Aula 1 Lubrificação Prof. Danilo Franco

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08/03/2016
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LUBRIFICAÇÃO
DISCIPLINA: QUÍMICA APLICADA
PROF DANILO FRANCO
LUBRIFICAÇÃO
� PARA SE FAZER DESLIZAR UM CORPO SOBRE
OUTRO, DEVE-SE VENCER UMA FORÇA DE
RESISTÊNCIA AO MOVIMENTO. A ESSA FORÇA, QUE
TENDE A SE OPOR AO MOVIMENTO, DENOMINAMOS
FORÇA DE ATRITO, RESISTÊNCIA DE ATRITO, OU
SIMPLESMENTE ATRITO.
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LUBRIFICAÇÃO
� O ATRITO REDUZ A ENERGIA UTILIZADA E CONTRIBUI
PARA O DESGASTE DAS PARTES EM CONTATO.
� PARA QUE O ATRITO ENTRE DUAS SUPERFÍCIES EM
MOVIMENTO RELATIVO SEJA REDUZIDO, INTRODUZ-
SE UMA SUBSTÂNCIA ENTRE AS MESMAS, CONHECIDA
COMO LUBRIFICANTE.
FIGURA 1 – ATRITO.
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LUBRIFICAÇÃO
� A FUNÇÃO DO LUBRIFICANTE É POSSIBILITAR QUE O
MOVIMENTO SE FAÇA COM UM MÍNIMO DE AQUECIMENTO,
RUÍDO E DESGASTE.
� O LUBRIFICANTE É UMA SUBSTÂNCIA SIMPLES OU COMPOSTA,
OU MESMO UMA MISTURA DE SUBSTÂNCIAS, CAPAZ DE
SATISFAZER REQUISITOS DA LUBRIFICAÇÃO INDUSTRIAL.
LUBRIFICAÇÃO
� EXEMPLOS DE EQUIPAMENTOS USADOS NA ENGENHARIA
CIVIL QUE NECESSITAM DE LUBRIFICAÇÃO:
�TRATORES DE ESTEIRAS;
�EQUIPAMENTOS DE ESCAVAÇÃO;
�NIVELADORAS;
�DRAGA;
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FIGURA 2 – TRATOR DE ESTEIRA.
FIGURA 3 – RETROESCAVADEIRA.
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FIGURA 4 – MOTONIVELADORA.
FIGURA 5 – DRAGA.
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LUBRIFICAÇÃO
� EXEMPLOS DE EQUIPAMENTOS USADOS NA ENGENHARIA CIVIL
QUE NECESSITAM DE LUBRIFICAÇÃO:
�ROLOS DE COMPRESSÃO;
�CAMINHÕES;
�BETONEIRAS;
�ELEVADORES;
�MÁQUINA DE CORTAR PISO E ASFALTO, ENTRE OUTRAS.
FIGURA 6 – ROLO COMPRESSOR.
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FIGURA 7 – CAMINHÃO CAÇAMBA.
FIGURA 8 – BETONEIRA.
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FIGURA 9 – ELEVADOR.
FIGURA 10 – GUINDASTE.
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FIGURA 11 – MÁQUINA DE CORTAR PISO E ASFALTO.
TIPOS DE LUBRIFICAÇÃO
� LUBRIFICAÇÃO LIMITE OU RESTRITA: QUANDO A
PELÍCULA LUBRIFICANTE APRESENTA ESPESSURA
MÍNIMA DO PONTO DE VISTA PRÁTICO.
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TIPOS DE LUBRIFICAÇÃO
� LUBRIFICAÇÃO HIDRODINÂMICA OU LUBRIFICAÇÃO PLENA:
QUANDO AS SUPERFÍCIES EM MOVIMENTO RELATIVO SÃO
SEPARADOS POR UMA CAMADA DE FLUIDO DE ESPESSURA
APRECIÁVEL, E EM CONDIÇÕES IDEAIS NÃO DEVERÁ
APRESENTAR DESGASTE METÁLICO ENTRE AS SUPERFÍCIES.
A PELÍCULA CONTÍNUA DE LUBRIFICANTE APRESENTA
ESPESSURA VARIÁVEL ENTRE 0,025 E 0,25 MM.
LUBRIFICANTES SÓLIDOS
� OS MAIS UTILIZADOS SÃO:
�GRAFITE (GRAFITA): É MUITO EFICIENTE A ALTAS
TEMPERATURAS (ATÉ 370ºC). PODE SER APLICADO EM PÓ,
COMO AEROSSOL, COMO UMA PASTA OU UMA CARGA
PARA GRAXAS. EX: LUBRIFICAÇÃO DE MOLDES DE VIDRO,
FECHADURAS, CANALETAS DE VIDRO, ANTENAS, TRILHOS,
PORTÕES, CADEADOS, MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
INDUSTRIAIS, AUTOMOTIVOS E DOMÉSTICOS .
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FIGURA 12 – APLICAÇÃO DE GRAFITE.
FIGURA 13 – GRAFITE EM SPRAY.
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LUBRIFICANTES SÓLIDOS
� OS MAIS UTILIZADOS SÃO:
�BISSULFETO DE MOLIBDÊNIO: É RECOMENDADO TAMBÉM
PARA TEMPERATURA ALTA (ATÉ 400ºC). PODE SER
APLICADO EM PÓ, DISPERSO EM ÁGUA OU ÓLEO OU
MISTURADO COM GRAXA. EX: APARELHOS DE PRECISÃO,
EIXOS FERROVIÁRIOS, VÁLVULAS, COMPRESSORES, ROSCAS,
SUSPENSÕES DE VEÍCULOS, ENTRE OUTROS.
FIGURA 14 – BISSULFETO DE MOLIBDÊNIO.
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FIGURA 15 – GRAXA COM BISSULFETO DE MOLIBDÊNIO.
LUBRIFICANTES SÓLIDOS
� OS MAIS UTILIZADOS SÃO:
�PTFE (POLITETRA-FLÚOR-ETILENO): INDICADO COMO
AGENTE DESMOLDANTE PARA PLÁSTICOS E
BORRACHAS; COMO LUBRIFICANTE DE CORRENTES DE
TRANSMISSÃO, ENGRENAGENS ABERTAS,
BARRAMENTOS, FUSOS; COMO LUBRIFICANTE DE
BICICLETAS.
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FIGURA 16 – LUBRIFICANTE PTFE.
FIGURA 17 – GRAXA LUBRIFICANTE PTFE.
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LUBRIFICANTES SÓLIDOS
�OS MAIS UTILIZADOS SÃO:
�TALCO: USADO COMO LUBRIFICANTE NA
PRENSAGEM DE CERÂMICAS, NA INJEÇÃO DE
PLÁSTICOS.
�MICA: USADA COMO LUBRIFICANTE EM POÇOS
DE PETRÓLEO.
LUBRIFICANTES GASOSOS
� OS LUBRIFICANTES GASOSOS SÃO UTILIZADOS
QUANDO NÃO É POSSÍVEL A APLICAÇÃO DOS
LUBRIFICANTES LÍQUIDOS CONVENCIONAIS, EM
LOCAIS DE DIFÍCIL ACESSO.
� EXEMPLOS DE LUBRIFICANTES GASOSOS: AR SECO,
ARGÔNIO SECO, NITROGÊNIO, GASES HALOGENADOS.
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LUBRIFICANTES PASTOSOS OU SEMI-
SÓLIDOS
� CERCA DE 10% DO TOTAL DE LUBRIFICANTES CONSUMIDOS
CORRESPONDE ÀS GRAXAS LUBRIFICANTES, QUE SÃO
PRODUTOS SEMI-SÓLIDOS COM BASE DE ÓLEO LUBRIFICANTE.
� GRAXA = ENGROSSADOR +LÍQUIDO LUBRIFICANTE +
ADITIVOS.
� ENGROSSADOR É UM SABÃO.
� LÍQUIDO LUBRIFICANTE É UM ÓLEO MINERAL OU SINTÉTICO.
LUBRIFICANTES PASTOSOS OU SEMI-
SÓLIDOS
� SÃO APLICADAS EM PONTOS EM QUE OS ÓLEOS
NÃO SERIAM EFICAZES, EM VIRTUDE DE SUA
TENDÊNCIA NATURAL A ESCORRER. SÃO USADAS
QUANDO É NECESSÁRIA A FORMAÇÃO DE UM
SELO PROTETOR, QUE EVITA A ENTRADA DE
CONTAMINANTES.
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FIGURA 18 – GRAXA EM ROLAMENTO.
GRAXA À BASE DE SABÃO DE CÁLCIO
� A GRAXA À BASE DE SABÃO DE CÁLCIO POSSUI
APARÊNCIA AMANTEIGADA, É RESISTENTE À ÁGUA E É
APLICADA EM TEMPERATURA ATÉ 70ºC. PODE SER
USADA NA SEÇÃO ÚMIDA DE MÁQUINAS DE
FABRICAÇÃO DE PAPEL, EM LOCAIS ONDE HÁ
NECESSIDADE DE PROTEÇÃO CONTRA ÁGUA SALINA,
NA LUBRIFICAÇÃO DE BOMBAS.
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FIGURA 19 – GRAXA À BASE DE SABÃO DE CÁLCIO.
GRAXA À BASE DE SABÃO DE SÓDIO
� A GRAXA À BASE DE SABÃO DE SÓDIO NÃO PODE
SER USADA EM PRESENÇA DE ÁGUA, POIS ESTE
SABÃO É SOLÚVEL EM ÁGUA. APRESENTA
TEXTURA FIBROSA E PODE SER USADA ATÉ
180ºC. EXEMPLO: RODA DE VEÍCULOS.
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FIGURA 20 – GRAXA À BASE DE SABÃO DE SÓDIO.
GRAXA À BASE DE SABÃO DE 
ALUMÍNIO
� A GRAXA À BASE DE SABÃO DE ALUMÍNIO
ASSEMELHAM-SE ÀS GRAXAS DE CÁLCIO.
EXEMPLO: CHASSIS DE VEÍCULOS.
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FIGURA 21 – GRAXA À BASE DE SABÃO DE ALUMÍNIO.
GRAXA À BASE DE SABÃO DE LÍTIO
� A GRAXA À BASE DE SABÃO DE LÍTIO
ASSEMELHAM-SE ÀS GRAXAS DE ALUMÍNIO, MAS
POSSUEM ALTA RESISTÊNCIA A 180ºC A 200ºC.
SUBSTITUEM TODOS OS OUTROS TIPOS DE
GRAXAS.
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FIGURA 22 – GRAXA A BASE DE SABÃO DE LÍTIO.
FIGURA 23 – GRAXA A BASE DE SABÃO DE LÍTIO (AZUL) 
E GRAXA DE TEFLON (CREME).
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ADITIVOS PARA GRAXAS
� OS ADITIVOS PARA GRAXAS SÃO: INIBIDORES DE
OXIDAÇÃO, INIBIDORES DE CORROSÃO,
LUBRIFICANTES SÓLIDOS (GRAFITE, BISSULFETO DE
MOLIBDÊNIO, MICA), AGENTES DE ADESIVIDADE
(LÁTEX LÍQUIDO), AGENTE DE EXTREMA PRESSÃO
(COMPOSTO DE ENXOFRE, CLORO, FÓSFORO).