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pesquisa sobre o regime tributário simples nacional

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UNIVERSIDADE SALVADOR 
 
 
 
Indiane de Souza Pita, Jhonatas Bastos de Lima, Thalita de Souza Santos, Dara 
Regina Caribé Soares, Alana Ferreira da Silva, Wesley Costa de Almeida Junior, 
Danilo Souza Santana. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SIMPLES NACIONAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Feira de Santana-BA 
2017 
Indiane de Souza Pita, Jhonatas Bastos de Lima, Thalita de Souza Santos, Dara 
Regina Caribé Soares, Alana Ferreira da Silva, Wesley Costa de Almeida Junior, 
Danilo Souza Santana. 
 
 
 
 
 
 
 
SIMPLES NACIONAL 
 
 
 
 
 
 
Pesquisa proposta pela professora Liz 
Santana para compor a nota da II unidade 
da disciplina Gestão Tributária do 3º 
semestre de Administração pública. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Feira de Santana-BA 
2017 
 
SUMÁRIO 
 
1 COMO FUNCIONA ESSE REGIME DE TRIBUTAÇÃO ........................................... 1 
2 BASE LEGAL ........................................................................................................... 1 
3 QUAIS OS TIPOS DE EMPRESARIOS PODEM ADERIR ...................................... 1 
4 VANTAGENS ........................................................................................................... 2 
5 DESVANTANGENS ................................................................................................. 2 
6 QUANDO A OPÇÃO SE MOSTRA VANTAJOSA AO GESTOR? ............................ 3 
7 QUAIS TRIBUTOS ABRANGIDOS? ........................................................................ 4 
8 ESTUDO DE CASO ................................................................................................. 4 
8.1 Como se deu escolha do gestor pelo regime? ...................................................... 4 
8.2 Qual o objeto explorado? ...................................................................................... 4 
8.3 Qual o capital social? ............................................................................................ 4 
8.4 Qual o porte da empresa? ..................................................................................... 4 
8.5 Qual a arrecadação por parte desta empresa? ..................................................... 4 
8.6 Arrecadação por parte da empresa. ...................................................................... 4 
8.7 Tributos Estaduais. ................................................................................................ 4 
8.8 Tributos Municipais. .............................................................................................. 4 
8.9 Quais as isenções concedidas? ............................................................................ 4 
8.10 Base Legal. ......................................................................................................... 5 
9 CONCLUSÃO........................................................................................................... 5 
10 BIBLIOGRAFIA ...................................................................................................... 6 
 
 
 
 
 
1 
 
SIMPLES NACIONAL 
 
1 COMO FUNCIONA ESSE REGIME DE TRIBUTAÇÃO 
O simples nacional é uma forma simplificada de tributação que visa ajudar e agilizara 
cobrança de impostos de microempresas e empresas de pequeno porte. Após o cadastro no 
Simples Nacional, a empresa deve entrar no sistema da Receita Federal que emitirá o DAS 
(Documento de Arrecadação do Simples Nacional) e o valor a ser pago. O próprio sistema, após 
o pagamento, distribuirá os valores para o município, o estado e para a União. Para o cálculo 
dos tributos, o sistema poderá solicitar informações da empresa e o valor terá variações de 
acordo com características específicas de cada empresa. 
 
2 BASE LEGAL 
Conforme BAZZI (2015, p.156) “A lei complementar bº123/2006 estabeleceu a 
normatização básica relativa ás microempresas e ás empresas de pequeno porte no âmbito dos 
poderes federal, estadual e municipal, contemplando não somente um regime tributário 
considerado diferenciado, o Simples Nacional, mas inúmeros aspectos tributários e 
operacionais.” 
 
3 QUAIS OS TIPOS DE EMPRESARIOS PODEM ADERIR 
Para a microempresa considera-se aqueles que aufiram receita bruta igual ou inferior a 
R$360 mil em cada ano-calendário. 
Para a Empresa de Pequeno Porte considera-se: Aqueles que aufiram, em cada ano-
calendário, receita bruta superior a R$360 mil e igual ou inferior a R$ 3,6 milhões. 
Para os microempreendedores individuais, aqueles que aufiram, em cada ano-
calendário, receita bruta máxima anual de 60 mil. 
Através das alterações feitas pelo o Comitê Gestor do Simples Nacional por meio da 
resolução publicada no Diário Oficial da União a Resolução CGSN nº 133, Recomendação 
CGSN nº 6 e a Resolução CGSN nº 134 houve um aumento no teto anual de faturamento para que 
mais empresas possam se enquadrar nas regras do Simples Nacional. 
Para as pequenas empresas o limite de R$ 3,6 milhões irá subir para R$ 4,8 milhões. Já para 
quem é Microempreendedor Individual (MEI), o novo teto de enquadramento passa de R$ 60 
mil para R$ 81 mil anuais. 
 
2 
 
4 VANTAGENS 
Segundo ANDRADE (2016), as principais vantagens do Simples Nacional são: 
Esse regime unifica a arrecadação de tributos. Antes do Simples, era necessário pagar todos os 
impostos de forma separada. Agora, há apenas uma guia de recolhimento de impostos, chamada 
DAS, unificando todos eles. 
Além disso o imposto passa a ser calculado como um percentual simples do seu 
faturamento. Para cada tipo de atividade e de faixa de faturamento, existe um valor de alíquota. 
Há ainda uma redução de custos trabalhistas, não havendo mais a necessidade de pagar INSS 
sobre os valores de pró-labore e salários, que conforme a atividade por chegar até 40% do valor 
da folha de pagamento. 
Com ele há menos burocracia na hora de abrir e de fechar a empresa, ou seja, o CNPJ é 
o único identificador de inscrição da empresa, não havendo necessidade de cadastros estaduais 
e municipais. Isso reduz também o trabalho administrativo com declarações e exigências fiscais. 
Além disso, a contabilidade das empresas do Simples tende a ser mais simples. 
Também na preferência em licitação, empresas do Simples tem tratamento diferenciado 
e simplificado nesses tipos de concorrência, tendo preferência, por exemplo, no caso de empate 
em licitações. 
 
5 DESVANTANGENS 
 O simples tem suas vantagens, mas há casos em que esse tipo de tributação pode não 
ser tão compensadora. 
De acordo com ZUINI (2010) “As empresas que operam com baixa margem de lucro 
podem recolher menos tributos se optarem pela modalidade do lucro real. Isso acontece pelo 
fato das alíquotas do Simples incidirem sobre o faturamento, sem considerar a rentabilidade, e 
no lucro real incidirem sobre o resultado da operação”. 
Sendo assim, as empresas comerciais, as quais geram lucro abaixo de 8% das suas 
receitas e as prestadoras de serviço com este percentual inferior a 12% podem encontrar 
melhores vantagens no lucro real. 
O simples Nacional também não é vantajoso para empresas que possuam o custo com 
mão-de-obra inferior a 20% sobre seu faturamento, devido a forma com que seu INSS é 
calculado. 
“As empresas que operam no Simples não fazem o destaque do ICMS e do IPI em suas 
notas fiscais e, por isso, quem compra não tem direito ao crédito fiscal desses impostos. 
3 
 
Muitas grandes empresas evitam comprar de companhias inscritas no Simples, pois perdem a 
possibilidade de abater os impostos que foram pagos pelos seus fornecedores e isso representa 
uma enorme desvantagem,principalmente no comércio e na indústria.” Complementa. 
Além dessas desvantagens, segundo LEVY(2015), para as Empresas de Pequeno Porte 
há um limite extra, o de exportações, essas empresas podem declarar receita bruta anual de no 
máximo R$3,6 milhões no mercado interno e R$ 3,6 milhões em exportação de mercadorias e 
serviços, totalizando R$ 7,2 milhões anualmente, a maior consequência disso é que pode 
desencorajar o empreendedor de crescer ou incentiva-lo a entrar na ilegalidade. 
“Existem atividades que se encaixam, mas não valem a pena pelo valor da alíquota a partir de 
determinadas faixas” afirma. Cada caso deve ser analisado individualmente, mas em geral, 
observa-se que quanto maior o gasto com folha de pagamento, maior a chance de a opção pelo 
regime ser vantajosa. 
 
6 QUANDO A OPÇÃO SE MOSTRA VANTAJOSA AO GESTOR? 
As microempresas e pequenas empresas, contam com a simplicidade do regime 
simplificado que é chamado de Simples Nacional que permite economia no pagamento de 
tributos e reúne oito impostos de âmbito federal, estadual e municipal em uma única alíquota e 
que é calculada conforme faturamento. Essa facilidade é ampliada, pois o CNPJ é o 
identificador único da inscrição da empresa, seja na esfera federal, estadual ou municipal. 
Outros aspectos a serem levados em consideração é a redução dos custos trabalhistas, 
observando que os 20% de contribuição patronal ao INSS torna-se dispensável e a facilitação 
das práticas contábeis. 
Logo que não exista uma gestão especializada e projeções de crescimento de 
faturamento que ultrapasse a faixa de 3,6 milhões de reais, o Simples nacional é a melhor opção 
para o gestor, entretanto é importante verificar e acompanhar se a empresa irá auferir lucro, 
uma vez que o regime se utiliza do faturamento anual para base de cálculo. 
“É importante saber que ele é facultativo para as empresas, ou seja, faz parte dele quem 
quer. Por isso, vale conhecer suas vantagens e desvantagens, em comparação a outros regimes 
de tributação como o Lucro Real e o Lucro Presumido” (LEVY, 2015). 
 
 
 
 
4 
 
7 QUAIS TRIBUTOS ABRANGIDOS? 
Os seguintes impostos foram unificados e devem ser pagos em uma única guia: 
ICMS, IPI, IRPJ, CSLL, PIS, COFINS, ISS, INSS patronal. 
 
8 ESTUDO DE CASO 
 
A empresa entrevistada foi a Shopping das antenas. 
8.1 Como se deu escolha do gestor pelo regime? 
O gestor optou pelo regime de competência, onde a receita bruta é baseada no valor do 
faturamento das notas fiscais. Assim, a apuração é mais objetiva, uma das vantagens do regime 
de competência é o fato de já provisionar, ou seja, de deixar registrado e separado o montante 
relativo às despesas e receitas nos momentos em que elas ocorrem, independentemente de serem 
com ou sem dinheiro. Isso deixa os controles de uma empresa mais confiáveis e evita o 
pagamento de multas por recolhimentos de tributos por valores equivocados. 
8.2 Qual o objeto explorado? 
CNAE (Código Nacional de atividade) 47.53-9- 00 - Comércio varejista especializado 
de eletrodomésticos e equipamentos de áudio e vídeo. 
8.3 Qual o capital social? 
R$ 6.000,00 
8.4 Qual o porte da empresa? 
Microempresa 
8.5 Qual a arrecadação por parte desta empresa? 
Em média R$ 168,00 por mês. 
8.6 Arrecadação por parte da empresa. 
Empresa optante pelo simples nacional que inclui os tributos federais, estaduais e 
municipais, exceto quando adquire mercadorias fora do Estado onde incide Antecipação Parcial 
quando a mercadoria não tem substituição tributária. 
8.7 Tributos Estaduais. 
Só incide quando a empresa realiza aquisição de mercadorias fora do Estado, em média 
R$ 200,00. 
8.8 Tributos Municipais. 
Em média R$ 300,00 anualmente. 
8.9 Quais as isenções concedidas? 
5 
 
Ficam isentas do pagamento do ICMS as microempresas optantes pelo Simples 
Nacional, cuja receita bruta acumulada nos doze meses anteriores ao do período de apuração 
não ultrapasse R$ 180.000,00 (cento e oitenta mil reais).; 
8.10 Base Legal. 
a Lei que regulamenta o Simples Nacional é a Lei Complementar nº 123/2006. 
Regulamento do ICMS RICMS, DECRETO Nº 13.537 DE 19 DE DEZEMBRO DE 
2011 Art. 384 (Isenção de ICMS concedida as Me). 
9 CONCLUSÃO 
A escolha do regime tributário é uma das etapas mais importantes para o sucesso de uma 
empresa. Uma decisão mal tomada nesta etapa do processo pode gerar a necessidade do 
pagamento de um conjunto de impostos inadequados, comprometendo toda a parte financeira 
do negócio, ou até mesmo gerando problemas fiscais com a Receita Federal. 
Existem três tipos de regimes de tributação que podem ser adotados pelas empresas: 
Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real. O regime em que a empresa, objeto dessa 
pesquisa, se enquadra é o Simples Nacional. O correto é que a escolha seja feita e analisada por 
um administrador e um contador, que tenha experiência e conhecimento no assunto e possa dar 
as devidas instruções e saber qual a melhor opção para o seu negócio. 
Comprovou-se o quanto a carga tributária se minimiza quando se opta por um regime 
correto. Finalizando assim as considerações ficou claro que o regime tributário escolhido pela 
empresa é adequado, vimos na prática o quanto é importante conhecer, planejar, entender e 
aplicar a melhor forma de tributação diante de longa análise, e que o administrador também é 
responsável pela a redução de tributos e sucesso financeiro da empresa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
10 BIBLIOGRAFIA 
 
ANDRADE, OTHON - Conheça as cinco vantagens do simples nacional - 2016. 
Em:<http://blog.contadorx.com/conheca-as-5-vantagens-do-simples-nacional/> Acesso em 02 
de dezembro de 2017. 
BAZZI, Samir. Gestão tributária. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2015, (156)p. 
LEVY, GABRIELA - Simples Nacional: tudo que você precisa saber - 2015. Em: 
<https://endeavor.org.br/simples-nacional/> Acesso em 30 de novembro de 2017. 
MASSAD, ANSELMO - Novo limite do Simples Nacional aprovado: o que muda a 
partir de 2018 - Em:<https://blog.contaazul.com/novo-simples-nacional-o-que-muda-
2017>Acesso em 02 de dezembro de 2017. 
RESOLUÇÃO CGSN n°134 - 2017. Em: 
<http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?visao=anotado&idAto=83761
>Acesso em 02 de dezembro de 2017. 
RESOLUÇÃO CGSN nº 6 - 2017. 
Em:<http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?visao=anotado&idAto=8
3759>Acesso em 02 de dezembro de 2017. 
RESOLUÇÃO CGSN nº133 - 2017. 
Em:<http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?idato=83760&visao=anot
ado>Acesso em 02 de novembro de 2017. 
ZUINI, Priscila - Quando o Simples não vale a pena – 2010. 
Em:<https://exame.abril.com.br/pme/quando-simples-nao-vale-pena-599169/>Acesso em 02 
de dezembro de 2017.

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