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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
CAMPUS UNIVERSITÁRIO PROF. ANTÔNIO GARCIA FILHO
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE
JOICY SANTOS MENESES
APLICAÇÃO DO PBL EM UMA UNIVERSIDADE FEDERAL 
LAGARTO/SE
2017
JOICY SANTOS MENESES
APLICAÇÃO DO PBL EM UMA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
Projeto de Pesquisa Científica desenvolvido na disciplina de Habilidades do Departamento de Educação e Saúde, no 1° ciclo, na Universidade Federal de Sergipe.
 Orientador: Prof. Me Felipe Souza Nery
LAGARTO/SE
2017
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO
As Instituições de Ensino Superior (IES) buscam atender aos anseios da nova geração de estudantes por meio de metodologias, métodos e meios pedagógicos, garantindo qualidade e efetividade do ensino. Uma possibilidade é a utilização de métodos pedagógicos que permitam ao estudante desempenhar um papel mais ativo garantindo-lhe maior autonomia no processo de aprendizagem (SOARES, 2008). Problem Based Learning (PBL) tem como inspiração os princípios da Escola Ativa, do Método Científico, de um Ensino Integrado e Integrador dos conteúdos, dos ciclos de estudo e das diferentes áreas envolvidas, em que os alunos aprendem a aprender e se preparam para resolver problemas relativos à sua futura profissão (BARBEL, 1998).
O maior desafio do docente no Ensino Superior (ES) é fazer com que o acadêmico tenha uma participação efetiva nas discussões de sala de aula. A prática pedagógica no ES deve ser encarada com muita seriedade. Requer posturas e comprometimentos com um processo que eduque para a autonomia do acadêmico, sendo apenas mediado pelo professor (DEBALD, 2003). De tal forma, a adoção do PBL em algumas IES traz, à medida que cresce, indagações a respeito da forma como esse método de ensino aprendizagem é aplicado, tais como: Que tipo de profissional o PBL formará? Até que ponto é dado autonomia ao aluno como agente de seu próprio conhecimento? De qual forma o tutor deve atuar como facilitador do processo de aprendizagem? 
A Problem Based Learning (PBL) ou em português Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP), foi criada no final da década de sessenta no Canadá na escola de medicina da McMaster University, por John Evans (BRANDA, 2009). Inspirado no método de casos da Escola de Direito da Universidade de Harvard, o PBL caracteriza-se pelo emprego de problemas do mundo real (autênticos ou simulados) para iniciar, motivar e enfocar a aprendizagem de teorias, habilidades e atitudes (RIBEIR; FILHO, 2011). Sendo, hoje, cada vez mais utilizada em Universidades e Faculdades brasileiras e em diferentes áreas do conhecimento.
Desde a sua inauguração o Campus da Saúde da Universidade Federal de Sergipe (UFS) - Lagarto, em 2009, utiliza das metodologias ativas em sua base curricular. O PBL/ABL está presente nos (08) oito cursos disponibilizados pela instituição. O conteúdo das disciplinas básicas é distribuído durante todo curso, sendo aprendido de forma integrada durante o desenvolvimento das competências de acordo com as diretrizes curriculares nacionais de cada curso de graduação. A UFS é a única IES do nordeste brasileiro a possuir um Campus totalmente voltado para a área da saúde com uma infraestrutura pensada e planejada para a abordagem curricular 100% da metodologia ativa PBL. Portanto, aprofundar o conhecimento e obter informações de como a prática da PBL vem sendo feita nesse espaço interessou tanto os autores.
2 JUSTIFICATIVA
É crescente a adesão de novas tecnologias de ensino aprendizagem no ES. A (PBL) traz a interdisciplinaridade prevista na lei de Diretrizes e Bases da Educação e está adequada com as novas diretrizes e parâmetros curriculares da educação, reduzindo a distância entre o aprendizado da teoria e prática. A utilização do PBL em diversas universidades do mundo, por meio de diferentes abordagens e configurações, ainda é considerada como uma perspectiva acadêmica inovadora, mesmo depois de quase meio século de seu surgimento (SILVA; SHIMIGUEL, 2016). Nesse viés, localizam-se as maiores incertezas quanto à eficiência da aplicação desse método.
Dessa forma, é notória a relevância desse estudo no meio acadêmico pois busca além, da melhoria na aplicação didática do método, avaliar eficiência na formação do profissional de saúde. Sem, no entanto, esquecer do papel e das dificuldades do docente na aplicação e estruturação de uma grade curricular que garanta equilíbrio Teórico/Prático, fazendo-se necessária a constante verificação das práticas nesse processo (BORGES; ALENCAR, 2014). Assim, essa pesquisa torna-se relevante quando passa a ser utilizada como um instrumento analítico das condições de aplicação e dos recursos didáticos/práticos referente à prática do PBL. 
Diante disso, o objetivo do estudo é avaliar como o PBL está sendo desenvolvido na UFS campus Lagarto, por meio da análise da eficiência na aplicação do método e na formação do profissional de saúde. Portanto, a pesquisa tem como papel fundamental a análise de procedimentos e práticas acadêmicas.
3 OBJETIVOS
3.1 OBJETIVO GERAL
Analisar a eficiência da metodologia ativa PBL no processo ensino-aprendizagem, no decorrer do ano de 2017, com os discentes e docentes, na Universidade Federal Sergipe - UFS, Campus Lagarto, no estado de Sergipe.
3.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Avaliar, através de entrevista, a autopercepção dos docentes na aplicação do PBL;
Buscar por indicativos de eficiência do PBL na formação dos profissionais de saúde;
Buscar por indicativos de eficiência na aplicação do PBL no Campus de Lagarto;
4 REFERENCIAL TEÓRICO
4.1 A PROBLEM BASED LEARNING (PBL) 
Há tempos a academia discute sobre os propósitos do ES e sobre a eficiência dos métodos de ensino e aprendizagem dentro da universidade, em especial, pela complexidade das exigências de um mercado cada vez mais globalizado e competitivo, onde o fluxo de informações é cada vez maior rápido (BOROCHOVICIUS; TORTELLA, 2014). Nesse contexto, a discussão aflora-se ainda mais quando tratamos das metodologias ativas como recurso formador do futuro profissional. 
O PBL surge em 1960, na escola de medicina da MCMaster University no Canadá como uma estratégia educacional e uma filosofia curricular (Mamede, 2001). Nele busca-se o desenvolvimento da expertise, criatividade, iniciativa e autonomia dos estudantes perante sua formação profissional (RIBEIRO; FILHO, 2011). Como citado em Dochy et al. (2003) a PBL é pautada nas teorias de Dewey, Piaget, Rogers, Ausubel e Bruner (RIBEIRO; FILHO, 2011), que tratam de uma forma de ensino onde o discente é priorizado.
4.2 APLICAÇÃO DO APRENDIZADO BASEADO EM PROBLEMAS
 O modelo participativo no qual o PBL se insere, propõe uma pedagogia chamada de problematizadora (FREIRE, 2007), a partir do pensamento de Dewey, que propunha solução de problemas como a forma de desencadear o pensamento (BERBEL, 1995). A aprendizagem baseada em problemas se apoia no estudo de uma situação-problema que será debatida pelo grupo de alunos em tutorias. Apresentam-se características principais desse processo como: 
1. O ponto de partida para a aprendizagem é um problema, criado por um comitê formado pelo corpo docente da ES (isto é, um estímulo para o qual um indivíduo não tenha uma resposta imediata); 
2. O problema deve aproximar os alunos de situações reais que permita os estarem aptos a enfrentar o mercado como futuros profissionais; 
3. O conhecimento que os alunos devem adquirir durante a sua formação profissional é organizada em torno de problemas em vez de disciplinas, de forma interdisciplinar; 
4. Estudantes, individualmente ou coletivamente, assumem uma importante responsabilidade pelas suas próprias instruções e aprendizagens; 
5. A maior parte do aprendizado ocorre dentro do contexto de pequenos grupos em vez de exposições. (BRIDGES, 1992).
Existe ainda“sete passos” a serem seguidos pelos estudantes nas sessões de tutoriais com o objetivo de auxiliar na resolução dos problemas: 
1. Leitura do problema, identificação e esclarecimento de termos desconhecidos; 
2. Identificação dos problemas propostos pelo enunciado;
3. Formulação de hipóteses explicativas para os problemas identificados no passo anterior (os alunos se utilizam nesta fase dos conhecimentos de que dispõem sobre o assunto); 
4. Resumo das hipóteses;
5. Formulação dos objetivos de aprendizado (trata-se da identificação do que o aluno deverá estudar para aprofundar os conhecimentos incompletos formulados nas hipóteses explicativas);
6. Estudo individual dos assuntos levantados nos objetivos de aprendizado;
7. Retorno ao grupo tutorial para rediscussão do problema frente aos novos conhecimentos adquiridos na fase de estudo anterior (BERBEL, 1998).
Essas discussões acontecem em pequenos grupos de aluno, dirigidos por um tutor que se reúnem em dois momentos: o prévio (itens 1 a 6) e o posterior e último para fechamento de suas ações. 
Existe ainda variados formatos de aplicação da PBL. Ela pode ser implantada como uma abordagem curricular, híbrida ou parcial. Na abordagem curricular (ou modelo McMaster e da UFS Lagarto), os problemas formam a espinha dorsal do programa e todos os conhecimentos são buscados pelos estudantes de maneira independente à medida que se tornam necessários. Na versão híbrida, os problemas também formam o núcleo do currículo, mas há disciplinas previamente organizadas que lhes dão suporte. Finalmente, no formato parcial, a PBL é implantada em disciplinas isoladas dentro de currículos convencionais, baseados em aulas expositivas (RIBEIRO; FILHO, 2011). 
Parece claro que a adoção de uma abordagem de ensino tal como a PBL não só envolve transformações nos processos institucionais e educacionais como também requer uma mudança no papel dos seus principais atores, isto é, alunos e docentes (RIBEIRO, 2008). Nesse sentido, o compromisso do estudante com sua formação é de suma importância na efetividade do método.
 
Para Borochovicius e Tortella (2014, p 14) 
A função do docente é estimular o pensamento crítico e o autoaprendizado dos discentes, orientando-os a desenvolver o próprio processo de pensar, além de promover a cooperação mútua entre os discentes que trabalham em grupos. Deve manter o fluxo das discussões em grupo e direcioná-las ao problema evitando desvios de foco. A intervenção do docente deve estimular o grupo a pensar crítica e profundamente, questionar visando auxiliar os estudantes a descobrirem possíveis erros de concepções, detectar possíveis erros de informações e ao descobrir a dificuldade dos alunos em encontrar o caminho correto, prover de informações, seja com breve explicação, seja com exemplos práticos, para que o grupo retome a discussão. A observação e análise do andamento dos trabalhos é também função do docente que deve contribuir com os grupos por meio de um feedback, informando sobre a qualidade das discussões, objetivando melhorar a participação individual dos membros de cada grupo.
No Brasil, a aprendizagem baseada em problemas foi implantada na Escola de Saúde Pública do Ceará em 1993; na Faculdade de Medicina de Marília (FAMENA) em 1997; e no curso de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Londrina (UEL) em 1998. (CARLINI, 2006) com o intuito de aproximar a prática com a teoria típica da academia. 
Em 2009 quando se deu a criação do Campus da Universidade Federal de Sergipe em Lagarto – Campus Saúde foi implementado todo baseado em metodologias ativas, sendo o PBL uma delas, não sendo a única utilizada. É importante salientar que a escolha do aprendizado baseado em evidencias e das metodologias ativas se dá em consonância com as novas Diretrizes e Bases curriculares dos cursos dos cursos de graduação voltados para a área da saúde. 
Vele dizer que a estudos relacionados a aplicação do PBL vem sendo realizados em vários graus do meio acadêmico, um exemplo é a tese do Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal de São Carlos, onde o autor busca investigar como se uma implementação da PBL no ensino superior de engenharia, o contexto em que se insere e como é avaliada pelos autores principais: alunos e professores. (RIBEIRO, 2005).
 Como base o conceito de eficiência como sendo o critério que revela a capacidade de produzir o máximo de resultados com o mínimo de recursos, energia e tempo (SANDER, 1995). A busca por indicativos de eficiência na prática de ensino da metodologia ativa PBL se faz necessária, uma vez que esses profissionais logo estarão no mercado de trabalho. Buscamos ainda, discutir a importância da didática/método de ensino e o papel do docente no processo de formação dos graduandos da UFS – Lagarto. Procurando na prática do ensino avaliar o grau de eficiência das ações tanto dos discentes como dos docentes.
5 METODOLOGIA
5.1 TIPOS DE ESTUDO
O método indutivo foi escolhido para o desenvolvimento dessa pesquisa, já que esta será realizada, por meio de entrevistas, que serão gravadas, com alguns discentes e docentes para que se possa, através de uma abordagem qualitativa analisar e interpretar as informações obtidas buscando pelos indicativos de eficiência em toda a UFS Campus Lagarto.
A pesquisa a ser realizada nesse projeto será exploratória, quanto aos objetivos, pois “são desenvolvidas com o objetivo de proporcionar visão geral, de tipo aproximativo, acerca de determinado fato” (GIL, 2008, p.27). E em relação aos procedimentos será desenvolvido o estudo de campo, pois a fonte dos dados a serem analisados serão as percepções dos docentes e discentes quanto à aplicação da metodologia ativa PBL.
5.2 LOCAL E PERÍODO DA PESQUISA
Em relação ao tempo de pesquisa o estudo se dará de forma transversal ocorrendo durante o ano de 2017 na UFS no Campus de Lagarto, localizada no interior do estado de Sergipe, próximo a capital do estado, na região nordeste do país. Esta universidade é uma instituição pública e federal, a qual só tem cursos na área de saúde. 
5.3 POPULAÇÃO E AMOSTRA/SUJEITOS DA PESQUISA
A pesquisa acontecerá com os graduandos da UFS do Campus Lagarto, nos cursos da área da saúde de: Farmácia, Medicina, Odontologia, Fonoaudiologia, Fisioterapia, Terapia Ocupacional, Enfermagem e Nutrição, de todos os ciclos. Dentre estes discentes serão dois do primeiro ciclo, dois do ultimo ciclo e os outros quatros dos demais ciclos, totalizando oito discentes.
Serão também consideradas as opiniões dos docentes da UFS do Campus Lagarto que ministrarem os módulos de tutorial. A entrevista será aplicada a 8 docentes, de qualquer sexo, de todos os cursos e ciclos, sendo dois do primeiro ciclo, dois do ultimo ciclo e os outros quatros de ciclos intermediários dos cursos. 
5.4 CRITÉRIOS DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO
Os discentes participantes da pesquisa serão de ambos os sexos, de qualquer classe social e racial e de todas as idades, desde que estejam devidamente matriculados nos cursos: medicina, enfermagem, fonoaudiologia, farmácia, terapia ocupacional, nutrição, fisioterapia e odontologia, na UFS Lagarto, sendo apenas analisadas as opiniões referentes à aplicação do PBL (tutorial). Os discentes serão excluídos da pesquisa caso não tenha cursado no mínimo três módulos do ciclo comum. Sendo ainda excluídos do estudo os estudantes que trancarem a matricula ou esta esteja inativa no decorrer do ano, não do ano letivo, de 2017.
Os docentes participantes da pesquisa serão de ambos os sexos, de qualquer classe social e racial e de todas as idades, que possuam vinculo ativo coma a UFS Campus Lagarto. . Pode ainda ser estes de qualquer departamento, formado em qualquer área da saúde. Serão excluídos da pesquisa os docentes que não foram tutores no mínimo três módulos. Sendo ainda excluídos aqueles que não possuírem título acadêmico superior a graduação.
5.5 COLETA DE DADOS OU LEVANTAMENTO DE DADOS
O presente estudoserá executado através de entrevistas semi-estruturadas, que serão aplicados aos participantes. A entrevista será realizada com os docentes e discentes, acontecera individualmente, possui perguntas subjetivas e claras, a fim de se obter as informações sobre a autopercepção dos docentes e analisar as opiniões dos discentes. As entrevistas serão gravadas e posteriormente transcritas durante a análise dos dados.
A entrevista a ser aplicada aos discentes foi o método escolhido pelas autoras pois é o que contempla melhor o alcance dos objetivos do presente trabalho, visto que, o ambiente de estudo é o próprio meio acadêmico. As autoras possuem conhecimento teórico e prático da metodologia em estudo, há fácil acesso aos participantes da pesquisa e bom número; o que enriquece o estudo. Os discentes serão escolhidos conforme os critérios de inclusão e exclusão apresentados. O número total de participantes será no máximo de 8 alunos. O procedimento de análise dos dados se dará em consonância a pesquisa bibliográfica buscando nos mesmo indicativos de eficiência do PBL.
5.6 ANÁLISE DE DADOS
A analise será desenvolvida a partir da aplicação de entrevistas semi-estruturadas nos docentes, visando obter suas percepções sobre a aplicação do método e o reconhecimento pessoal das suas habilidades em trabalhar com a metodologia ativa PBL. Será feito também entrevista semi-estruturada com os discentes, a fim de buscar indicativos de eficiência na aplicação do PBL e de como vem se dando sua formação profissional. Os resultados da pesquisa serão apresentados em forma de tabelas e/ou gráficos, através de softwares.
5.7 RESULTADOS ESPERADOS
Pretende-se, compreender e interpretar a visão e opinião dos docentes em relação à eficiência do PBL, a forma como é aplicado, os pontos positivos e negativos e saber se esses se sentem preparados para atuar no método. Além disso, visa poder avaliar a eficiência do PBL na formação do profissional de saúde e analisar qual a melhor forma de aplicação do método.
5.8 VIABILIDADE DA PESQUISA
	
A pesquisa torna-se viável ao passo que o objeto a ser pesquisado, PBL e seus autores estão no ambiente de convivo das pesquisadoras, sendo estas partes integrantes da metodologia ativa. Quanto aos recursos necessários para o desenvolvimento da pesquisa serão de baixo custo e boa disponibilidade, já que baseiam se apenas nas impressões de formulários, recursos digitais e a participação voluntaria da comunidade acadêmica. 
5.9 ASPECTOS ÉTICOS DA PESQUISA
Conforme a resolução 510 de 07 de abril 2016 e os princípios da bioética - não maleficência, beneficência, autonomia e justiça – essa pesquisa respeitará os valores sociais, religiosos, morais, culturais, a diversidade e a participação de qualquer indivíduo; reconhece a liberdade e autonomia, bem como a defesa os direitos humanos dos participantes; garante a confidencialidade das informações pessoais e a não utilização das mesmas por parte dos pesquisadores; evitará e repulsará qualquer forma de preconceito e discriminação; e, assegurará o consentimento dos participantes da pesquisa de maneira clara, acessível e objetiva. 
Para se obter a participação consciente e livre dos indivíduos na pesquisa será entregue, lido e explicado de forma coerente e compreensível a qualquer participante, de acordo com suas necessidades e peculiaridades, o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, no qual constará a natureza da pesquisa, as abordagens metodológicas, a justificativa, os objetivos, os riscos, como será realizada a pesquisa e que o participante poderá desistir quando quiser e terá a confidencialidade de suas informações. Respeitando, assim, a dignidade humana e garantindo a proteção aos participantes. As informações pessoais dos participantes e suas identidades, bem como as informações que serão obtidas na pesquisa serão confidenciais e só poderão ser divulgadas caso o participante consinta. Será garantida a sua privacidade durante toda a pesquisa.
6 CRONOGRAMA
	
Cronograma em gráfico de Gantt
Fonte: Autores do Projeto, 2017
REFERÊNCIAS
BERBEL, N. A. N. A problematização e a aprendizagem baseada em problemas: diferentes termos ou diferentes caminhos? Interface — Comunicação, Saúde, Educação, Botucatu, vol.2, n° 2, p. 139-154, fev. 1998.
BERBEL, N. A. N.. Metodologia da Problematização: uma alternativa metodológica apropriada para o Ensino Superior. Semina: Ci. Soc./Hum., Londrina, v. 16, n° 2, Ed. Especial, p.9-19, out. 1995.
BORGES, T. S; ALENCAR, G. Metologias ativas na promoção da formação crítica do estudante: O uso das metodologias ativas como recurso didático. Cairu em Revista, Salvador, v. 03, n° 04, p. 1 19-143, Jul/Ago 2014.
BOROCHOVICIUS, E.; TORTELLA, J. C. B. Aprendizagem Baseada em Problemas: um método de ensino-aprendizagem e suas práticas educativas. Ensaio: aval. pol. públ. Educ, Rio de Janeiro, v. 22, n° 83, p. 263-294, abr./jun. 2014. 
BRANDA, L. A. A. Aprendizagem baseada em problemas - O resplendor tão brilhante de outros tempos. In: ARAÚJO, U. F.; SASTRE, G. (Orgs.). Aprendizagem Baseada em Problemas no Ensino Superior. São Paulo: Summus, 2. ed 2009, p. 205-236.
BRIDGES, E. M. Problem based learning for administrators. Agate Street: ERIC Clearinghouse on Educational Management, 1992, 178 p.
CARLINI, A. L. Aprendizagem baseada em problemas aplicada ao ensino de direito: Projeto exploratório na área de relações de consumo. 2006. 295 f. Tese (Doutorado em Educação), Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo.
DEBALD. B. S. A docência no ensino superior numa perspectiva construtivista. IN: SEMINÁRIO NACIONAL-ESTADO E POLÍTICAS NACIONAIS NO BRASIL, 1, Cascavel-PR, Anais... Cascavel-PR: Unioeste, 2003. 
FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. 25° Ed. São Paulo: Paz e Terra, 2007, 144 p.
GIL, A.C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6° Ed. São Paulo: Atlas S. A. 2008, 200 p. 
RIBEIRO, L.R.C. A aprendizagem baseada em problemas (PBL): Uma implementação na educação em engenharia na voz dos atores.2005. 149 f. Tese (Doutorado em Metodologia de Ensino). Programa de Pós-graduação em Educação. Universidade Federal de São Carlos, São Carolos. 2005.
RIBEIRO, L. R. C.; ESCRIVAO FILHO, E. Avaliação formativa no ensino superior: um estudo de caso. Acta Scientiarum. Human and Social Sciences, Maringá, v. 33, n° 1, p. 45-54, fev.2011.
RIBEIRO, L. R. C. Aprendizagem Baseada em Problemas – PBL: uma experiência no ensino superior. 1° Ed. São Carlos: EDUFSCar, 2008, 151 p.
SANDER, Benno. Gestão da educação na América Latina: construção e reconstrução do conhecimento.1° Ed. Campinas-SP: Autores Associados, 1995, 210 p.
SILVA, J. F; SHIMIGUEL, J. Problem-Based Learning, Educação Estatística e Educação a Distância: Um estudo teórico sobre possíveis convergências no ensino superior. REnCiMa, São Paulo, v.7, n° 3, p. 32-51, 2016. 
SOARES, M. A. Aplicação do método de ensino Problem Based Learning (PBL) no curso de Ciências Contábeis: um estudo empírico. 2008. 214.f. Dissertação (Mestrado em Controladoria e Contabilidade) - Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2008. 
ANEXO A – Termo de consentimento livre e esclarecido
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
CAMPUS UNIVERSITÁRIO PROF. ANTÔNIO GARCIA FILHO
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE
HABILIDADES E ATITUDES EM SAÚDE
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
O Sr. (a) está sendo convidado (a) como voluntário (a) a participar da pesquisa “ Aplicação do PBL na Universidade Federal de Sergipe (campus professor Antônio Garcia Filho em Lagarto)”. Neste estudo pretendemos verificar se a metodologia ativa (Problem Basead Learning – PBL) é eficaz e eficiente no ensino em saúde na UFS – Campus Lagarto.
O interesse por esse estudo surgiu ao percebe-se que alguns docentes e discentes da Universidade Federal de Sergipe do Campus Lagarto sentiramdificuldade com a didática de ensino do PBL (Problem Based Learning), buscando, assim, alem da melhoria na aplicação didática do método a eficácia na formação do profissional de saúde e identificar as dificuldades dos docentes na aplicação do método.
Para este estudo adotaremos como métodos de pesquisa o indutivo e o comparativo com abordagem quali-quantitativa e a pesquisa será exploratória, na qual os procedimentos de coleta de dados serão de levantamento e estudo de caso, realizados através de questionários e entrevista. Para que assim possa analisar a eficácia e eficiência do PBL e compara-las com a do método de ensino tradicional. 
Com essa pesquisa poderemos analisar como o PBL esta sendo desenvolvido identificando os prós e contras que influenciam na sua eficácia e eficiência, a fim de poder detectar erros e propor melhorias, ajudando, dessa forma, a aprimorar o desenvolvimento do PBL e consequentemente na formação acadêmica dos discentes da UFS - Lagarto. 
As pesquisadoras iram guardar a sua identidade de acordo com os padrões profissionais de sigilo. As suas informações pessoais e sua identidade, bem como as informações ou material que indique sua participação obtidos durante a pesquisa serão confidenciais e não será liberado sem a sua permissão. Será garantida a sua privacidade durante toda a pesquisa. E os resultados da pesquisa estarão à sua disposição quando finalizada. O (A) Sr (a) não será identificado em nenhuma publicação que possa resultar deste estudo.
Este termo de consentimento encontra-se impresso em duas vias, sendo que uma cópia será arquivada pelo pesquisador responsável e a outra será fornecida a você.
Caso haja danos decorrentes da pesquisa, as pesquisadoras assumirão a responsabilidade pelos mesmos.
Eu, ____________________________________________, portador do documento de Identidade ____________________ e CPF fui informado (a) dos objetivos do estudo “Aplicação do PBL na Universidade Federal de Sergipe (campus Professor Antônio Garcia Filho em Lagarto)”, de maneira clara e detalhada e esclareci minhas dúvidas. Sei que a qualquer momento poderei solicitar novas informações e modificar minha decisão de participar se assim o desejar.
Declaro que concordo em participar desse estudo. Recebi uma cópia deste termo de consentimento livre e esclarecido e me foi dada à oportunidade de ler e esclarecer as minhas dúvidas.
 , _________ de __________________________ de 20 
__________________________________
Assinatura participante
__________________________________
Assinatura pesquisador
Nome: _____________ _____________________
Instituição: _________ ____ _____________________
Celular: (079): _______________________
Email: _______________ ___________________
Caso o paciente esteja impossibilitado de assinar: 
Eu _______________________________________, abaixo assinado, confirmo a leitura do presente termo na integra para o(a) participante _______________________________________, o(a) qual declarou na minha presença a compreensão plena e aceitação em participar desta pesquisa, o qual utilizou a sua impressão digital (abaixo) para confirmar a participação. 
 
 
 
 
 
 
 
Polegar direito (caso não assine). 
APÊNDICE B – Roteiro para a entrevista com os discentes. 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
CAMPUS UNIVERSITÁRIO PROF. ANTÔNIO GARCIA FILHO
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE
HABILIDADES E ATITUDES EM SAÚDE
Roteiro para Aplicação de Entrevista nos Discentes da UFS – Lagarto
Este roteiro de entrevista semi-estruturada tem por finalidade a coleta de dados referentes as opiniões dos discentes da UFS - Lagarto sobre a aplicação da metodologia ativa PBL bem como a busca por indicativos de eficiência na formação/qualificação do futuro profissional. A entrevista foi o método escolhido pelas autoras pois é o que contempla melhor o alcance dos objetivos do presente trabalho, visto que, o ambiente de estudo é o próprio meio acadêmico. As autoras possuem conhecimento teórico e prático da metodologia em estudo, há fácil acesso aos participantes da pesquisa e bom número; o que enriquece o estudo. Os discentes serão escolhidos conforme os critérios de inclusão e exclusão apresentados. O número total de participantes será no máximo de 8 alunos, sendo escolhido um discente de cada curso em diferentes ciclos, de forma aleatória, sendo dois do primeiro e dois do ultimo ciclo e os demais serão apenas um dos diferentes ciclos.
Fale sobre a metodologia ativa PBL;
Como se decorreu sua adaptação ao método?
Faça uma avaliação geral sobre os tutores com quem já teve contato;
Elenque pontos positivos e negativos da metodologia ativa PB
Conte sobre uma experiência sua vivida com a metodologia ativa PBL
APÊNDICE C – Roteiro para a entrevista com os docentes.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
CAMPUS UNIVERSITÁRIO PROF. ANTÔNIO GARCIA FILHO
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE
HABILIDADES E ATITUDES EM SAÚDE
Roteiro para Aplicação de Entrevista nos Discentes da UFS – Lagarto
Este roteiro de entrevista semi-estruturada tem por finalidade a coleta de dados referentes às opiniões dos docente da UFS - Lagarto sobre a aplicação da metodologia ativa PBL bem como a busca por indicativos de eficiência na formação/qualificação do futuro profissional. A entrevista foi o método escolhido pelas autoras, pois é o que contempla melhor o alcance dos objetivos do presente trabalho, visto que, o ambiente de estudo é o próprio meio acadêmico, as autoras possuem conhecimento teórico e prático da metodologia em estudo, há fácil acesso aos participantes da pesquisa e bom número; o que enriquece o estudo. Os discentes serão escolhidos conforme os critérios de inclusão e exclusão apresentados. Será escolhido um docente de cada curso em diferentes ciclos, de forma aleatória, sendo que serão dois do primeiro e dois do ultimo ciclo e os demais serão apenas um de diferentes ciclos. O número total de participantes será de 8 docentes. 
O senhor (a) se considera apto para ensinar no PBL, ou seja, sua formação acadêmica foi suficiente para suprir as demandas exigidas pelo método?
Qual sua avaliação sobre o método, PBL, utilizado, destaque as vantagens e desvantagens?
Você acredita que os problemas propostos contemplam o conteúdo da grade curricular?
O quanto você se considera responsável na formação dos discentes?
O senhor (a) acredita que ao final do termino do curso os alunos estarão aptos para ingressar no mercado de trabalho?

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