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CCE0370 - Teoria das Estruturas I Aula 10 – Cargas Móveis e Linhas de Influência Mapa Conceitual 8 November 2017 CCE0370 - Teoria das Estruturas I 2 Material didático e Bibliografia Maria Cascão Ferreira de Almeida, Estruturas Isostáticas, editora: Oficina de Textos, edição: 1, ano: 2009 MARTHA, L. F. C. R. Análise de estruturas: conceitos e métodos básicos. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. 8 November 2017 CCE0370 - Teoria das Estruturas I 3 Cargas Móveis e Linhas de Influência • Na estrutura temos cargas: –Cargas permanentes: • peso próprio, acessórios fixos etc. –Cargas acidentais e móveis: • cargas de veículos atuando nas pontes. 8 November 2017 CCE0370 - Teoria das Estruturas I 4 Cargas Móveis e Linhas de Influência • De acordo com a NBR – 8681 (1984), as ações atuantes nas estruturas, que são as causas que provocam esforços ou deformações, podem ser classificadas segundo sua variabilidade no tempo em três categorias: – Ações permanentes: São as cargas que ocorrem com valores constantes ou de pequena variação em torno de sua média, durante praticamente toda a vida da construção. As ações permanentes são divididas em diretas, tais como os pesos próprios dos elementos da construção, incluindo-se o peso próprio da estrutura e de todos os elementos construtivos permanentes, e indiretas, como protensão, recalques de apoio e a retração dos materiais. – Ações Variáveis: São as cargas que ocorrem com valores que apresentam variações significativas em torno de sua média, durante a vida da construção. São as cargas móveis ou acidentais das construções, isto é, cargas que atuam nas construções em função de seu uso (pessoas, mobiliário, veículos, materiais diversos, etc.). Elas podem ser normais, quando possuem probabilidade de ocorrência suficientemente grande para que sejam obrigatoriamente consideradas no projeto das estruturas de um dado tipo de construção, ou especiais, como ações sísmicas ou cargas acidentais de natureza ou de intensidade especiais. – Ações excepcionais: São as cargas que têm duração extremamente curta e muito baixa probabilidade de ocorrência durante a vida da construção, mas que devem ser consideradas nos projetos de determinadas estruturas. Por exemplo, ações excepcionais podem ser decorrentes de explosões, choques de veículos, incêndios, enchentes ou sismos excepcionais. 8 November 2017 CCE0370 - Teoria das Estruturas I 5 Cargas Móveis e Linhas de Influência • Diversas estruturas são solicitadas por cargas móveis: – Pontes rodoviárias; – Pontes ferroviárias; – Pórticos industriais que suportam pontes rolantes para transporte de carga, etc. • Os esforços internos variam com: – Magnitude das cargas aplicadas; – Posição da atuação das cargas. 8 November 2017 CCE0370 - Teoria das Estruturas I 6 Cargas Móveis e Linhas de Influência • Projeto de de um elemento estrutural, como viga de ponte: – Determinar as posições das cargas móveis que produzem valores extremos ou limites (máximos e mínimos) dos esforços internos nas seções transversais do elemento. • Projeto de estruturas submetidas a cargas fixas: – A posição da atuação das cargas acidentais, influencia na determinação dos esforços internos dimensionantes (esforços internos críticos). • O procedimento geral para determinação das posições de cargas móveis e acidentais que provocam valores limites de determinado esforço interno em uma seção transversal é feito com o auxílio de Linhas de Influência. 8 November 2017 CCE0370 - Teoria das Estruturas I 7 Cargas Móveis e Linhas de Influência • Chamamos de linha de influência ao diagrama que descreve a variação de determinado parâmetro (reação de apoio, momento fletor, esforço simples etc.), quando uma carga unitária se move ao longo da estrutura. • Com base nas LI: – Traçar envoltórias limites de esforços internos: necessários para dimensionamento de estruturas. • As envoltórias limites de momento fletor descrevem para um conjunto de cargas móveis ou acidentais, os valores máximos e mínimos de momento fletor nas seções transversais. 8 November 2017 CCE0370 - Teoria das Estruturas I 8 Exemplo – LIQ e LIM 8 November 2017 CCE0370 - Teoria das Estruturas I 9 !𝐹#�� = 0 𝑉) − 𝑃 + 𝑉- = 0 𝑉) + 𝑉- = 𝑃 !𝑀)�� = 0 −𝑃. 𝑎 + 𝑉-. 𝐿 = 0𝑽𝑩 = 𝑷. 𝒂𝑳𝑉) = 𝑃 − 𝑉-𝑉) = 𝑃 − 𝑃. 𝑎𝐿𝑽𝑨 = 𝑷. 𝒃𝑳 VB BA S VA P=1 l a b Exemplo – LIQ 8 November 2017 CCE0370 - Teoria das Estruturas I 10 −𝑄 − 𝑃 + 𝑉) = 0𝑄 = 𝑉) − 𝑃𝑄 = 𝑃(𝑙 − 𝑥)𝑙 − 𝑃𝑄 = 𝑃𝑙𝑙 − 𝑃𝑥𝑙 − 𝑃𝑄 = 𝑃 − 𝑃𝑥𝑙 − 𝑃𝑄 = 1 − 𝑃𝑥𝑙 − 1𝑄 = −𝑥𝑙 𝑄 − 𝑃 + 𝑉- = 0𝑄 = 𝑃 − 𝑉-𝑄 = 𝑃 − 𝑃𝑥𝑙𝑄 = 𝑃 1 − 𝑥𝑙𝑄 = 𝑃 𝑙 − 𝑥𝑙𝑄 = 𝑙 − 𝑥𝑙 Carga P à dir. de S:Carga P à esq. de S: 𝑽𝑩 = 𝑷. 𝒙𝒍𝑽𝑨 = 𝑷. (𝒍 − 𝒙)𝒍 Q- M+ Q+ M- S VB BA VA P=1 x l-x VB BA VA P=1 l a b x l-x Exemplo – LIQ 8 November 2017 CCE0370 - Teoria das Estruturas I 11 𝑥 = 0𝑄 = −𝑥𝑙𝑄 = −0𝑙𝑄 = 0 𝑥 = 𝑙𝑄 = 𝑙 − 𝑥𝑙𝑄 = 𝑙 − 𝑙𝑙𝑄 = 0 Em A: 𝑽𝑩 = 𝑷. 𝒙𝒍𝑽𝑨 = 𝑷. (𝒍 − 𝒙)𝒍 Q- M+ Q+ M- S VB BA VA P=1 x l-x VB BA VA P=1 l a b x l-x Em B: Em S:𝑥 = 𝑎 (𝑒𝑠𝑞)𝑄 = −𝑥𝑙𝑄 = −𝑎𝑙 𝑙 − 𝑥 = 𝑏 (𝑑𝑖𝑟)𝑄 = 𝑙 − 𝑥𝑙𝑄 = 𝑏𝑙 Exemplo – LIQ 8 November 2017 CCE0370 - Teoria das Estruturas I 12 𝑄 = 0 𝑄 = 0Em A: Em B: Em S:𝑥 = 𝑎 𝑒𝑠𝑞 𝑄 = −𝑎𝑙 𝑙 − 𝑥 = 𝑏 𝑑𝑖𝑟 𝑄 = 𝑏𝑙 BA (-) (+) −𝒂𝒍 𝒃𝒍 Exemplo – LIM 8 November 2017 CCE0370 - Teoria das Estruturas I 13 𝑀 − 𝑉). 𝑥 = 0𝑀 = 𝑉). 𝑥𝑀 = 𝑃𝑏𝑙 . 𝑥P = 1𝑀 = 𝑏𝑥𝑙 −𝑀 + 𝑉-. 𝑏 = 0𝑀 = 𝑉-. (𝑙 − 𝑥)𝑀 = 𝑃𝑎𝑙 (𝑙 − 𝑥)𝑃 = 1𝑀 = 𝑎𝑙 (𝑙 − 𝑥) Carga P à dir. de S:Carga P à esq. de S: 𝑽𝑩 = 𝑷. 𝒂𝒍𝑽𝑨 = 𝑷. 𝒃𝒍 Q- M+ Q+ M- VB BA VA P=1 l a b x l-x Em S:𝑒𝑠𝑞𝑀 − 𝑉). 𝑎 = 0𝑀 = 𝑉). 𝑎𝑀 = 𝑃𝑏𝑙 . 𝑎 𝑑𝑖𝑟−𝑀 + 𝑉-. 𝑏 = 0𝑀 = 𝑉-. 𝑏𝑀 = 𝑃𝑎𝑙 . 𝑏 Exemplo – LIM 8 November 2017 CCE0370 - Teoria das Estruturas I 14 Em S:𝑒𝑠𝑞𝑀 = 𝑃𝑏𝑙 . 𝑎 𝑑𝑖𝑟𝑀 = 𝑃𝑎𝑙 . 𝑏 BA (+) (+) 𝒂𝒃𝒍
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