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Portifólio Tecnologia (1)

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
FERNANDA ELÍSIA DE MESQUITA RU 1252817
POLO DE APOIO PRESENCIAL TALISMÃ – LAVRAS/MG
Data: 11/09/2017
Tecnologia a serviço da inclusão
Segundo dados do censo escolar 2008/2009, feito pelo Inep/Mec, mais de 55 mil alunos tem deficiência visual no país. Desse total, 51.311 são os chamados estudantes com baixa visão e 4.604 são cegos. Para estudar, seja na escola regular ou na escola especial, eles contam com um grande aliado: a informática são softwares desenvolvidos justamente para atender a realidade desse público, o que facilita e muito o aprendizado e a inclusão desses alunos. O cesso a esses programas é fundamental para que a pessoa possa interagir melhor com a sociedade e o mundo que a cerca. Antigamente não tinha esses recursos, hoje as coisas estão mais fáceis. Porém, essa facilidade não pode fazer com que a gente se acomode. É preciso continuar indo além, testar nossos limites, nos superar. A informática adaptada para o deficiente visual tem três tipos de programas; os leitores de tela, os ampliadores de tela e os digitalizadores de texto. Os leitores como o próprio nome sugere, lêem tudo o que está na tela do computador, seja texto, Acesso, Power point, linguagem de programação, e-mail, Msn, etc. Por isso, são ideias para os chamados baixa visão. Como o programa amplia os ícones, as imagens, as letras e cria contraste, facilita a leitura de quem tem a patologia da baixa visão, ou seja, não é totalmente cego. Já os digitalizadores transformam textos em sons. Todos são muito bons mas cada um atende a uma realidade especifica. E um complementa o outro. Por isso, é comum usarmos mais de um programa. Quando falamos em inclusão e tecnologia, podemos apontar também as parcerias que o ministério da educação desenvolve com os estados, municípios e o distrito federal, o programa de implantação de salas de recursos multifuncionais e o projeto livros acessível para alunos com deficiência visual. Essas ações têm como objetivo a programação da acessibilidade aos alunos da educação especial no ensino regular. Dessa forma, o mec disponibiliza materiais didáticos e pedagógicos, equipamentos, mobiliários e laptops para comporem as salas de recursos multifuncionais com o objetivo de apoiar a organização da oferta do atendimento educacional especializado (AEE), complementar á escolaridade nas escolas da rede pública e laptops aos alunos com cegueiras matriculados no fim do ensino fundamental, no ensino médio, na eja e na educação profissional, como recursos de acessibilidade ao livro e a leitura. Fonte: (Globo educação: Tecnologia, softwares a serviço da inclusão dos deficientes visuais). Apenas podemos falar em benefícios das tecnologias de informação e comunicação na educação, quando as mesmas são usadas para a aprendizagem significativa e profunda e não é benéfica, se potenciar a mudança de práticas do professor, ou seja, se levar a modificação de suas crenças e dos seus comportamentos como profissional da educação. Com um uso correto das mais diversas ferramentas tecnológicas e com orientações bem definidas das atividades curriculares que porte do professor, as tic podem promover uma maior diversidade de situações de construção das aprendizagens, fomentando uma maior motivação, uma melhor assimilação de conceitos e de processos mais complexos e a possibilidade de garantir mais empenho e esforço por parte do aluno nas atividades escolares. É bem clara a percepção sobre a apetência natural das crianças e dos jovens pelo uso e manipulação das tecnologias. Elas fazem parte do quotidiano, das conversas, convivem no seio familiar, entre os amigos e já constituem um estilo de vida. Esse interesse natural é, então uma janela aberta, uma oportunidade para as escolas e os professores criarem contextos em sala de aula em que as tic possam ter um papel mediador de estimulo para a aprendizagem e para a realização de projetos pedagógicos reais, que promovam a interação social e colaborativa. É muito importante prover as salas de aula com as mais diversas tecnologias, como lousas interativas, sistemas de votação, software educativo, tabletes, computadores, maquinas fotográficas, câmeras de vídeos e mesas multitoque, etc. Porém, é preciso entender também que a educação se desenvolve numa perspectiva sistêmica, holística, onde a visão do universo, do homem, convive com a ciência e a tecnologia. Tudo isto exige que se pense numa nova formação de professores, onde eles possam refletir sobre o porquê, o para quê e o como usar as tic, uma formação cada vez mais orientada para a aprendizagem de orientação sócio construtivista, democrática e plural. O professor e a escola, nesta sociedade cada vez mais exigente, deverão saber preparar os alunos para serem produtivos, criativos, participativos e flexíveis, mas , para que tal aconteça, é necessário que o professor seja um criador e não um mero transmissor tradicional do conhecimento. Deve ser um provocador, um desafiador, tanto para os seus alunos como para os seus próprios pares. Para muitas pessoas a inclusão a serviço da tecnologia, ainda é muito difícil, mas o maior problema é a falta de acesso a informação sobre a existência dessas tecnologias, quem descobre o potencial da tecnologia para a inclusão fica maravilhado. A possibilidade de uma pessoa com mobilidade reduzida controlar sua casa, acessando portas, luzes, Gás, janelas etc, somente com a voz, por meio de seus próprios celular, é fantástica. O uso das tecnologias para a acessibilidade e inclusão só tende a crescer no brasil e no mundo. Mas, para isso, é preciso que as escolas, universidades, governos, empresas e sociedade se unam para incentivar, apoiar, financiar projetos desse tipo. Alunos do ensino médio e universitários em diversos lugares do brasil desenvolvem projetos incríveis, assim como start-ups, empreendedores sociais, ongs etc, é preciso apoiar isso seja com o incentivo e o conhecimento nas instituições de ensino, pelo financiamento de governos, empresas e pessoas, seja por espaço de pesquisa cedidas, mais divulgação pelas mídias, etc. O caminho a ser seguido já está delineado, basta irmos em frente. A falta de acesso a informação, é um dos grandes gargalos tecnológicos e da inclusão no brasil. Não apenas o preconceito, o alto custo, a falta de investimentos, mas a falta de informação nos leva a ignorar não somente a existência de determinadas minorias, como de certas tecnologias e possibilidades que tornariam nossa sociedade mais justa e mais inclusiva. Quando levamos informações as pessoas, damos a elas o poder de mudar, abrimos a porta para um mundo onde o sol brilha para todos.

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