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BIOESTATISTICA TRABALHO

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Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões – 
Campus Santo Ângelo 
DCS - Departamento de Ciências da Saúde 
Curso de Farmácia 
Disciplina: Bioestatística 
 
 
 
 
 
 
INDICE DE IMC EM ADOLESCENTES DE 3° ANO DE ESCOLA 
LOCALIZADA NO MUNICÍPIO DE SANTA ROSA 
 
 
 
 
Acadêmicas: 
Cleonara de Souza 
Jennifer Dal Osto 
Lauren Dalla Porta 
Rafaela Quatrin 
Vitória Bueno 
 
 
 
Professora: Rubia Mantai 
 
 
 
 
Santo Ângelo, 30 de novembro de 2017 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
A importância da qualidade de vida em nosso dia-a-dia é de extrema 
necessidade apesar da dificuldade de uma definição específica que a 
caracterize, pois esse termo pode ter muitas definições de acordo com a visão 
de cada pessoa. De uma forma geral pode-se dizer que qualidade de vida 
envolve boa alimentação, boa educação, boa moradia, prática de exercícios 
físicos, relações harmoniosas com a família e amigos, diversão, enfim, o foco 
em questão está relacionada a alimentação. Não há dúvida que alimentação de 
qualidade é fundamental para garantir uma boa qualidade de vida. Somos o 
que comemos e como comemos. 
 A formação de hábitos alimentares saudáveis é um processo que se 
inicia desde o nascimento, com as práticas alimentares introduzidas nos 
primeiros anos de vida pelos pais, primeiros responsáveis pela formação dos 
mesmos. 
Uma boa alimentação é aquela que mantém o organismo em estado de 
saúde, ou seja, com osso e dentes fortes, peso e estatura de acordo com o 
biótipo do indivíduo, boa disposição, resistência às enfermidades, vontade de 
trabalhar e divertir-se, para isso se faz necessária uma dieta balanceada que 
contenha variados nutrientes com múltiplas funções. 
Como se sabe, a atividade física em toda sua amplitude apresenta 
efeitos benéficos em relação à saúde, além de retardar o envelhecimento e 
prevenir o desenvolvimento de doenças crônicas degenerativas, as quais são 
derivados do sedentarismo, sendo um dos maiores problemas e gastos com a 
saúde pública nas sociedades modernas nos últimos anos. Tudo isso tem sido 
causado principalmente pela inatividade física e consequentemente 
influenciada pelas inovações tecnológicas e más hábitos alimentares 
(GUEDES, 2012). 
A obesidade é definida como um excesso de gordura corporal 
relacionado à massa magra, e o sobrepeso como uma proporção relativa de 
peso maior que a desejável para a altura são condições de etiologia 
multifatorial, cujo desenvolvimento sofre influência de fatores biológicos, 
 
psicológicos e socioeconômicos. Existe uma grande variabilidade biológica 
entre os indivíduos em relação ao armazenamento do excesso de energia 
ingerida condicionada por seu patrimônio genético. Os fatores genéticos têm 
ação permissiva para que os fatores ambientais possam atuar, como se 
criassem “ambiente interno” favorável à produção do ganho excessivo de peso 
(sobrepeso e obesidade), e são alguns os estudos que apontam para o papel 
de fatores biológicos no seu desenvolvimento. As preferências alimentares das 
crianças, assim como atividades físicas, são práticas influenciadas diretamente 
pelos hábitos dos pais, que persistem frequentemente na vida adulta, o que 
reforça a hipótese de que os fatores ambientais são decisivos na manutenção 
ou não do peso saudável. Portanto, a informação genética constitui-se em uma 
causa suficiente para determinar sobrepeso e obesidade, mas, não sempre 
necessária, sendo possível reduzir-se a sua influência, através de modificações 
no micro e macro ambiente em que vivem as pessoas. 
O seguinte questionário foi desenvolvido pelas acadêmicas, Cleonara de 
Souza, Jennifer Dal Osto, Lauren Dalla Porta, Rafaela Quatrin e Vitória Bueno 
na disciplina de bioestatística, do curso de Farmácia – URI Santo Ângelo, com 
o objetivo de observar os hábitos alimentares e a prática de atividade física, e 
verificar o índice de IMC em adolescentes de 3° ano, localizada no município 
de Santa Rosa. 
 
2. METODOLOGIA 
Neste estudo foi entrevistados 62 alunos de 3 turmas diferentes, sendo 
estes do 3° Ano do ensino médio de uma escola na localidade de Santa Rosa-
RS, onde aplicou-se o seguinte questionário: 
 
 
Tabela 1: Questionário aplicado nas turmas de 3° Ano para obter dados 
para a pesquisa. 
 
QUESTIONÁRIO RELACIONADO AOS ABITOS ALIMENTARES E A 
PRATICA DE ATIVIDADES FISICAS DOS ADOLECENTES 
 
 O seguinte questionário foi desenvolvido pelas acadêmicas, Cleonara de 
Souza, Jennifer Dal Osto, Lauren Dalla Porta, Rafaela Quatrin e Vitória Bueno na 
disciplina de bioestatística, do curso de Farmácia – URI Santo Ângelo, com o 
objetivo de observar os hábitos alimentares e a prática de atividade física, e 
verificar o índice de IMC em adolescentes de 3° ano, localizada no município de 
Santa Rosa. 
 Obs: as seguintes questões descritas no questionário são de apenas uma 
alternativa. 
 
Peso:_______ 
 
Altura:______ 
 
Idade:_____ 
 
 
 Sexo: 
 ( ) feminino ( ) masculino 
 
1. Prática atividade física: 
 ( ) Sim ( ) Não 
 
2. Quantas vezes na semana: 
 ( ) 1 vez ( ) 2 vez ( ) 3 ou mais vezes 
 
3. Possui alimentação saudável: 
 ( ) Sim ( ) Não 
 
4. O que mais consome: 
 ( ) Fritura ( )Salada ( )Cereais ( ) Doces ( ) Frutas 
 
5. Prefere: 
 ( ) Sucos ( ) Água ( ) Refrigerante 
 
 
 
 
 
 
3. RESULTADOS 
 
Com base nestes dados calculou-se o IMC de cada aluno, onde 
calculou-se a possível correlação entre os dados obtidos. 
 
Tabela 2: Correlação de Peso e Estatura. 
Turma 
A+B+C 
Peso X Estatura Y X2 Y2 XY 
62 
alunos 
3796,2 103,99 242.060,7 173,6 3900,0 
 
 
𝑟 = 
∑ 𝑥𝑦 −
(∑ 𝑥)(∑ 𝑦)
𝑛
√[∑ 𝑥2 −
(∑ 𝑥)2
𝑛 ] [
∑ 𝑦2 −
(∑ 𝑦)2
𝑛 ]
 
 
𝑟 = 
3900,19 −
(3796,2) × (103,99)
62
√[242060,7 − (
3796,2
62 )
2
] [173,6 − (
103,99
62 )
2
]
 
 
𝑟 =
3900,19 − (6.367,2)
√[242060,7 − 3748,44] × [173,6 − 2,80]
 
 
𝑟 =
−2.467
√238.312,7 × 170
 
 
𝑟 =
−2.467
√40513159
 𝑟 =
−2.467
6364,98
 𝑟 = −0,38 
 
−0,50 < 𝑟 < −0,25 
−0,50 < −0,38 < −0,25 
𝑪𝒐𝒓𝒓𝒆𝒍𝒂çã𝒐 𝑭𝒓𝒂𝒄𝒂 
 
 
 
 
Figura 1: Diagrama de linhas para a distribuição da idade dos alunos 
 
 
Figura 2: Distribuição por sexo de adolescentes que responderam o 
questionário. 
Podemos identificar que a maioria dos alunos é do sexo masculino, com 
idades que variam uma média de 17 anos com estaturas semelhantes, porém 
com pesos totalmente diferentes, com alguns índices fora do normal tanto para 
a fase dos desnutridos como alguns na fase dos subnutridos, mas com 
alimentação semelhante. De acordo com as figuras 1 e 2. 
Na figura 3 de praticas de atividades físicas notou-se que de 100% dos 
alunos somente 74% dos alunos praticam atividades físicas. 
16 
35 
11 
0
5
10
15
20
25
30
35
40
16 anos 17 anos 18 anos
N
u
m
e
ro
 d
e
 A
lu
n
o
s 
Idade dos alunos 
32% 
68% 
 Sexo 
MASCULINO FEMININO
 
 
 
 
 
Na figura 4, observa-se quantas vezes na semana pratica-se atividades 
físicas, notou-se que 16 alunos não fazem atividades físicas nem uma vez na 
semana, 7 alunos fazem uma vez na semana, 24 alunos praticam duas vezes 
na semana e 15 alunos praticam três ou mais vezes na semana. 
 
 
74% 
26% 
Pratíca atividade física? 
Sim Não
16 
7 
24 
15 
0 1 2 3 ou +
Quantas vezes na semana? 
Figura 3: Distribuição de praticantes de atividade física.Figura 4: Frequência semanal de atividades físicas 
 
Em relação a alimentação saudável observou-se que 68% dos alunos 
possuem uma boa alimentação e 32% dos alunos não tem uma alimentação 
saudável. Observa-se na figura 5. 
 
Figura 5: Porcentagem alimentar. 
 
Na figura 6, observa-se o que mais se consome observamos que 27 
alunos consomem frituras, 3 alunos consomem saladas, 9 alunos consomem 
cereais, 8 alunos consomem frutas e 15 alunos consomem doces. 
 
Figura 6: Alimento que é mais consumido. 
 
68% 
32% 
Possui alimentação saudável? 
Sim Não
27 
3 
9 
8 
15 
Fritura Salada Cereais Frutas Doces
Qual alimento mais consome? 
 
De acordo com a figura 7, observou-se a relação do que mais se bebe, 
observado assim que 20 alunos bebem água, 19 alunos bebem suco e 23 
alunos bebem refrigerantes. 
 
 
Figura 7: Qual bebida mais consome. 
Segundo a tabela 3, é possível identificar valores relacionados ao IMC 
de acordo com a sua classificação. 
Tabela 3: IMC de acordo com a sua classificação 
 
 
 De acordo com a tabela 4, consegue-se verificar a relação de frequência 
de sexo com o IMC dos alunos, onde pode ser identificado o IMC de acordo 
com a classificação. 
20 
19 
23 
Água Suco Refrigerante
Qual bebida mais consome? 
 
Tabela 4: Relação de IMC conforme sexo: 
Classificação 
Frequência 
Masculino Feminino 
MUITO ABAIXO 1 0 
ABAIXO DO PESO 4 8 
NORMAL 13 24 
SOBREPESO 6 5 
OBESIDADE 0 1 
 
Comparando os IMCs de acordo com a figura 8, os resultados obtidos 
mostram que mesmo com uma má alimentação, os alunos tanto masculino 
como feminino estão com peso normal, onde 37 dos alunos que possuem peso 
normal, 24 são femininos e 13 são masculinos. 
 
Figura 8: Comparação dos IMCs obtidos conforme o sexo. 
Segundo a tabela 5, observa-se que entre 45,7 e 53,4 a uma maior 
frequência de alunos com este peso. 
ABAIXO DO PESO 
12; 8 
NORMAL 37; 24 
SOBREPESO 11; 5 
OBESIDADE 1; 1 MUITO ABAIXO DO 
PESO 1; 1 
ABAIXO DO PESO 
12; 4 
NORMAL 37; 13 
SOBREPESO 11; 6 
OBESIDADE 1; 0 0
5
10
15
20
25
30
0 1 2 3 4 5 6 7
IM
C
 
TOTAL DE ALUNOS 
Comparação dos IMCs obtidos conforme o sexo. 
F
M
 
Tabela 5: Relação de frequência com o peso dos alunos. 
Peso Frequência 
38├ 45,7 4 
45,7├ 53,4 16 
53,4├ 61,1 13 
61,1├ 68,8 14 
68,8├ 76,5 6 
76,5├ 84,2 5 
84,2├ 92,0 4 
Total 62 
De acordo com a tabela 6, observou-se que a maioria dos alunos 
apresenta estatura entre 1,70 a 1,72. 
Tabela 6: Relação de frequência com a altura dos alunos. 
Altura Frequência 
1,70├ 1,72 43 
1,72├ 1,74 5 
1,74├ 1,76 4 
1,76├ 1,78 1 
1,78├ 1,81 6 
1,81├ 1,83 0 
1,83├ 1,86 3 
Total 62 
 
4. CONCLUSÃO 
Podemos concluir diante destes testes de que, a maioria dos alunos é da 
faixa etária de 17 anos, sendo que a maior parte é do sexo masculino, estes 
praticavam mais de uma vez por semana atividades físicas e possuem uma 
boa alimentação, porém, tinham preferencia de comer frituras e tomar 
refrigerante, em relação ao índice de massa corpórea podemos identificar que 
a maioria dos alunos estava com o IMC normal, porém tanto do sexo feminino 
quanto do sexo masculino tinham pessoas obesas. Devemos levar em 
consideração que uma boa alimentação e praticar atividades físicas previnem 
deficiências nutricionais, e protegem contra doenças infecciosas, pois 
 
melhoram as defesas do organismo. Uma boa alimentação é indispensável 
para as atividades físicas, assim como a atividade física é indispensável para 
uma vida saudável. 
 
5. REFERENCIAL TEÓRICO: 
GUEDES, D. P; NETO, J. T. M; GERMANO, J. M; LOPES, V; SILVA, A. 
J. R. M. Aptidão física relacionada à saúde de escolares: programa 
fitnessgram. Rev. Bras. Med. Esporte. Vol. 18, N° 2 – Mar/Abr, 2012. Acesso 
em: 25 de novembro de 2017.

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