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CISALHAMENTO Resistência dos Materiais I Prof. Francisco Diniz Bezerra Estas notas de aula tiveram como base, principalmente, as seguintes referências: BEER, Ferdinand P.; JOHNSTON JR., E. Russel. Resistência dos materiais. 3 ed. São Paulo: Pearson Makron Books, 1995. • Capítulos 1.4 a 1.6 – Tensões de cisalhamento, tensões de esmagamento, aplicações na análise de estruturas simples (págs. 10 – 28) HIBBELER, Russel Charles. Resistência dos materiais. 7. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010. • Capítulo 1.5 – 1.7 – Tensão de cisalhamento média, tensão admissível, projeto de acoplamento simples (págs. 20 – 46) ROCHA, Aderson Moreira da. Resistência dos materiais. Vol. 1. Rio de Janeiro: Editora Científica, s/d. • Capítulo IX – Cisalhamento puro (págs. 270 – 297) REFERÊNCIAS Universidade de Fortaleza (UNIFOR) - Resistência dos Materiais I - Prof. Francisco Diniz Bezerra • Analisar o comportamento de barras sujeitas a cisalhamento puro: • Definição de cisalhamento puro; • Ligações com conectores; • Ligações coladas; • Ligações de peças metálicas com solda de filete; • Aplicações e exercícios. CISALHAMENTO CONTEÚDO A SER APRESENTADO Universidade de Fortaleza (UNIFOR) - Resistência dos Materiais I - Prof. Francisco Diniz Bezerra EXEMPLOS DE LIGAÇÕES COM CONECTOR, SOLDA E COLA Universidade de Fortaleza (UNIFOR) - Resistência dos Materiais I - Prof. Francisco Diniz Bezerra APLICAÇÕES Ligações com conectores (parafusos, rebites, pinos etc.) PP d P P Universidade de Fortaleza (UNIFOR) - Resistência dos Materiais I - Prof. Francisco Diniz Bezerra Vista de topo Corte longitudinal APLICAÇÕES Peças coladas Universidade de Fortaleza (UNIFOR) - Resistência dos Materiais I - Prof. Francisco Diniz Bezerra P P s d Vista de topo Corte longitudinal APLICAÇÕES Ligações com solda de filete P P P P Universidade de Fortaleza (UNIFOR) - Resistência dos Materiais I - Prof. Francisco Diniz Bezerra Vista de topo Corte longitudinal DEFINIÇÃO DE CISALHAMENTO PURO M = P.e Quando ‘e’ é muito pequeno (ou seja, quando e → 0), temos que: M → 0 A B e P A B P M No cisalhamento puro considera-se apenas a ação da força cortante. Universidade de Fortaleza (UNIFOR) - Resistência dos Materiais I - Prof. Francisco Diniz Bezerra Definição de tensão de cisalhamento média – τ (pronuncia-se tau): É a tensão gerada por uma força cortante (V) que age no plano da seção (área A). De acordo com a definição, temos que: P P Seção transversal (A) do parafuso sob ação da força de cisalhamento A V TENSÃO DE CISALHAMENTO MÉDIA éࢊࢇ Onde: V = força de cisalhamento; V = P A = área da seção cisalhada LIGAÇÕES COM CONECTORES Universidade de Fortaleza (UNIFOR) - Resistência dos Materiais I - Prof. Francisco Diniz Bezerra Parafusos Rebites Exemplos de conectores P P P P LIGAÇÕES COM CONECTORES CISALHAMENTO SIMPLES (LIGAÇÃO DE 2 PEÇAS) Onde: At = área transversal total cisalhada dos conectores de diâmetro d n = número de conectores = ࢚ ࣊ࢊ Tensão de cisalhamento: Seções transversais sob a ação da força de cisalhamento, que provoca tensão de cisalhamento Universidade de Fortaleza (UNIFOR) - Resistência dos Materiais I - Prof. Francisco Diniz Bezerra Parafusos Rebites LIGAÇÕES COM CONECTORES CISALHAMENTO DUPLO (LIGAÇÃO DE 3 PEÇAS) Conectores P/2 P P/2 Onde: At = área transversal total cisalhada dos conectores de diâmetro d n = número de conectores = ࢚ ࣊ࢊ P P/2 P/2 Universidade de Fortaleza (UNIFOR) - Resistência dos Materiais I - Prof. Francisco Diniz Bezerra Tensão de cisalhamento: LIGAÇÕES COM CONECTORES LIGAÇÃO CONCÊNTRICA Em ligações concêntricas, a força P passa pelo centro de gravidade da ligação. Hipótese: na ligação concêntrica, a força P se distribui equitativamente entre os conectores. P.CG R1= R2 = R3 = R4 = P/4 Para n conectores: Rn = P/n = ࢚ ࣊ࢊ Tensão de cisalhamento: Onde: At = área transversal total cisalhada dos conectores de diâmetro d n = número de conectores PR1R2 R4 R3 Rn = reação no conector n Situação real: Representação no plano: Universidade de Fortaleza (UNIFOR) - Resistência dos Materiais I - Prof. Francisco Diniz Bezerra Calcule a tensão de cisalhamento nos parafusos sabendo que seu diâmetro é de 12,7 mm. LIGAÇÕES COM CONECTORES Exercício 1 Universidade de Fortaleza (UNIFOR) - Resistência dos Materiais I - Prof. Francisco Diniz Bezerra Calcule a tensão de cisalhamento nos parafusos sabendo que seu diâmetro é de 12,7 mm. Solução Área da seção transversal de um parafuso (A1): A1 = ࣊ࢊ Mas como são dois parafusos, a área total (At) é: At = 2 . ࣊ࢊ = 2 . ࣊(,ૠ) = 2,53(10-4)m2 Portanto, = ۾ ۯܜ = .ࡺ , ି => = 197,6(106) N/m2 = 197,6 MPa A1 Seção transversal do parafuso LIGAÇÕES COM CONECTORES Resolução do Exercício 1 Universidade de Fortaleza (UNIFOR) - Resistência dos Materiais I - Prof. Francisco Diniz Bezerra Vista de topo Corte longitudinal 50 kN 50 kN Caso a ligação do exemplo anterior fosse feita com rebites concêntricos, determine o número de rebites necessários, considerando que cada rebite suporta com segurança uma força de cisalhamento de 1.500 N. LIGAÇÕES COM CONECTORES Exercício 2 ? Universidade de Fortaleza (UNIFOR) - Resistência dos Materiais I - Prof. Francisco Diniz Bezerra P = 50.000 N; Rrebite = 1.500 N; n = número de rebites Cada rebite suporta uma força admissível ao cisalhamento de 1.500 N. A força total a ser suportada é de 50.000 N. Portanto: n = P / Rrebite = 50.000N / (1.500N/rebite) = 33,3 rebites Usar 34 rebites LIGAÇÕES COM CONECTORES Resolução do Exercício 2 ? Universidade de Fortaleza (UNIFOR) - Resistência dos Materiais I - Prof. Francisco Diniz Bezerra Emprega-se um parafuso para ligar duas barras de aço, como se indica na Figura. Se o parafuso tem diâmetro igual a 1 cm e a carga P é de 3 kN, qual a tensão de cisalhamento no parafuso? LIGAÇÕES COM CONECTORES Exercício 3 Universidade de Fortaleza (UNIFOR) - Resistência dos Materiais I - Prof. Francisco Diniz Bezerra P P ࣊ ࣊ 38,2 MPa. LIGAÇÕES COM CONECTORES Resolução do Exercício 3 Solução: Universidade de Fortaleza (UNIFOR) - Resistência dos Materiais I - Prof. Francisco Diniz Bezerra P P Seção transversal do parafuso Resolva o problema anterior considerando a figura abaixo. Neste caso, qual a tensão de cisalhamento no parafuso? P/2 P P/2 LIGAÇÕES COM CONECTORES Exercício 4 Universidade de Fortaleza (UNIFOR) - Resistência dos Materiais I - Prof. Francisco Diniz Bezerra ࣊ ࣊ 19,1 MPa LIGAÇÕES COM CONECTORES Resolução do Exercício 4 Solução: P/2 P P/2 Universidade de Fortaleza (UNIFOR) - Resistência dos Materiais I - Prof. Francisco Diniz Bezerra LIGAÇÕES COM CONECTORES LIGAÇÃO EXCÊNTRICA P e . CG e = excentricidade P . CG e Situação real: Representação no plano: Universidade de Fortaleza (UNIFOR) - Resistência dos Materiais I - Prof. Francisco Diniz Bezerra P . CG r1 r4 r2 r3 1 2 43 x y = = P . CG r1 r4 r2 r3 1 2 43 x y M P . CG r1 r4 r2 r3 1 2 43 x y R’1 R’3 R’4 R’2 . CG r1 r4 r2 r3 1 2 43 x y MR’’1 R’’3 R’’4 R’’2 + LIGAÇÕES COM CONECTORES LIGAÇÃO EXCÊNTRICA Universidade de Fortaleza (UNIFOR) - Resistência dos Materiais I - Prof. Francisco Diniz Bezerra P . CG r1 r4 r2 r3 1 2 43 x yR’1 R’3 R’4 R’2 . CG r1 r4 r2 r3 1 2 43 x y MR’’1 R’’3 R’’4 R’’2 + Cálculo da 1ª. parcela de força nos conectores da figura: R’1 = R’2 = R’3 = R’4 = P/4 Generalizando: n = Nº de conectores (distribuição equitativa da força P) Obs: P passa no CG Cálculo da 2ª. parcela de força nos conectores: Hipóteses R’’i ┴ ri => Mi = R”i . ri de tensão R’’i ∝ ri => R”i = k . ri De acordo com a figura: R’’1 ∝ r1 => R’’1 = kr1 R’’2 ∝ r2 => R’’2 = kr2 R’’3 ∝ r3 => R’’3 = kr3 R’’4 ∝ r4 => R’’4 = kr4 LIGAÇÕES COM CONECTORES LIGAÇÃO EXCÊNTRICA R”i = k . ri Eq. (2) Generalizando: R’i = P/n i 2 Mi = k . ri2 Eq. (1) Universidade de Fortaleza (UNIFOR) - Resistência dos Materiais I - Prof. Francisco Diniz Bezerra Da Eq. (1), temos: M1 = R”1 . r1 = k.r12 M2 = R”2 . r2 = k.r22 M3 = R”3 . r3 = k.r32 M4 = R”4 . r4 = k.r42 Da Eq. (2), temos que R”i = k . ri => Igualando as duas equações do valor de k, temos: ࡾ" ࢘ = ࡹ ∑ ࢘ స => R’4 R4 R’’4 Observando a figura, nota-se que os conectores mais solicitados são: 2 e 4 . CG 1 2 43 x y R’’1 R’’3 R’’4 R’’2 R’2R’1 R’4R’3 LIGAÇÕES COM CONECTORES LIGAÇÃO EXCÊNTRICA R”i = ࢘ ∑ ࢘ స . M ࡾ 2 = ࡾ′ 2 + ࡾ" 2 − 2 ࡾ′ ࡾ" cosθ k = ࡹ∑ ࢘స => k = ࡾ" ࢘ A resultante Ri é a soma vetorial: i = A tensão de cisalhamento no conector é: Onde: Ri = Reação resultante no conector i Ai = seção transversal do conector i M = ∑ ࡹ = ∑ ࡾ" ࢘ = ∑ kri 2 . Para o problema da figura, temos: M = kr12 + kr22 + kr32 + kr42 M = k.(r12 + r22 + r32 + r42) Generalizando, M = k. ∑ ࢘ୀ Universidade de Fortaleza (UNIFOR) - Resistência dos Materiais I - Prof. Francisco Diniz Bezerra θ ࡾ = ࡾ′ + ࡾ" Em módulo (lei dos cossenos): Obs.: para resolver o problema, melhor decompor os vetores R’i e R”i em x e y. x y α Obs.: θ = 90 ± α Como vimos: Considere a junta excentricamente carregada da figura. A carga P tem 90 kN e a excentricidade “e” é de 20 cm em relação ao eixo geométrico do grupo de seis rebites de 2,0 cm de diâmetro. Determine a tensão de cisalhamento em cada rebite. LIGAÇÕES COM CONECTORES Exercício 5 8 cm 8 cm 6 cm 6 cm P e Universidade de Fortaleza (UNIFOR) - Resistência dos Materiais I - Prof. Francisco Diniz Bezerra Cálculo da área de cada rebite: Arebite = ࣊ = ࣊ = 3,1416(10-4) m2 Cálculo do momento em relação ao centroide (CG): M = P.e = (90 kN).(0,20 m) = 18 kN.m Cálculo da reação (R’i) de cada rebite referente à força P: ࡾ′ = ࡾ′ = ࡾ′ = ࡾ′ = ࡾ′ = ࡾ′ = ࡼ = ૢ ࡺ = 15 kN Cálculo da reação (R”i) de cada rebite referente ao momento M: Rebite 1: R”1 = ࢘ ∑ ࢘ స . M = , . , ା. , . 18 kN.m R”1 = 38,1 kN (A reação no rebite 1 devida a M é igual à reação nos rebites 2, 4 e 5) Rebite 3: R”3 = ࢘ ∑ ࢘ స . M = , . , ା. , . 18 kN.m R”3 = 22,9 kN (A reação no rebite 3 devida a M é igual à reação no rebite 6) LIGAÇÕES COM CONECTORES Resolução do Exercício 5 8 cm 8 cm 6 cm 6 cm CG. P e x y 12 63 54 22,9 15,0 15,0 15,0 22,9 15,0 38,1 38,1 38,1 38,1 15,0 15,0 Universidade de Fortaleza (UNIFOR) - Resistência dos Materiais I - Prof. Francisco Diniz Bezerra Força resultante e tensão de cisalhamento no rebite 1: (R1)x = R”1 . cos(α) = 38,1 kN . (–8/10) = –30,48 kN (R1)y = R’1 + R”1 . sen(α) = 15 kN + 38,1 kN . (6/10) = 37,86 kN (R1)2 = [(R1)x]2 + [(R1)y]2 = (–30,48 kN)2 + (37,86 kN)2 R1 = 48,6 kN = ࡾ = ૡ, ࡺ , ି = 154,7 MPa LIGAÇÕES COM CONECTORES Resolução do Exercício 5 Análise do Rebite 1: 6 10 8 10 8 6 . α y x R1 R”1 R’1 CG. α Força resultante e tensão de cisalhamento no rebite 2: (R2)x = R”2 . cos(α) = 38,1 kN . (–8/10) = –30,48 kN (R2)y = R’2 + R”2 . sen(α) = 15 kN + 38,1 kN . (–6/10) = –7,86 kN (R2)2 = [(R2)x]2 + [(R2)y]2 = (30,48 kN)2 + (– 7,86 kN)2 R2 = 31,5 kN = ࡾ = , ࡺ , ି = 100,3 MPa Análise do Rebite 2: 10 6 8 . y x R’2 .CG R”2 10 6 8 α αR2 Universidade de Fortaleza (UNIFOR) - Resistência dos Materiais I - Prof. Francisco Diniz Bezerra Força resultante e tensão de cisalhamento no rebite 3: R3 = R’3+ R”3 = 15 kN + (–22,9 kN) = –7,9 kN (7,9 kN em módulo) = ࡾ = ૠ,ૢ ࡺ , ି = 25,1 MPa LIGAÇÕES COM CONECTORES Resolução do Exercício 5 (cont.) Análise do Rebite 3: y x R’3 .CG R”3 R3 . Força resultante e tensão de cisalhamento no rebite 4: (R4)x = R”4 . cos(α) = 38,1 kN . (8/10) = 30,48 kN (R4)y = R’4 + R”4 . sen(α) = 15 kN + 38,1 kN . (–6/10) = –7,86 kN (R4)2 = [(R4)x]2 + [(R4)y]2 = (30,48 kN)2 + (–7,86 kN)2 R4 = 31,5 kN = ࡾ = , ࡺ , ି = 100,3 MPa Análise do Rebite 4: . y x R’4 .CG R”4 10 6 8 α R4 10 8 6 α Universidade de Fortaleza (UNIFOR) - Resistência dos Materiais I - Prof. Francisco Diniz Bezerra Força resultante e tensão de cisalhamento no rebite 6: R6 = R’6 + R”6 = 15 kN + 22,9 kN = 37,9 kN = ࡾ = ૠ,ૢ ࡺ , ି = 120,6 MPa LIGAÇÕES COM CONECTORES Resolução do Exercício 5 (cont.) Análise do Rebite 6: y x R’6 .CG R”6 R6 . Força resultante e tensão de cisalhamento no rebite 5: (R5)x = R”5 . cos(α) = 38,1 kN . (8/10) = 22,86 kN (R5)y = R’5 + R”5 . sen(α) = 15 kN + 38,1 kN . (6/10) = 37,86 kN (R5)2 = [(R5)x]2 + [(R5)y]2 = (30,48 kN)2 + (37,86 kN)2 R5 = 48,6 kN = ࡾ = ૡ, ࡺ , ି = 154,7 MPa Análise do Rebite 5: . y x R’5 CG. R”510 6 8α R5 10 8 6 α Universidade de Fortaleza (UNIFOR) - Resistência dos Materiais I - Prof. Francisco Diniz Bezerra Tensão de cisalhamento: = ࢂ ࢂ ࣊ ࢊ Tensão de esmagamento: σ = ࡲ ࡲ ࢚.ࢊ V t d F A1 = ௗଶ ସ A2 = t.d LIGAÇÕES COM CONECTORES TENSÃO DE ESMAGAMENTO P PF F V F = V = P Universidade de Fortaleza (UNIFOR) - Resistência dos Materiais I - Prof. Francisco Diniz Bezerra Emprega-se um parafuso para ligar duas chapas de aço, como indicado na figura. Se o parafuso tem diâmetro igual a 1 cm e as chapas espessura de 0,5 cm cada uma, calcule a tensão de cisalhamento no parafuso e a tensão de esmagamento nas chapas, sabendo que a força de tração P é 10 kN. Se a tensão admissível ao cisalhamento do aço do parafuso for de 150 MPa e a tensão admissível à compressão do aço da chapa for de 210 MPa, pode-se afirmar que a estrutura está segura? P P LIGAÇÕES COM CONECTORES Exercício 6 Universidade de Fortaleza (UNIFOR) - Resistência dos Materiais I - Prof. Francisco Diniz Bezerra Cálculo da tensão de cisalhamento: = ࢂ ࢂ ࣊ ࢊ = . ࡺ ࣊ (,) = 127.323.955 N/m2 = 127,3 MPa < adm = 150 MPa => segura P P LIGAÇÕES COM CONECTORES Resolução do Exercício 6 V t d F A1 = ௗଶ ସ A2 = t.d Cálculo da tensão de esmagamento: σ = ࡲ ࡲ ࢚.ࢊ = . ࡺ (,) . (,) σ = 200.000.000 N/m2 σ = 200 MPa < σadm = 210 MPa => segura F = V = P Universidade de Fortaleza (UNIFOR) - Resistência dos Materiais I - Prof. Francisco Diniz Bezerra LIGAÇÕES COLADAS Universidade de Fortaleza (UNIFOR) - Resistência dos Materiais I - Prof. Francisco Diniz Bezerra Qual a tensão de cisalhamento na cola da peça abaixo? LIGAÇÕES COLADAS Exercício 7 Universidade de Fortaleza (UNIFOR) - Resistência dos Materiais I - Prof. Francisco DinizBezerra P = 10 kN = 10.000 N A = 100 mm x 50 mm = 5.000 mm2 = 0,005 m2 = ࡼ = . ࡺ , = 2.000.000 N/m2 = 2,0 MPa LIGAÇÕES COLADAS Resolução do Exercício 7 Universidade de Fortaleza (UNIFOR) - Resistência dos Materiais I - Prof. Francisco Diniz Bezerra LIGAÇÕES SOLDADAS Universidade de Fortaleza (UNIFOR) - Resistência dos Materiais I - Prof. Francisco Diniz Bezerra TIPOS DE LIGAÇÕES SOLDADAS Solda de topo Solda de filete 50 mm 250 N θ θ Universidade de Fortaleza (UNIFOR) - Resistência dos Materiais I - Prof. Francisco Diniz Bezerra sen45o = ௧ t = b . sen45o t = 0,707b b bt L A = L . t LIGAÇÕES SOLDADAS LIGACÃO COM SOLDA DE FILETE 45o45o FF F F total Universidade de Fortaleza (UNIFOR) - Resistência dos Materiais I - Prof. Francisco Diniz Bezerra Verifique se a solda abaixo pode suportar uma força de 45 kN. Adote: adm = 150 MPa, b = 6,0 mm. LIGAÇÃO COM SOLDA DE FILETE Exercício 8 Universidade de Fortaleza (UNIFOR) - Resistência dos Materiais I - Prof. Francisco Diniz Bezerra Verifique se a solda abaixo pode suportar uma força de 45 kN. Adote: adm = 150 MPa, b = 6,0 mm. LIGAÇÃO COM SOLDA DE FILETE Resolução do Exercício 8 Universidade de Fortaleza (UNIFOR) - Resistência dos Materiais I - Prof. Francisco Diniz Bezerra Dimensione o comprimento, s, das soldas laterais para suportar uma força de 400 kN. Adote adm = 150 MPa, b = 8,0 mm LIGAÇÃO COM SOLDA DE FILETE Exercício 9 Universidade de Fortaleza (UNIFOR) - Resistência dos Materiais I - Prof. Francisco Diniz Bezerra Dimensione o comprimento, s, das soldas laterais para suportar uma força de 400 kN. Adote adm = 150 MPa, b = 8,0 mm LIGAÇÃO COM SOLDA DE FILETE Resolução do Exercício 9 Universidade de Fortaleza (UNIFOR) - Resistência dos Materiais I - Prof. Francisco Diniz Bezerra Em solda de topo de seções paralelas, conforme a figura, considera-se no cálculo apenas a tensão normal σ = ࡲ ࢇ . ࢋ LIGAÇÕES SOLDADAS LIGAÇÃO COM SOLDA DE TOPO σ = ࡲ Onde: e = espessura da chapa a = largura da chapa P = força externa normal (tração ou compressão) F = resultante das forças internas normais (forças resistivas) e a PP e PF Universidade de Fortaleza (UNIFOR) - Resistência dos Materiais I - Prof. Francisco Diniz Bezerra Duas chapas de largura igual a 20 cm e espessura igual a 1 cm são ligadas conforme mostrado na figura. Verifique se a ligação pode ser considerada segura, sabendo que a tensão normal admissível da solda é de 150 MPa e que a ligação é submetida a uma força de tração de 10 kN. σ = ࡲ ࢇ . ࢋ σ = ࡲ Onde: e = espessura da chapa a = largura da chapa P = força externa normal (tração ou compressão) F = resultante das forças internas normais (forças resistivas) e a PP Universidade de Fortaleza (UNIFOR) - Resistência dos Materiais I - Prof. Francisco Diniz Bezerra LIGAÇÃO COM SOLDA DE TOPO Exercício 10 Duas chapas de largura igual a 20 cm e espessura igual a 1 cm são ligadas conforme mostrado na figura. Verifique se a ligação pode ser considerada segura, sabendo que a tensão normal admissível da solda é de 20 MPa e que a ligação é submetida a uma força de tração de 50 kN. σ = ࡲ σ = ࡲ ࢇ . ࢋ σ = . ࡺ (,) . (,) σ = 25.000.000 N/m2 = 25 MPa Como σ = 25 MPa > σadm = 20 MPa => A ligação não é segura Onde: e = espessura da chapa a = largura da chapa P = força externa normal (tração ou compressão) F = resultante das forças internas normais (forças resistivas) e = 1 cm a = 20cm 50 kN50 kN Universidade de Fortaleza (UNIFOR) - Resistência dos Materiais I - Prof. Francisco Diniz Bezerra LIGAÇÃO COM SOLDA DE TOPO Resolução do Exercício 10 250 kN 50 mm 250 kN A junta de topo da figura é usada para transmitir uma força de 250 kN de uma placa a outra. Determine as componentes da tensão de cisalhamento média e da tensão normal média que essa carga cria na face da solda, seção AB. Universidade de Fortaleza (UNIFOR) - Resistência dos Materiais I - Prof. Francisco Diniz Bezerra LIGAÇÃO COM SOLDA DE TOPO Exercício 11 250 kN 50 mm 250 kN Equações de equilíbrio: + Σ Fy = 0 => FN – P . cosθ = 0 FN – 250 kN . cos30o = 0 FN = 216,5 kN + Σ Fx = 0 => – V + P . senθ = 0 – V + 250 kN . sen30o = 0 V = 125,0 kN Cálculo da área inclinada (Aθ): sen(90º – θ) = A0/Aθ => Aθ = A0/sen(90º – θ) Aθ = (0,15m . 0,05m)/sen60o Aθ = 8,66(10)–3 m2 Onde A0 = seção transversal ortogonal Portanto: σ = ࡲࡺ = , ࡺ ૡ, ି = 25,0 MPa méd = ࢂ = , ࡺ ૡ, ି = 14,4 MPa (90º-θ) 30o θ = 30o xy FN V P θ P = 250 kN Universidade de Fortaleza (UNIFOR) - Resistência dos Materiais I - Prof. Francisco Diniz Bezerra LIGAÇÃO COM SOLDA DE TOPO Resolução do Exercício 11 EXERCÍCIO PROPOSTO 1 Três parafusos de aço são utilizados para prender a placa à viga de madeira, conforme mostrado na figura. Sabendo-se que a placa deve suportar uma carga de 110 kN e que a tensão de cisalhamento última para o aço utilizado é de 360 MPa, determine o menor diâmetro admissível para os parafusos a serem usados para um coeficiente de segurança de 3,35. Resposta: d = 20,8 mm. Universidade de Fortaleza (UNIFOR) - Resistência dos Materiais I - Prof. Francisco Diniz Bezerra EXERCÍCIO PROPOSTO 2 Na estrutura de aço mostrada, um pino de 6 mm de diâmetro é usado em C, enquanto que em B e D usam-se pinos de 10 mm de diâmetro. A tensão de cisalhamento última para todas as ligações é de 150 MPa, e a tensão normal última é de 400 MPa na viga BD. Desejando-se um coeficiente de segurança igual a 3, determine a maior carga P que pode ser aplicada em A. Considere as ligações em B, C e D flexíveis, não gerando momentos fletores. Desconsidere o efeito de concentração de tensão nos furos na barra BD. Resposta: P = 1,683 kN. Vista frontal Vista frontal Vista lateral Universidade de Fortaleza (UNIFOR) - Resistência dos Materiais I - Prof. Francisco Diniz Bezerra EXERCÍCIO PROPOSTO 3 As peças principais de madeira mostradas são emendadas por meio de duas chapas de madeira compensada, que são inteiramente coladas em toda a extensão da superfície de contato. Sabendo-se que a folga entre as extremidades das peças é de 6 mm e que a tensão de cisalhamento última da cola é de 2,5 MPa, determine, para o carregamento indicado, o comprimento L para que o coeficiente de segurança seja 2,75. Resposta: 146,8 mm 16kN 125 mm 16kN 6 mm Universidade de Fortaleza (UNIFOR) - Resistência dos Materiais I - Prof. Francisco Diniz Bezerra EXERCÍCIO PROPOSTO 4 L/2 A C B L Pilar Pilar θ L/2 a b Detalhe do ponto A A figura mostra a estrutura de uma cobertura em forma de treliça, constituída por duas vigas de madeira inclinadas (AB e BC) e outra horizontal (AC). A estrutura foi concebida para resistir o peso da cobertura, cuja carga (q) se distribui linearmente nas vigas AB e BC. Calcule a menor dimensão b que torne segura a estrutura para um coeficiente de segurança de 2,5, sabendo-se que a tensão de cisalhamento última (ou seja, a tensão de cisalhamento no limite de resistência) da madeira empregada é 1 MPa. Considere: a = 10 cm; h = 20 cm; L = 5 m; θ = 25º; q = 1 kN/m. Resposta: 14,8 cm. h Universidade de Fortaleza (UNIFOR) - Resistência dos Materiais I - Prof. Francisco Diniz Bezerra Em uma estrutura metálica, a escora (peça inclinada) é soldada na viga em ambos os lados. A tensão de cisalhamento máxima que a solda resiste sem romper é de 50 MPa. Calcule a máxima carga P que essa ligação é capaz de suportar em segurança para um coeficiente de segurança igual a 2. Considere: θ = 60º; b = 1 cm; L = 10 cm.Resposta: P = 141,4 kN. P θ L b b Detalhe da ligação Detalhe da solda Corte transversal EXERCÍCIO PROPOSTO 5 Universidade de Fortaleza (UNIFOR) - Resistência dos Materiais I - Prof. Francisco Diniz Bezerra
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