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Capital de giro a importancia

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES 
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU 
INSTITUTO A VEZ DO MESTRE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A IMPORTÂNCIA E A NECESSIDADE DO CAPITAL DE GIRO 
NAS EMPRESAS 
 
 
 
 
 
Danielle Gomes da Silva 
Prof.: Luiz Claudio Lopes Alves 
 
 
 
 
 
 
 
Rio de Janeiro 
2009 
 
 2
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES 
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU 
INSTITUTO A VEZ DO MESTRE 
 
 
 
 
 
 
 
A IMPORTÂNCIA E A NECESSIDADE DO CAPITAL DE GIRO 
NAS EMPRESAS 
 
 
 
 
 
 
Apresentação de monografia ao Instituto A Vez do 
Mestre – Universidade Candido Mendes como 
requisito parcial para obtenção do grau de 
especialista em. Finanças e Gestão Corporativa Por: 
Danielle Gomes da Silva 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 3
AGRADECIMENTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
....a minha mãe Tania Maria da Silva, 
ao meu padrasto, aos meus amigos e 
familiares. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 4
DEDICATÓRIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
....a minha mãe Tania Maria da Silva, 
ao meu padrasto, aos meus amigos e 
familiares. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 5
RESUMO 
 
 
O capital de giro está diretamente associado às fontes, as quais a 
empresa necessita para financiar seu crescimento. O capital de giro está 
também sujeito a exposições e riscos oriundos de múltiplas áreas, tais como 
recebíveis, contas a pagar, gerenciamento de estoques, gerenciamento de 
caixa, etc. Em cada uma dessas áreas encontramos diferentes desafios no que 
tange ao alcance da liquidez necessária, à obtenção do processo mais 
eficiente, à adoção de novas tecnologias e à avaliação da qualidade do capital 
de giro no balanço patrimonial. As empresas procuram vantagens competitivas 
especialmente em condições econômicas desafiantes, o que torna mais 
evidente a importância de um gerenciamento eficiente do capital de giro. Cada 
real economizado no capital de giro pode contribuir para uma melhor 
rentabilidade do investimento. O capital de giro é base de todo negócio 
financeiro. É administrado em empresas de pequeno, médio e grande porte. 
Capital de giro é o montante estipulado, empregado à aplicação dos meios de 
produção, de forma que a empresa complete o ciclo operacional. A 
administração do capital de giro significa à administração das contas dos 
elementos giro, ou seja, dos ativos e passivos circulantes, tais como as contas 
caixa, estoques, contas a receber e contas a pagar e todo o seu gerenciamento 
financeiro, com objetivo de manter e determinar o nível de rentabilidade e 
liquidez. O estudo do capital de giro, é fundamental para o administrador 
financeiro e para profissionais que atuam na área financeira de um modo geral. 
Com o qual à revisão da literatura, o estudo não teve a pretensão de 
apresentar uma ampla revisão de literatura, mas abordou os principais 
conceitos e características da administração do capital de giro. Este trabalho 
monográfico foi uma pesquisa bibliográfica exploratória, tendo sido utilizado o 
método comparativo, com vistas a ressaltar as diferenças e similaridades entre 
os conceitos dados pelos autores pesquisados para as expressões de que trata 
o trabalho, ou melhor, capital de giro.Assim sendo, apresenta-se no escopo do 
trabalho o levantamento dos vários conceitos introduzidos na literatura para o 
Capital de Giro e seus derivados, bem como, o entendimento do profissional 
 6
contábil a cerca de uma expressão bastante utilizada por todos, quer sejam 
professores, contadores, administradores, todavia, desprovida de uma 
conceituação clara. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 7
SUMÁRIO 
 
 
INTRODUÇÃO 8 
 
CAPÍTULO I 
CAPITAL DE GIRO: UM DESAFIO PERMANENTE 10 
1.1 Medidas para solucionar os problemas de capital de giro 11 
1.2 Solução definitiva 15 
 
CAPÍTULO II 
A DINÂMICA DO CAPITAL DE GIRO 16 
2.1 Capital de Giro nos negócios 17 
2.2 Necessidade de Capital de Giro 18 
2.3 Reserva de Capital de Giro 19 
2.4 Redução da Necessidade de Capital de Giro 20 
 
CAPÍTULO III 
A IMPORTÂNCIA DO CAPITAL DE GIRO E ALGUMAS SOLUÇÕES 
PARA O PROBLEMA DE CAPITAL DE GIRO 22 
3.1 A importância da administração do capital de giro 27 
3.2 Como calcular a necessidade do capital de giro 28 
3.3 Qual a finalidade do capital de giro 29 
 
 
CONCLUSÃO 30 
 
BIBLIOGRAFIA 34 
 
 
 
 
 
 
 8
INTRODUÇÃO 
 
A importância do capital de giro, vai muito além de controlar um 
montante de dinheiro existente no caixa da empresa, é o coração da empresa 
que engloba desde a compra da mercadoria até o recebimento da mercadoria 
vendida. Mantendo as atividades operacionais da empresa até que haja 
receita, facilitando para que o empresário, não venha a contrair dividas ou 
empréstimos que acarretara ônus à empresa, e diminuindo a rentabilidade do 
negócio proposto, além de evitar que a reputação da empresa venha a ser 
abalada quando bem realizado o controle e estimativas do capital de giro. 
 
O capital de giro está diretamente associado às fontes, as quais a 
empresa necessita para financiar seu crescimento. O capital de giro está 
também sujeito a exposições e riscos oriundos de múltiplas áreas, tais como 
recebíveis, contas a pagar, gerenciamento de estoques, gerenciamento de 
caixa, etc. Em cada uma dessas áreas encontramos diferentes desafios no que 
tange ao alcance da liquidez necessária, à obtenção do processo mais 
eficiente, à adoção de novas tecnologias e à avaliação da qualidade do capital 
de giro no balanço patrimonial. As empresas procuram vantagens competitivas 
especialmente em condições econômicas desafiantes, o que torna mais 
evidente a importância de um gerenciamento eficiente do capital de giro. Cada 
real economizado no capital de giro pode contribuir para uma melhor 
rentabilidade do investimento. O capital de giro é base de todo negócio 
financeiro. É administrado em empresas de pequeno, médio e grande porte. 
 
Capital de giro é o montante estipulado, empregado à aplicação dos 
meios de produção, de forma que a empresa complete o ciclo operacional. A 
administração do capital de giro significa à administração das contas dos 
elementos giro, ou seja, dos ativos e passivos circulantes, tais como as contas 
caixa, estoques, contas a receber e contas a pagar e todo o seu gerenciamento 
financeiro, com objetivo de manter e determinar o nível de rentabilidade e 
liquidez. 
 
 9
O estudo do capital de giro é fundamental para o administrador 
financeiro e para profissionais que atuam na área financeira de um modo geral. 
Com o qual à revisão da literatura, o estudo não teve a pretensão de 
apresentar uma ampla revisão de literatura, mas abordou os principais 
conceitos e características da administração do capital de giro. 
 
Assaf Neto e Silva (2002) expõem que, para se realizar a análise da 
situação financeira de uma empresa cujo objetivo é verificar o equilíbrio 
financeiro, é de fundamental importância o estudo co capital de giro voltado 
para a realidade brasileira. 
 
Este trabalho busca uma melhor elucidação a cerca do capital de giro, 
conceitos de grandes pensadores na área de contabilidade e por que não de 
administraçãovisto que essas duas profissões estão cada vez andando mais 
próximas. Propomos também soluções para os problemas oriundos do capital 
de giro e soluções para o mesmo. Haja vista, que o principal motivo de 
preocupação da estabilidade de uma empresa vem da confiabilidade que o 
capital de giro fornece para a empresa. Uma vez que para investimento 
financeiro o ponto a ser analisado é o capital de giro. 
 
O capital de giro se bem provisionado pode levar uma empresa ao 
sucesso empresarial e financeiro. Por outro lado seu descaso pode causar 
sérios problemas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 10
CAPÍTULO I 
CAPITAL DE GIRO: UM DESAFIO PERMANENTE 
 
 
O capital de giro representa, em média, 30 a 40% do total dos ativos de 
uma empresa. O capital permanente tem um peso maior sobre o total dos 
ativos, atingindo entre 60 e 70%. 
 
Apesar de sua menor participação sobre o total dos ativos da empresa, o 
capital de giro exige um esforço do administrador financeiro maior do que 
aquele requerido pelo capital fixo. 
 
O capital de giro precisa de acompanhamento permanente, pois está 
continuamente sofrendo o impacto das diversas mudanças enfrentadas pela 
empresa. Já o capital fixo não exige atenção constante, uma vez que os fatos 
capazes de afetá-lo acontecem com uma freqüência bem menor. 
 
Boa parte dos esforços do administrador financeiro típico é canalizada 
para resolução de problemas de capital de giro - formação e financiamento de 
estoques, gerenciamento do contas a receber e administração de déficits de 
caixa. Nesta luta para sobreviver, a empresa acaba sendo arrastada pelos 
problemas de gestão do capital de giro e tende a sacrificar seus objetivos de 
longo prazo. Os empresários conhecem bem este fenômeno. Boa parte de seu 
tempo é consumido "apagando incêndios", onde o foco mais perigoso reside no 
capital de giro. 
 
 
1.1 Medidas para solucionar os problemas de capital de giro 
 
As dificuldades de capital de giro numa empresa são devidas, 
principalmente, à ocorrência dos seguintes fatores: 
 
- Redução de vendas 
 11
 
- Crescimento da inadimplência 
 
- Aumento das despesas financeiras 
 
- Aumento de custos 
 
- Alguma combinação dos quatro fatores anteriores 
 
Na situação mais freqüente, os problemas de capital de giro surgem como 
conseqüência de uma redução de vendas. Neste caso, o administrador 
financeiro se defronta com as seguintes questões: como manter o capital de 
giro sob controle diante de um quadro de redução das vendas? o que pode ser 
feito para evitar uma crise maior de capital de giro? Os tópicos seguintes 
apresentam algumas alternativas de solução para essas questões. 
 
 
a) Formação de reserva financeira 
 
Como acontece no trato de muitos outros problemas, a ação preventiva tem um 
papel importante para a solução dos problemas de capital de giro. 
A principal ação consiste na formação de reserva financeira para enfrentar as 
mudanças inesperadas no quadro financeiro da empresa. 
 
A determinação do volume dessa reserva financeira levará em conta o grau de 
proteção que se deseja para o capital de giro. Também uma análise do tipo "o 
que aconteceria ao capital de giro se...." poderia ser bastante útil para se 
formular a estimativa do volume da reserva financeira. 
 
À primeira vista, poderia soar antieconômico a formação de uma reserva 
financeira, já que esta decisão tiraria recursos financeiros que de outra forma 
deveriam ser aplicados no investimento em ativos fixos de modo a permitir a 
expansão da empresa. 
 
 12
Dada a alta volatilidade da economia brasileira, a formação de reserva 
financeira para o capital de giro deveria ser a prioridade econômica 
fundamental da empresa. Além disso, os recursos destinados e essa reserva 
seriam aplicados no mercado financeiro, onde as taxas de juros têm sido 
maiores do que a taxa de rentabilidade do capital fixo. 
 
b) Encurtamento do ciclo econômico 
 
Quando a empresa encurta seu ciclo econômico - este pode ser definido como 
o tempo necessário à transformação dos insumos adquiridos em produtos ou 
serviços - suas necessidades de capital de giro se reduzem drasticamente. 
 
Numa indústria, a redução do ciclo econômico significa um menor tempo para 
produzir e vender. No comércio, esta redução significa um giro mais rápido dos 
estoques. Na atividade de serviços, a redução do ciclo econômico significa 
basicamente trabalhar com um cronograma mais curto para a execução dos 
serviços, a redução do ciclo econômico não é uma função tipicamente 
financeira. Ela requer o apoio de funções como produção, operação e logística. 
 
c) Controle da inadimplência 
 
A inadimplência dos clientes de uma empresa pode decorrer do quadro 
econômico geral do país ou de fatores no âmbito da própria empresa. 
 
No primeiro caso, a contração geral da atividade econômica e a conseqüente 
diminuição da renda das pessoas, tende a aumentar a inadimplência. Nesta 
situação, a empresa tem pouco controle sobre o problema. 
 
Quando a inadimplência é decorrente de práticas de crédito inadequadas, 
estabelecidas pela própria empresa, existe uma solução viável para o 
problema. Neste caso, é preciso dar mais atenção à qualidade das vendas 
(tanto as vendas a crédito como as vendas faturadas) do que ao volume 
dessas vendas. No caso das vendas a crédito, também será recomendável 
uma redução do prazo de pagamento concedido aos clientes. 
 13
d) Não se endividar a qualquer custo 
 
Na tentativa de suprir a insuficiência de capital de giro, muitas empresas 
utilizam empréstimos de custo elevado. Como regra, qualquer dinheiro captado 
a um custo maior do que 1,17% ao mês (ou 15% ao ano) em termos reais, é 
incompatível com a rentabilidade normal da empresa que é de 15 % ao ano, 
também em termos reais. Assim, uma linha de crédito de curto prazo que hoje 
não custa menos do 2% ao mês em termos reais, é claramente antieconômica. 
 
O financiamento de capital de giro a uma taxa real maior do que 1,17% ao mês, 
pode resolver o problema imediato de caixa da empresa, mas cria um novo 
problema - seu pagamento. O administrador tem consciência da inviabilidade 
do custo financeiro dos financiamentos de capital de giro. Ele tenta ganhar 
tempo, esperando que uma melhora posterior nas condições de mercado da 
empresa permitam pagar o capital de terceiros. Todavia, quando a recuperação 
das vendas acontece, a empresa já acumulou um estoque de dívidas cujo 
pagamento será impraticável. 
 
e) Alongar o perfil do endividamento 
 
Quando a empresa consegue negociar um prazo maior para o pagamento de 
suas dívidas, ela adia as saídas de caixa correspondentes e, portanto, melhora 
seu capital de giro. Embora essa melhora seja provisória, ajudará bastante até 
que a empresa se ajuste financeiramente. 
 
Também neste caso, é importante uma atenção especial para o custo do 
alongamento de prazo. Ele precisa ser suportado pela rentabilidade da 
empresa. 
 
f) Reduzir custos 
 
A implantação de um programa de redução de custos tem um efeito positivo 
sobre o capital de giro da empresa desde que não traga restrições às suas 
vendas ou à execução de suas operações. 
 14
 
Uma vez que a empresa com problema de capital de giro também estará com 
sua capacidade de investimento comprometida, a redução de custos em 
atividades como modernização, automação ou informatização não será 
possível. 
 
Diante de uma crise de capital de giro, o programa de redução de custos tem 
natureza compulsória e seu grande desafio é identificar aqueles itens de gastosque possam ser cortados sem grandes prejuízos para as atividades da 
empresa. Dificilmente serão encontrados gastos supérfluos ou desperdícios, 
pois a crise de capital de giro naturalmente já os deve ter eliminados. 
 
g) Substituição de passivos 
 
A política de substituição de passivos consiste em trocar uma dívida por outra 
de menor custo financeiro. Por exemplo, uma empresa de grande porte poderia 
adotar esta solução, através do lançamento de títulos no exterior ou mesmo 
fazendo um lançamento de ações. Entretanto, as empresas de pequeno e 
médio porte não têm essa opção. Um programa tradicional de substituição de 
passivos para essas empresas quase sempre significaria trocar seis por meia 
dúzia. 
 
Numa situação extrema, as pequenas e médias empresas poderiam trocar 
passivo exigível por passivo não exigível (capital), através da admissão de 
novos sócios. Sem dúvida, esta seria uma solução a ser adotada em último 
caso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 15
1.2 Solução definitiva 
 
É evidente que existe um forte entrelaçamento entre a administração do capital 
de giro da empresa e sua administração estratégica. 
 
Por isso, a solução definitiva para o problema do capital de giro consiste na 
recuperação da lucratividade da empresa e a conseqüente recomposição de 
seu fluxo de caixa. 
 
Esta solução exige a adoção de medidas estratégicas de grande alcance que 
vão desde o lançamento de novos produtos ou serviços e a eliminação de 
outros, adoção de novos canais de venda ou até mesmo a reconfiguração do 
negócio como um todo. 
 
Desse modo, a solução dos problemas de capital de giro de uma empresa 
requer muito mais do que medidas financeiras. Estratégias, operações e 
práticas gerenciais, entre outras, precisarão ser repensadas para que o capital 
de giro volte ao estado de normalidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 16
CAPÍTULO II 
A DINÂMICA DO CAPITAL DE GIRO 
 
 
Assaf Neto e Silva (2002) expõem que, para se realizar a análise da 
situação financeira de uma empresa, cujo objetivo é verificar o equilíbrio 
financeiro, é de fundamental importância o estudo do capital de giro ajustado à 
realidade brasileira. Conforme Houston e Brigham (1999, p.561), “a política de 
capital de giro se refere às políticas da empresa com respeito a níveis 
desejados de cada categoria de ativos correntes e como os ativos circulantes 
serão financiados”. 
 
Para Assaf Neto (2002, p.190), a importância do capital de giro assim se 
expressa: 
 
O comportamento do capital de giro é extremamente dinâmico, exigindo 
modelos eficientes e rápidos de avaliação da situação financeira da empresa. 
Uma necessidade de investimento em giro mal dimensionada é certamente 
uma fonte de comprometimento da solvência da empresa, com reflexos sobre 
sua posição econômica de rentabilidade. 
 
Na concepção de Schrickel (1999, p.164), capital de giro “[...] é o 
montante ou conjunto de recursos que não está imobilizado. Estes recursos 
estão em constante movimentação no dia-a-dia da empresa”. 
Hoji (2001, p.109) acrescenta que: 
 
O estudo do capital de giro é fundamental para a administração 
financeira, porque a empresa precisa recuperar todos os custos e despesas 
(inclusive financeira) incorridos durante o ciclo operacional e obter o lucro 
desejado, por meio da venda do produto ou prestação de serviço. 
 
O capital de giro é responsável pelo ciclo operacional das empresas, 
pois sua movimentação reflete no estado patrimonial da empresa. O capital de 
 17
giro sofre transformação e cada transformação, tem objetivo de fazer o capital 
retornar sempre maior que o valor do inicio do ciclo operacional. 
 
Conforme Olinquevitch e Santi Filho (2004, p.111), “nos livros de 
administração financeira de origem norte-americana, o conceito de capital de 
giro está relacionado ao ativo circulante”. Sob a ótica norte-americana, a 
configuração do capital de giro naqueles textos é expressa da seguinte 
maneira: Capital de Giro = Ativo Circulante; e Capital de Giro Líquido = Ativo 
Circulante – Passivo Circulante. Conforme Olinquevitch e Santi filho (2004), a 
visão dos estudiosos brasileiros, a literatura brasileira é mais precisa, pois nela 
o conceito de capital de giro pode ser trabalhado gerencialmente de forma mais 
adequada e com sentido mais amplo. 
 
A literatura contábil brasileira é mais precisa. Nela, o conceito de Capital 
de Giro assume formas mais apropriadas para serem gerencialmente 
trabalhadas. O primeiro conceito é o de Capital de Giro em seu sentido mais 
amplo: 
 
Capital de Giro = (Patrimônio Líquido + Exigível a Longo Prazo) – (Ativo 
Permanente + Realizável a Longo Prazo). 
 
 
2.1 Capital de Giro nos negócios 
 
Tradicionalmente, define-se como Capital de Giro o valor dos estoques + 
créditos a receber (clientes) de uma empresa. Não se soma ao capital de giro 
outros valores existentes (como recursos financeiros de tesouraria), porque 
estes não estão relacionados á gestão de vendas em si, mas a outras gestões 
(como a financeira, no caso de recursos aplicados no mercado de títulos de 
renda fixa). Outras contas, se relevantes e comuns na operação do negócio, 
podem ser somadas ao capital de giro total. Como exemplo, nas empresas 
fonográficas, o volume de adiantamentos de direitos autorais, necessários para 
financiar os autores e compositores. 
 18
O capital de giro precisa de acompanhamento permanente, pois está 
continuamente sofrendo o impacto das diversas mudanças enfrentadas pela 
empresa. 
 
 
2.2 Necessidade de Capital de Giro 
 
Os recursos que a empresa necessita financiar para manter seu capital de 
giro. Desconta-se o valor de fornecedores porque este é um financiamento (em 
tese) natural do negócio e não oneroso em relação a outras fontes de 
financiamento (como empréstimos bancários e capitais próprios). 
 
Assim, quanto maior o capital de giro próprio, maior a necessidade de 
financiá-los, seja com recursos dos fornecedores, de bancos, de acionistas, 
etc. Já o capital fixo não exige atenção constante, uma vez que os fatos 
capazes de afetá-lo acontecem com uma freqüência bem menor. 
 
Boa parte dos esforços do administrador financeiro típico é canalizada 
para resolução de problemas de capital de giro - formação e financiamento de 
estoques, gerenciamento do contas a receber e administração de déficits de 
caixa. 
 
Para seu funcionamento, as empresas utilizam recursos materiais de 
renovação lenta (imóveis, instalações, máquinas, equipamentos), denominados 
capital fixo ou permanente, e recursos de rápida renovação (dinheiro, créditos, 
estoques) que formam seu capital circulante ou capital de giro, também 
chamado de ativo corrente. 
 
Capital de giro, portanto, é o ativo circulante que sustenta as operações 
do dia-a-dia da empresa e representa a parcela do investimento que circula de 
uma forma a outra, durante a condução normal dos negócios. Assim, 
 
 
 CAPITAL DE GIRO = Ativo Circulante 
 19
Uma administração ineficiente do capital de giro poderá afetar de forma 
dramática o fluxo de caixa da empresa. O volume de capital de giro utilizado 
por uma empresa depende de seu volume de vendas, de sua política de crédito 
comercial e do nível de estoques que ela precisa manter. Duas considerações 
muito importantes na administração do capital de giro são os ciclos econômicos 
e a sazonalidade específica de determinados negócios. 
 
As indústrias normalmente possuem maior proporção de ativos 
permanentes em relação aos ativos totais, e tendem a concentrar-senas 
necessidades de caixa a longo prazo; as empresas comerciais trabalham com 
maior percentagem de capital de giro e concentram-se principalmente nas 
contas a receber e nos estoques, buscando mais os financiamentos a curto 
prazo; as empresas de serviço, por sua vez, possuem poucos ativos 
permanentes e enfocam basicamente as contas a receber. 
 
O capital de giro necessita de recursos para seu financiamento, como 
acontece com o capital permanente. Assim, quanto maior for o capital de giro, 
maior será a necessidade de financiamento, seja com recursos próprios, seja 
com recursos de terceiros. 
 
 
2.3 Reserva de Capital de Giro 
 
O capital de giro é fortemente influenciado pelas incertezas inerentes a 
todo tipo de atividade empresarial. Por esse motivo, a empresa deve manter 
uma reserva financeira para enfrentar os eventuais problemas que podem 
surgir. Quanto maior for a reserva financeira alocada à manutenção do capital 
de giro, menores serão as possibilidades de crises financeiras, ou seja, menor 
será o risco de a empresa deixar de honrar seus compromissos financeiros a 
curto prazo, nas datas de seus vencimentos. Mais uma vez, no entanto, deve 
ser lembrado que somente os ativos permanentes proporcionam a 
rentabilidade satisfatória para a empresa. A rentabilidade obtida pela reserva 
de capital de giro aplicada no mercado financeiro não constitui a atividade-fim 
das empresas não-financeiras. 
 20
O administrador financeiro deve buscar, portanto, um equilíbrio entre o 
volume necessário à manutenção da reserva de capital de giro e o valor a ser 
aplicado no ativo permanente da empresa. Deve lembrar, por fim, que a 
rentabilidade da empresa pode esperar por uma recuperação de lucros, mas 
que o capital de giro não pode esperar. Ele é prioritário. Sem o lucro, a 
empresa fica estagnada ou encolhe, porém, sem o capital de giro, ela 
desaparece. 
 
 
2.4 Redução da Necessidade de Capital de Giro 
 
Um ciclo financeiro curto permite maior giro de caixa, que, por sua vez, 
implica menor necessidade de capital de giro. O ciclo financeiro de uma 
empresa depende de três fatores: prazo de pagamento das compras, prazo de 
produção ou estocagem e prazo de recebimento das vendas. Os prazos de 
pagamento de compras e de recebimento das vendas são determinados pelas 
condições de mercado. Apenas alterações provisórias desses prazos poderiam 
ser conseguidas a partir de negociações com fornecedores e clientes. Por esse 
motivo, as medidas financeiras para encurtamento do ciclo financeiro são 
pouco eficazes. Apenas o encurtamento do prazo de produção ou estocagem 
pode fazer mudanças significativas e duradouras sobre o ciclo financeiro da 
empresa. Essas medidas, entretanto, estão fora do escopo da área financeira, 
exigindo o concurso das áreas técnicas, como de produção, operação ou 
logística para sua implementação. Diversas técnicas podem proporcionar o 
encurtamento da etapa de produção ou operação da empresa, dentre as quais 
se pode destacar Just in Time (JIT), Administração Total da Qualidade (TQM), 
Supply Chain Management, Lean Production, etc.. 
Dos muitos problemas ocorridos com as empresas que as obrigam a recorrer a 
bancos e a outras instituições financeiras em busca de recursos para seu 
capital de giro, destacam-se: 
 
§ má administração da empresa em diversas áreas elevando demais os 
custos fixos; 
 21
§ sazonalidade das vendas; ciclo operacional e ciclo financeiro muito 
longos; 
§ excesso de inadimplência por parte de clientes; 
§ empréstimos e financiamentos obtidos a custos muito elevados; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 22
 
CAPÍTULO III 
A IMPORTÂNCIA DO CAPITAL DE GIRO E ALGUMAS 
SOLUÇÕES PARA O PROBLEMA DE CAPITAL DE GIRO 
 
 
Este estudo, apresenta de maneira geral e simplificada, a importância do 
capital de giro para as empresas, sua origem, analisa e mostra como 
solucionar alguns problemas com o capital de giro dentro das empresas, 
através de maneiras simples e medidas que podem ser efetuadas dentro até 
mesmo da administração das mesmas, sendo que estás devem ser eficientes e 
precisas, investiga de diversos fatores, e opiniões diversificadas as várias 
maneiras de se obter problemas relacionados ao capital de giro, por falta 
muitas vezes de orientação de seus administradores ou até mesmo de 
desconhecer qual a sua real importância, para o então, capital de giro, pois 
este poderá solucionar problemas futuros e até salvar as empresas, de uma 
futura falência, vendo dessa forma, com certeza os empresários optariam pela 
obtenção deste capital de giro. sendo que este não se aplicaria apenas para as 
micro e pequenas empresas, mas também para as empresas de um modo 
geral, pois todas, apesar de possuírem problemas diversificados com o capital 
de giro, todas necessitam de resolve-los, independente de serem ou não micro 
ou pequena empresa; a solução porém, esta ao alcance de todos, 
necessitando apenas de coragem de alguns, habilidades específicas de outros, 
para que se formem uma reserva de capital de giro, e assim previnam de 
danos futuros, endividamentos e preocupações desnecessários. Analisando 
desta forma, o artigo irá mostrar que além das habilidades administrativas, que 
os administradores devem possuir, relacionadas ao capital de giro também 
deverão possuir, habilidades além das citadas no decorrer do artigo, só assim 
podemos solucionar de vez este problemas. O capital veio para resolver o 
problema das empresas, e não para gerar mais. 
 
Como desenvolvimento do capitalismo e o surgimento dos bancos 
comerciais e as transações comerciais entre as empresas, fez-se necessário 
 23
que as mesmas possuíssem algo que lhes proporcionasse a possibilidade de 
medir os devedores e cumprir como seus compromissos financeiros, conhecido 
como balanço patrimonial da situação financeira, porém este passa a não 
satisfazer as necessidades dos credores. Surge então um demonstrativo 
auxiliar, o qual ressaltava as mudanças na posição financeira das empresas e 
recebe a denominação de demonstração de fontes e aplicação de recursos. 
A contabilidade em si, destaca a necessidade de se classificar os ativos de 
acordo com sua liquidez, conseqüentemente, os credores costumam ter mais 
interesse na liquidez da empresa e na suficiência de seu capital de giro. 
 
Um demonstrativo como o de origens e aplicações de recursos lhes são 
mais ou tão importante quanto ao balanço geral e demonstrativo de resultado. 
Desta forma, o comportamento do credor de curto prazo, pode se entender 
melhor o porquê da distinção dos ativos e passivos em corrente e não corrente. 
A partir de então, o capital de giro passa a servir de base para se determinar a 
liquidez das empresas e a ser definido com a diferença entre o ativo corrente e 
passivo corrente. 
 
Segundo FESS (1966), no mínimo dois tipos de análise podem ser 
fornecidos. “A apresentação de um montante do capital de giro, que indica uma 
medida da margem ou disponibilidade avaliável para se fazer as obrigações á 
vencer no dia a dia (análise estática) e a apresentação do fluxo de capital de 
giro para os períodos passados e o fluxo esperado para cobrir períodos futuros 
(análise dinâmica)”. 
 
O conceito, a avaliação e a análise de capital de giro ficam prejudicados 
por causa desses dois fatores, pois estes necessitam de uma tradução clara do 
que é de fato corrente e não-corrente. 
 
A Finalidade do capital de Giro é saciar a empresa de recursos 
financeiros necessários para a realização de suas operações, e é formado 
pelosvalores em Caixa, Estoques, Contas a Receber, é fornecido pelos sócios, 
por meio do Capital Próprio e Lucros Acumulados, e por meio de terceiros, 
como Bancos e Fornecedores. 
 24
 
A importância do Capital dentro das empresas é muito grande, pois este 
representa o valor fatal e dos recursos demandados pela empresa, para 
financiar o seu ciclo de operações, pelo qual englobam as necessidades de 
circulação identificadas de aquisição de matérias-primas até a venda e 
recebimento de produtos. 
 
A eficácia do Capital de Giro transmite equilíbrio, lucratividade, e 
vitalidade ao Capital de funcionamento, traz também prosperidade a célula 
social. 
 
A movimentação de disponibilidade financeira é sempre uma 
preocupação Constante para as empresas, assim também para o pessoal 
ligado a área financeira. 
 
Muitos empresários desconhecem o que é fundamental na gestão da 
sua empresa; e acabam perdendo muitas oportunidades, e até possibilidades 
de aumento de mercado, de lucro, de produtividade, etc. 
 
O Capital de giro deve ser acompanhado permanentemente, pois este 
sofre os diversos impactos no sistema econômico enfrentado pela empresa de 
forma continua. 
 
O estoque de uma empresa é formado e mantido em função das 
necessidades do mercado consumidor, este está sempre sofrendo mudanças 
de investimentos, quanto maior a necessidade de investimento nos estoques, 
mais recursos financeiros a empresa deverá ter. 
 
As contas a receber são resultados das vendas realizadas a prazo. O 
cliente leva o seu produto e lhe devolve o recurso financeiro. Portanto, quanto 
mais prazo você oferece ao cliente ou quanto maior for a parcela de vendas a 
prazo no seu faturamento, mais recursos financeiros a empresa deverá ter. 
 
 25
É nas contas correntes bancárias e no caixa que fica concentrada a 
parcela dos recursos financeiros da empresa disponíveis, ou seja, que a 
empresa pode utilizar a qualquer tempo para honrar os seus compromissos 
diversos. 
 
Dependendo do saldo inicial, das entradas e das saídas, pode ocorrer 
uma falta ou uma sobra desses recursos em um momento específico, dia ou 
semana. Neste sentido as decisões de compras e vendas não podem ser 
tomadas sem nenhum critério. É necessário que haja sempre uma análise e 
uma avaliação se a empresa dispõe de recursos financeiros para isso. 
 
Se for tomada uma decisão de compra em excesso, a empresa deverá 
ter uma quantidade maior de recursos financeiros. Se for tomada uma decisão 
de dar mais prazo para os clientes nas vendas a prazo, também a empresa 
precisará de mais recursos financeiros. 
 
Se esse recurso não existe a empresa acabará tendo de utilizar recursos 
emprestados, de bancos, fornecedores ou outras fontes, o que irá gerar uma 
necessidade de pagamentos de juros, diminuindo a margem de lucro do 
negócio. 
 
Portanto, administrar o capital de giro da empresa significa avaliar o 
momento atual, as faltas e sobras de recursos financeiros, e os reflexos 
gerados por decisões tomadas na empresa em relação a compras, vendas e 
administração do caixa. 
 
As dificuldades relacionadas ao Capital de Giro ocorrem por causa de 
fatores que afetam as empresas como: Redução de vendas, Crescimento de 
Inadimplência, Aumento das despesas financeiras, Aumento dos custos, enfim. 
Consideram-se algumas soluções para os problemas do Capital de Giro: 
 
§ A formação de uma reserva financeira para enfrentar situações 
inesperadas no sistema financeiro da empresa. Esta deveria ser a 
prioridade econômica fundamental da empresa, pois os recursos 
 26
destinados a essas reservas seriam aplicados no mercado financeiro, 
onde as taxas de juros seriam maiores que a taxa de rentabilidade de 
Capital fixo. 
 
§ Redução do ciclo econômico, este reduz o tempo necessário para a 
transformação da matéria-prima adquiridos em produtos ou serviços. A 
redução do ciclo econômico depende do apoio de funções como 
produção, operação e logística, por não ser uma situação 
exclusivamente financeira. 
 
§ Controle da inadimplência, para este problema seria necessário uma 
atenção especial a qualidade das vendas do ao número dessas vendas. 
Para as vendas a crédito também será necessário uma redução para o 
prazo de pagamento estipulado aos clientes. 
 
§ Não se endividar com muita facilidade, porque na tentativa de acabar 
com a insuficiência do capital de Giro, as empresas tendem a recorrer a 
empréstimos de custos muito elevados. 
 
§ Financiamentos de Capital de Giro poderá resolver o problema em um 
primeiro momento, mas gera outro problema que decorre o seu 
pagamento. 
 
§ Prorrogar o perfil de endividamento para que a empresa consiga adiar 
as saídas do caixa e melhorar o seu Capital de Giro, desta forma 
permitindo que a empresa se ajuste financeiramente. 
§ Reduzir os custos para este efeito, é recomendado a diminuição de 
gastos sem grandes prejuízos para rendimento das atividades da 
empresa. 
 
A solução mais ampla para o problema de Capital de Giro encontra-se 
na recuperação da lucratividade da empresa e na recomposição de seu fluxo 
de caixa. Sendo assim, os problemas de Capital de Giro de uma empresa 
necessitam mais do que medidas financeiras, como estratégias, operações e 
 27
práticas gerenciais, apesar de apresentar-se razoavelmente estável no 
decorrer do tempo. 
 
 
3.1 A importância da administração do capital de giro 
 
Quando uma empresa inicia as suas atividades ela recebe dois tipos de 
investimentos, um considerado como investimento fixo que servirá para a 
aquisição das máquinas, móveis, prédio, ferramentas, enfim, para investir em 
itens do ativo imobilizado. 
Outra parte dos investimentos vai compor uma reserva de recursos 
financeiros para serem utilizados conforme as necessidades financeiras da 
empresa ao longo do tempo. É o chamado capital de giro. Esses recursos 
ficam alocados nos estoques, nas contas a receber, no caixa ou na conta 
corrente bancária. 
O estoque de uma empresa é formado e mantido em função das 
necessidades do mercado consumidor, portanto, este está sempre sofrendo 
mudanças de investimentos, seja em tipos de itens ou em quantidades. Quanto 
maior a necessidade de investimento nos estoques, mais recursos financeiros 
a empresa deverá ter. 
As contas a receber são resultados das vendas realizadas a prazo, ou 
seja, o seu cliente leva o seu produto e lhe devolve o recurso financeiro depois. 
Portanto, quanto mais prazo você oferece ao cliente ou quanto maior for a 
parcela de vendas a prazo no seu faturamento, mais recursos financeiros a 
empresa deverá ter. 
É nas contas correntes bancárias e no caixa que fica concentrada a 
parcela dos recursos financeiros da empresa disponíveis, ou seja, que a 
empresa pode utilizar a qualquer tempo para honrar os seus compromissos 
diversos. Dependendo do saldo inicial, das entradas e das saídas, pode ocorrer 
uma falta ou uma sobra desses recursos em um momento específico, dia ou 
semana. 
 28
Neste sentido as decisões de compras e vendas não podem ser 
tomadas sem nenhum critério. É necessário que sempre que uma decisão de 
compra ou de venda for ser tomada, que seja feita uma análise e uma 
avaliação se a empresa dispões de recursos financeiros para isso. Se for 
tomada uma decisão de compra em excesso, a empresa deverá ter uma 
quantidade maior de recursos financeiros. Se for tomada uma decisão de dar 
mais prazo para os clientes nas vendas a prazo, também a empresa precisará 
de mais recursos financeiros. Se esse recurso não existe a empresa acabará 
tendo de utilizar recursos emprestados, de bancos, fornecedores ou outras 
fontes,o que irá gerar uma necessidade de pagamentos de juros, diminuindo a 
margem de lucro do negócio. 
Portanto, administrar o capital de giro da empresa significa avaliar o 
momento atual, as faltas e sobras de recursos financeiros, e os reflexos 
gerados por decisões tomadas na empresa em relação a compras, vendas e 
administração do caixa. 
 
 
3.2 Como calcular a necessidade do capital de giro 
A necessidade de capital de giro da empresa é calculada das seguintes formas: 
 
1. Através do saldo das contas no Balanço Patrimonial: 
NCG = "Valor" das Contas a Receber + Valor em Estoque - Valor das Contas a 
Pagar. 
Exemplo: Contas a Receber: R$ 25.000,00 + Estoques R$ 40.000,00 - Contas 
a Pagar R$ 35.000,00 = "Necessidade" Capital de Giro: R$ 30.000,00. 
 
2. Através do Ciclo Financeiro (Prazo Médio de Estoques + Prazo Médio de 
Recebimentos ? Prazo Médio de Pagamentos). 
 29
NCG = "Ciclo" Financeiro x Valor das Vendas por Dia PM Recebimentos 30 
dias + PM Estoques 45 dias - PM Pagamentos 35 dias =" Ciclo" Financeiro: 40 
dias 
Vendas por dia: R$ 750,00 = "Necessidade" Capital de Giro: R$ 30.000,00 (R$ 
750,00 x 40 dias). 
A escolha por um dos métodos depende das necessidades do momento. O 
cálculo, através do ciclo financeiro, possibilita mais facilmente prever a 
necessidade de capital de giro em função de uma alteração nas políticas de 
prazos médios, ou no volume de vendas. 
 
 
3.3 Qual a finalidade do capital de giro 
 
O capital de giro tem por finalidade suprir a empresa de recursos 
financeiros necessários para a realização das suas operações, ou seja, 
comprar e vender mercadorias/produtos. 
O capital de giro de uma empresa é formado pelos valores em Caixa, em 
Estoques e em Contas a Receber. É fornecido pelos Sócios, por meio do 
Capital Próprio e Lucros Acumulados e, complementarmente, por Capital de 
Terceiros, como Bancos e Fornecedores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 30
CONCLUSÃO 
 
 
A equalização para o problema do capital de giro consiste na 
recuperação da lucratividade da empresa e a conseqüente recomposição de 
seu fluxo de caixa. 
 
Esta solução exige a adoção de medidas estratégicas de grande alcance 
que vão desde o lançamento de novos produtos ou serviços e a eliminação de 
outros, adoção de novos canais de venda ou até mesmo a nova formatação do 
negócio como um todo. Desse modo, a solução dos problemas de capital de 
giro de uma empresa requer muito mais do que medidas financeiras. 
Estratégias, operações e práticas gerenciais, entre outras, precisarão ser 
repensadas para que o capital de giro volte ao estado de normalidade. 
 
Concluímos que uma determinada empresa ao iniciar suas atividades 
ela recebe dois tipos de investimentos, um considerado investimento fixo que 
servirá para a aquisição dos itens componentes do ativo imobilizado. 
 
Outra parte dos investimentos irá para uma reserva de recursos 
financeiros que serão utilizados conforme as necessidades financeiras da 
empresa ao longo do tempo é o que chamamos de capital de giro. Esses 
recursos ficam alocados nos estoques, nas contas a receber, no caixa ou na 
conta corrente bancária. 
 
O capital de giro é o fluxo de caixa de direitos e obrigações que se 
identifica nas demonstrações contábeis de uma empresa em um determinado 
período de tempo, e que o capital de giro tem sua formação nas contas 
patrimoniais que se encontram no ativo circulante e no passivo circulante. 
Sendo que este é de muitíssima importância dentro das empresas, pois pode 
solucionar problemas futuros, que muitas vezes pode levar as empresas à 
falência. A falta deste acarretará na insuficiência de recursos destinados a 
problemas eventuais futuros para que se obtenha a continuidade da empresa. 
 31
Compreendemos também que a má administração do capital de giro 
afetará o fluxo de caixa da empresa, e que é fundamental a realização de uma 
administração direta e precisa dos estoques e dos créditos para que haja o 
êxito da administração do capital de giro. 
 
O equilíbrio na gestão do capital de giro deve ser buscado procurando 
se controlar as variáveis aumentativas e diminutivas, o que fará com que as 
empresas tenham uma prorrogação de vida. 
 
Percebemos que os contadores possuem fundamental importância para 
a eficácia de capital de giro, pois são estes profissionais que vão trazer as 
orientações necessárias sobre os importantes fenômenos circulatórios. 
 
Analisamos que os conceitos financeiros e contábeis vieram de pontos 
clássicos da economia; o capital circulante foi o conceito criado como o oposto 
do capital fixo. Adam Smith e principalmente David Ricardo foram os primeiros 
a estudar essa matéria de uma forma cientifica própria da ciência econômica. 
 
O capital de giro está diretamente associado às fontes, as quais a 
empresa necessita para financiar seu crescimento. Sendo que este também 
está sujeito a exposições e riscos oriundos de múltiplas áreas, tais como 
recebíveis, contas à pagar, gerenciamento de estoques, gerenciamento de 
caixa, etc. 
 
Em cada uma dessas áreas encontramos diferentes desafios no que diz 
respeito ao alcance da liquidez necessária, à obtenção do processo com maior 
eficiência, à adoção de novas tecnologias e à avaliação da qualidade do capital 
de giro no balanço patrimonial. 
 
As empresas procuram e necessitam de vantagens competitivas 
especialmente de condições financeiramente desafiantes, o que torna mais 
evidente a importância de um gerenciamento eficiente do capital de giro. Cada 
montante economizado no capital de giro pode contribuir para uma melhor 
 32
rentabilidade do investimento. O capital de giro é base de todo negócio 
financeiro. É administrado em empresas de pequeno, médio e grande porte. 
 
Capital de giro é o montante estipulado, empregado à aplicação dos 
meios de produção, de forma que a empresa complete o ciclo operacional. A 
administração do capital de giro significa à administração das contas dos 
elementos dos ativos e passivos circulantes, tais como as contas caixa, 
estoques, contas a receber e contas a pagar e todo o seu gerenciamento 
financeiro, com objetivo de manter e determinar o nível de rentabilidade e 
liquidez. O estudo do capital de giro, é fundamental para o administrador 
financeiro e para profissionais que atuam na área financeira de um modo geral. 
 
Com o qual à revisão da literatura, o estudo não teve a pretensão de 
apresentar uma ampla revisão de literatura, mas abordou os principais 
conceitos e características da administração do capital de giro. Este trabalho 
monográfico foi uma pesquisa bibliográfica exploratória, tendo sido utilizado o 
método comparativo, com vistas a ressaltar as diferenças e similaridades entre 
os conceitos dados pelos autores pesquisados para as expressões de que trata 
o trabalho, ou melhor, capital de giro. 
 
Sendo assim, apresenta-se no escopo do trabalho o levantamento dos 
vários conceitos introduzidos na literatura para o Capital de Giro e seus 
derivados, bem como, o entendimento do profissional contábil a cerca de uma 
expressão bastante utilizada por todos, quer sejam professores, contadores, 
administradores A necessidade de capital de giro é um dos maiores desafios 
do administrador financeiro. Um elevado volume de capital de giro irá desviar 
recursos financeiros que poderiam ser investidos nos ativos permanentes da 
empresa. Por outro lado, o capital de giro muito reduzido restringirá a 
capacidade de operação e de vendas da empresa. 
 
A necessidade de capital de giro pode ser estimada de dois modos: 
 
§ com base no ciclo financeiro ou 
§ comutilização dos demonstrativos contábeis (balanço patrimonial) 
 33
O capital de giro é fortemente influenciado pelas incertezas a todo tipo de 
atividade empresarial. Por esse motivo, a empresa deve sempre ter uma 
reserva financeira para enfrentar os eventuais problemas que podem surgir. 
 
Quanto maior for a reserva financeira, menores serão as possibilidades de 
crises financeiras, ou seja, menor será o risco da empresa deixar de honrar 
seus compromissos financeiros a curto prazo, nas datas de seus vencimentos. 
 
Percebemos que somente os ativos permanentes proporcionam a 
rentabilidade satisfatória para a empresa. A rentabilidade obtida pela reserva 
de capital de giro aplicada no mercado financeiro não constitui a atividade-fim 
das empresas não-financeiras. 
 
O administrador financeiro deve buscar, manter um equilíbrio entre o 
volume necessário à manutenção da reserva de capital de giro e o valor a ser 
aplicado no ativo permanente da empresa. Deve lembrar que a rentabilidade da 
empresa pode esperar por uma recuperação de lucros, mas que o capital de 
giro não pode esperar. 
 
Sem o lucro, a empresa fica prejudicada, desta forma, sem o capital de 
giro, ela desaparece. 
 
Por fim, concluímos que as empresas de um modo geral necessitam de 
uma reserva de capital de giro e que este é de fundamental importância para o 
sucesso das empresas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 34
BIBLIOGRAFIA 
 
 
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2003. 
 
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Financeira. 2 tiragem, Rio de Janeiro, Editora Campus: 1999. 
 
LEMES JUNIOR, Antônio Barbosa, et al. Administração financeira: princípios, 
fundamentos e práticas brasileiras. Rio de Janeiro: Campus: 2002. 
 
OLINQUEVITCH, José Leônidas; SANTI FILHO, Armando de. Análise de 
balanços para controle gerencial. 4.ª ed. São Paulo: Atlas, 2004. 
 
SANTOS, Edno Oliveira dos. Administração financeira da pequena e média 
empresa. São Paulo: Atlas, 2001. 
 
SCHRICKEL, Kurt Wolfgang. Demonstrações financeiras: abrindo a caixa-
preta: como interpretar balanços para a concessão de empréstimos. São Paulo: 
Atlas, 1999. 
 
SEBRAE. Serviço Brasileiro de Apoio às Pequenas Empresas. A importância 
da administração do capital, de giro. 2009 Disponível em: < 
http://www.sebraesp.com.br/faq/financas/procedimentos_controles/necessidade
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SEBRAE. Serviço Brasileiro de Apoio às Pequenas Empresas. Como calcular a 
necessidade do capital de giro. 2009. Disponível em: 
http://www.sebraesp.com.br/faq/financas/procedimentos_controles/finalidade_c
apital_giro, 28/07/2009. 
 
 
. 
	AGRADECIMENTOS
	RESUMO
	SUMÁRIO
	3.1 A importância da administração do capital de giro 			 27
	3.2 Como calcular a necessidade do capital de giro				 28
	3.3 Qual a finalidade do capital de giro 						 29
	CAPÍTULO I
	CAPITAL DE GIRO: UM DESAFIO PERMANENTE
	CAPÍTULO II
	A DINÂMICA DO CAPITAL DE GIRO
	CAPÍTULO III
	A IMPORTÂNCIA DO CAPITAL DE GIRO E ALGUMAS SOLUÇÕES PARA O PROBLEMA DE CAPITAL DE GIRO
	3.1 A importância da administração do capital de giro
	3.2 Como calcular a necessidade do capital de giro
	3.3 Qual a finalidade do capital de giro
	CONCLUSÃO

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