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Trabalho PERDA CARGA MECFLU 2015

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FACULDADE DE ENGENHARIA 
Disciplina: Mecânica dos Fluidos 
PUCRS- Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do SUL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Perda de carga em tubos circulares 
 
 
 
 
Alexsandro Rackow de Morais 
Guilherme Rottini 
Matheus Grillo 
 
 
 
 
 
 
 
 
Porto Alegre, 04 de novembro de 2015. 
 
FACULDADE DE ENGENHARIA 
Disciplina: Mecânica dos Fluidos 
PUCRS‐ Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do SUL 
 
 
Relatório de Mecânica dos Fluidos 
Perda de carga em tubos circulares 
 
Questões 
 
a) Pesquisar a respeito da perda de carga ao longo de uma tubulação de diâmetro 
constante e sem acessórios; 
b) Determinar a vazão volumétrica para cada Po; 
c) Determinar a vazão mássica para cada vazão; 
d) Determinar a velocidade média para cada vazão; 
e) Determinar a perda de carga para cada vazão; 
f) Compare o comportamento da perda de carga em função dos diâmetros e 
comprimento dos tubos (descrever teoricamente); 
g) Elabore um gráfico da perda de carga para cada tubo em função da velocidade; 
h) Calcular Reynolds para cada vazão; 
i) Calcular o fator de atrito para cada tomada de dados; 
j) Obter a rugosidade média da tubulação; 
k) Estimar o material constituinte do tubo; 
l) Determinar a velocidade máxima (no centro do tubo) para cada Po; 
m) Determinar a velocidade para cada Po quando a distância do centro é r=R/2; 
n) Determinar a tensão de cisalhamento na parede do tubo para cada Po; 
o) Determinar a tensão de cisalhamento quando r=R/2 para cada Po; 
p) Comentar e tirar conclusões a partir dos gráficos e tabelas. 
 
 
 
 
 
 
 
FACULDADE DE ENGENHARIA 
Disciplina: Mecânica dos Fluidos 
PUCRS‐ Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do SUL 
 
1. Identificações Gerais 
 
1.1 Objetivos 
Nesta experiência é efetuada a medição da perda de cargas em tubos circulares. 
O objetivo desta experiência é estudar a perda de carga que acontece em tubos 
circulares de acordo com o diâmetro e o comprimento. 
1.2 Procedimentos Experimentais 
 
a) abrem-se todos os registros das tubulações para que saia o ar de dentro dos 
tubos; 
b) fecha-se os registros dos canos 2 e 3, começando sempre pelo último registro 
da tubulação; 
c) regula-se a pressão na válvula, usando o manômetro que se encontra ao lado 
dela, de acordo com os valores indicados na tabela; 
d) fecha-se a válvula do manômetro em U para que ele passe a medir a diferença 
de pressão entre os pontos indicados; 
e) coleta-se, com uma proveta, a água na saída do cano marcando o tempo, para 
medir a vazão; 
f) abre-se a válvula do manômetro e as válvulas do tubo 2, começando da frente 
para traz e fecha-se as válvulas do tubo 1 começando de traz para frente; 
g) repetir os passos 3, 4, e 5 e depois fazer o mesmo para o tubo 3. 
1.3 Dados obtidos no experimento 
Tubos Po (kgf/cm²) HM (cm) Hm (cm) V(ml) Tempo(s) 
Tubo A 
1,00 89,00 32,00 235 10,09 
0,80 82,8 38,2 210 10,25 
0,60 76,9 44,00 175 10,25 
0,40 69,6 51,3 130 10,16 
Tubo B 
1,00 74,8 46,2 380 3,41 
0,80 72,00 48,8 420 4,38 
0,60 68,8 52,2 280 3,53 
0,40 65,6 55,4 260 4,28 
Tubo C 
1,00 73,6 47,4 220 9,81 
0,80 71,00 50,00 200 10,31 
0,60 68,00 55,00 175 10,28 
0,40 65,2 56,00 125 10,03 
Tabela 1 – Dados coletados durante o experimento 
 
1.3 Dados adicionais 
Tubo A Tubo B Tubo C 
Diâmetro (cm): 0,3581 0,6351 0,3581 
Comprimento (cm): 152,4 152,4 76,2 
Tabela 2 – Dados disponíveis: Ø e comprimento tubos a,b,c 
FACULDADE DE ENGENHARIA 
Disciplina: Mecânica dos Fluidos 
PUCRS‐ Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do SUL 
 
a) Pesquisar a respeito da perda de carga ao longo de uma tubulação de diâmetro 
constante e sem acessórios; 
A perda de carga é a energia dissipada em forma de calor devido ao atrito e a viscosidade 
em uma canalização. Quando um fluido se desloca no interior de uma tubulação, ocorre 
atrito deste fluido com as paredes internas da tubulação, assim como um atrito com o 
próprio fluido. Este fenômeno faz com que a pressão interna da tubulação vai diminuindo 
gradativamente a medida que o fluido se desloque. Esta queda na pressão do fluido é 
conhecida como perda de carga. 
A perda de carga total (hLt) é considerada a perda de carga distribuída ou continua (hL) 
somada com a perda de carga localizada (hACC). A perda de carga distribuída ocorre ao 
longo da tubulação devido aos efeitos de atrito no escoamento desenvolvido em tubos de 
seção constante, e a perda de carga localizada ocorre em certos pontos da tubulação, 
como por exemplo em curvas, registros, ampliações, derivações. 
As perdas primárias ao longo de tubulações dependem do tipo de tubulação (ferro 
fundido, aço comercial, ferro galvanizado, calha de madeira, concreto, etc.), do seu 
diâmetro e do número de Reynolds. A dependência com o número de Reynolds e o tipo 
de material da tubulação é expressa pelo fator de atrito, que deve ser obtido do diagrama 
de Moody: � = 	ϕ(��;	
�
�
), onde 
�
�
 é a rugosidade relativa, dependente do material e seu 
diâmetro. 
b) Determinar a vazão volumétrica para cada Po; 
Cálculo das Vazões : Para o cálculo da vazão em cada ponto, utiliza-se a fórmula 
abaixo, onde volume está em metros cúbicos e o tempo em segundos. 
 
 
Sendo que: Q = Vazão (m³/s) V = Volume (m³) t = Tempo (s) 
Tubos Po (kgf/cm²) V(ml) V(m³) Tempo(s) 
Vazão 
Volumétrica 
(m³/s) 
 A 
1,00 235 0,000235 10,09 2,329E-05 
0,8 210 0,00021 10,25 2,049E-05 
0,6 175 0,000175 10,25 1,707E-05 
0,4 130 0,00013 10,16 1,280E-05 
 B 
1,00 380 0,00038 3,41 1,114E-04 
0,8 420 0,00042 4,38 9,589E-05 
0,6 280 0,00028 3,53 7,932E-05 
0,4 260 0,00026 4,28 6,075E-05 
 C 
1,00 220 0,00022 9,81 2,243E-05 
0,8 200 0,0002 10,31 1,940E-05 
0,6 175 0,000175 10,28 1,702E-05 
0,4 125 0,000125 10,03 1,246E-05 
Equação 1 – Vazão Volumétrica 
Tabela 3 – Cálculos das vazões volumétricas para cada Po 
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Disciplina: Mecânica dos Fluidos 
PUCRS‐ Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do SUL 
 
c) Determinar a vazão mássica para cada vazão; 
 
Equação 2 – Massa para cada Po 
 
Sendo que: m = massa (kg) V = volume (m³) d = densidade (kg/m³) 
Tubos Po(kgf/cm^2) V (m³) 
Massa especifica da agua 
(kg/m³) 
Massa (kg) 
A 
1 0,000235 1000 0,23500 
0,8 0,00021 1000 0,21000 
0,6 0,000175 1000 0,17500 
0,4 0,00013 1000 0,13000 
B 
1 0,00038 1000 0,38000 
0,8 0,00042 1000 0,42000 
0,6 0,00028 1000 0,28000 
0,4 0,00026 1000 0,26000 
C 
1 0,00022 1000 0,22000 
0,8 0,0002 1000 0,20000 
0,6 0,000175 1000 0,17500 
0,4 0,000125 1000 0,12500 
Tabela 4 – Massas para cada Po. 
 
Equação 3 – Massa para cada Po 
Sendo que: m = Vazão mássica (kg/s) m = Massa (kg) t = Tempo (s) 
 
Tubos Po(kgf/cm^2) Massa (kg) Tempo (s) 
Vazão Mássica 
(kg/s) 
A 
1 0,23500 10,09 0,02329 
0,8 0,21000 10,25 0,02048 
0,6 0,17500 10,25 0,01707 
0,4 0,13000 10,16 0,01279 
B 
1 0,38000 3,41 0,1114 
0,8 0,42000 4,38 0,09589 
0,6 0,28000 3,53 0,07932 
0,4 0,26000 4,28 0,06074 
C 
1 0,22000 9,81 0,02242 
0,8 0,20000 10,31 0,01939 
0,6 0,17500 10,28 0,01702 
0,4 0,12500 10,03 0,01246 
Tabela 5 – Vazão Mássica 
 
m = V.d 
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d) Determinar a velocidade média para cada vazão; 
 
Para chegarmos na velocidade média de cada vazão, usamos a seguinte fórmula: 
���� =
�
�
 
 Equação 4 – Velocidade Media 
 
Sendo que: 
Vmédia = Velocidade média(m/s) 
Q = Vazão (m³/s) 
A = Área do tubo (m²) 
 
Para calcularmos a área da seção transversal de cada tubo, usamos a seguinte fórmula: 
� =
�. ز
4
 
Equação 5 – Área de uma seção transversal 
 
Sendo que: 
A = Área (m²) 
Ø = Diâmetro (m) 
 
 
Tubo Diâmetro (m) L (M) Área (m²) 
A 0,003581 1,524 1,007E‐‐‐05 
B 0,006351 1,524 3,168E‐‐‐05 
C 0,003581 0,762 1,007E‐‐‐05 
Tabela 6 – Área dos tubos 
 
 
Com os dados das áreas, podemos calcular a velocidade média: 
 
 
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PUCRS‐ Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do SUL 
 
Tubos Po(kgf/cm^2) 
Vazão 
Volumétrica 
(m³/s) 
Àrea (m²) 
Velocidade Média 
(m/s) 
A 
1 2,33E-05 1,00716E-05 2,31 
0,8 2,05E-05 1,00716E-05 2,03 
0,6 1,71E-05 1,00716E-05 1,69 
0,4 1,28E-05 1,00716E-05 1,27 
B 
1 1,11E-04 3,16792E-05 3,52 
0,8 9,59E-05 3,16792E-05 3,03 
0,6 7,93E-05 3,16792E-05 2,50 
0,4 6,08E-05 3,16792E-05 1,92 
C 
1 2,24E-05 1,00716E-05 2,23 
0,8 1,94E-05 1,00716E-05 1,93 
0,6 1,70E-05 1,00716E-05 1,69 
0,4 1,25E-05 1,00716E-05 1,24 
Tabela 7 – Velocidade Média 
 
e) determinar a perda de carga para cada vazão; 
�� =
(�� −��) ∙ ���� − �á����
���
 
Equação 6 – Perda de carga 
 
Sendo que: 
Peso especifico da agua: 9810 N/m³ 
Peso especifico mercúrio: 133416 N/m³ 
Tubos Po(kgf/cm^2) HM(m) Hm(m) 
Perda de Carga 
(m.c.f.) 
A 
1 0,89 0,32 7,18 
0,8 0,828 0,382 5,62 
0,6 0,769 0,44 4,15 
0,4 0,696 0,513 2,31 
B 
1 0,748 0,462 3,6 
0,8 0,72 0,488 2,92 
0,6 0,688 0,522 2,08 
0,4 0,656 0,554 1,29 
C 
1 0,736 0,474 3,3 
0,8 0,71 0,5 2,65 
0,6 0,68 0,55 1,64 
0,4 0,652 0,56 1,16 
Tabela 8 – Perda de Carga 
 
 
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Disciplina: Mecânica dos Fluidos 
PUCRS‐ Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do SUL 
 
f) Compare o comportamento da perda de carga em função dos diâmetros e 
comprimento dos tubos (descrever teoricamente); 
Devido à viscosidade do fluido acontece a perda de carga, que é a perda de energia durante o 
escoamento do fluido e é proporcional a superfície da parede interna do tubo e que varia de 
acordo com o diâmetro e o comprimento do mesmo. Portanto quanto maior for o diâmetro do tubo, 
menor for o comprimento e menor for à velocidade menor será a perda de carga. 
Aumentando-se o diâmetro do tubo, verifica-se a diminuição da perda de carga, ou seja, ela é 
inversamente proporcional ao diâmetro do tubo. 
Percebe-se também que se reduzindo pela metade o comprimento do tubo e mantendo-se o 
diâmetro, nota-se que a perda de carga também diminui na mesma proporção, ou seja, quanto 
menor o comprimento da tubulação, menor a perda de carga. 
Comparando a perda de carga entre os tubos A e B, em que o tubo B possui o dobro do diâmetro 
do A e ambos possuem o mesmo comprimento, notamos uma menor perda de carga no tubo B, 
ou seja, aumentando o diâmetro causou uma menor perda de carga, logo, estes valores são 
inversamente proporcionais. 
Comparando o tubo A e C, que possuem o mesmo diâmetro, mas o tubo C possui a metade do 
comprimento do A, notamos uma menor perda de carga no tubo C, logo, pode ser concluído que 
quanto menor o comprimento do tubo, menor será a perda de carga. 
Essa teoria pode ser confirmada pela Equação de Darcy-Weissbach, que segue abaixo: 
�� = � ×
�
�
×
��
��
 
Equação 7 – Equação de Darcy-Weissbach 
Quanto maior o diâmetro, menor será HL, e quanto maior for o comprimento, maior será 
HL. 
g) Elabore um gráfico da perda de carga para cada tubo em função da velocidade; 
 
Gráfico 1 – Perda de carga em função da velocidade do tubo 
0; 0
1,27; 2,31
1,69; 4,15
2,03; 5,62
2,31; 7,18
0
1
2
3
4
5
6
7
8
0 1 2 3
P
e
rd
a
 d
e
 C
ar
ga
 (
m
.c
.á
gu
a)
Velocidade Média (m/s)
Perda de Carga x Velocidade Média - Tubo A
FACULDADE DE ENGENHARIA 
Disciplina: Mecânica dos Fluidos 
PUCRS‐ Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do SUL 
 
 
 
 
Gráfico 2 – Perda de carga em função da velocidade do tubo B 
 
 
Gráfico 3 – Perda de carga em função da velocidade do tubo C 
 
 
 
 
 
0; 0
1,92; 1,29
2,50; 2,08
3,03; 2,92
3,52; 3,60
0
0,5
1
1,5
2
2,5
3
3,5
4
0 1 2 3 4
P
e
rd
a
 d
e
 C
ar
ga
 (
m
.c
.á
gu
a
)
Velocidade Média (m/s)
Perda de Carga x Velocidade Média - Tubo B
0; 0
1,24; 1,16
1,69; 1,64
1,93; 2,65
2,23; 3,30
0
0,5
1
1,5
2
2,5
3
3,5
0 1 2 3
P
e
rd
a 
d
e
 C
ar
ga
 (
m
.c
.á
gu
a)
Velocidade Média (m/s)
Perda de Carga x Velocidade Média - Tubo C
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Disciplina: Mecânica dos Fluidos 
PUCRS‐ Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do SUL 
 
 
 Gráfico 4 – Comparativo entre tubos A,B,C 
 
h) Calcular Reynolds para cada vazão; 
Para o cálculo do número de Reynolds usamos: 
�� =
�. �.�
�
 
Equação 8 – Numero de Reynolds 
Sendo que: 
Re= número de Reynolds 
 p = massa especifica do fluido (kg/m³) 
v = velocidade média do fluido (Pa.s) 
D = diâmetro do tubo (m) 
µ = Viscosidade dinâmica do fluido (Pa.s) 
 
Utilizando massa especifica da agua como 999 kg/m³ e viscosidade dinâmica como 
0,00112 Pa.s, obtemos os valores para Reynolds. 
 
 
 
 
0
1
2
3
4
5
6
7
8
0 1 2 3 4
P
ER
D
A
 D
E 
C
A
R
G
A
 (
m
cf
)
VELOCIDADE (m/s)
PERDA DE CARGA (hl) - Comparativo entre tubos 
a,b,c
TUBO A
TUBO B
TUBO C
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Disciplina: Mecânica dos Fluidos 
PUCRS‐ Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do SUL 
 
Tubos Po(kgf/cm^2) 
Velocidade Média
 (m/s) 
Diâmetro (m) Re 
A 
1 2,31 0,003581 7393,745 
0,8 2,03 0,003581 6504,04 
0,6 1,69 0,003581 5420,033 
0,4 1,27 0,003581 4061,977 
B 
1 3,52 0,006351 19947,07 
0,8 3,03 0,006351 17164,26 
0,6 2,5 0,006351 14198,2 
0,4 1,92 0,006351 10873,76 
C 
1 2,23 0,003581 7119,368 
0,8 1,93 0,003581 6158,275 
0,6 1,69 0,003581 5404,216 
0,4 1,24 0,003581 3956,37 
Tabela 9 – Número de Reynolds 
 
i) Calcular o fator de atrito para cada tomada de dados; 
Darcy-
Weisbach para calcular o atrito.
� = 	
��. �. 2�
��. �
 
Equação 9 – Equação de Darcy-Weissbach isolando o fator de atrito 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tabela 10 – Fator de Atrito 
 
Tubos Po (kgf/cm²) Fator de Atrito 
A 
1 0,0619166 
0,8 0,062608 
0,6 0,0665049 
0,4 0,0658624 
B 
1 0,0238113 
0,8 0,0260863 
0,6 0,0272782 
0,4 0,028577 
C 
1 0,0613917 
0,8 0,0657647 
0,6 0,0528651 
0,4 0,0698049 
FACULDADE DE ENGENHARIA 
Disciplina: Mecânica dos Fluidos 
PUCRS‐ Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do SUL 
 
j) Obter a rugosidade média da tubulação; 
Utilizando o diagrama de Moody podemos obter os valores de rugosidade média de cada 
tubo. 
 
Tubos Po(kgf/cm²) 
Média de 
Reynolds 
Média do 
Fator de 
Atrito 
ε/D ε 
A 
1 
9816,22 0,053710201 0,03 0,10743 
0,8 
0,6 
0,4 
B 
1 
15545,82 0,02643819 0,001 0,003581 
0,8 
0,6 
0,4 
C 
1 
5659,56 0,06245660 0,035 0,1253 
0,8 
0,6 
0,4 
Tabela 11 – Rugosidade 
 
 
k) Estimar o material constituinte do tubo; 
Para o tubo A, que tem rugosidade ε = 0,10743 estimamos o seguinte material: 
- Ferro Galvanizado novo, sem costura (ε = 0,06 a 0,15). 
 
Para o tubo B, que tem rugosidade ε = 0,003581 estimamos o seguinte material: 
- Cobre ou latão(ε = 0,0015). 
 
Para o tubo C, que tem rugosidade ε = 0,1253 estimamos o seguinte material: 
- Ferro Fundido Revestido com asfalto (ε = 0,12 a 0,20). 
- Ferro Galvanizado novo, sem costura (ε = 0,06 a 0,15). 
 
 
 
 
 
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Disciplina: Mecânica dos Fluidos 
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l) Determinar a velocidade máxima (no centro do tubo) para cada Po; 
Utilizamos a seguinte equação para determinar a velocidade máxima. 
 
��á� = ��é�. (1 + 1,43.��) 
Equação 10 – Velocidade Máxima 
 
Tubos Po(kgf/cm^2) 
Velocidade 
Média (m/s) 
Fator de atrito Vmáx (m/s) 
A 
1 2,31 0,0619166 3,1320 
0,8 2,03 0,062608 2,7564 
0,6 1,69 0,0665049 2,3132 
0,4 1,27 0,0658624 1,7361 
B 
1 3,52 0,0238113 4,2967 
0,8 3,03 0,0260863 3,7298 
0,6 2,5 0,0272782 3,0905 
0,4 1,92 0,028577 2,3841 
C 
1 2,23 0,0613917 3,0201 
0,8 1,93 0,0657647 2,6378 
0,6 1,69 0,0528651 2,2457 
0,4 1,24 0,0698049 1,7085 
Tabela 12 – Velocidade Máxima 
 
m) Determinar a velocidade para cada Po quando a distância do centro é r=R/2; 
A distância do centro é r=R/2, simplificando a equação temos: 
�(�) = ��á�. (1 −
1
2
)
�
� 
Equação 11 – Velocidade em um ponto 
 
Para determinar o n usamos a seguinte equação. 
 
� = 1,85. log(��) − 1,96 
Equação 12 – determinação do n 
 
 
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Tubos Po(kgf/cm^2) Vmáx (m/s) Re n V(r) (m/s) 
A 
1 3,132 7393,745 5,1974 2,741 
0,8 2,7564 6504,04 5,0944 2,406 
0,6 2,3132 5420,033 4,9479 2,011 
0,4 1,7361 4061,977 4,7162 1,499 
B 
1 4,2967 19947,07 5,9948 3,828 
0,8 3,7298 17164,26 5,8741 3,315 
0,6 3,0905 14198,2 5,7216 2,738 
0,4 2,3841 10873,76 5,5073 2,102 
C 
1 3,0201 7119,368 5,1670 2,641 
0,8 2,6378 6158,275 5,0505 2,300 
0,6 2,2457 5404,216 4,9456 1,952 
0,4 1,7085 3956,37 4,6950 1,474 
Tabela 13 – Velocidades para r=R/2 
 
n) Determinar a tensão de cisalhamento na parede do tubo para cada Po; 
�� = 	
�
4
.
∆�
�
 
Equação 13 – cisalhamento 
Sendo: ∆� = p.g.�� 
 
Tubos Po(kgf/cm²) p.g 
Perda de 
Carga 
(m.c.f.) 
Ap Diametro(m) L (m) �� 
A 
 
 
1 9810 7,18 70435,8 0,003581 1,524 41,3764 
0,8 9810 5,62 55132,2 0,003581 1,524 32,3865 
0,6 9810 4,15 40711,5 0,003581 1,524 23,9153 
0,4 9810 2,31 22661,1 0,003581 1,524 13,3119 
B 
 
 
1 9810 3,6 35316 0,006351 1,524 36,7933 
0,8 9810 2,92 28645,2 0,006351 1,524 29,8434 
0,6 9810 2,08 20404,8 0,006351 1,524 21,2583 
0,4 9810 1,29 12654,9 0,006351 1,524 13,1843 
C 
 
 
1 9810 3,3 32373 0,003581 0,762 38,0340 
0,8 9810 2,65 25996,5 0,003581 0,762 30,5425 
0,6 9810 1,64 16088,4 0,003581 0,762 18,9018 
0,4 9810 1,16 11379,6 0,003581 0,762 13,3695 
Tabela 14 – Tensão de Cisalhamento na parede do tubo 
 
 
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o) Determinar a tensão de cisalhamento quando r=R/2 para cada Po; 
Para calcularmos a tensão de cisalhamento para uma posição r qualquer do 
tubo, utilizamos a fórmula abaixo: 
 
� = ����.
�
�
 
Equação 14 – Tensão de cisalhamento em determinado ponto 
 
Sendo que ���� é tensão calculada no item anterior. Como r=R/2, podemos simplificar a 
fórmula. 
� = ����.
1
2
 
Equação 15 – Tensão de cisalhamento em determinado ponto 
 
Tubos Po(kgf/cm²) ���� (N/m²) � (N/m²) 
A 
 
1 41,3764 20,6882 
0,8 32,3865 16,1932 
0,6 23,9153 11,9576 
0,4 13,3119 6,6559 
B 
 
1 36,7933 18,3966 
0,8 29,8434 14,9217 
0,6 21,2583 10,6291 
0,4 13,1843 6,5921 
C 
 
1 38,034 19,017 
0,8 30,5425 15,2712 
0,6 18,9018 9,4509 
0,4 13,3695 6,6847 
 
 Tabela 15 – Tensão de Cisalhamento quando r=R/2 
 
 
 
 
 
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p) Comentar e tirar conclusões a partir dos gráficos e tabelas. 
 
Este experimento foi muito proveitoso para visualizarmos na prática o que estamos 
conhecendo na teoria. A perda de energia no decorrer de um escoamento deve ser 
levada sempre em consideração na construção de uma tubulação, já que há diversos 
fatores que podem ocasionar esta perda de carga, como por exemplo o comprimento do 
tubo, o diâmetro do mesmo, a rugosidade da tubulação, entre outros. A velocidade média 
não teve uma variação expressiva na mudança de diâmetro e comprimento entre os 
tubos. Pelos gráficos, podemos notar que quanto maior a velocidade média, maior será a 
perda de carga. Neste experimento todos os escoamentos foram turbulentos, como pode 
ser comprovado pelo cálculo do número de Reynolds. 
 
As perdas de cargas estão relacionadas com: 
 
* diâmetro do tubo; 
* comprimento do tubo; 
* velocidade do fluido; 
* fator de atrito; 
* viscosidade do fluido. 
 
Logo determina-se a perda de carga pela equação de Darcy Weisbach e calcula-se o 
fator de atrito. 
Em certos casos a única forma de determinar o fator de atrito para escoamentos 
turbulentos é através do diagrama de Moody. 
Verificou-se também que quanto menor o diâmetro do tubo, maior a perda de carga, pois 
o tubo B, que apresenta o maior diâmetro foi o que teve a menor perda de carga mesmo 
tendo as maiores velocidades de escoamento. 
Tendo em vista os fatos destacados acima, a experiência serviu para comprovar o que 
havíamos visto em aula e com isso verificar a real aplicação de mecânica dos fluidos que 
está sempre presente em nossas vidas diariamente. 
Com o auxílio dos gráficos podemos visualizar as teorias vistas em classe. Visualiza-se 
que a perda de carga está diretamente relacionada com a velocidade. Entretanto, com o 
aumento da velocidade, existe um aumento da perda de carga. Através das equações 
trabalhadas, foi possível identificar que o escoamento era turbulento para os 03 tubos. 
Portanto obtemos o fator de atrito da tubulação, utilizando a equação de Darcy-Weisbach. 
E utilizando o Diagrama de Moody. O experimento mostrou que o diâmetro tem uma 
influência inversamente proporcional à perda de carga, enquanto ao comprimento 
mostrou-se uma influência proporcional

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