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Documentos medico-legais

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MEDICINA LEGAL
DOCUMENTOS 
MÉDICO‐LEGAIS 
E QUESITOS 
OFICIAIS
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DOCUMENTOS MÉDICO‐LEGAIS:
Compreensão do tema: de maneira genérica 
e ampla pode‐se afirmar documento, é todo 
escrito que contenha informação de 
relevância jurídica, capaz de criar e extinguir 
direitos, como por exemplo, um contrato de 
locação, de compra e venda, certidão de 
nascimento, escritura de imóvel. 
Mas também, há documentos específicos 
que abrangem não apenas a área do direito, 
mas também a área médica. 
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Esses documentos são denominados de 
documentos médico‐legais, onde o 
profissional médico de maneira escrita 
informará  a pessoa interessada ( atestado 
ou parecer), ou a autoridade judicial ou 
policial (relatórios), sobre o que foi 
examinado, o que foi constatado, a 
depender da situação apresentada ao 
médico, que pode ser uma situação de 
aborto ou mesmo um homicídio, afim de 
que se apure as causas desses resultados.. 
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É por meio dos documentos médico‐legais 
que o profissional médico auxilia  tanto a 
autoridade policial em fase de inquérito 
como   juiz em sede processo judicial, para 
esclarecimento de um fato compreendido 
como criminoso.
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Neste contexto podemos afirmar,  que os 
documentos médico legais comumente 
utilizado na prática forense reveste‐se de 
valor probatório relevante, no auxilio do 
esclarecimentos de fatos apurados em ação 
penal, úteis a conduzir o juiz na prolação de 
uma sentença baseada na verdade real dos 
fatos.  
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Espécies de documentos médico‐legais:
→ atestados
→ relatórios (autos e laudos)
→ pareceres
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→ atestados: 
Definição: correspondem a simples 
afirmações  por escrito  de um fato médico 
e suas implicações. 
Quanto ao alcance ele pode ser classificado 
em : oficioso: quando dirigido a um 
particular, a um paciente, dispensa desse 
modo maiores formalidades; 
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Administrativo: quando dirigido para fins 
administrativos, como exames de 
biometria, ou ainda para atestar a sanidade 
de quem irá ingressar no serviço público por 
exemplo.
Judicial: quando dirigido ao juiz, por meio 
de solicitação do mesmo, aqui o atestado 
irá integrar os autos da ação penal. Essa é a 
compreensão de documento médico‐legal.   
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Quanto as espécies pode ser: atestados 
clínicos:  é o atestado solicitado pela parte 
interessada que realizou um procedimento 
médico; atestado de internação 
compulsória: sempre que for necessário, 
uma internação forçada, para fins de 
tratamento de uma doença infecto‐
contagiosa, capaz de colocar em risco a 
saúde da população em geral. 
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Lembrando que diante dessa enfermidade o 
médico deve comunicar as autoridades 
competentes, sob pena de incorrer na 
conduta do art. 269 do  do Código Penal / 
Omissão de notificação de doença;
Do mesmo modo pode também no art. 302 
do mesmo diploma legal / Falsidade de 
atestado médico,  caso promova atestado 
falso 
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atestados para fins previdenciários: 
solicitado pelo interessado em obter o 
beneficio previdenciário; atestados de 
sanidade oi insanidade física ou mental: 
destina‐se a atestar uma pessoa como 
capaz ou incapaz mental ou fisicamente, 
com implicações de ordem civil e criminal.
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Atestados de óbito: destinado a atestar o 
óbito, a morte de alguém e apresentar sua 
causa,  deve  constar as seguintes 
informações: o nome da pessoa morta, o 
dia, a hora e o local do óbito, endereço da 
pessoa morta, filiação, idade, sexo, estado 
civil, nacionalidade, naturalidade e 
profissão, registrará ainda, se o morto era 
portador de alguma doença e a causa da 
morte.
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Em seguida o médico irá datar e assinar o 
atestado de óbito, a partir de então os 
parentes poderão retirar o atestado de 
óbito, e o mesmo será disponibilizado para  
registro no cartório civil. 
O atestado de óbito é um documento de 
extrema importância,  pois, implica em 
afirmar a morte biológica e jurídica de uma 
pessoa. 
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Lembrando que, se após o enterro surgir 
dúvidas quanto a causa da morte ou, em 
relação a identificação do cadáver, poderá 
proceder‐se a exumação. Que consiste no 
desenterramento do cadáver, que pode ter 
fins administrativos, como apenas troca de 
urna, ou jurídicos, para fins de 
esclarecimentos já apontados, como 
identificação do cadáver ou  esclarecimento 
da causa da morte, por exemplo.
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→ relatórios:
Os relatórios são denominados de auto (ex. 
auto de corpo de delito), quando o perito 
dita ao escrivão suas observações e via de 
regra não responde a nenhum quesito; e 
Laudo  quando o perito após proceder ao 
exame redige de próprio punho suas 
conclusões     e responde aos quesitos se 
houver. 
Contudo, na prática a diferença esta 
desaparecendo. 
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Definição: o relatório que dará origem ao 
auto ou laudo, compreende  a descrição 
cuidadosa, minuciosa de um fato médico e 
de suas implicações, sempre que houver 
solicitação da autoridade competente. Ou 
seja,  implica na narração detalhada por 
escrito da análise médica sobre a situação 
apresentada para perícia. 
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Vale reforçar no foro criminal as perícias 
devem ser realizadas por no mínimo dois 
peritos. A perícia que dá origem ao relatório 
é realizada pelo profissional médico, dos 
institutos médico‐legais, e sempre 
requisitadas pela autoridade policial ou 
judicial.  
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Confecção do relatório: 
Sendo o relatório um documento 
minucioso,  deverá ser apresentado da 
seguinte maneira:
→ preâmbulo
→ quesitos
→ histórico
→ descrição
→ discussão
→ conclusão
→ resposta aos quesitos
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→ preâmbulo: é a parte destinada a 
qualificar a autoridade requisitante, a 
identificação e qualificação dos peritos, o 
examinado, hora, data e o local onde  a 
perícia  é realizada, bem como, sua 
finalidade, a que se destina a perícia 
solicitada.
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→ quesitos: nada mais são que perguntas, 
formuladas pelas autoridades judiciárias e 
policiais, pelo Ministério Público e pelas 
partes por meio de seus advogados. Os 
quesitos podem ser oficiais: padronizados 
para cada tipo de conduta criminosa; e 
suplementares: perguntas elaboradas pelas 
pessoas acima citadas.
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→ histórico: como o próprio nome indica é 
a narrativa do ocorrido, com registro dos 
fatos mais significativos que motivaram o 
exame pericial, bem como, o registro de 
fatos que possam elucidar e auxiliar na 
resposta dos quesitos.
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→ descrição: implica na definição de como 
a pessoa ou objeto periciado se encontra, 
de maneira mais detalhada possível. Em 
caso de lesão corporal, deverá descrever 
minuciosamente a lesão, a região do corpo 
que se encontra, suas dimensões, sua 
coloração, se é superficial ou profunda, ou 
seja, deverá ser cuidadoso e cauteloso, bem 
detalhista ao descrever o ferimento, se for 
cadáver do mesmo modo, exige cuidado e 
detalhamento de como se encontra. 
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Na descrição o perito deve estar adstrito ao 
que lhe é apresentado, deve descrever 
fielmente aquilo que está diante dele. Essa 
parte do relatório é de extrema 
importância, constitui parte essencial do 
relatório, pois revela a real situação da 
pessoa ou coisa, capaz de responder as 
indagações das partes e elucidar um 
situação que se apresenta em fase 
inquisitorial ou judicial. 
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→ discussão: até então, nas fases 
anteriores (preâmbulo, quesitos, histórico e 
descrição) o perito apenas narra, descreve o 
que se apresenta diante dele, sem 
nenhuma liberdade ou discricionariedade. 
Porém, na discussão o perito é livre para 
expressar sua opinião profissional sobre as 
informações  até então levantadas pelo 
exame realizado.  Aqui é o momento do 
perito posicionar‐se sobre a situação que 
lhe foi apresentada.28/07/2016
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→ conclusão: aqui o perito concluirá o 
laudo apresentando suas convicções sobre 
o caso, apresentará de maneira sucinta o 
que já foi explicitado no tópico anterior ( 
discussão), ou seja, apresentará sua 
conclusão  sobre os fatos.
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→ resposta aos quesitos: quesitos são 
perguntas que devem ser respondidas pelo 
perito de maneira clara e objetiva, a fim de 
que facilite o entendimento e evite dúvidas. 
As respostas dos quesitos, devem estar em 
harmonia com a conclusão do perito frente 
a situação examinada.
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→ Parecer Médico‐Legal
Definição: é uma resposta escrita do 
profissional medico, que é consultado pelas 
partes interessadas, para fins de coletar a 
opinião de outro profissional, diante de 
uma questão jurídica. 
No parecer médico legal não há exame 
direto na vítima, o profissional consultado 
deverá  ater‐se aos dados dos autos 
processuais de laudos anexos.
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O parecer também apresenta‐se  de 
maneira estruturada, tal qual o relatório, 
porém, não apresenta descrição, pois, não 
há vítima para ser examinada e descrita.
Assim apresentará: preâmbulo; quesitos, 
exposição; discussão; conclusão.
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→ Quesitos
Definição: são perguntas, indagações que 
são realizadas diante uma situação jurídica 
que precisa ser elucidada com o auxilio da 
ciência  médica‐biológica.
Os quesitos são de duas ordens: 
→ oficiais
→ não oficiais, suplementares ou 
complementares.
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→ oficiais: são os quesitos genéricos, já 
elaborados  para cada espécie de crime 
apresentado no Código Penal e Legislação 
Penal Extravagante. Esses quesitos oficiais 
podem estar previstos em Leis Estaduais ou 
em Cadernos de Quesitos Oficiais, com a 
finalidade de esclarecer os fatos 
apresentados aos peritos.
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Exemplos: 
QUESITOS OFICIAIS DE MEDICINA LEGAL 
1.1. EXAMES EM MORTOS 
1.1.1. Necropsia 
1. Houve morte? 2. Qual a causa da morte? 
3. Qual o instrumento ou meio que 
produziu a morte? 4. A morte foi produzida 
com o emprego de veneno, fogo, explosivo, 
asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou 
cruel ? (resposta especificada).
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Exame de embriaguez
1. O(A) periciando(a) está embriagado(a)? 
2. Qual a espécie de embriaguez? 3. No 
estado em que se encontra, põe em risco a 
segurança própria ou a alheia? 4. Ele(a) se 
embriaga habitualmente? 5. Em caso 
afirmativo, quanto tempo necessita para a 
necessária desintoxicação?
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Omissão de socorro (Art. 135)
1º) ‐ O paciente era inválido ou estava 
ferido? (resposta especificada)
2º) ‐ Da omissão de assistência, ou de 
socorro, resultou lesão corporal de natureza 
grave (Resposta especificada com 
referencia ao art. 129 par 1º e 2º)
3º) ‐ Da omissão de assistência, ou de 
socorro, resultou a morte?
4º) ‐ Era possível prestar assistência ao 
paciente sem risco pessoal?
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→ não oficiais, suplementares ou 
complementares:  são perguntas 
elaboradas de maneira suplementar pelo 
Juiz, Autoridade Policial, Ministério Público, 
ao assistente de acusação, ao ofendido, ao 
querelante e ao acusado.
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→respostas aos quesitos: conforme art. 160 
do CPP: “Os peritos elaborarão o laudo 
pericial, onde descreverão minuciosamente 
o que examinarem, e responderão aos 
quesitos formulados”.
Os peritos devem responder todos os 
quesitos, e as respostas podem ser: 
monossílabas: sim – não
Ex. houve morte: sim
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justificadas: respostas explicativas, ou seja, 
a resposta é amparada por uma 
justificativa.
especificadas: sempre que as respostas 
exigirem indicação da pergunta, ou seja, 
toda vez, que houver necessidade de 
especificar que a resposta refere‐se a 
determinado  quesito.
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Evasivas ou não conclusivas: quando o 
perito não obtiver indícios para responder o 
quesito. Ex. não há elemento para 
confirmar ou negar.
prejudicada: sempre que for impossível 
apresentar uma resposta, em razão de não 
guardar relação com corpo humano, ou com 
o objeto periciado.
Ex. perguntar sobre uma lesão que não 
existe na vitíma.
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2015‐FUNIVERSA‐POLÍCIA CIENTÍFICA – GO‐Médico
Legista
Assinale a alternativa que apresenta a parte 
integrante de um relatório médico‐legal 
caracterizada pela presença de informações 
adicionais ao laudo, confrontação de 
hipóteses e controvérsias possíveis.
a)preâmbulo
b)descrição
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c)histórico
d)discussão
e)resposta aos quesitos
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2015‐FUNIVERSA‐ SPTC‐GO‐ Medico Legista
Com relação ao laudo médico‐legal, assinale 
a alternativa correta.
a) É um documento privativo dos peritos 
oficiais, devendo, necessariamente, ser 
assinado por um perito relator e por um 
perito revisor, sob pena de nulidade.
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b)Tem por função principal o 
esclarecimento de dúvidas das autoridades 
policial ou judiciária em relação a uma 
perícia prévia ou mesmo à apreciação 
técnica de fatos novos ao processo em 
curso, caracterizando‐se pela presença de 
quesitos complementares.
c)Quando é ditado a um escrivão durante a 
realização da perícia, denomina‐se auto.
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d)Quesitos são perguntas que têm por 
finalidade a caracterização de fatos 
relevantes ao processo em curso, 
guardando relação direta com os tipos 
específicos de perícias e, desse modo, não 
podendo ser padronizados, não sendo, 
assim, parte integrante do laudo.
e)São partes integrantes: preâmbulo, 
quesitos, histórico, descrição, discussão, 
conclusão e resposta aos quesitos.
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2015‐FUNIVERSA‐SPTC‐GO‐ Médico Legista
A narração escrita de todas as 
circunstâncias de uma perícia médica, 
determinada por uma autoridade policial ou 
judiciária a um profissional previamente 
nomeado e comprometido na forma da lei, 
denomina‐se
a) auto pericial.
b)relatório médico‐legal.
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c)parecer médico‐legal.
d)notificação pericial.
e)consulta médico‐legal.
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2014‐FCC‐MPE‐PE‐ Promotor de Justiça
Nos casos em que atuar, o Promotor de 
Justiça poderá
a)avaliar documentos médico‐legais, quer 
sejam: notificações, atestados, relatórios e 
pareceres.
b)solicitar parecer‐médico legal, documento 
em que o médico perito não deverá expor 
suas convicções científicas e doutrinárias.
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c)analisar se o laudo médico‐legal foi 
corretamente ditado ao escrivão de polícia.
d)apreciar se o relatório médico‐legal 
apresenta a descrição correta, visto que a 
mesma deve conter revisão de literatura 
metódica, minuciosa e objetiva.
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e)verificar no preâmbulo do relatório 
médico‐legal se existe a análise sumária 
daquilo que os peritos puderam concluir 
após exame minucioso.
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