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ESTRUTURA DA CONTABILIDADE BRASILEIRA

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ESTRUTURA DA CONTABILIDADE BRASILEIRA
A Contabilidade é uma ciência que tem como objeto de estudo o patrimônio das entidades, e objetivo seus fenômenos e variações, e registra os fatos de natureza econômico-financeira que o afetam, estudando suas consequências na dinâmica financeira, econômica e gerencial. Contabilidade é a ciência que coleta o máximo de informações possíveis, para assim gerar informações úteis e conseguintemente realizar a tomada de decisões. 
Demonstrações Contábeis têm por objetivo fornecer informações acerca da situação financeira da empresa e devem conter:(a) ativos; (b) passivos; (c) patrimônio líquido; CPC_26_R1 (d) receitas e despesas, incluindo ganhos e perdas; (e) alterações no capital próprio mediante integralizações dos proprietários e distribuições a eles e; (f) fluxos de caixa; (g) notas explicativas para que qualquer pessoa interessada possa interpretar a demonstração.
Obrigatórias: BP, DLPA; DRE, DFC e DVA(cia aberta).
Usuários de Informações contábeis: investidores/sócios (shareholders). Bancos/financiadores, empregados/prest. serv., fornecedores/consultores, sindicatos/IBGE/clientes, setor público/governo, analistas/administradores (stakeholders). Usuários internos são os acionistas ou sócios, administradores, diretores, gerentes e demais pessoas que utilizem, dentro da empresa, os dados produzidos pela contabilidade.
Modelo de Balanço Patrimonial, onde A=P+PL
Demonstração Contábil: é um relatório exigido por lei. 
Relatório Contábil: não é exigido por lei.
- Atividades Operacionais: são explicadas pelas receitas e gastos decorrentes da industrialização, comercialização ou prestação de serviços da empresa. Estas atividades têm ligação com o capital circulante líquido da empresa. 
II - Atividades de Investimento: são os gastos efetuados no Realizável a Longo Prazo, em Investimentos, no Imobilizado ou no Intangível, bem como as entradas por venda dos ativos registrados nos referidos subgrupos de contas. 
III - Atividades de Financiamento: os recursos obtidos do Passivo Não Circulante e do Patrimônio Líquido. Devem ser incluídos aqui os empréstimos e financiamentos de curto prazo. As saídas correspondem à amortização destas dívidas e os valores pagos aos acionistas a título de dividendos, distribuição de lucros.
A contabilidade assume de forma implícita os postulados contábeis. Eles funcionam como “fundamentos” incontestáveis sobre o modo como as empresas devem atuar. POSTULADOS = PILARES DA CONT.
Princípios contábeis: são o núcleo central da teoria contábil e estruturam a resposta da contabilidade aos seus desafios na busca de atingir seus objetivos dentro do ambiente delimitado pelos postulados fundamentais: Princípio da Entidade; Continuidade; Oportunidade; Registro pelo Valor Original; Competência; Princípio da Prudência.
Convenções dizem respeito a algumas Restrições à aplicação dos Princípios, no sentido de delimitar, por intermédio da experiência e da viabilidade prática, as situações nas quais as escolhas devem ser feitas no que se refere às várias opções, normalmente existentes, para a aplicação dos princípios: Objetividade, Materialidade, Conservadorismo, Consistência. 
Ativo – é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se espera que fluam futuros benefícios econômicos para a entidade. 
Passivo – é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos passados, cuja liquidação se espera que resulte na saída de recursos da entidade capazes de gerar benefícios econômicos.
Patrimônio líquido – é o interesse residual nos ativos da entidade depois de deduzidos todos os seus passivos 
As receitas são entradas ou outros aumentos de Ativos de uma empresa, ou ainda liquidação de seus Passivos (ou ambos), decorrente da entrega ou produção de bens, prestação de serviços, ou outras atividades correspondentes a operações normais ou principais da empresa. São creditadas, saldo credor. Ligadas ao aumento no PL.
Custos: sacrifícios para a comercialização, gastos para colocar um produto no mercado. Diminuição no PL.
Despesas: importam em variações desfavoráveis aos recursos da empresa, são reduções do lucro (uso ou consumo de um bem ou serviço). Gastos para a manutenção da atividade. Reduz o PL.
Perdas: representam reduções nos benefícios econômicos (algo que não se espera e reduz o benefício futuro)
Ganhos: sempre estão relacionados a efeitos líquidos favoráveis (aumentam o PL mas não tem relação com o operacional da entidade, ex.: venda de AÑC)
Nas contas do Ativo, os aumentos serão lançados no lado esquerdo do razonete e as diminuições serão lançadas no lado direito. Quando se trata de contas do Passivo e PL, estas encontram-se no lado direito do Balanço Patrimonial, então todos os aumentos serão lançados no lado direito do razonete e as diminuições no lado esquerdo. Deve-se atentar para as contas redutoras, tanto do Ativo quanto do Passivo e PL, que terão o processo contrário nos lados do razonete.
DRE obrigatória, dedutiva.
DFC depende do BP e da DRE para ser confeccionada, demonstração que evidencia o caixa e os equivalentes de caixa de uma empresa, apresenta a situação financeira (caixa, banco, investimentos de liquidez imediata com carência máxima de 90 dias).
DRE é a demonstração financeira que tem por objetivo mostrar o resultado do exercício, podendo esse ser lucro ou prejuízo.
DVA fornece inf. sobre o valor de riqueza gerado pela organ.
DRA Demonstração do Resultado Abrangente é um relatório que de acordo com o princípio de competência de exercícios, atualiza o capital próprio dos sócios, por meio do registro no patrimônio líquido (e não no resultado) das receitas e despesas incorridas, porém de realização financeira “incerta”, uma vez que decorrem de investimentos de longo prazo, sem data prevista de resgate ou outra forma de alienação.
Situação/informação econômica: ligada aos lucros (DRE).
Situação/informação financeira: ligada a disponibilidade de valores (BP).
Situação/informação patrimonial: ligadas a estrutura de capital (BP).
Livros contábeis: registrados todos os fatos administrativos que provocam alterações no patrimônio da entidade. Obrigatório: diário e razão; auxiliares: caixa e aux. de contas correntes.
Livros fiscais: atender a fiscalização municipal, estadual e federal, ex: Livros de entrada e o de saída de mercadorias, prestação de serviços, de apuração do ICMS, de apuração do IPI, de apuração do lucro real Lalur.
Livros sociais: registra os fatos administrativos e são de uso específico de alguns tipos de sociedades. Ex: livro de atas de reuniões de assembleia geral e de reuniões do cons. fiscal.
Regimes de escrituração: de caixa, de competência e regime misto.
Na lei do IR diz que as receitas contabilizar pelo regime de competência e os custos e despesas pode ser pelo regime de caixa. Mas deve se usar o regime de competência para tudo (momento da realização do fato) independente do pagamento e recebimento.
Regime de caixa: as despesas e receitas são reconhecidas no momento do pagamento e recebimento, tal prática só é aceita as empresas sem fins lucrativos.
Regime misto: era aplicado no setor público de caixa para as receitas e de competência para as despesas, mas com nova lei agora é obrigatório usar o regime de competência.
Fatos contábeis: provoca variação ou alteração no patrimônio: permutativos ou compensativos (não altera o PL); modificativos aumentativos (receita) ou diminutivos (despesa) (alteram o PL), fatos mistos (2 contas patrimoniais e 1 de resul).
CMV = ESTOQUE INICIAL+COMPRAS liquidas-ESTOQUE final
LB = VENDAS - CUSTO DA MERCADORIA VENDIDA
Impostos sobre a venda: ICMS(estadual, está incluído no valor da mercadoria, recuperável), IPI(federal, não está incluído no valor da mercadoria, só não recuperável para empresa comercial),ISS(municipal 2% a 5%, prestação de serviços, não é recuperável)
Contribuições s/ a venda: PIS e Cofins s/ faturamento.
Tributo: fato gerador (atividade da empresa) e contribuinte (empresa).
Simples nacional: ME (faturamentobruto anual até 360.000,00, EPP (+que 360.000,00 até 3.600.000,00 fat anual)
MEI igual ou inferior a 60.000,00 anual, não possuir sócios
Lucro presumido (o fisco presume qual seria o lucro e aplica os percentuais de presunção sobre o 1º trimestre de arrecadação da empresa, como se não fosse feita a contabilidade): (PIS e COFINS mensal, 15% IRPJ e 9% CSLL trimestral)
Lucro real: se faz valer de todos os lançamentos contábeis para obter de forma eficiente a base de cálculo para a tributação do IRPJ e CSLL. Todas as empresas podem optar por esta modalidade, mas alíquota PIS 1,65% e Cofins 7,6% é maior que as de lucro presumido.
Sistemas reunião de elementos que interagem entre si ou desse conjunto com outros por meio de uma estrutura organizada, com vistas aos propósitos definidos, classificam-se quanto a interação: abertos e fechados; quanto a capacidade de alterar suas características: estáticos, dinâmicos e homeostáticos.

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