processo de cozimento;
Magras – devido ao excesso de sílica são mais porosas e frágeis.
CLASSIFICAÇÃO DAS ARGILAS
*
*
Caulim
Óxido de ferro
Sílica livre
Alumina livre
Álcalis
Sais solúveis
Matéria orgânica
Água
COMPONENTES DAS ARGILAS
*
*
COMPONENTES DAS ARGILAS
Caulim – é a argila com amplo predomínio da caulinita, pó branco,matéria prima da porcelana. A caulinita é a forma mais pura de argilo-minerais, mas geralmente está misturada com grãos de areia, óxido de ferro e outros elementos. Conforme sua pureza, é usada para fabricação de porcelanas, louças, azulejos, refratários etc.
Óxido de ferro – normal nas rochas ígneas, mistura-se geralmente com a caulinita e dá a cor vermelha ou amarelada da maioria das argilas. Reduz a propriedade refratária dos materiais industrializados.
*
*
COMPONENTES DAS ARGILAS
Sílica livre – reduz a plasticidade e o trincamento. Diminui a retração e facilita a secagem. Diminui a resistência mecânica, porém no cozimento oferece o vidrado endurecedor.
Alumina livre – conforme o tipo, pode aumentar ou reduzir o ponto de fusão. Reduz a plasticidade e a resistência mecânica, mas também diminui as deformações.
Álcalis – baixam o ponto de fusão e dão porosidade, o que facilita a secagem e o cozimento, mas também reduzem a plasticidade.
Cálcio livre – auxilia na fusão e clareia a cerâmica.
Sais solúveis – dão eflorescências, prejudicando o aspecto do material.
Matéria orgânica – embora auxilie na plasticidade, torna a argila mais porosa. È a responsável pela coloração mais escura antes do cozimento, mesmo que depois a cor avermelhada reapareça.
*
*
COMPONENTES DAS ARGILAS
Água – elemento integrante das argilas sob três formas:
Água de constituição – faz parte da estrutura da molécula.
Água de plasticidade (ou absorvida) – adere à superfície das partículas coloidais.
Água de capilaridade – água livre ou de poros, que preenche os poros e vazios.
*
*
Plasticidade - ser continuamente deformado, sem se romper. Juntando-se água lentamente a uma argila notam-se duas fases: inicialmente ela se desagrega facilmente e no fim fica mole demais. 
Quando a argila não mais se desagrega mas ainda não é pegajosa é chamado maior ponto de plasticidade. Este ponto varia com o tipo de argila. 
A quantidade de água necessária para o ponto de plasticidade da argila pode ser de 10% para as argilas mais gordas até 50% para as mais magras (requerem mais água do que as mais gordas para chegarem ao ponto de plasticidade);
A plasticidade depende também da forma e tamanho dos grãos de argila e da presença de outros materiais além dos argilo-minerais;
A plasticidade está relacionada com a trabalhabilidade da argila.
PROPRIEDADES DAS ARGILAS
*
*
Retração - todas as argilas possuem elevado grau de retração. Um efeito negativo da retração é que como ela não é absolutamente uniforme, a peça pode vir a se deformar.
A retração por secagem é medida pela variação do comprimento ou do volume quando a amostra da argila é seca em estufa a 105 – 110º C. 
Resistência de ruptura à flexão - Esta propriedade é importante para facilitar o manuseio entre o secador e o forno sem danificar. As argilas muito finas, principalmente aquelas que possuem montmorilonita e matéria orgânica húmica são as mais resistentes.
PROPRIEDADES DAS ARGILAS
*
*
Calor:
20°C e 150°C - apenas perda de água de capilaridade e amassamento;
150°C a 600°C – perda de água adsorvida e a argila vai se enrijecendo, até aqui só alterações físicas;
A partir de 600°C - iniciam-se as alterações químicas em três estágios:
Desidratação química - onde a água de constituição também é expulsa resultando no endurecimento;
Oxidação - os carbonetos são calcinados e se transformam em óxidos;
Vitrificação - tem início a partir dos 950°C onde a sílica de constituição formam uma pequena quantidade de vidro que aglutina os demais elementos dando dureza, resistência e compactação ao conjunto, ou seja:
aparece a cerâmica propriamente dita.
PROPRIEDADES DAS ARGILAS
*
*
Desagregabilidade em água - É importante conhecer o tempo de desagregação das argilas para se estabelecer o processo e equipamentos adequados para a obtenção da massa plástica no processo cerâmico.
Queima - pode causar retração, variações da porosidade, liberação e absorção de calor, perda de massa e mudanças petrográficas (descrição das rochas e a análise das suas características estruturais, mineralógicas e químicas).
Cor - A cor não tem muita importância em cerâmica porque é alterada no cozimento e podem ter pigmentos adicionados.
Composição química - A composição química regula as aplicações específicas das argilas.
PROPRIEDADES DAS ARGILAS
*
*
extração do barro;
preparo da matéria prima;
moldagem;
secagem;
cozimento;
resfriamento.
FABRICAÇÃO
*
*
A extração e tratamento das matérias primas para cerâmica são operações importantes na fabricação de produtos cerâmicos.
Preparo da matéria prima.
Dependendo do tipo de matéria prima, o preparo vai exigir processos e equipamentos diferentes para redução das dimensões das partículas extraídas. Os principais métodos de redução ou fragmentação das partículas são:
Compressão simples;
Compressão por impacto;
Britagem.
FABRICAÇÃO
*
*
Tratamentos da matéria prima.
Químicos – As matérias primas não são tratadas quimicamente, exceto as utilizadas nos vidrados ou refratários especiais.
Separação magnética – A separação magnética é utilizada para remover resíduos de minerais de ferro presentes nos feldspatos.
Flutuação pela espuma – Neste processo, o minério é pulverizado em água com agente espumante para separar as partículas prejudiciais.
Filtragem – A filtragem é empregada para remover sais solúveis da argila.
FABRICAÇÃO
*
*
Moldagem – Os métodos de moldagem são os seguintes; manual, prensagem a seco, extrusão e colagem. 
Manual - ainda é muito comum nas pequenas olarias, onde se emprega um processo semi-artesanal, onde a massa é moldada em formas de madeira ou de metal.
Prensagem a seco – Este processo é aplicado para fabricação de ladrilhos, azulejos, isolantes elétricos, telhas e produtos refratários.
Conformação por extrusão – Neste processo a massa plástica é forçada através de um molde, formando uma peça contínua que é cortada nos comprimentos estabelecidos para o produto que está sendo fabricado. A extrusão pode ser feita por maromba e por pistão. É um processo utilizado para a fabricação de tijolos, blocos etc.
Colagem - A colagem é um processo próprio para a fabricação de peças domésticas.
FABRICAÇÃO
*
*
Secagem – Ao sair dos moldes, as peças são transportadas para uma área de secagem que pode ser à sombra (sob cobertura), ao sol (a céu aberto) ou em câmaras quentes. 
Cozimento (ou Queima) – A queima das peças é feita em fornos próprios onde a elevação da temperatura deve ser controlada para que as transformações químicas se processem normalmente sem perturbar a estrutura da peça. O ideal é ter uma queima muito lenta, mas haveria consumo exorbitante de combustível, devendo-se equilibrar a velocidade para que seja técnica, econômica e ambientalmente satisfatória.
Resfriamento - Nesta fase o único cuidado é evitar um resfriamento muito brusco, que pode fendilhar a peça pela rápida retração. Inicialmente é feito no próprio forno de queima, introduzindo ar ambiente (através das aberturas das portas do forno) até que se possa ser transportado para lugar arejado e coberto.
FABRICAÇÃO
*
*
Os produtos cerâmicos podem ser classificados da seguinte forma:
Cerâmica Vermelha:
Compreende os materiais com coloração avermelhada empregados na construção civil (tijolos, blocos, telhas, elementos vazados, lajes, tubos cerâmicos e argilas expandidas) e também utensílios de uso doméstico e de adorno. 
PRODUTOS CERÂMICOS PARA A CONSTRUÇÃO CIVIL
*
*
*
*
Materiais de Revestimento (Placas Cerâmicas):
São aqueles materiais, na forma de placas usados na construção civil para revestimento de paredes e pisos em ambientes internos e externos. 
Recebem designações tais como: azulejo, pastilha, cerâmica, porcelanato, grês, lajota etc.
PRODUTOS CERÂMICOS PARA A CONSTRUÇÃO CIVIL
*
*
Azulejos
Pastilhas
Cerâmicas e Porcelanatos
*
*
Cerâmica Branca:
Este grupo é bastante diversificado, compreendendo materiais constituídos por um corpo branco e em geral recobertos por uma camada vítrea transparente e incolor e que eram assim agrupados pela cor branca da massa, necessária por razões estéticas e/ou técnicas. 
 •louça sanitária
•louça de mesa
•isoladores elétricos para alta e baixa tensão.
•cerâmica artística (decorativa).
PRODUTOS CERÂMICOS PARA A CONSTRUÇÃO CIVIL
*
*
Louças sanitárias
Feldspática
Isolantes Elétricos
*
*
A louça é um produto cerâmico para a fabricação de utensílios, aparelhos sanitários etc. 
Os materiais de louça são revestidos por um vidrado cuja finalidade é torná-los impermeáveis e resistentes aos ácidos. 
As louças classificam-se em:
Louça ordinária
Louça de má qualidade
Louça superior
A louça ordinária é empregada para fabricar utensílios domésticos, possuindo um acabamento superficial, transparente, feito com sais de chumbo.
LOUÇAS
*
*
A louça de má qualidade é obtida do material da anterior, tendo um recobrimento opaco. É a louça dos aparelhos sanitários.
A louça classificada como superior é feita com pasta de boa qualidade, tendo o acabamento feito com sais de bório. Esta louça tem aplicação no fabrico de jarros, utensílios finos, peças decorativas etc.
LOUÇAS
*
*
Normas Técnicas de Louça Sanitária (Fonte ABNT):
ABNT NBR 15097-1:2011 - Aparelhos sanitários de material cerâmico - Parte 1: Requisitos e métodos de ensaios
ABNT NBR 15097-2:2011 - Aparelhos sanitários de material cerâmico Parte 2: Procedimento para instalação.
https://www.youtube.com/watch?v=E_qgh17LvbI
LOUÇAS
*
*
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO
*
*
PRODUTOS CERÂMICOS PARA A CONSTRUÇÃO CIVIL
Materiais Refratários
Este grupo compreende uma diversidade de produtos, que têm como finalidade suportar temperaturas elevadas nas condições específicas de processo e de operação dos equipamentos industriais, que em geral envolvem esforços mecânicos, ataques químicos, variações bruscas de temperatura e outras solicitações. 
Para suportar estas solicitações e em função da natureza das mesmas, foram desenvolvidos inúmeros tipos de produtos, a partir de diferentes matérias-primas ou mistura destas. 
*
*
Os refratários são materiais resistentes a altas temperaturas sem sofrer variações de volume significativas, sem amolecer e resistir a ação dos gases quentes. 
Além destas condições, os refratários devem atender os seguintes requisitos:
boa resistência à compressão em altas temperaturas;
apresentar uniformidade ao aquecimento e resfriamento;
ser resistente aos vapores, aos ácidos e às escórias em temperaturas elevadas;
ser resistente à oxidação.
https://www.youtube.com/watch?v=hvwG1KdeFRk 
REFRATÁRIOS
*
*
*
*
Grês cerâmico
Blocos
Porcelana
*
*
Normas Técnicas de Materiais Refratários (Fonte ABNT)
ABNT NBR 11220:2010  Materiais refratários não-conformados - Preparação de corpos-de-prova de massas para tamponamenrto de furos de gusa de alto-forno ABNT NBR 10957:2010  Materiais refratários não conformados – Preparação de corpos-de-prova de massa de socar, de projeção e plásticos ABNT NBR 12983:2010  Materiais refratários para vaso de desgaseificação a vácuo (RH) ABNT NBR 9634:2010  Materiais refratários conformados para carros torpedo — Requisitos gerais ABNT NBR 11223:2010  Materiais refratários não conformados – Preparação de corpos de prova de massas para canais de corrida de alto-forno ABNT NBR 13319:2010  Materiais refratários isolantes conformados para uso geral — Requisitos gerais ABNT NBR 8382:2010
Materiais refratários não conformados - Preparação de corpor-de-prova de concretos para projeção, concretos isolantes, concretos densos e concretos de fluência livre
*
*
ABNT NBR 10585:2010  Materiais refratários conformados para alto-fornos — Requisitos ABNT NBR 10586:2010  Materiais refratários para regeneradores de alto-forno — Requisitos ABNT NBR 9635:2010  Materiais refratários conformados para panelas de aço e de gusa – Requisitos ABNT NBR 11221:2010  Materiais refratários não-conformados - Determinação da densidade aparente ABNT NBR 11222:2010  Materiais refratários densos não-conformados - Determinação das resistências à flexão e à compressão à temperatura ambiente ABNT NBR 10036:2002  Materiais refratários conformados para fornos rotativos - Características gerais – Especificação ABNT NBR 12173:2002  Materiais refratários granulados finos - Determinação da massa específica aparente solta ABNT NBR 13201:2002  Materiais refratários conformados - Determinação do escoamento ABNT NBR 10237:2001  Materiais refratários – Classificação
*
*
ABNT NBR 10359:2001  Materiais refratários - Determinação da porcentagem de água em massa ligada a piche para tamponamento de furo de gusa ABNT NBR 13320:2001  Materiais refratários - Determinação da fluidez de concretos convencionais e de fluência livre ABNT NBR 14641:2001  Materiais refratários densos conformados - Determinação da velocidade ultra-sônica ABNT NBR 6224:2001  Materiais refratários densos conformados - Determinação da resistência à compressão a temperatura ambiente ABNT NBR 6225:2001  Materiais refratários conformados - Determinação da variação linear dimensional ABNT NBR 6946:2001  Materiais refratários - Determinação granulométrica por peneiramento de matérias-primas refratárias e refratários não-conformados ABNT NBR 8384:2001  Materiais refratários não-conformados - Determinação da força ligante em argamassas
*
*
ABNT NBR 13185:1999  Materiais refratários densos - Determinação da resistência à erosão à temperatura ambiente ABNT NBR 8385:1999  Materiais refratários não-conformados - Determinação da variação linear dimensional ABNT NBR 9642:1999  Materiais refratários - Determinação da resistência à flexão a quente ABNT NBR 13958:1997  Materiais refratários especiais conformados densos para fornos de vidro - Características gerais e especificações ABNT NBR 13959:1997  Materiais refratários conformados densos para fornos de vidro - Características gerais e especificações ABNT NBR 13906:1997  Materiais refratários não-conformados granulados e embalados em contêineres – Amostragem ABNT NBR 6113:1997  Materiais refratários densos conformados - Determinação da resistência à flexão à temperatura ambiente 
*
*
ABNT NBR 7999:1997  Materiais refratários conformados - Amostragem para inspeção por variáveis ABNT NBR 9210:1997  Materiais refratários conformados ligados a piche ou impregnados - Determinação do carbono fixo ABNT NBR 13202:1997  Materiais refratários - Determinação da resistência ao choque térmico com resfriamento em água ABNT NBR 13847:1997  Cimento aluminoso para uso em materiais refratários ABNT NBR 6114:1997  Materiais refratários conformados - Método para inspeção por atributos ABNT NBR 6220:1997  Materiais refratários densos conformados - Determinação da densidade de massa aparente, porosidade aparente, absorção e densidade aparente da parte sólida ABNT NBR 8003:1997  Materiais refratários isolantes conformados - Determinação da porosidade total ABNT NBR 9637:1997  Materiais refratários conformados densos para lingotamento indireto - Características gerais e especificações 
*
*
ABNT NBR 8826:1997  Materiais refratários – Terminologia ABNT NBR 6945:1996  Materiais refratários - Determinação do teor de umidade de matérias-primas e refratários não-conformados ABNT NBR 9749:1996  Materiais refratários - Determinação da resistência à compressão, à temperatura ambiente, de canais e luvas cilíndricas - Método de ensaio ABNT NBR 13590:1996  Materiais refratários densos - Determinação da permeabilidade ABNT NBR 6115:1996  Materiais refratários isolantes conformados - Determinação da densidade de massa aparente ABNT NBR 8825:1996  Amostragem de materiais refratários não-conformados – Procedimento ABNT NBR 8829:1996  Materiais refratários básicos - Determinação da resistência à hidratação - Método de ensaio ABNT NBR 6221:1995  Materiais refratários - Determinação da densidade de massa real 
*
*
ABNT NBR 8383:1995  Amostragem para inspeção por atributos em materiais refratários conformados – Procedimento ABNT NBR 9640:1995  Materiais refratários antiácidos conformados - Determinação da resistência ao ataque por ácido sulfúrico ou por ácido clorídrico - Método de ensaio ABNT NBR 6637:1995  Materiais refratários - Determinação da dilatação térmica linear reversível ABNT NBR 8592:1995  Materiais refratários densos granulados - Determinação da densidade de massa aparente, da absorção e da porosidade aparente - Método de ensaio ABNT NBR 9641:1995  Materiais refratários densos - Determinação do ataque por escória pelo método estático - Método de ensaio ABNT NBR 12856:1995  Fornecimento de materiais refratários  ABNT NBR 9636:1995  Materiais refratários conformados para convertedores LD - Características gerais – Especificação 
*
*
ABNT NBR 9638:1995  Materiais refratários conformados para fornos elétricos a arco - Características gerais – Especificação ABNT NBR 13100:1994  Materiais refratários cromomagnesianos - Análise química por espectrometria de fluorescência de raios X - Método de ensaio ABNT NBR 10358:1993  Materiais refratários para uso geral - Características gerais e especificações ABNT NBR 12860:1993  Materiais refratários magnesianos - Análise química por espectrometria de fluorescência de raios X - Método de ensaio  ABNT NBR 12601:1992  Materiais refratários - Formatos e dimensões – Padronização ABNT NBR 9639:1991  Padiolas para transporte de materiais refratários – Padronização ABNT NBR 11508:1991  Materiais refratários não-conformados - Determinação da consistência de argamassas ABNT NBR 10955:1990  Materiais refratários isolantes - Determinação das resistências à flexão e à compressão à temperatura ambiente
*
*
ABNT NBR 11303:1990  Análise química de materiais refratários aluminosos por espectrometria de fluorescência de raios X - Método de ensaio ABNT NBR 8827:1988  Materiais refratários - Determinação do tempo de retenção de água de argamassas  ABNT NBR 9644:1986  Preparação de amostras para análise química de materiais refratários – Procedimento ABNT NBR 8828:1985  Material refratário - Análise química de materiais refratários sílico-aluminosos - Método de ensaio ABNT NBR 13318:1995  Materiais refratórios conformados antiácidos - Características gerais – Especificação ABNT NBR 13355:1995  Material refratário - Determinação da vazão de ar através de plugues - Método de ensaio ABNT NBR 6222:1995  Material refratário - Determinação do cone pirométrico equivalente ABNT NBR 6223:1995  Material refratário - Determinação da refratariedade sob carga 
*
*
ABNT NBR 9882:1994  Material refratário carbonáceo não-conformado - Determinação do carbono fixo - Método de ensaio ABNT NBR 11302:1989  Refratários aluminosos - Análise química - Método de ensaio ABNT NBR 8830:1985  Material refratário - Determinação do ataque por escória pelo método dinâmico - Método de ensaio ABNT NBR 8002:1983  Material refratário de alto teor em sílica - Análise química - Método de ensaio 
 
*
*
PRODUTOS CERÂMICOS PARA A CONSTRUÇÃO CIVIL
Isolantes Térmicos
Os produtos deste segmento podem ser classificados em: a) refratários isolantes que se enquadram no segmento de refratários;
 b) isolantes térmicos não refratários, compreendendo produtos como vermiculita expandida, sílica diatomácea, diatomito, silicato de cálcio, lã de vidro e lã de rocha, que são obtidos por processos distintos ao do item a) e que podem ser utilizados, dependendo do tipo de produto até 1100°C;
 c) fibras
ou lãs cerâmicas que apresentam características físicas semelhantes as citadas no item b), porém apresentam composições tais como sílica, silica-alumina, alumina e zircônia, que dependendo do tipo, podem chegar a temperaturas de utilização de 2000ºC ou mais.
*
*
*
*
PRODUTOS CERÂMICOS PARA A CONSTRUÇÃO CIVIL
Cerâmica de Alta Tecnologia/Cerâmica Avançada:
O aprofundamento dos conhecimentos da ciência dos materiais proporcionaram ao homem o desenvolvimento de novas tecnologias e aprimoramento das existentes nas mais diferentes áreas, como aeroespacial, eletrônica, nuclear e muitas outras e que passaram a exigir materiais com qualidade excepcionalmente elevada. 
Tais materiais passaram a ser desenvolvidos a partir de matérias-primas sintéticas de altíssima pureza e por meio de processos rigorosamente controlados
*
*
PRODUTOS CERÂMICOS PARA A CONSTRUÇÃO CIVIL
Estes produtos, que podem apresentar os mais diferentes formatos e são classificados, de acordo com suas funções, em: eletroeletrônicos, magnéticos, ópticos, químicos, térmicos, mecânicos, biológicos e nucleares. 
Os produtos deste segmento são de uso intenso e a cada dia tende a se ampliar. 
Como alguns exemplos, podemos citar: naves espaciais, satélites, usinas nucleares, materiais para implantes em seres humanos, aparelhos de som e de vídeo, suporte de catalisadores para automóveis, sensores (umidade, gases e outros), ferramentas de corte, brinquedos, acendedor de fogão etc.
*
*
BLOCOS 
*
*
ABNT NBR 15812-1:2010 - Alvenaria estrutural — Blocos cerâmicos  - Parte 1: Projetos
 ABNT NBR 15812-2:2010 - Alvenaria estrutural — Blocos cerâmicos - Parte 2: Execução e controle de obras.
 ABNT NBR 15270-1:2005 - Componentes cerâmicos - Parte 1: Blocos cerâmicos para alvenaria de vedação - Terminologia e requisitos
 ABNT NBR 15270-2:2005  - Componentes cerâmicos - Parte 2: Blocos cerâmicos para alvenaria estrutural - Terminologia e requisitos
 ABNT NBR 15270-3:2005 - Componentes cerâmicos - Parte 3: Blocos cerâmicos para alvenaria estrutural e de vedação - Métodos de ensaio
 ABNT NBR 8545:1984  - Execução de alvenaria sem função estrutural de tijolos e blocos cerâmicos – Procedimento
ABNT NBR 6136 – Blocos vazados de concreto simples para alvenaria – Requisitos;
ABNT NBR 12118 – Blocos vazados de concreto simples para alvenaria – Métodos de ensaio;
BLOCOS DE VEDAÇÃO
*
*
ABNT NBR 8949 – Paredes de alvenaria estrutural – Ensaio à compressão simples;
ABNT NBR 15873 – Coordenação modular para edificações;
ABNT NBR 15961-1 – Alvenaria estrutural – Blocos de concreto – Parte 1: Projeto;
ABNT NBR 15961-2 – Alvenaria estrutural – Blocos de concreto – Parte 2: Execução e controle de obras;
ABNT NBR 14321 – Paredes de alvenaria estrutural – Determinação da resistência ao cisalhamento;
ABNT NBR 14322 – Paredes de alvenaria estrutural – Verificação da resistência à flexão simples ou à flexo-compressão;
ABNT NBR 15575-1 – Edificações habitacionais – Desempenho – Parte 1: Requisitos gerais;
ABNT NBR 15575-4 – Edificações habitacionais – Desempenho – Parte 4: Requisitos para os sistemas de vedações verticais internas e externas – SVVIE;
ABNT NBR15873 – Coordenação modular para edificações
BLOCOS DE VEDAÇÃO
*
*
ABNT NBR 6460:1983 - Tijolo maciço cerâmico para alvenaria - Verificação da resistência à compressão 
 ABNT NBR 7170:1983 - Tijolo maciço cerâmico para alvenaria
 ABNT NBR 8041:1983 - Tijolo maciço cerâmico para alvenaria - Forma e dimensões – Padronização
 
BLOCOS DE VEDAÇÃO
*
*
Alvenaria de Vedação
É uma alvenaria que não é dimensionada para resistir a ações além de seu próprio peso. A vedação vertical é responsável pelo fechamento da edificação e também pela delimitação dos ambientes internos. A maioria das edificações executadas pelo processo construtivo convencional utiliza para o fechamento dos vãos paredes de alvenaria.
Alvenaria Estrutural
Sistema construtivo racionalizado, no qual os elementos que desempenham a função estrutural são de alvenaria, ou seja, os próprios blocos.
BLOCOS DE VEDAÇÃO
*
*
São materiais de largo uso na construção de edifícios. São aplicados para a construção das alvenarias das paredes divisórias e de fachadas, representando cerca de 15% do valor total da construção. 
Produzidos em todas as regiões do país, por processos que vão do mais rude empirismo aos mais evoluídos mecanicamente. 
A pasta de barro, depois de convenientemente amassada, é normalmente moldada por extrusão, cuja fieira contínua é cortada no comprimento desejado. São secos à sombra ou artificialmente, antes do cozimento que é feito em fornos intermitentes e contínuos.
BLOCOS OU TIJOLOS
*
*
www.youtube.com/watch?v=wy1LE-HllvQ
*
*
Muitos fatores interferem na qualidade final da parede acabada, tais como: 
a regularidade geométrica da estrutura, 
a escolha dos blocos de vedação, 
as argamassas utilizadas para assentamento dos blocos e revestimento, 
além da mão-de-obra para a execução dos serviços.
Aspectos importantes na escolha do bloco: 
Dimensões, desvios de forma e peso de cada bloco, que influenciam na produtividade.
BLOCOS DE VEDAÇÃO
*
*
Regularidade geométrica, que conduz a um assentamento mais uniforme com economia de argamassa de assentamento e revestimento
Condições de fornecimento: a paletização facilita o transporte até a obra, dentro da obra e evita o desperdício.
Absorção de água e aderência - em ambientes internos os blocos admitem o reboco em chapisco, além da utilização de gesso corrido. Para paredes externas, chapisco+reboco ou monocapa.
Resistência mecânica
Peso próprio das paredes: os blocos mais leves conduzirão a elementos estruturais com menores dimensões.
BLOCOS DE VEDAÇÃO
*
*
Diante das exigências na execução das alvenarias e a sua importância na construção civil, ressalta-se a qualidade dos materiais que serão empregados, suas interferências no processo de compra, transporte, armazenamento e uso na obra, os quais podem afetar diretamente as características técnicas, quando não forem bem empregados.
A qualidade dos blocos cerâmicos tem um papel fundamental na alvenaria de vedação, pois implicará em redução de perdas no processo de transporte, na estocagem e execução da obra.
ASPECTOS A CONSIDERAR NA COMPRA DE BLOCOS CERÂMICOS
*
*
Desperdício de material: a quebra de blocos cerâmicos no transporte, no armazenamento e na execução, o uso de marretas para abrir os rasgos nas paredes, e colheres de pedreiro para quebrar os blocos cerâmicos, resultando na frequência de remoção de caçambas de entulho da obra.
ASPECTOS A CONSIDERAR NA COMPRA DE BLOCOS CERÂMICOS
*
*
Os blocos cerâmicos para vedação constituem as alvenarias externas ou internas que não têm a função de resistir a outras cargas verticais, além do peso da alvenaria da qual faz parte.
Podem ser com furos na vertical ou na horizontal. 
ASPECTOS A CONSIDERAR NA COMPRA DE BLOCOS CERÂMICOS
Figura 2 — Bloco cerâmico de vedação com furos na vertical
Figura 1 — Bloco cerâmico de vedação com furos na horizontal
Quanto as suas características geométricas, o bloco de vedação deve possuir a forma de um prisma reto, sendo sua geometria indicada esquematicamente conforme indicado nas figuras 1 e 2.
*
*
O bloco cerâmico de vedação deve trazer, obrigatoriamente, gravado em uma das suas faces externas, a identificação do fabricante e do bloco, em baixo relevo ou reentrância, com caracteres de no mínimo 5 mm de altura, sem que prejudique o seu uso.
Nessa inscrição deve constar no mínimo o seguinte: 
identificação da empresa; 
dimensões de fabricação em centímetros, na seqüência largura (L), altura (H) e comprimento (C),na forma (L x H x C), podendo ser suprimida a inscrição da unidade de medida em centímetros.
Para fins de comercialização, a unidade é o milheiro. 
ASPECTOS A CONSIDERAR NA COMPRA DE BLOCOS CERÂMICOS
*
*
Além dos
critérios e fatores de qualidade citados, os blocos devem estar em conformidade com as normas vigentes no que diz respeito a caracterização geométrica (forma e dimensão), resistência mínima à compressão, entre outros.
A conformidade do bloco cerâmico com as normas vigentes torna-se importante, pois poderá haver um acréscimo no custo do serviço e consumo de argamassa, no caso do bloco cerâmico não apresentar as formas e dimensões padronizadas.
Os blocos cerâmicos não devem ser utilizados em condições especiais da obra, tais como: saunas, piscinas, reservatórios, fornos, câmaras frigoríficas, alvenarias submersas.
ASPECTOS A CONSIDERAR NA COMPRA DE BLOCOS CERÂMICOS
*
*
Bloco cerâmico - componente da alvenaria de vedação ou estrutural não armada cuja matéria prima principal é a argila.
Blocos cerâmico estrutural ou de vedação - bloco cerâmico que possui furos prismáticos perpendiculares às faces que os contém. 
Bloco de amarração - bloco cerâmico que permite a amarração das paredes. 
Tijolo cerâmico maciço - componente da alvenaria que possui todas as faces plenas de material podendo apresentar rebaixos de fabricação em uma das faces de maior área. 
BLOCOS DE VEDAÇÃO
*
*
Tijolo cerâmico furado - componente da alvenaria semelhante ao maciço que possui furos na vertical ou no máximo três furos na horizontal. de produtos de um mesmo tipo e dimensões, processados por um mesmo fabricante. 
Elemento vazado ou Combogó - elemento ou peça cerâmica ornamental que não tem função estrutural e permite a passagem de luz e ar. 
BLOCOS DE VEDAÇÃO
Canaleta - componente cerâmico com secção em forma de U ou J, sem paredes transversais. 
*
*
Dimensões nominais (dimensão de fabricação) - dimensão especificada para Largura, Comprimento e Altura .
Dimensão efetiva - dimensão medida de Largura, Comprimento, Altura - Septos e Paredes 
Amostra do lote - é a quantidade de produto retirada aleatoriamente do lote, que será efetivamente verificada. 
Lote - é o conjunto de produtos de um mesmo tipo e dimensões, processados por um mesmo fabricante. 
Tolerância (T) - é a diferença permitida entre a dimensão efetiva e a dimensão nominal. 
Parede do bloco cerâmico - elemento laminar externo do bloco cerâmico. 
Septo - elemento laminar que divide os vazados do bloco.
BLOCOS DE VEDAÇÃO
*
*
BLOCO CERÂMICO 08 FUROS (REDONDO OU QUADRADO)
Dimensões: (9 x 19 x 19)cm
Qtd/m²: 25 unidades por m²
BLOCO CERÂMICO 06 FUROS (REDONDO OU QUADRADO)
Dimensões: (9 x 14 x 19)cm
Qtd/m²: 33 unidades por m²
TIJOLO MACIÇO PRENSADO
Dimensões: (11,5 x 5 x 23,5)cm
Qtd/m²: 61 unidades por m²
DIMENSÕES – BLOCOS E TIJOLOS
LARGURA (L) X ALTURA (H) X COMPRIMENTO (C)
*
*
COBOGÓ
Dimensões: 9 x 19 x 19cm
Qtd/m²: 25 unidades por m²
COBOGÓ
Dimensões:10 x 13 x 19cm
Qtd/m²: 35 unidades por m²
DIMENSÕES – ELEMENTOS DE VEDAÇÃO
*
*
OUTROS TIPOS DE BLOCOS PARA ALVENARIA DE VEDAÇÃO OU ESTRUTURAL
*
*
Desenvolvido originalmente em 1924, na Suécia, o Concreto Celular Autoclavado é um produto leve, formado a partir de uma reação química entre cal, cimento, areia e pó, que, após uma cura em vapor a alta pressão e temperatura, da origem a um silicato de cálcio, composto químico estável que o faz um produto de excelente desempenho na Construção civil.  Além da boa performance funcional como elemento de alvenaria e laje, exibe propriedades que o caracterizam como um material incombustível e isolante termo-acústico.
BLOCO DE CONCRETO CELULAR AUTOCLAVADO 
*
*
É um produto inovador, mais resistente e leve, além de proporcionar uma maior produtividade na mão de obra envolvida em relação ao bloco convencional. É utilizado para alvenaria de vedação não estrutural e também para enchimento de piso ou elevação da sua laje.
Características:
Leveza (500kg/m3)
Maior segurança – incombustibilidade e resistência ao fogo.
Isolamento térmico - maior conforto ambiental, além de reduzir o consumo de energia para climatização na edificação.
Isolamento acústico - maior conforto ambiental.
Redução do peso da estrutura, economizando concreto, aço, forma e mão-de-obra de concretagens
BLOCO DE CONCRETO CELULAR AUTOCLAVADO 
*
*
Grande dimensão (60 x 30) cm - menor número de juntas de assentamento, com conseqüente redução do consumo de argamassa de assentamento e menor custo de mão-de-obra, devido ao menor tempo de execução.
Boa textura e uniformidade dimensional - elimina chapisco interno e emboço para regularização da parede,  economizando argamassa de revestimento e eliminando etapas de trabalho, com conseqüente redução do custo de mão-de-obra.
Facilidade de cortar - pela facilidade de serrar os blocos, obtém-se maior racionalização da obra, economizando tempo, reduzindo perdas e deixando a obra mais limpa.
BLOCO DE CONCRETO CELULAR AUTOCLAVADO 
*
*
Estabilidade Dimensional
Devido ao processo de cura em autoclave, esse produto adquire uma natureza microcristalina que proporciona uma elevada estabilidade dimensional. 
  Resistência ao Fogo
É um dos produtos da construção civil que apresenta melhor resistência ao fogo. Pode ser usado em alvenaria de vedação e autoportante, bem como lajes nervuradas e paredes contra fogo. Conforme laudo do IPT - Instituto de Pesquisa Tecnológica, uma parede de concreto celular com 15 cm de espessura resistiu por 6 horas até entrar em colapso, enquanto as paredes construídas com outros materiais não resistiram mais de 2 horas. 
BLOCO DE CONCRETO CELULAR AUTOCLAVADO 
*
*
Redução do Custo da Estrutura e Fundação
É um produto resistente e extremamente leve. Sua utilização em edificações resulta em uma sensível redução de peso, tanto nas alvenarias quanto nas lajes nervuradas. Isso significa menor consumo de estrutura e fundação das edificações.
Comparativo de Densidades (maior leveza)
  
BLOCO DE CONCRETO CELULAR AUTOCLAVADO 
*
*
Racionalização e economia de argamassas
A grande dimensão do Bloco Sical reduz o consumo de argamassa de assentamento e aumenta a produtividade da mão-de-obra. 
O Concreto Celular Autoclavado pode ser cortado facilmente com serrote, o que proporciona maior racionalização da obra, reduzindo as perdas e, consequentemente, torna a obra mais limpa. 
As aberturas para tubulações e elétricas são fáceis de serem executadas com a utilização de um rasgador manual Sical ou de um gasgador elétrico.
A textura do bloco e a perfeita uniformidade dimensional dispensam chapisco e regularização das paredes internas. A massa única pode ser aplicada diretamente sobre a alvenaria.
BLOCO DE CONCRETO CELULAR AUTOCLAVADO 
*
*
Descarga
Recomenda-se especial cuidado na descarga do material. Os blocos devem ser empilhados em lugar plano. O descuido no empilhamento é a causa principal das quebras.  Corte dos Blocos
Para cortar blocos use um serrote especial de dentes largos. Se quiser um corte perfeito, use também esquadro.
 
BLOCO DE CONCRETO CELULAR AUTOCLAVADO 
Serrote: 
material diferenciado, maior durabilidade que utilizado apenas para cortes de bloco de concreto celular, diferenciado do convencional.
*
*
Rasgador Manual:
Utilizado para cortes dos blocos de fácil manuseio, para se passar tubulações de agua e energia.
Blocos:
*
*
*
*
A alvenaria com blocos de concreto é uma ótima solução construtiva. Práticos e econômicos, os blocos trazem vários benefícios para a execução da obra.
Características:
Redução de custo e o menor prazo de execução.
Economia de formas.
Redução de sub-construtores e tipos de materiais na obra.
Facilidade de projeto, detalhamento e supervisão da obra.
Técnica de execução simplificada.
Eliminação de rasgos para embutir instalações.
Redução de espessuras de revestimentos.
Resistência ao fogo, bom isolamento térmico e acústico.
Durável, exige pouca manutenção.
Podem ser aparentes, ou seja, não necessitam de reboco, reduzindo os custos de revestimento.
BLOCO DE CONCRETO
*
*
As construções projetadas com este sistema construtivo são de fácil e rápida execução, otimizando processos convencionais e melhorando a qualidade, sem descuidar da segurança nas obras.
 
Comparado a outros sistemas, apresenta maior resistência e uniformidade;
Rapidez no assentamento.
Custo reduzido considerando a quantidade por m², os blocos de concreto são altamente econômicos.
Popularidade por proporcionar flexibilidade nas construções – por ser empregado tanto em moradias supereconômicas como em edificações de alto padrão.
 
BLOCO DE CONCRETO
*
*
Diferença entre blocos cerâmicos estruturais e não estruturais.
Estruturais: suportam cargas  previstas em alvenarias estrutural além de vedação, podem substituir pilares e vigas de concreto.
Não estruturais: suportam apenas seu peso próprio e pequenas cargas como armários, prateleiras, louças sanitárias, pequenos equipamentos etc.
 
BLOCO DE CONCRETO
*
*
O sistema construtivo que utiliza blocos de concreto pode ser empregado em obras de alvenaria estrutural ou apenas em paredes de vedação.
O consumo de bloco por m² de parede é de 13 peças [(19 x 39)cm)], reduzindo o custo da obra, porque diminui o consumo de argamassa de assentamento, (aproximadamente 18 a 20 litros por m² de parede) e revestimento (aproximadamente 5 a 8  litros por m² de face de parede interna). 
Também oferece redução de armaduras, formas e desperdícios com cortes para passagem de tubulações elétricas e hidráulicas. 
Estas vantagens somam uma redução expressiva no custo final da obra.
BLOCO DE CONCRETO
*
*
BLOCO DE CONCRETO
*
*
 
Requisitos para resistência característica à compressão NBR6136:2007 da ABNT
Classe A ≥ 6,0 MPa,  Com função estrutural, para uso em elementos de alvenaria acima ou abaixo do nível do solo.
Classe B ≥ 4,0 MPa, Com função estrutural, para uso em elementos de alvenaria acima do nível do solo.
Classe C ≥ 3,00 MPa, Com função estrutural, para uso em elementos de alvenaria acima do nível do solo.
Classe D ≥ 2,0 MPa, Sem função estrutural para uso em elemento de alvenaria acima do nível do solo.
BLOCO DE CONCRETO
*
*
*
*
São blocos premoldados de gesso especial, fabricado por processo de moldagem, apresentando acabamento perfeito nas suas superfícies. 
Os blocos se encaixam perfeitamente e, após a montagem da parede, obtém-se uma superfície plana e pronta para receber o acabamento.
Apresentam duas faces planas e lisas, e podem ser vazados, com dutos internos, ou compactos. Os blocos vazados são utilizados quando se deseja diminuir o peso das paredes, ou melhorar o isolamento acústico, enquanto os blocos compactos permitem construir paredes com maior altura.
Possuem dimensões médias de (66 x 50)cm (largura x altura) e espessura médias de 7cm a 10cm. Podem ser vazados (apenas os de 7cm) ou maciços.
BLOCO DE GESSO
*
*
Características:
Isolante térmico - os blocos apresentam baixa taxa de condutividade térmica.
 Incombustível - são considerados incombustíveis por apresentar grande resistência à propagação das chamas.
 Isolante acústico - apresentam grande índice de redução sonora para frequências de percepção humana.  
 Leveza - apresentam baixa densidade e um peso bem inferior por m² comparado com blocos cerâmicos.  
 Higroativo - permite uma boa troca de umidade com o ambiente tornando os locais mais arejados.  
 Estabilidade e precisão dimensional - possuem baixo coeficiente de dilatação térmica e hidráulica.
BLOCO DE GESSO
*
*
Vantagens:
- Aumento da produtividade
- Racionalização das etapas de produção
- Limpeza no local de trabalho
- Menor transporte de materiais
- Elimina desperdícios
- Facilidade de montagem
- Ganho de área útil (espessura final da parede 7,0 cm a 10 cm)
- Fácil execução de instalações elétricas e hidráulicas.
BLOCO DE GESSO
*
*
Desvantagens:
 ação da umidade do solo – efeito de longo prazo;
 estanqueidade dos piso das áreas molhadas – necessidade de impermeabilização;
 estanqueidade diante da incidência de água de chuva – devido ao contato constante com umidade, as paredes podem sofrer patologias por infestação de fungos (necessário prever a proteção das fachadas).
BLOCO DE GESSO
*
*
O sistema é composto de blocos de cores diferenciadas, cada uma com sua aplicação específica.
Brancos:
São blocos standard ou blocos simples que apresentam as características especificadas pelas normas ABNT: TB02: 002-40-009, TB02: 002-40-010 e TB02: 002-40-014.
Devem ser utilizados em substituição aos materiais convencionais, como blocos de cimento ou blocos cerâmicos, na construção de paredes internas, como: divisórias de quartos, salas, escritórios etc.
BLOCO DE GESSO
*
*
Verdes:
São blocos de gesso especiais, reforçados com aditivos e fibras de vidro, conhecidos pela sigla GRG (Glass Reinforced Gypsum), e que devem ser utilizados em substituição a elementos de alvenaria convencionais, quando as paredes forem construídas em ambientes onde ocorrem aglomerações de pessoas: cinemas, casas de lanche, boliches, corredores, hospitais, lojas etc, ou quando for necessária que a parede apresente maior resistência à colocação de cargas suspensas, como armários, prateleiras, etc.
BLOCO DE GESSO
*
*
Azul:
São blocos de gesso especiais e aditivos hidrofugantes, conhecidos como HIDRO, que devem ser utilizados para a construção de paredes internas em áreas molhadas, como cozinhas, lavabos, áreas de serviço, banheiros, copas etc, ou na execução das primeiras fiadas de paredes construídas em áreas normais, mas sujeitas a lavagens periódicas como ante-salas de consultórios, áreas comuns de condomínios, corredores etc.
BLOCO DE GESSO
*
*
Rosa:
São blocos de gesso especiais, fibra de vidro e aditivos hidrofugantes, conhecidos como GRGH, que devem ser utilizados para construção de paredes internas em áreas que necessitam de desempenho especial, somando as características dos blocos reforçados com fibras de vidro GRG (verde), as dos blocos hidrófugos (azul), como banheiros de cinemas, shopping center, áreas de serviços de hospitais etc.
BLOCO DE GESSO
*
*
*
*
TELHAS
*
*
As telhas são materiais de cobertura com formas que se classificam em: 
planas ou francesas, 
com seção transversal curva (coloniais, portuguesas e árabes) 
planas tipo escama. 
As telhas devem atender aos seguintes requisitos:
apresentar estrutura homogênea e granulação final;
não apresentar manchas ou eflorescências;
ter cantos vivos;
ter um som claro;
não ter irregularidades de forma;
ter baixa permeabilidade;
ser resistente à flexão;
TELHAS
*
*
A Norma Técnica sobre telhas visa determinar os conceitos e cuidados na escolha dos tipos e soluções para coberturas de telhas cerâmicas analisando, principalmente, os seguintes requisitos:
Massa – a massa seca máxima deve ser 3,3kg
Absorção d’água – a absorção máxima deve ser de 20%.
Dimensões nominais – tolerância de 2% 
Quantidade de telhas por m².
 ABNT NBR 15310:2009 - Componentes cerâmicos - Telhas - Terminologia, requisitos e métodos de ensaio 
TELHAS
*
*
A norma técnica estabelece os requisitos dimensionais, físicos e mecânicos exigíveis das telhas cerâmicas e aos acessórios de cobertura para a execução de telhados de edificações, bem como estabelece seus métodos de ensaio.
Mesmo que apresentem tratamentos superficiais, as telhas cerâmicas devem atender aos requisitos da norma técnica. 
Acessórios de cobertura : componentes cerâmicos destinados a completar as telhas utilizadas nos extremos da cobertura (meia telha), a realizar obras de junção (cumeeira) ou destinados a diversos pontos individuais da cobertura (telha de ventilação e/ou iluminação).
TELHAS
*
*
PRODUTOS CERÂMICOS PARA A CONSTRUÇÃO CIVIL
As telhas cerâmicas são fabricadas com argila conformada, por prensagem ou extrusão, e queimadas de forma a permitir que o produto final atenda às condições
determinadas pela norma técnica.
*
*
Área da telha: Produto do comprimento de fabricação pela largura de fabricação, expressa em m2 .
Área útil da telha (Au): Produto do comprimento útil pela largura útil, expressa em m2 . 
As medições de largura e comprimento devem ser feitas no local da maior dimensão respectiva.
*
*
Comprimento efetivo: Valor do comprimento resultante de medições segundo a norma técnica.
Comprimento de fabricação: Valor do comprimento indicado pelo fabricante, correspondente ao maior comprimento da telha.
Comprimento útil (Cu) : Comprimento da parte visível da telha quando montado o telhado.
*
*
Largura efetiva: valor da largura, resultante de medições, segundo a NBR.
Largura de fabricação: largura indicada pelo fabricante, correspondente à maior largura da telha.
Largura útil (Lu) : Valor da largura da parte visível da telha quando montado o telhado.
*
*
Canal: Componente ou parte da telha cuja finalidade é conduzir água.
Capa: Componente ou parte da telha cuja finalidade é captar água e conduzí-la para o canal.
Pinos de apoio: Saliência na parte inferior da telha a qual impede o deslocamento longitudinal desta sobre o apoio.
Sobreposição longitudinal: Diferença entre o comprimento de fabricação e o comprimento útil da telha.
Sobreposição transversal: Diferença entre a largura de fabricação e a largura útil da telha.
*
*
Identificação
A telha cerâmica deve trazer, obrigatoriamente, a identificação do fabricante e os outros dados gravados em relevo ou reentrância, com caracteres de no mínimo 5 mm de altura, sem que prejudique o seu uso.
Nessa inscrição deve constar no mínimo:
Identificação do fabricante, do município e do estado da federação; 
modelo da telha;
rendimento médio (Rm) da telha, expresso em telhas por m2 com uma casa decimal, sendo obrigatória a gravação T/m2; 
dimensões na sequência: largura de fabricação (L) x comprimento de fabricação (C) x posição do pino ou furo de amarração (Lp) (quando não houver pino), expressos em centímetros (cm), podendo ser suprimida a inscrição da unidade de medida (cm);
galga média (Gm), expressa em centímetro (cm) com uma casa decimal, sendo obrigatória a gravação da grandeza Gm.
Notas:
1) As telhas simples de sobreposição deverão trazer gravada sua especificação de uso “capa” ou “canal”.
2) As telhas especificadas como “capa” estão dispensadas da gravação “posição do pino ou furo de amarração (Lp)”. 
*
*
Unidade de comercialização
Para fins de comercialização a unidade é o metro quadrado de telhado. Recomenda-se a explicitação do número de unidades de telhas, correspondente à quantidade de metro quadrado de telhado comercializado.
Características visuais
A telha pode apresentar ocorrências tais como:
esfoliações, 
quebras, 
lascados
rebarbas que não prejudiquem o seu desempenho;
Igualmente são admissíveis eventuais riscos, escoriações, e raspagens causadas por atrito feitas nas telhas durante o seu fabrico, embalagem, manutenção ou transporte. 
*
*
Características Geométricas
Formas e tipos
Do ponto de vista geométrico e da sua fixação - características da seção transversal e detalhes de junção entre si na estrutura do telhado - as telhas cerâmicas estão classificadas em 4 tipos.
Telhas planas de encaixe
Telhas compostas de encaixe
Telhas simples de sobreposição
Telhas planas de sobreposição.
*
*
Telhas planas de encaixe
Modelo : Telha Francesa
Fonte: NBR 8038:1987 - Telha cerâmica tipo francesa – forma e dimensões- Padronização.
*
*
Telhas compostas de encaixe
Modelo : Telha Romana
Fonte: NBR 13582:1996 - Telha cerâmica tipo romana -Especificação
*
*
Telhas simples de sobreposição
Modelo : Colonial
Fonte:
NBR 9600:1986 - Telha cerâmica de capa e canal -Tipo colonial - Dimensões. 
*
*
Telhas simples de sobreposição
Modelo : Telha Capa e Canal Paulista.
Fonte: NBR 9598:1986 - Telha cerâmica de capa e canal tipo paulista – Dimensões – Padronização
*
*
Telhas simples de sobreposição
Modelo: Telha Capa e Canal Plan
Fonte: NBR 9599:1986- Telha cerâmica de capa e canal tipo plana –Dimensões - Padronização.
*
*
TELHA COLONIAL GRANDE
Dimensões:52 x 17 x 14cm
Qtd/m²:24 unidades por m2
TELHA COLONIAL
Dimensões:50 x 14 x 12cm
Qtd/m²:26 unidades por m²
TELHA CANAL
Dimensões:50 x 15 x 13cm
Qtd/m²:26 unidades por m²
DIMENSÕES – TELHAS
*
*
OUTROS TIPOS DE TELHAS
*
*
TELHAS METÁLICAS
Seja para grandes galpões ou para obras residenciais, as telhas metálicas oferecem mais leveza para sua construção e mais economia para seu projeto, devido ao reduzido custo de investimento em estrutura.
*
*
TELHAS DE FIBROCIMENTO
Depois das telhas cerâmicas, as telhas de fibrocimento são as mais utilizadas dos brasileiros. Constituídas por fibras de amianto e cimento, estas telhas são fabricadas em diversos modelos, tamanhos e espessuras.
 As telhas de fibrocimento são muito versáteis e apresentam como diferencial a possibilidade de vencer vãos consideráveis sem o uso de apoios intermediários. Com isto, tem-se um ganho de espaço interno e redução de custos na estrutura de suporte do telhado. Alguns modelos autoportantes permitem vencer vãos livres (distância entre apoios) superiores a 6,0m e a execução de coberturas quase que horizontais.
*
*
TELHAS DE FIBROCIMENTO
Estas telhas são leves, resistentes e esteticamente agradáveis, sendo que alguns fabricantes começam a oferecer estes componentes na cor cerâmica, visto que as cores tendem a ganhar cada vez mais espaço nas especificações.
Apresentam diversos tamanhos e espessuras para escolha;
São duráveis e de fácil manuseio;
Podem ser pintadas para melhorar a estética ou o comportamento térmico do telhado;
Apresentam um conjunto de peças complementares para fixação e acabamento nas diversas partes do telhado;
*
*
TELHAS DE FIBROCIMENTO
Alguns modelos podem ser utilizados para fechamento lateral;
São resistentes a atmosferas agressivas, não sofrendo por exemplo, o efeito da corrosão;
Apresentam ótimo desempenho acústico;
Apresentam elevada resistência mecânica.
*
*
Comprimento 1,22m; 2,13m e 2,44m
Largura 0,50m
Largura útil 0,45m
Espessura 4mm
Vão máximo
Telha de 1,22m = 1,08m Telhas de 2,13m e 2,44m = 1,15m
Inclinação mínima 27% (15°)
Peças complementares
Cumeeira articulada e espigão
Garantia
5 anos
Telha Vogatex
Econômica e resistente, possui peso reduzido e simplicidade estrutural, exigindo o mínimo de mão de obra e madeiramento leve. Reduz sensivelmente o custo da cobertura.
*
*
Comprimentos
1,22m; 1,53m; 1,83m; 2,13m; 2,44m; 3,05m e 3,66m
Largura  1,10m
Largura útil  1,05m
Espessura  6mm e 8mm
Vão máximo
 Telha de 6mm (1,22m, 1,53m, 1,83m) = 1,69m com 2 apoios  Telha de 6mm (2,13m, 2,44m, 3,05m, 3,66m) = 1,76m com 3 apoios  Telha de 8mm (1,22m, 1,53m, 1,83m, 2,13m) = 1,99m com 2 apoios  Telha de 8mm (2,44m, 3,05m, 3,66m) = 1,99m com 3 apoios
Inclinação mínima  9% (5°)
Peças complementares
Cumeeira normal, cumeeira universal, cumeeira shed, cumeeira articulada, cumeeira lanternin, espigão universal, espigão de início, espigão de aba plana, rufo, telha de ventilação, telha claraboia, aresta, peça terminal e cantoneira
Garantia  5 anos
Telha Ondulada
Apresenta rapidez de montagem e fixação, exigindo ainda estrutura de apoio simplificada. É econômica, resistente e durável, oferecendo variada gama de peças complementares.
*
*
Comprimento  1,22m; 1,53m; 1,83m e 2,44m
Largura 0,50m
Largura útil 0,45m
Espessura  5mm
Vão máximo
Telha de 1,22m = 1,08m com 2 apoios  Telha de 1,53m, 1,83m e 2,44m = 1,15m com 3 apoios
Inclinação mínima 27% (15°)
Peças complementares
Cumeeira normal, cumeeira universal, cumeeira articulada, espiga universal, espigão de início e rufo
Garantia  5 anos
Telha Olinda
Apresenta cor como diferencial, possibilitando ótimo padrão estético para uso residencial.
Possui coloração permanente e uniforme.
*
*
Comprimento
3,00m; 3,70m; 4,60m; 6,00m; 6,70m; 7,40m; 8,20m e 9,20m
Largura  1,00m
Largura útil 0,90m
Espessura  8mm
Vão máximo Consultar equipe técnica Eternit
Inclinação mínima com recobrimento 9% (5°)
Inclinação mínima sem recobrimento  3% (2°)
Peças complementares
cumeeira normal, cumeeira normal terminal, cumeeira shed, cumeeira articulada, terminal de aba plana, tampão, rufo e placa pinga
Garantia  5 anos
Telha Canalete 90
Produto econômico, vence grandes vãos e pode ser utilizado para fechamentos laterais. Seu uso permite a utilização de estruturas de apoio simplificado e oferece liberdade de projeto graças a sua resistência e durabilidade
*
*
As telhas translúcidas proporcionam beleza, conforto e economia, permitindo a entrada de até 70% da luz que incide sobre o telhado, e distribuindo a luminosidade natural por todo o ambiente. 
Produzidas em PP (polipropileno), são duráveis, resistentes aos raios solares e práticas na instalação, encaixando-se perfeitamente nas telhas de fibrocimento nos modelos Fibrotex e Ondulada.
Vantagens e benefícios:
Ótima iluminação (facilita a difusão da luz).
Durabilidade (grande resistência aos raios UV).
Melhor relação custo x benefício.
Flexibilidade.
Material reciclável.
Leveza.
Economia de energia.
TELHAS TRANSLÚCIDAS
*
*
TELHAS METÁLICAS
Aço Galvanizado (por imersão a quente; apresenta grande resistência à corrosão atmosférica e atende a obras mais econômicas. Pode apresentar revestimento com zinco puro ou com liga zinco-ferro).
Galvalume (devido à sua composição química (alumínio, zinco e silício), esse revestimento do aço confere ao produto excelente proteção à corrosão atmosférica, alta refletividade, melhor conforto térmico, ótima aparência e manutenção do brilho. Em relação ao aço zincado, apresenta uma resistência à corrosão, pelo menos duas vezes superior).
*
*
TELHAS METÁLICAS
Qualidade
As telhas são perfiladas em equipamentos de alta tecnologia manuseados por uma equipe especializada, proporcionando ótimo acabamento às superfícies.
Produtividade
Telhas com até 12 metros e mais leves, aumentam a rapidez durante a montagem.
Economia
Alta durabilidade, produzida em dimensões que permitem executar coberturas com pouca declividade e utilizar estruturas de apoio mais leves.
*
*
TELHAS METÁLICAS
Durabilidade
Bem projetada e executada, a cobertura com aço dispensa manutenção. 
O revestimento de zinco ou liga de alumínio-zinco, bem como a pintura, aumentam a proteção contra as agressões químicas.
Resistência
A telha de aço não quebra e é muito resistente ao amassamento. O aço e o formato da telha garantem a resistência de acordo com a tabela de cargas admissíveis e as sobrecargas de vento.
*
*
TELHAS METÁLICAS
Leveza
Fácil para manusear, pouco peso de cobertura, não absorve umidade e proporciona a impermeabilidade.
Beleza
Adaptável aos diversos tipos de projetos e cores.
Reciclável e Atóxico
É um material facilmente reciclável e atóxico.
www.isoeste.com.br / www.eternit.com.br / www.brasilit.com.br 
*
*
Comprimento  Sob medida
Largura 1087 mm
Largura útil  985 mm
Espessura  0,43 mm, 0,50 mm, 0,65 mm
Vão máximo ver tabela
Inclinação mínima  5% (3°)
Peças complementares
Cummeira perfil, espigão ou cummeira lisa, cummeira shed lisa, rufo chapéu, arremate borda lateral ABL, requadrador lateral, canto externo CE, perfil cartola, arremate lateral platibanda, rufo lateral superior com fechamento, rufo pingadeira calha, rufo topo liso, rufo superior/inferior para beiral, rufo pingadeira RP, canto interno CI, rufo calha, rufo muro e calha quadrada.
Telha Ondulada
Apresenta rapidez de montagem e fixação, exigindo ainda estrutura de apoio simplificada. É econômica, resistente e durável, oferecendo variada gama de peças complementares.
*
*
*
*
Comprimento  Sob medida
Largura  1040mm
Largura útil  980 mm
Espessura  0,43 mm, 0,50 mm, 0,65 mm
Vão máximo  sob consulta
Inclinação mínima  5% (3°)
Peças complementares
Cummeira perfil, espigão ou cummeira lisa, cummeira shed lisa, rufo chapéu, arremate borda lateral ABL, requadrador lateral, canto externo CE, perfil cartola, arremate lateral platibanda, rufo lateral superior com fechamento, rufo pingadeira calha, rufo topo liso, rufo superior/inferior para beiral, rufo pingadeira RP, canto interno CI, rufo calha, rufo muro e calha quadrada.
Detalhes da Trapezoidal 40
Apresenta rapidez de montagem e fixação, exigindo ainda estrutura de apoio simplificada. É econômica, resistente e durável, oferecendo variada gama de peças complementares.
*
*
*
*
Comprimento  Sob medida
Largura  1040mm
Comprimento Sob medida
Largura 1040mm
Largura útil  980mm
Espessura 0,43mm, 0,50mm, 0,65mm
Vão máximo ver tabela
Inclinação mínima 5% (3°)
Peças complementares
Cumeeira perfil, espigão ou cumeeira lisa, cumeeira shed lisa, rufo chapéu, arremate borda lateral ABL, requadrador lateral, canto externo CE, perfil cartola, arremate lateral platibanda, rufo lateral superior com fechamento, rufo pingadeira calha, rufo topo liso, rufo superior/inferior para beiral, rufo pingadeira RP, canto interno CI, rufo calha, rufo muro e calha quadrada
Telha Forro
As telhas termoacústicas são a solução ideal para coberturas onde se deseja conforto térmico e acústico aliado às excepcionais características das telhas metálicas. Esta linha de produtos também é utilizada em regiões com elevada concentração de umidade no ar, para evitar o gotejamento que ocorre com a condensação da umidade interna quando em contato com as coberturas aquecidas pela ação do sol.
*
*
Telha Sanduíche
As Telhas Termoacústicas são caracterizadas pelo revestimento de telhas metálicas convencionais com duas telhas constituindo um "sanduíche" ou simplesmente uma única telha metálica com revestimento inferior.
O produto tem como característica primordial a utilização das seguintes matérias-primas: Poliuretano (PU) e Poliestireno (EPS). 
A espessura do Poliuretano ou do Poliestireno podem variar de 30, 50 até 100mm.
*
*
 Vantagens 
• Excelente isolamento termo-acústico • Economia na aquisição do sistema de climatização • Telha acabada internamente • Uso de menores equipamentos de refrigeração • Menor consumo de energia elétrica
*
*
*
*
TELHAS METÁLICAS
O Sistema Roll-on é um sistema de cobertura metálica para grandes construções, indicado para os mais diversos segmentos, tais como centros de distribuição, shopping centers, indústrias, hipermercados, terminais rodoviários, ginásios, entre outros.
Com características exclusivas na concepção de coberturas metálicas, o Sistema Roll-on integra estrutura e telhado no mesmo produto, tratando a cobertura como um conjunto e não como partes distintas.
Sobre a estrutura são desenroladas bobinas, formando canais contínuos de condução da água sempre para a periferia do prédio.
*
*
TELHAS METÁLICAS
Através deste conceito único e inovador, são eliminadas totalmente emendas, furos e sobreposições, garantindo assim a total estanqueidade, mesmo que haja a complicada combinação de chuva e vento forte.
Um produto simples, prático
 e seguro! 
*
*
Tabela de vãos e cargas:
*
*
www.marko.com.br 
*
*
PISOS E REVESTIMENTOS CERÂMICOS
*
*
Características Geométricas:
Dimensões (comprimento e largura)
Dimensão Nominal
Dimensão de Fabricação
Espessura
Forma
Retitude Lateral
Ortogonalidade
Planaridade (Curvatura Central, 
Curvatura Lateral, Empeno)
PISOS E REVESTIMENTOS CERÂMICOS
*
*
Durante a etapa de queima do processo produtivo, que ocorre a mais de 1.000°C, as características geométricas das placas cerâmicas sofrem variações devido às alterações físico-químicas sofridas pelo esmalte e pela argila.
Essas variações são previstas pela Norma Técnica que especifica as tolerâncias
das dimensões e fornece os limites máximos para o esquadro, a curvatura, o empenamento e a variação de espessura das placas cerâmicas para revestimento, características relacionadas ao molde e ao corte da peça.
PISOS E REVESTIMENTOS CERÂMICOS
*
*
As informações a respeito das dimensões das placas cerâmicas (dimensão nominal, dimensão de fabricação e espessura) devem estar presentes na embalagem dos produtos, pois são importantes, não só para o consumidor, mas também para o profissional responsável pelo assentamento do produto, seja ele destinado para revestimento de piso ou parede.
PISOS E REVESTIMENTOS CERÂMICOS
*
*
Características Físicas:
Absorção de Água
A absorção de água é uma propriedade do corpo cerâmico e está diretamente relacionada com a porosidade da peça. Outras características como a resistência ao impacto, a resistência mecânica, a resistência ao gelo, a resistência química estão associadas com a absorção de água. Os revestimentos cerâmicos possuem uma variação de absorção de água desde absorção quase zero para porcelanatos até cerca de 20% de absorção para azulejos.
Um dos parâmetros de classificação das placas cerâmicas é a absorção de água, que tem influência direta sobre outras propriedades do produto. 
PISOS E REVESTIMENTOS CERÂMICOS
*
*
A resistência mecânica do produto, por exemplo, é tanto maior, quanto mais baixa for a absorção.
As placas cerâmicas para revestimentos são classificadas, em função da absorção de água, da seguinte maneira:
Porcelanatos: de baixa absorção e resistência mecânica alta (BI - 0 a 0,5%);
Grês: de baixa absorção e resistência mecânica alta (BI-A - 0,5 a 3%);
Semi-Grês: de média absorção e resistência mecânica média (BII - 3 a 6%);
Semi-Porosos: de alta absorção e resistência mecânica baixa (BII-A - 6 a 10%);
Porosos: de alta absorção e resistência mecânica baixa (BIII - acima de 10%)
PISOS E REVESTIMENTOS CERÂMICOS
*
*
Quanto aos métodos de fabricação:
PISOS E REVESTIMENTOS CERÂMICOS
*
*
A informação sobre o Grupo de Absorção deve estar presente na embalagem do produto e é de fundamental importância para que o consumidor selecione produtos que se adequem às suas necessidades, entre eles, o local onde será assentado. 
Para locais mais úmidos, como banheiros, por exemplo, recomenda-se a utilização de revestimentos com absorção de água menor.
É importante ressaltar que as placas cerâmicas classificadas como BIII, com absorção de água acima de 10%, são recomendadas para serem utilizadas como revestimento de parede, justamente por possuírem alta absorção e, portanto, resistência mecânica reduzida.
PISOS E REVESTIMENTOS CERÂMICOS
*
*
Módulo de Resistência à Flexão e Carga de Ruptura
Essas características estão relacionadas diretamente à absorção de água do produto. São importantes, principalmente no caso de placas para revestimento de lugares que receberão cargas e veículos pesados, como garagens, por exemplo, ou seja, que necessitem de uma resistência mecânica maior.
A resistência à ruptura pode ser medida de duas maneiras: pelo módulo de resistência à flexão (N/mm2 ou Kgf/cm2), que é a resistência própria do material; ou pela carga de ruptura (N ou Kgf), a qual depende do material (quanto menor a porosidade, maior a resistência à compressão) e da espessura da peça
PISOS E REVESTIMENTOS CERÂMICOS
*
*
PISOS E REVESTIMENTOS CERÂMICOS
RELAÇÃO ENTRE ABSORÇÃO E RESISTÊNCIA À RUPTURA 
*
*
Expansão por Umidade (EPU)
Esse fator é considerado crítico, principalmente, quando o produto se destina ao revestimento de ambientes úmidos, tais como piscinas, fachadas e saunas.
Produtos resultantes de uma etapa de queima incompleta, quando submetidos a diferenças extremas de temperatura, podem apresentar variações em suas dimensões (dilatação ou contração).
A expansão por umidade é uma das causas do estufamento e da gretagem.
PISOS E REVESTIMENTOS CERÂMICOS
*
*
Resistência ao Gretamento
O termo "gretamento" refere-se às fissuras da superfície esmaltada, similares a um fio de cabelo. 
Seu formato é, geralmente, circular, ou espiral, ou em forma de teia de aranha e é resultante da diferença de dilatação entre a massa e o esmalte. O ideal é que a massa dilate menos do que o esmalte.
A tendência ao gretamento é medida submetendo a placa cerâmica a uma pressão de vapor de cinco atmosferas, ou seja, a uma pressão cinco vezes maior que a pressão normal, por um período de duas horas.
PISOS E REVESTIMENTOS CERÂMICOS
*
*
Esse processo acelerado reproduz a EPU (Expansão por Umidade) que a placa sofrerá ao longo dos anos, depois de assentada.
As figuras abaixo exemplificam o que acontece com o esmalte da peça quando ocorre o gretamento.
PISOS E REVESTIMENTOS CERÂMICOS
*
*
Características Químicas:
Resistência ao Manchamento e Resistência ao Ataque Químico
Esses ensaios verificam a capacidade que a superfície da placa possui de não alterar sua aparência, quando em contato com determinados produtos químicos ou agentes manchantes.
Os resultados desses ensaios permitem alocar o produto em classes de resistência para cada agente manchante ou para cada produto químico especificado na Norma.
As classes, em ordem decrescente de resistência, são:
PISOS E REVESTIMENTOS CERÂMICOS
*
*
PISOS E REVESTIMENTOS CERÂMICOS
As não conformidades encontradas no ensaio de Resistência ao Ataque Químico, onde são simuladas a utilização de produtos de limpeza (amoníaco, cloro e produtos ácidos), sobre o revestimento, estão relacionadas à composição do esmalte.
*
*
PISOS E REVESTIMENTOS CERÂMICOS
Em relação ao ensaio de Resistência à Manchas, as não conformidades são resultantes da queima incompleta da matéria-prima.
*
*
A resistência à abrasão está relacionada ao desgaste superficial do material em decorrência do trânsito de pessoas e do contato com objetos. 
Alguns revestimentos cerâmicos suportam o tráfego intenso de uma indústria sem sofrer danos, outros suportam apenas pequeno fluxo, como em banheiros residenciais. 
A resistência à abrasão, associada principalmente à carga de ruptura e a outras características do esmalte, vai determinar onde cada revestimento deve ser melhor aplicado.
 A resistência à abrasão pode ser classificada em abrasão superficial, para produtos esmaltados; e em abrasão profunda, para produtos não esmaltados. 
PISOS E REVESTIMENTOS CERÂMICOS
*
*
PEI 0 - Resistência: Baixíssima -  o produto é recomendado somente para uso em paredes;
PEI 1 - Resistência: Muito Baixa - o produto pode ser utilizado em banheiros residenciais que não tenham porta externa, movimento baixo de pessoas e sem sujeira abrasiva;
PEI 2 - Resistência: Baixa - o produto pode ser utilizado em banheiros e dormitórios residenciais que não tenham porta externa, sujeira abrasiva e movimento moderado de pessoas;
PISOS E REVESTIMENTOS CERÂMICOS
*
*
PISOS E REVESTIMENTOS CERÂMICOS
PEI 3 - Resistência: Média - o produto pode ser utilizado em todas as dependências residenciais sem portas externas;
PEI 4 - Resistência: Alta - o produto pode ser utilizado em todas as dependências residenciais e pequenos ambientes comerciais que não tenham portas externas, como por exemplo: salas comerciais de shoppings ou galerias. Pode ter porta externa, porém com pouca sujeira abrasiva;
PEI 5 - Resistência - Muito Alta - o produto pode ser utilizado em todas as dependências residenciais, comerciais e em algumas dependências industriais.
*
*
PISOS E REVESTIMENTOS CERÂMICOS
RESISTÊNCIA AO ESCORREGAMENTO 
A resistência ao escorregamento indica a segurança que o usuário possui ao caminhar pela superfície, principalmente em presença de água, óleo ou qualquer outra substância. O teste ao escorregamento é medido pelo coeficiente de atrito. 
  
COEFICIENTE DE ATRITO
*
*
PISOS E REVESTIMENTOS CERÂMICOS
Identificações Nas Embalagens (Rotulagem)
De acordo com a Norma, as informações que
devem estar presentes na embalagem do produto são:
Marca do fabricante ou marca comercial e o país de origem;
Identificação da qualidade do produto (extra ou comercial);
Tipo de placa cerâmica (grupo de classificação) e referência às Normas NBR 13.818 e ISO 13.006;
Tamanho nominal, dimensão de fabricação e formato modular ou não modular da peça;
Natureza da superfície, com um dos seguintes códigos: GL – esmaltado (glazed) ou UGL – não esmaltado (unglazed);
Classe de abrasão (PEI);
Nome ou código de fabricação do produto;
Tonalidade;
*
*
Código de rastreamento do produto (por exemplo: data de fabricação, turno, lote de fabricação, etc);
Número de peças por caixa;
Metros quadrados cobertos pelas placas;
Especificação de uma junta pelo fabricante.
A ausência de informações, principalmente daquelas relacionadas a aspectos técnicos do produto, pode levar o consumidor a adquirir produtos que não sejam adequados às suas necessidades.
PISOS E REVESTIMENTOS CERÂMICOS
*
*
Como Escolher Corretamente:
Leve em consideração os seguintes requisitos:
Procedência do Produto: se tem informações sobre o fabricante (telefone, endereço) e indicação de estar de acordo com as normas.
Local de Aplicação (parede ou piso): área residencial, comercial ou industrial.
Trânsito no Local: de pessoas, de veículos, de móveis que são arrastados – para determinar o Índice PEI do produto que será comprado.
Umidade no Local: para determinar o Grupo de Absorção do produto – para locais mais úmidos, recomendam-se produtos com baixa absorção.
Metragem do Local (m2): para cálculo da quantidade de peças necessárias.
PISOS E REVESTIMENTOS CERÂMICOS
*
*
A classificação PEI refere-se apenas a qualidade do esmalte do piso e não a resistência da peça em si. 
Para ser mais prático, um piso PEI 5 é mais resistente a riscos com pedras ou arrastar de objetos pesados do que um PEI 3, por exemplo, mas isto não quer dizer que o PEI 5 suporta um peso de um caminhão. 
A resistência a peso implica em outros fatores, como a qualidade da cerâmica, forma e materiais usados no assentamento, qualidade da base do piso, entre outros.
PISOS E REVESTIMENTOS CERÂMICOS
*
*
Recebimento do Material:
Verifique se todas as caixas contêm produtos do mesmo tamanho, tonalidade, qualidade, lote e índice PEI (classe de abrasão superficial), e se essas especificações correspondem ao seu pedido e se estão discriminadas na embalagem.
Como Armazenar Peças Sobressalentes:
Armazene as embalagens que sobraram em ambientes protegidos do sol e da chuva.
Evite lugares muito úmidos ou com possibilidades de empoçamento de água.
Mantenha as embalagens secas e em posição vertical.
PISOS E REVESTIMENTOS CERÂMICOS
*
*
Limpeza:
Nunca utilize ácido para a limpeza dos revestimentos cerâmicos, ele corrói o esmalte, propiciando a entrada de agentes agressivos sob sua base.
Sua conservação e limpeza podem ser feitas com uma simples solução de água e detergentes neutros.
*
*
As pastilhas cerâmicas são materiais de louça, empregados para revestimentos de paredes e nos pisos. 
As pastilhas são fornecidas coladas em folhas de papelão. A dimensão de cada pastilha é de (15x15) mm, de (20x20) mm, de (50x50) mm e de (75x75) mm, com 5 mm de espessura.
O assentamento das pastilhas é feito normalmente, com argamassa de cimento e areia com traço 1:3 em volume, pulverizando-se com cimento branco para evitar o aparecimento de argamassa nas juntas. No mercado, porém já existem produtos que aplicam e rejuntam as pastilhas simultaneamente.
Após a secagem, retira-se a folha de papelão e faz o polimento superficial, as pastilhas são classificadas em vitrificadas e foscas.
PASTILHAS CERÂMICAS
*
*
Os azulejos também são peças de louça, empregados para revestimento de paredes, principalmente nos banheiros, cozinha e em ambientes que se exigem muita higiene.
As dimensões mais usuais dos azulejos são: 15x15 cm e às vezes 10x10 cm, ou em formato retangular.
O assentamento dos azulejos pode ser em argamassa de cimento e areia, traço 1:6 em volume, ou aplicado diretamente sobre o emboço com pasta de cimento ou cola epóxica. 
Antes da aplicação, o azulejo deve estar chapiscado com argamassa de cimento e areia, traço 1:3 em volume e depois mergulhado na água durante 24 horas para saturação.
https://www.youtube.com/watch?v=_qgw6KRukFA
AZULEJOS
*
*
Os ladrilhos cerâmicos, comumente chamados de cerâmica, são peças de pequena espessura e formato variado. 
Os ladrilhos são empregados para revestimento internos e de fachadas de edifícios, são duráveis e possuem alta resistência a abrasão.
Quanto ao acabamento, os ladrilhos são classificados em:
Comuns (cerâmica vermelha)
Coloridos
Vitrificados
A argamassa de assentamento para ladrilhos deve ser de cimento e areia (1:6).
CERÂMICAS
*
*
Placa cerâmica que, além da argila, possui outras matérias-primas nobres.
Sua fabricação em alta temperatura resulta em um produto mais resistente, com menor absorção de água e menor possibilidade de dilatação térmica (o que permite juntas mais estreitas entre uma placa e outra).
Cobertura pode ser natural, polida ou esmaltada. 
É mais caro que a cerâmica comum.
PORCELANATOS
*
*
Normas Técnicas de Placas Cerâmicas para Revestimento (Fonte ABNT)
ABNT NBR 15825:2010  Qualificação de pessoas para a construção civil – Perfil profissional do assentador e do rejuntador de placas cerâmicas e porcelanato para revestimentos ABNT NBR 15463:2007  Placas cerâmicas para revestimento – Porcelanato ABNT NBR 14081:2004  Argamassa colante industrializada para assentamento de placas cerâmicas – Requisitos ABNT NBR 14082:2004  Argamassa colante industrializada para assentamento de placas cerâmicas - Execução do substrato-padrão e aplicação de argamassa para ensaios ABNT NBR 14083:2004  Argamassa colante industrializada para assentamento de placas cerâmicas - Determinação do tempo em aberto ABNT NBR 14084:2004  Argamassa colante industrializada para assentamento de placas cerâmicas - Determinação da resistência de aderência à tração
ABNT NBR 14085:2004  Argamassa colante industrializada para assentamento de placas cerâmicas - Determinação do deslizamento
*
*
 ABNT NBR 14086:2004  Argamassa colante industrializada para assentamento de placas cerâmicas - Determinação da densidade de massa aparente ABNT NBR 14992:2003  A.R. - Argamassa à base de cimento Portland para rejuntamento de placas cerâmicas - Requisitos e métodos de ensaios ABNT NBR 13755:1997 Errata 1:1997  Revestimento de parades externas e fachadas com placas cerâmicas e com utilização de argamassa colante – Procedimento ABNT NBR 13818:1997 Errata 2:1997  Placas cerâmicas para revestimento - Especificação e métodos de ensaios ABNT NBR 13818:1997 Errata 1:1997  Placas cerâmicas para revestimento - Especificação e métodos de ensaios ABNT NBR 13816:1997  Placas cerâmicas para revestimento – Terminologia ABNT NBR 13817:1997  Placas cerâmicas para revestimento – Classificação ABNT NBR 13818:1997 Versão Corrigida:1997  Placas cerâmicas para revestimento - Especificação e métodos de ensaios 
*
*
 ABNT NBR 13753:1996  Revestimento de piso interno ou externo com placas cerâmicas e com utilização de argamassa colante – Procedimento
ABNT NBR 13754:1996  Revestimento de paredes internas com placas cerâmicas e com utilização de argamassa colante – Procedimento
 ABNT NBR 13755:1996 Versão Corrigida:1997  Revestimento de parades externas e fachadas com placas cerâmicas e com utilização de argamassa colante - Procedimento

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais